O PANORAMA VISTO DA SERRA

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COM TODO MUNDO MAMANDO NAS TETAS DO ESTADO, QUEM VAI SOBRAR PRA PAGAR A CONTA? É O CAOS!

 

FIESP Sindicato de Empresários Sustentados Pelo Governo, ou A CUT dos Mauricinhos Socialistas

O Brasil é único país do universo sideral que tem um sindicato de empresários que dependem do governo, uma espécie de CUT de mauricinhos socialistas, cuja principal função é defender as ações indefensáveis do governo, como por exemplo este elemento da FIESP defendendo a construção de um porto em Cuba.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O BRASIL, QUE NÃO PRECISA USAR OS USA COMO CUBA POR QUE JÁ TEM O SEU EM CASA!

 

por  

Todos os que discutem economia e política internacional conhecem as acusações que os defensores do regime cubano fazem ao bloqueio comercial americano à Cuba.

De fato, tal bloqueio, do ponto de vista de quem defende a liberdade como valor absoluto, é uma atitude questionável.

Só não supera em desumanidade a supressão de liberdade que o próprio governo cubano impõe aos habitantes da ilha caribenha, onde impede que os cubanos se associem, contratem, transacionem, se expressem ou viajem livremente.

Ao reclamarem o fim do embargo americano à Cuba, contraditoriamente, os socialistas estão defendendo o livre-comércio entre os países. E não menos contraditoriamente, ao defenderem o socialismo, se mostram contrários ao livre-comércio entre as pessoas.

Imaginar que o comércio internacional é feito entre os governos, é desconhecer a realidade, as trocas de mercadorias e serviços são feitas globalmente, por empresas privadas ou pessoas físicas, e apenas limitadamente por governos, quando estes adquirem aquilo que necessitam para seu próprio uso.

Governos, de maneira geral, quando participam ativamente do comércio internacional, o fazem apenas para coibi-lo.

As empresas privadas e as pessoas físicas não precisariam dos governos para transacionar. Para poderem pagar menos e obter o melhor resultado nas transações que fizerem, necessitam que os governos não atrapalhem com suas regras, burocracias e impostos.

Números divulgados pelo Banco Mundial, mostram que Cuba, mesmo sofrendo com o bloqueio americano, consegue que suas importações e exportações comparadas com o seu Produto Interno Bruto cheguem a valores superiores a 30%, como mostra a tabela abaixo:
Comércio Internacional em relação ao PIB (%)
CUBA
2008
2009
2010
2011
Importações
24
15
19
ND
Exportações
21
18
20
ND
TOTAL
45
33
39
ND

Já o Brasil, sem que haja qualquer tipo de bloqueio comercial por parte de qualquer país, apresenta os seguintes números quando comparamos nossas importações e exportações com o nosso Produto Interno Bruto, segundo a mesma fonte:
  Comércio Internacional em relação ao PIB (%)
BRASIL
2008
2009
2010
2011
Importações
13
11
12
13
Exportações
14
11
11
12
TOTAL
27
22
23
25

Apenas para ilustrar, transcrevo também os dados do Chile, sabidamente o mais desenvolvido dos países latino-americanos: 
Comércio Internacional em relação ao PIB (%)
CHILE
2008
2009
2010
2011
Importações
40
29
32
35
Exportações
42
37
38
38
TOTAL
82
66
70
73

Essa análise nos remete a seguinte pergunta: Quem está impondo o embargo comercial ao Brasil? 

A resposta é tão simples quanto a regra de três que utilizamos para calcular uma porcentagem. O culpado é o governo brasileiro.

Quando afirmamos que o comércio internacional é feito por empresas privadas e pessoas físicas, e que os governos atrapalham com suas aduanas, regras, burocracias e impostos, estamos dizendo que, quem sofre com o embargo ao comércio internacional imposto ao Brasil, somos todos nós brasileiros. Salvo, é claro, aqueles que se beneficiam ilegitimamente, com salvo-condutos para passar por cima das barreiras impostas, ou os que acabam protegidos da concorrência externa, por essas mesmas barreiras.

A lógica nos leva a deduzir que, tanto os cubanos como os brasileiros sofrem do mesmo mal. Estão limitados por seus próprios governos de forma bastante similar. Não podem promover o intercâmbio comercial no mercado interno e externo sem duras restrições, o que obviamente impede a população dos dois países de elevar seu padrão de vida ao nível daqueles que mantém suas fronteiras mais abertas e seus cidadãos mais livres.
  

ORA, DIÁRIAS, OU VAI PAGAR DO PRÓPRIO BOLSO!


do Ucho.Info

Dilma exige que ministros mintam sobre parada em Lisboa e fragiliza o comando do governo

luiz_albertofigueiredo_01Sem solução – A veneração dos integrantes do governo de Dilma Vana Rousseff pela mitomania é algo descomunal. Não bastassem as muitas mentiras oficiais que foram disparadas na tentativa de justificar a parada da comitiva presidencial em Lisboa, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, mentiu, em Havana, ao tentar explicar o imbróglio, que culminou com um regabofe no caro restaurante Eleven, um dos mais badalados de Portugal.
Figueiredo disse que a decisão de fazer uma parada técnica em Lisboa, para abastecer as duas aeronaves presidenciais que foram a Davos, foi tomada na manhã do último sábado (25), mas o governo de Portugal desmentiu o embaixador brasileiro. De acordo com autoridades portuguesas, o staff de Dilma Rousseff, que solicitou que a parada supostamente técnica fosse tratada como segredo de Estado, conformou a escala na última quinta-feira (23). Situação que desmente o mitômano diplomata verde-louro.
Na capital cubana, onde acompanhou Dilma no evento de inauguração do Porto de Mariel, Luiz Alberto Figueiredo disse que cada integrante da comitiva pagou do próprio bolso o jantar no restaurante Eleven, que à saída serviu de moldura para uma cena degradante: autoridades brasileiras deixando o local com garrafas de vinho nas mãos.
A declaração de Figueiredo sobre o jantar no caro restaurante português não tem qualquer inverdade, pois cada servidor a serviço do governo recebe uma diária para bancar suas despesas. Acontece que o Brasil passa por uma grave crise econômica e a comitiva presidencial acabara de deixar a cidade suíça de Davos, onde Dilma Rousseff arriscou passar o chapéu diante de empresários desconfiados. Fora isso, as tais diárias são custeadas com o suado dinheiro do contribuinte brasileiro, que não concorda com essa gastança absurda.
Não se trata de querer que os servidores e integrantes do governo tirem do próprio bolso dinheiro para custear despesas quando estão a serviço da nação, mas é preciso compreender que é no mínimo amoral entregar-se ao cardápio do mais requintado restaurante de Lisboa.
Muito pior do que a conta do restaurante, que não deve ter sido pequena, foi a sequência de mentiras encomendadas pela própria presidente, que com a medida imaginou escapar das garras da imprensa brasileira. No momento em que um governante ordena aos seus subordinados que mintam de forma deslavada à opinião pública, por certo o governo já perdeu as últimas nesgas de credibilidade.
Para complicar ainda mais uma situação que já é extremamente ruim, Dilma Rousseff não mais terá como cobrar os assessor que ela própria incentivou a mentir. A cena mais pífia das mentirosas explicações do ministro das Relações Exteriores ficou por conta da ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência, jornalista Helena Chagas, que ao lado do colega de governo se portou como um misto de papagaio de pirata e vaca de presépio. Repetia e concordava com tudo que dizia Figueiredo. Por essas e por outras é que o Palácio do Planalto transformou-se em sede de um desgoverno.

domingo, 26 de janeiro de 2014

UMA DISCUSSÃO ESTÉRIL. LOGO COM ELA, LUIZA TRAJANO, PARA CUJO BOLSO ESTÁ INDO A MAIOR PARTE DOS 5 MIL DO MINHA CASA MELHOR?

do Ucho.Info

Petistas tripudiaram sobre Mainardi, mas calaram-se diante da surra de Haddad no caso dos “rolezinhos”

fernando_haddad_40Covardes conhecidos – Logo após a empresária Luiza Trajano e o jornalista Diogo Mainardi discordarem sobre os índices de inadimplência no Brasil, durante o programa Manhattan Connection, a súcia petista entrou em ação. Na rede mundial de computadores a “companheirada” espalhou a falácia de que o jornalista fora atropelado pela dona da rede de lojas Magazine Luiza.
Só mesmo um míope em termos de economia é capaz de acreditar que a inadimplência encolheu. Se a inadimplência no setor do varejo não avançou, isso se deve às esmolas sociais criadas pelo desgoverno de Dilma Rousseff, que recentemente lançou o cartão “Minha Casa Melhor”, que dá ao beneficiário o direito de torrar R$ 5 mil em eletrodomésticos. E disso Luiza Trajano não pode reclamar, porque a conta está caindo no bolso de cada brasileiro pagador de impostos.
Deixando de lado as questões econômicas e passando ao comportamento dual e dúbio do PT, o partido e sua camarilha não divulgaram a “surra” que o prefeito Fernando Haddad levou durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, na manhã de quinta-feira (23). A primeira pergunta feita pela conceituada equipe de jornalistas foi sobre os chamados “rolezinhos”.
Haddad, que havia dito que impedir a realização de “rolezinhos” nos shoppings é discriminação social, mudou de discurso depois que uma pesquisa do Datafolha apontou que 80% dos moradores da cidade de São Paulo são contra essas manifestações. É fato que o prefeito da maior cidade brasileira está a serviço do PT e do Palácio do Planalto, pois o objetivo é aproximar a presidente Dilma Rousseff dos moradores da periferia paulistana, de onde partem os integrantes dos “rolezinhos”. Sem saber como contestar os números da pesquisa, Haddad adotou um discurso visguento e vergonhoso, até conseguir escapar do assunto.
Enquanto os paulistanos querem paz e ordem, os atuais frequentadores do Palácio do Planalto insistem na tese de que o Brasil não mais tem especo para discriminação e que os “rolezinhos” precisam ser incorporados à vida cotidiana. Um dos defensores de primeira hora dessa teoria absurda e oportunista é o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que continua devendo aos brasileiros explicações acerca do covarde e brutal assassinato de do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André.
Gilberto Carvalho pretende levar o confronto social para as urnas de outubro próximo, uma vez que o desgoverno de Dilma Rousseff nada tem a mostrar para convencer os eleitores de que sua reeleição é necessária. Essa teoria chicaneira de Carvalho e seus camaradas não pode se amparar nos direitos constitucionais de ir e vir e da livre manifestação, pois não está se proibindo os “rolezinhos” em área pública, mas em propriedade privada. Se a horda palaciana não sabe, qualquer shopping center é uma propriedade privada, podendo seus proprietários, portanto, proibirem qualquer manifestação que coloque em risco a segurança dos frequentadores e dos comerciantes.
Esse discurso maroto do PT sobre os “rolezinhos” é fruto de mais uma invencionice dos terroristas cibernéticos contratados pelo partido para aterrorizar os cidadãos que vivem na quarta maior cidade do planeta e que continua sendo a locomotiva do País, sem a qual o Brasil e os brasileiros estariam à deriva.
O que o PT busca é reprisar o confronto social deflagrado pelo finado delinquente Hugo Chávez, que a reboque do embuste do “socialismo do século 21” arruinou a Venezuela em pouco mais de uma década. Algo que começa a acontecer no Brasil, mas que os cidadãos de bem têm o dever de impedir.

DIVULGUEM O EXCELENTE SITE SOBRE O BRASIL E A COPA DO MUNDO

 

Divulguem este excelente site sobre o Brasil e a copa do mundo: http://imgur.com/a/8pAeh.

NO PRIMEIRO A COISA JÁ ESTÁ RESOLVIDA, MAS EM CABEÇA DE JUIZ E EM VOTO NA URNA É O MESMO QUE ADIVINHAR O QUE PASSA EM CABEÇA DE BANDIDO, DE MARGINAL ANTES DE PRATICAR O CRIME. É REALMENTE IMPOSSÍVEL PARA A CIÊNCIA MAS FÁCIL DE DEDUZIR QUANDO CONHECEMOS OS ATORES! AINDA ACHO MAIS FÁCIL DO QUE ADIVINHAR O SEXO DO NETO DA PRESIDANTA.

publicado por Augusto Nunes

Neurônio sabido

“Cabeça de juiz, barriga de mulher e o voto na urna, ninguém sabe o que contém até abrir. No caso da barriga da mulher, a ciência avançou. Mas, nos demais casos, não creio”.

Dilma Rousseff, a um repórter da Folha interessado em saber se acredita que será reeleita, revelando em dilmês arcaico que só descobriu o sexo do neto Gabriel depois do parto e que nem imagina como votariam no julgamento do mensalão os companheiros ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ETANOL - BECO SEM SAÍDA

 


 

Xico Graziano* - O Estado de S.Paulo
Pasmem: o Brasil está importando etanol dos Estados Unidos! O país que inventou o Proálcool, pátria dos veículos flex, o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, anda de marcha à ré no combustível renovável. Primeiro incentivou, depois maltratou sua destilaria, dando prioridade à poluente gasolina. Um vexame internacional.

Navios carregados de álcool anidro norte-americano começaram a descarregar 100 milhões de litros no Porto de Itaqui (Maranhão). É somente o começo, destinado ao abastecimento do Nordeste. No total, as importações serão bem mais volumosas. Para facilitar, o governo Dilma desonerou de impostos (PIS e Cofins) as compras de etanol no exterior, dando um tapa na cara dos produtores nacionais. Surreal.
Há décadas, na agenda planetária os combustíveis renováveis começaram a se impor nos transportes, preliminarmente, por causa do encarecimento do petróleo. Recentemente, com a ameaça do aquecimento global, nações investiram na busca de energias alternativas, ambientalmente vantajosas diante das de origem fóssil. O sonho dos países desenvolvidos, liderados pela Europa, é esverdear sua matriz energética utilizando fontes solares, eólicas ou oriundas da biomassa. Todos avançaram nas energias chamadas limpas. Aqui andamos para trás.
Tudo caminhava bem. Eleito o PT, no seu primeiro mandato o presidente Lula recebeu George W. Bush usando o boné dos usineiros. Interessado em abastecer o crescente mercado dos Estados Unidos, o setor sucroalcooleiro nacional estava animado. O etanol brasileiro, mais competitivo, ganharia o mundo. Nesse contexto vitorioso, as montadoras lançaram, em 2003, os carros flex, dando mais segurança aos consumidores. Em cinco anos a quilometragem rodada por veículos movidos a etanol ultrapassou os a gasolina, trazendo grande vantagem ecológica. Segundo Décio Gazzoni (Embrapa), especialista em agroenergia, as emissões líquidas de CO2 equivalente causadas pela queima de um litro de etanol somam apenas 400 gramas, ante 2.220 gramas da gasolina. Além da redução do desmatamento na Amazônia, o País também contribuía para a agenda do clima reduzindo as emissões de CO2 na atmosfera em razão do efeito substituição da gasolina pelo etanol. Show de bola.
A partir de 2009, surpreendentemente, entramos na contramão da História. Uma trágica concepção da política pública levou o governo Lula a dar prioridade à a gasolina da Petrobrás, em detrimento do álcool combustível. Ninguém sabe explicar ao certo os motivos dessa reversão. Houve, isso é patente, uma contenção artificial dos preços da gasolina, impedindo, por tabela, o etanol de remunerar seus custos de produção. Pode ter segurado a inflação. Mas quebrou a Petrobrás e faliu o setor sucroenergético nacional. Ao invés de dominar o mercado exportador, o Brasil tornou-se importador de etanol. De milho.
Influenciados pelo movimento ambientalista, os norte-americanos, na Califórnia especialmente, decidiram apostar no combustível alternativo. Sua acertada escolha, porém, exigiu uma mudança técnica com relação ao Brasil: utilizar o grão de milho, e não o caldo da cana-de-açúcar, nas destilarias. Por que razão? Acontece que o cultivo da cana-de-açúcar é próprio das regiões tropicais, onde as lavouras permanecem no terreno por vários anos, sucessivamente colhidas. Nos países temperados, o frio intenso do inverno interrompe o cultivo contínuo dos campos.
Do Golfo do México para cima, geograficamente, as condições climáticas tornam-se restritivas para as espécies vegetais cultivadas de forma "semipermanente", como a cana. Somente sobrevivem ao período gelado as plantas que perdem as folhas sazonalmente, como as frutíferas, por exemplo. Ou certas árvores adaptadas, como os pinheiros. Basta olhar as recentes tempestades de neve nos EUA para verificar a interrupção do ciclo agrícola. Nenhum canavial resistiria àquelas baixas temperaturas.
Sobrou para os gringos triturarem o milho nas destilarias. Colhidas as lavouras e estocados os grãos, o armazenamento permite estender seu consumo meses afora. Montanhas de milho aguardam a hora de ser moídas e fermentadas nas dornas, produzindo o álcool que o mundo adotou como etanol.
Qualquer matéria-prima contendo açúcares ou carboidratos pode sofrer fermentação. Nesse processo químico-biológico, conduzido por bactérias em condições anaeróbicas, o rendimento final é variável. É aqui que o etanol brasileiro vence de goleada seu similar oriundo do milho. Na média, um hectare plantado com cana gera 7.200 litros de etanol; com milho, a mesma área produz 3.100 litros. Essa maior produtividade energética se reflete nos custos e na contabilidade ambiental. Em 2009 a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos divulgou parecer comprovando que o uso do etanol de cana como substituto da gasolina permitiria uma redução de 44% nas emissões de gases-estufa. Com o milho, cairia para apenas 16%. Tudo conspirou a favor do Brasil.
Mas saiu errado. Após um período de forte expansão, com grandes investimentos, chegou a pasmaceira, seguida da quebradeira. Em vez do sucesso, seguiu-se o desânimo. Os carros flex passaram a encher o tanque com gasolina. No interior do País, entre 385 unidades, 100 encontram-se endividadas, praticamente paralisadas ou fecharam as portas. Dezenas de projetos nem saíram do papel. Frustração total.
Lula, em nome do populismo, destruiu uma das maiores invenções brasileira. As importações de etanol de milho do Brasil configuram o maior fracasso mundial de uma política pública na área da energia renovável. Dilma Rousseff, pregressa ministra de Energia, adota discursos contemporizadores. Está, na verdade, num beco sem saída.
*Xico Graziano é agrônomo, foi secretário de Agricultura e secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. E-mail: xicograziano@terra.com.br  

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

QUE CORAGEM DESSE MERDA! MAS ELE TÁ ERRADO? QUEM TEM UM POVO DESSES PODE DEMONSTRAR TODA A CORAGEM E IMPÁFIA DO MUNDO!


                                                  
Em 30 de novembro de 2010, o repórter do Estadão que acompanhava Lula na visita à usina hidrelétrica estreita quis saber se a última viagem ao Maranhão como presidente “era uma forma de agradecer o apoio recebido durante oito anos da oligarquia Sarney”. Talvez por ignorar que oligarquia (do grego oligarkhía, cujo significado literal é “governo de poucos”) é a palavra que costuma designar um sistema político que concentra o poder nas mãos de um pequeno grupo pertencente à mesma família ou ao mesmo partido, Lula decidiu que a pergunta era insultuosa. Ao lado da governadora Roseana Sarney, virou-se para o jornalista e desandou no palavrório eternizado no vídeo de 1:37:
“Agradeço, agradeço. A pergunta preconceituosa tua é grave pra quem tá  oito anos cobrindo cobrindo Brasília. Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. Sabe… O presidente Sarney é presidente do Senado… O Senado é uma instituição com autonomia diante do Poder Executivo, da mesma forma que o Poder Judiciário. E o Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. (Ouve-se em off a voz de Roseana: ‘Eu fui eleita pelo voto popular’.) E demais é o seguinte: o Sarney foi eleito pelo povo do Amapá. Eu não sei por que esse preconceito contra o Sarney. Você tem de se tratar, fazer um curso. Quem sabe fazer psicanálise para diminuir um pouco o seu preconceito. (“Preconceito contra a mulher também, contra a mulher”, aparteia Roseana. “Eu fui eleita governadora do Maranhão no primeiro turno. Voto direto do povo”). Percebe, eu sinceramente acho gravíssimo esse preconceito. Eu lamento que não tenha havido nenhuma evolução com tudo o que aconteceu neste país. O Sarney não é o meu presidente. Ele é o seu presidente do Senado, ele é o presidente do Senado deste País. Então, se você você tiver que fazer algum protesto você vai pro povo do Amapá e protesta porque elegeu o Sarney. Vá pro povo de São Paulo e protesta porque elegeu… sabe… o  Tiririca. Vá protestá contra as pessoas que foram votadas no Rio e que você não gostou. Mas na medida que a pessoa é eleita e toma posse, ela passa a ser uma instituição e tem que ser respeitada por ser essa pessoa da instituição”.
Quer dizer que Lula virou amigo de infância do inimigo que considerava “o maior ladrão do Brasil” por ter-se livrado, com a ajuda de algum psicanalista, da doença que impede tanta gente de reconhecer que o Maranhão é uma Califórnia nordestina? Quer dizer que só na imaginação de quem não respeita um homem-instituição existem os presos decapitados de Pedrinhas, a imensidão de analfabetos, as multidões de miseráveis e outros tumores que que infestam a capitania hereditária?
Haja cinismo. O vídeo em que Lula garante que criticar Sarney é um preconceito que tem cura só reafirma que não há remédio para a pouca vergonha.

A CRUZADA CONTRA RACHEL SHEHERAZADE


Poucas vezes uma mulher foi tão sistematicamente difamada em pouco tempo no país quanto Rachel Sheherazade. O medo de suas "opiniões conservadoras" revela apenas aversão à realidade.
rachel sheherazade 450x338 A cruzada contra Rachel Sheherazade
“Não se parte de idéias reacionárias – chega-se a elas.”
- Nicolás Gómez Dávila
A jornalista do SBT Rachel Sheherazade vem sofrendo uma campanha difamatória assustadora na internet. A âncora do SBT Brasil ficou conhecida por emitir opiniões de cunho conservador, palavra que se tornou anátema no país – algo próximo a se afirmar que se come criancinhas.
O passo mais recente dessa campanha foi um colunista afirmar que seus colegas no SBT, sem citar nomes, sentem “vergonha” das “opiniões conservadoras” de Sheherazade.
O conservadorismo surge como uma filosofia política sistematizada com as reflexões de Edmund Burke diante do morticínio e terror da Revolução Francesa, que acaba degolando até os próprios revolucionários, matando em questão de poucos meses muito mais do que a Inquisição Espanhola havia matado em 4 séculos de vigília policialesca.
Essa filosofia ecoa as considerações políticas de Platão e Aristóteles, buscando a politéia, ou seja, uma república em que a ordem na sociedade não seja mero acordo entre criadores de leis, nem caprichos de um poderoso (tirania), de alguns cupinchas (oligarquia) ou de massas revoltosas (“democracia” – chamaríamos em linguagem moderna de “demagogia”, ou oclocracia em termos antigos mais claros; the mob rules).
Para isso, é calcada na prudência, no cuidado com a coisa pública (res publica), no respeito ao conhecimento da tradição, na criação de valores harmoniosos para o convívio, por serem mais eficazes do que leis ou planejamentos estatais. Exatamente por isso os conservadores são contra Estados grandes – são os defensores das “privatizações” – embora seus detratores, ao invés de atacarem a liberdade do homem diante do Estado e de “reformadores sociais” que querem interferir na vida alheia, geralmente os associem com seus maiores inimigos, os fascistas, que querem tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, nada contra o Estado – e são os campeões de mobilização de masas revoltosas marchando por um líder e por reformismo social.
Catilinárias 300x204 A cruzada contra Rachel SheherazadeÉ uma filosofia de sistematização recente – e nem sempre de acordo com a “direita” formada na Revolução Francesa e sua ânsia por privilégios do Estado – mas, como trata a tradição como conhecimento, tem raízes muito antigas. A obra República (Politéia), de Platão, é a primeira referência sobre a impossibilidade de um Estado ou sistema político perfeito, que gere harmonia e seja regido pelo bem. O conhecimento libertando para o bem é lembrado pela Ética a Nicômacos e pela Política de Aristóteles. As Catilinárias, de Cícero, são lembradas como discursos contrários à concentração de poder, mesmo quando não é abertamente uma tentativa de golpe. Quase um discurso contra o mensalão ou as reformas eleitorais da época.
Não existe um Pentateuco ou um O Capital do conservadorismo, portanto ser um conservador não é um caminho fácil como se tornar um esquerdista ou membro de uma seita, que com alguns poucos cacoetes se conhece um linguajar que é então aplicado a qualquer aspecto da realidade. Um conservador precisa de algumas décadas de leitura até concluir a superioridade dessa teoria – e a única resposta para os esquerdistas continuarem esquerdistas é nunca ler nada sobre os conservadores. O mais próximo que chegamos disso é com O Credo do Reacionário, de Erik von Kuehnelt-Leddihn.
Contudo, as maiores obras conservadoras prosseguem como as mais bem construídas estruturações de filosofia política já feitas. A Democracia na América de Alexis de Tocqueville, Reflexões Sobre a Revolução na França de Edmund Burke, A Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset, Ideas Have Consequences, de Richard M. Weaver, The Conservative Mind Política da Prudência, de quem melhor compilou o conservadorismo moderno, Russell Kirk (detentor de 12 doutorados honoris causa), Ortodoxia, O Homem Eterno Hereges, de G. K. Chesterton, The Menace of the HerdLiberty or Equality, do curiosíssimo Erik von Kuehnelt-Leddihn (fugitivo da Alemanha nazista que dominava 25 línguas), A Nova Ciência da PolíticaOrdem e HistóriaHitler e os Alemães, de Eric Voegelin (um dos maiores filósofos da humanidade), O Bode Expiatório, de René Girard – todas obras praticamente irrefutáveis, que dão conta do melhor da produção intelectual de filosofia política de seus tempos.
Foram os supremos mestres da crítica literária, desde Samuel Coleridge e William Wordsworth até Benedetto Croce com seu seminal Seminário de Estética e T. S. Eliot e as Notas Para a Definição de Cultura - sem mencionar Lionel Trilling fazendo uma autópsia do esquerdismo com The Liberal Imagination. Foram gigantescos romancistas, de de Maistre e Nabokov a Thomas Mann e  Unamuno.
São disparados os maiores economistas do mundo, com Ludwig von Mises, Böhm-Bawerk, Thomas Sowell, Friedrich Hayek, Tom Palmer, Huerta de Soto, Henry Hazlitt, Izrael Kirzner e homens capazes de prever crises em detalhes anos antes de ocorrerem, como Gerald Celente e Peter Schiff.
São os fugitivos das tiranias mais espúrias, sendo os principais jurados de morte dos maiores totalitarismos do mundo: o nazismo e o comunismo. Como Platão havia previsto, não há obra mais chocante sobre a tentativa de criar uma Sião terrena do que Arquipélago Gulag, de Alexandr Solzhenitsyn.
conservatism bill rights 300x200 A cruzada contra Rachel Sheherazade Também por isso são os maiores satiristas dos planos políticos de todos os tempos – a sátira é basicamente conservadorismo em forma de piadas. Jonhatan Swift e seu terror ao “bem comum”, Samuel Johnson, Karl Krauss, Paulo Francis, e os supremos H. L. Mencken, Malcolm Muggeridge e P. J. O’Rourke – e quem não ri hoje de como John Stossel e Jay Leno reduzem a pó os planos de controle estatal?
Claro que graças ao mesmo material também escrevem tragédias desesperançosas. Conservadorismo é o pessimismo político. A maior distopia do século das distopias, O Zero e o Infinito (Darkness at Noon), de Arthur Koestler, é conservadorismo puro – mas há traços conservadores em Kafka (tanto em O Processo quanto Na Colonia Penal), Laranja Mecânica (Anthony Burgess), A Revolta de Atlas (Ayn Rand), O Deus da Máquina (isabel Paterson) e, claro, até nas obras de um social-democrata como George Orwell, com sua Revolução dos Bichos1984.
Seus políticos são conhecidos como os homens que, bem ou mal, melhor lutaram contra regimes de tirania mundo afora, aumentando a liberdade e, com isso, a prosperidade de seu povo, criando riqueza onde antes não existia. O Nobel de Literatura Winston Churchill, Sebastian Piñera, Ronald Reagan, Benjamin Disraeli, Margaret Thatcher, o Nobel da Paz (e um dos raros que o honra) Lech Wałęsa, o também poeta e pensador Václav Havel, Barry Goldwater, John Adams, Conrad Adenauer, Martin Luther King pai, Álvaro Uribe, Ursula Von der Leyen.
São obras que nunca são sequer mencionadas em Universidades, do contrário a hegemonia esquerdista desapareceria em questão de uma década. Ao invés disso, criticam “conservadores”, afirmando que conservador é quem “conserva” – como afirmou Alexandre Borges, com este nível de debate, o próximo passo na escala evolutiva será comer de garfo e faca. Mas, sendo detentor de uma tradição que vem de Platão a Ben Shapiro, de Aristóteles a Roger Scruton, de Cícero a David Horowitz, como não morrer de orgulho de ser um conservador, ao invés de um repetidor de cacoetes sobre desigualdade através de Marx e marxistas, como a esquerda?
Quantos jornalistas, professores de Universidade, intelectuais, artistas, blogueiros e demais formadores de opinião conhecem um quinto desta lista? Quantos os tomam como modelo e ápice a ser desejado? No entanto, quando aparece uma única jornalista com opiniões que até simplesmente pareçam conservadoras, o medo dessa opinião dispara o alarme – e falam como se “os conservadores” estivessem em toda parte, quando quem está em toda parte são pessoas criticando os conservadores que, supostamente, estariam em toda parte.
Uma única opinião não-esquerdista em toda a mídia é perigosa – e deve ser eliminada. Como não pode ser confrontada de frente, inicia-se uma campanha de difamação. Ao invés de se criticar o que Rachel Sheherazade tenha dito, apenas se diz que ela é conservadora – e, portanto, motivo de vergonha. E não pára por aí.

Uma filosofia política é mais do que o seu nome

O nome dado a esta filosofia política foi escolhido entre vários possíveis, mas ficou “conservadorismo”, pela ênfase no progresso gradual, no respeito a fórmulas já testadas, a rejeição a experimentos sociais e destruição de costumes e ordenamentos que não possam ser revertidos. Poderia ser qualquer outro nome, como “moralizantismo” ou “realitismo”. Mas, desconhecendo completa e integralmente o que criticam, resta à esquerda criticar “conservadores” afirmando que são pessoas que querem conservar as injustiças do mundo.
Segundo esta mentalidade, um “conservador”, ao subir ao poder depois de 12 ou 16 anos de PT, conservaria tudo como está, porque ele “conserva”. Não é, de forma alguma, algo inteligente, ou com noções primitivas de realidade.
Um estilo artístico, uma aposta no poker, o treinamento de um jogador de tênis – todas essas coisas podem ser “conservadoras”, mas nada têm a ver com o “conservadorismo”, que é uma filosofia política que apenas tomou de empréstimo este nome dentre outros possíveis. É preciso uma gramática política para discutir em níveis basiquíssimos com quem não conhece o conservadorismo.
Rachel Sheherazade, segundo colunista social, causa “vergonha” por suas “opiniões conservadoras” até em colegas do SBT – sem nenhum nome citado.
Quando criticam as “opiniões conservadoras” de Sheherazade, não apontam um único e mísero erro que Sheherazade possa ter cometido. Apenas afirma-se que Sheherazade é conservadora – e, portanto, não deve ser vista, lida ou ouvida.
É um pensamento que confunde proposição com conclusão – um método comum à mentalidade anticapitalista. Uma proposição analítica só é verdadeira quando sua negação é contraditória em si mesma (ex.: todos os cães que latem, latem). Todavia, tomada como conclusão, não perfaz um silogismo válido – não se prova nada, apenas se garante que estamos falando uma verdade.
rachel sheherazade1 300x235 A cruzada contra Rachel SheherazadeQuando isto é usado como argumento, apenas nos fechamos num círculo: conservadores como Rachel Sheherazade não devem ser lidos porque são conservadores, e não se deve ler conservadores porque são conservadores. Não há nenhum argumento mais robusto contra conservadores do que correr atrás do próprio rabo assim.
Há campanhas para demiti-la na internet. Há petições que exigem que ela seja multada por ter opiniões discordantes da esquerda. Chegou-se ao cúmulo de uma das pessoas mais histriônicas e desconhecedoras do assunto de que trata, o pretenso “filósofo” Paulo Ghiraldeli Jr, em sua página, desejar que Rachel Sheherazade seja estuprada em 2014.
Ghiraldelli negou, afirmando ter sido “haqueado” (sic), muito estranhamente: o “filósofo” chamou Rachel de “Sheherazedo” na mensagem, epíteto que tentou colar na apresentadora sem sucesso (embora falar de Paulo Ghiraldelli Jr. e “sucesso” no mesmo dia seja uma auto-reductio ad absurdum), e que apenas ele (nem seus alunos) usava repetidamente há meses.
O movimento feminista (este marxismo que apenas troca “classe” por “gênero”), que tão preocupadamente fala sobre estupros, no máximo deu uma notinha de repúdio a Ghiraldelli – mas com as ressalvas de sempre. Lola Aronovich, espécie de líder atual do movimento, disse que Ghiraldelli não é de esquerda, e sim um “reaça” – portanto, criticá-lo é criticar os “reaças”. Já a página do Facebook “Feminismo em rede” apenas bateu o pézinho e apontou o dedo: “Paulo Ghiraldelli, você é machista!” – presumindo que elas considerem qualquer forma de conservadorismo “machismo”, devem presumir que a própria Rachel Sheherazade, casada, cristã e mãe de dois filhos, também seja “machista” – ou seja, apenas igualaram o agressor à sua vítima. Elas por elas.
O feminismo, como toda a mentalidade esquerdista, apenas pratica a animalização da linguagem, isto é, ao encontrar um ser humano ou um texto de suas idéias, apenas cheira as partes íntimas do interlocutor para saber se ele faz parte do seu bando ou de um bando “rival”. Se fizer parte do seu bando, será defendido, mesmo sendo injusto ou errado. Se fizer parte do bando inimigo, faz parte de uma massa homogênea de “inimigos”, todos iguais, todos preconceituosos, imbecis, tiranos, injustos e perigosos, e merecerá toda a sorte de impropérios. O feminismo não se trata de defesa das mulheres – trata-se de defesa de feministas. Como qualquer torcida organizada de futebol.
CriminalizeConservatism 249x300 A cruzada contra Rachel SheherazadeTudo se trata agora, portanto, de definir limites de pensamento. Esquerdistas dizem gostar de “diversidade” (a coisa mais reacionária que existe), mas não aceitem que alguém ouse discordar de um pensamento único que querem impor. É um movimento de massas coletivizadas e homogenizadas à força. Lutam por sua liberdade, desde que você seja livre para concordar com eles. Pode-se até não ser esquerdista, mas Rachel Sheherazade? Esta não pode.
Apenas assim podem “debater” com os maiores pensadores do mundo: atacando sua imagem, e não refutando suas idéias. Nenhum esquerdista, nem os considerados mais geniais, analisam em detalhes a obra de conservadores, ou de liberais. Apenas pegam trechos manipulados (até de vídeos no Youtube que não assistem inteiros, como os de Olavo de Carvalho) e xingam, xingam, xingam. Nunca encaram sua obra filosófica, moral ou mesmo jornalística e batem de frente.
“Você pode ser livre, mas nunca aproximando-se de Olavo de Carvalho / Reinaldo Azevedo / Rodrigo Constantino / Luiz Felipe Pondé / Rachel Sheherazade. Do limite da direita da extrema-esquerda não se pode passar.”
Já um conservador conhece todos os nomes da esquerda, porque é praticamente impossível desconhecê-los. Rousseau, Marx, Lenin, Stalin, Marcuse e a Escola de Frankfurt, Sartre, Gramsci, Mao, Foucault, Chomsky, Žižek, Mészáros, Eagleton – todos são estudados e esmerilhados em detalhes nas obras de conservadores.
Muitos livros de conservadores são basicamente refutações a Marx e os ditames da esquerda modernosa (Voegelin, Kołakowski, Croce, Mises, Tom Palmer, Yuri Maltsev, David, Gordon, Gary North, Ralph Raico, David Osterfeld, Murray Rothbard – todos demoliram a pó seus argumentos em inúmeras obras). Isto sem falar em verdadeiras análises (e refutações) completas dos intelectuais da esquerda, como Intelectuais e a Sociedade Intellectuals and Race (Thomas Sowell), Intellectuals: From Marx and Tolstoy to Sartre and Chomsky (Paul Johnson), Thinkers of the New Left (Roger Scruton), Leftism: From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse (Kuehnelt-Leddihn), The Anti Chomsky Reader The Black Book of the American Left (David Horowitz) e tantos outros.
Os conservadores não têm medo da verdade. Têm medo de quem quer reformá-la.
Ser conservador é evitar a solução fácil, que acha que só existem opressores e oprimidos (e que todos os bons são oprimidos, todos os que discordam dos métodos são opressores), qualquer conclusão contrária à sua é sempre preconceito (e, portanto, não merece ter a liberdade de ser divulgada), que ache que qualquer descrença em seu reformismo forçado é obscurantismo (logo, quer voltar à Idade das Trevas), que qualquer um que tenha previsto uma conseqüência que você não previu é traidor, golpista, elitista e tem interesses de classe, que todos aqueles que pensam de outra forma são imbecis que não merecem ser ouvidos.
conservativeswhattheythink 437x338 A cruzada contra Rachel SheherazadeNão é à toa que esquerdistas se confundem tanto com conceitos primitivos (escandalizam-se quando alguém diz que o nazismo é de esquerda), e chamam todos os discordantes de “fascista” (e também de “reacionário”, que poderíamos tomar por elogio, já que foram os maiores inimigos dos fascistas – eram jurados de vingança nos dois hinos dos totalitarismos que mataram 150 milhões de pessoas no séc. XX, a Internacional Socialista e o hino nazista, a Canção de Horst-Wessel).
Todavia, a esquerda defende, 100% iguaizinha aos fascistas, tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, nada contra o Estado: economia dirigida e centralizada, aversão brutal às privatizações e ao mercado (os “burgueses”, os “judeus” de ontem). E, claro, odeiam israel com todas as forças.
Quando finalmente se escapa da gaiolinha de conceitos fracos da esquerda e se começa a entender por que essas contradições se dão – e como a realidade realmente é – chega-se ao conservadorismo (não “conservando” o mundo ridiculamente injusto e não-conservador como está). É um pensamento político complexo e sem um “manual em 10 passos” – apesar d’Os 10 Princípios Conservadores, de Russell Kirk, quem melhor conseguiu compilar e resumir o conservadorismo para não iniciados. Infelizmente, uma filosofia robusta, mas fadada a sempre ser acionada, aderida e lembrada apenas quando é tarde demais.
E percebe-se, afinal, que não foi do dia pra noite em que alemães e russos, povos incrivelmente mais cultos do que nós, acordaram e resolveram votar em quem queria acabar com o “problema judeu” através da “solução final”, decidida à beira do lago Wansee, em 20 de janeiro de 1942 – ou praticar a “reeducação de burgueses sem consciência de classe” no Gulag.
Não foram tiranias impostas – foram colocadas lá nos braços sorridentes do povo, marchando e enaltecendo seus “salvadores”. E tudo começou sempre culpando os mesmos, mas cada vez com um nome: o burguês, a classe média, o judeu, o comerciante, o explorador.
E a consciência para encontrar “inimigos”, “espiões” e “traidores” do “bem comum” por toda a parte não surge senão olhando torto para opiniões opostas. Sabe aquela Rachel Sheherazade? Ela me incomoda, me envergonha, pena que não posso demiti-la… do contrário, só teria opinião igual a minha em toda a parte.

UMA VERGONHA PARA AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS


O Batalhão Marechal Zenóbio da Costa virou Batalhão Carlos Lamarca 
Foto: Guerrilheiro comunista Carlos Lamarca 

E eu que cheguei a tomar a posição de sentido, prestar a minha continência e dizer que estava para o que desse e viesse com o comandante do CML.
Que bobo fui.... Ainda ontem vi o pobre de um coronel, entregue às piranhas, abrindo os portões do seu quartel à sanha da politicalha de esquerda! 
 
Aonde estava o comandante militar de área para segurar as pontas de um desalentado companheiro, perdido no tempo e no espaço pela falta de atitude de seus chefes e comandantes sempre engolindo sapos, sempre aceitando puxões de orelha, sempre subservientes aos nossos inimigos de crenças e tradições? 
 
Aonde estão os oficiais-generais de quatro estrelas do alto comando que não se unem, não para dar um golpe, mas para fazerem chegar ao comandante da Força Terrestre que as "calcinhas" já foram arriadas em demasia e que mordomia, taifeiros, carros de representação e toques de corneta não valem a falta de atitude, a honra militar enxovalhada, o espírito de corpo atirado para o espaço? 
 
Aonde estão as maiores autoridades oriundas do Exército, aquelas que, encasteladas no governo de uma terrorista revanchista, não levantam uma palha em defesa do respeito próprio pela Instituição? Covardia, omissão, acomodação, apego às benesses dos cargos! E olha que ainda tem gente nossa que acha que extrapolo quando digo estas verdades.
De fato, não posso esquecer, tem muito "sapato alto" que não gosta do Bolsonaro, mas, ele estava lá sozinho. Infelizmente para atestar que nossos comandantes superiores não estão nem aí para a invasão de quartéis tradicionais, veteranos da "FEB", pelo antigo inimigo, traiçoeiro, um oponente odiento, vingativo, impiedoso, tiranicamente sem escrúpulos, que não titubeará, enquanto continuarmos "frouxos", em inaugurar, é de pasmar, dentro de unidade do Exército, um memorial em honra de terroristas notórios. 
 
Que não se duvide, estes canalhas vão exigir formatura, com todas as honras e sinais de respeito e a presença de algum condestável "vaquinha de presépio". Quem sabe um "general choramingas", daqueles que se prestam a confraternizar com as multidões, jogando para a plateia a fim de ganhar "mariolas", abraços e beijinhos da "tia Joana". 
 
Meus amigos, que ninguém duvide mais do meu posicionamento. Estarei pronto para retornar à "disciplina militar prestante" ao primeiro chefe militar da ativa que se impor como tal. A reserva está fazendo a sua parte e me orgulho de formar em suas fileiras, mas não podemos fazer mais do que isso, para tanto é preciso ter tropa na mão.
Atualmente me movem, tão somente, a importância que dou a admiração dos subordinados que um dia comandei em outras oportunidades, a consideração dos superiores que privaram comigo, o respeito pela nossa Instituição e a lealdade que devo à Pátria! 
 
O resto é o resto! 
 
SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO! 
20 de janeiro de 2014
Paulo Ricardo da Rocha Paiva 
Coronel de Infantaria e Estado-Maior 

domingo, 19 de janeiro de 2014

EM QUE MUDAMOS?

EM CONSTRUÇÃO DE CHICO BUARQUE, O PACOTE BÊBADO NÃO MAIS ATRAPALHARIA O TRÁFEGO, O PEÃO NÃO COME MAIS FEIJÃO COM ARROZ COMO SE FOSSE UM PRÍNCIPE, MAS UMA LASANHA COMO SE FOSSE  UM "NADA".

E ASSIM POR DIANTE, TEMOS ALGO QUE DE TUDO SE TRANSFORMOU EM NADA!

MAS TROPEÇOU NO CÉU COMO SE OUVISSE MÚSICA!
ESTE É O ÚNICO  QUE PERMANECE.

NO DIA EM QUE O MUNDO IMAGINAR, SEQUER IMAGINAR, QUE ALGUMA PÚSTULA HUMANA, COMO QUALQUER OUTRA QUE NOS GOVERNA NÃO VENHA A FAZER NADA PARA QUE AQUILO QUE SOMOS HOJE POSSA SER MUDADO PARA ALGO MELHOR, AÍ REALMENTE HAVERÁ UMA GRANDE MUDANÇA!

MAS O BRAZUQUINHA OTÁRIO ENTENDE DE TUDO!

publicado por Augusto Nunes

Dilma Rousseff é o tema da mais recente marchinha carnavalesca de Luiz Trevisani

Depois de  José Dirceu, Lula e Delúbio Soares, nosso Luiz Trevisani inspirou-se em Dilma Rousseff para ampliar o repertório de marchinhas que vão animar o carnaval de 2014. Divirtam-se.
A Governanta é uma anta
A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil
Não entende de história
Não entende de nada
Não sabe nem falar português
Só finge que manda
Ninguém obedece
E fica tudo pro outro mês
A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil
Não pára em casa
Adora um estrada
É um tipo que viaja a beça
Só vive em palanque
E solenidade
No fim só inaugura promessa
A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil