Por que observamos as coisas apenas de dentro, de onde
estamos, e nunca olhamos de fora todo o conjunto? Nunca fazemos isso. E é
bastante normal, pois somos parte do todo!
Mas, pensemos agora em olhar o mundo, ou pelo menos a terra
em que habitamos, de longe, aliás, como já falaram alguns filósofos, quando
analisam o cosmos, ou melhor, o macro.
Ela se parecerá com alguma coisa una, pelo menos se olharmos
os dois aspectos principais da ciência que conhecemos: o bio e o geo, o
organico e o inorgânico, as pedras e os seres vivos que a elas se ligam.
De fora vemos apenas essas duas coisas e fica mais fácil
identificarmos as duas e os seus inter-relacionamentos.
Estou aqui pensando e escrevendo, não tenho conhecimento
muito profundo das duas ciências que as abarcam e suas espécies a não ser pelo
que possam caminhar meus pensamentos e alguns rudimentares conhecimentos
primários.
Mas sei e tenho quase certeza que podemos assim analisá-las,
pois será muito complicado se passarmos a ouvir todas as testemunhas tanto as
do passado como as da ciência moderna.
Temos que nos abster das interferências o mais que possível,
para não confundir as nossas mentes e nos tirar do caminho.
Vejam e pensem só em uma coisa:
-As coisas deixam de acontecer na ausência de certas pessoas,
o mundo pára, as pessoas são insubstituíveis, serão tão individualmente
necessárias para que a vida continue?
-Claro que não. O máximo que elas conseguem é confundir a
mente das pessoas e tirar disso proveito próprio, principalmente no que tange
às projeções da ciência. E fazer a roda girar!
As grandes descobertas da humanidade surgiram de pensamentos
os mais simples e não de complicadas soluções que apenas servem para um fim ou
para servir a alguém, ou provarem alguma teoria.
Quem vocês elegeriam como mais importante, um grande
comandante de uma nação poderosa ou um conglomerado de empresas ou um compositor
que fez uma linda canção?
Passados alguns anos ninguém se lembrará do político ou do
empresário, mas da canção todos quererão saber quem a fez.
Isso tudo é para justificar minha intromissão em assunto tão complexo e que para entender o mundo não necessitamos de tanto
conhecimento científico, de certa forma muito importante para que continuemos nossa trajetória, mas que às vezes
também serve para confundir as nossas mentes ao tentarmos seguir seus ensinamentos.
É só lembrarmos o caso entre a Física Newtoniana e a Física
moderna de Einstein e Heisenberg. Em tempos mais recentes por não conseguir
explicar todos os fenômenos conhecidos, aquela foi substituída pela Física
Quântica, que fatalmente será pequena para explicar as coisas do futuro e assim
por diante.
Bem, tudo isso é apenas para dizer aos senhores da simplicidade
que é de olharmos a terra de fora, que os velhos astronautas disseram simploriamente
de “a terra é azul”, e ela é principalmente um tecido de biosfera envolvendo a
litosfera e que a biosfera está alterando mais a litosfera do que propriamente
se auto-alterando. É bastante simples. Um dia lá, pensei: o minério de ferro (carga) que estamos transferindo para a China poderá prejudicar o balanceamento da Terra, tal qual acontece com uma roda de automóvel!
Isso quer dizer apenas que a massa dos seres vivos está mudando a conformidade
da crosta terrestre, mais do que está a alterar o seu próprio ser.
Isso é apenas um pensamento inicial, de uma coisa que já
está nos meus pensamentos há bastante tempo, desde quando as pessoas falam que
os seres vivos do planeta estariam desaparecendo, e se estariam criando formas impossíveis
de vida e etc.
Nada até agora nos tem provado que isso seja verdade, mas
na “esfera do pensamento”, aí sim, notou-se influencias muito maiores do que
nas duas primeiras, além do que não só o pensamento altere como agente que atue
cirurgicamente no planeta ou como pensamento filosófico.
Portanto, a cor da Terra vai depender da visão que teremos
de um mundo que ainda virá, não necessariamente o que ela inexoravelmente se
transformará no físico, mas no corpóreo, ainda nos deixando muito espaço para que modifiquemos bastante a sua aparência externa, em que pese toda a crítica dos ambientalistas quanto à ação nefasta do homem. Vamos com cuidado!
j.a.mellow