É muito importante que todos tomem conhecimento de como esses planos estão paulatinamente sendo incorporados no imaginário dos brasileiros, como se o de melhor fosse!
Por enquanto ainda existe uma possibilidade de toda a sociedade civil organizada ir-se interpondo a esses avanços do Estado, que mimetiza-se a cada passo fazendo confundir os incautos e aprovando medidas ao arrepio do eleitor desinformado que vota sem saber em quem já está de há muito vendendo o País e agora venderá a alma do povo!
Por enquanto ainda existe uma possibilidade de toda a sociedade civil organizada ir-se interpondo a esses avanços do Estado, que mimetiza-se a cada passo fazendo confundir os incautos e aprovando medidas ao arrepio do eleitor desinformado que vota sem saber em quem já está de há muito vendendo o País e agora venderá a alma do povo!
PNDH-3 - UM CHAVISMO SEM CHÁVEZ
O PNDH-3
(Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos) é um plano radical de
transformação socialista e chavista do Brasil. Escrito e publicado pelos que
tentam ‒ esperemos que em vão ‒ torná-lo realidade, dado a público em fins de
2009, e aprovado enquanto plano pelo então presidente Lula da Silva, ele é uma
ofensiva radical do igualitarismo.
Vale bem
a pena reler o livreto original contendo o plano. Oferecemos ao leitor, através
de algumas amostras, uma rápida ideia de conjunto dele.
E por aí
vai o documento, que tem quase 80 páginas desse gênero. Estes são apenas alguns
itens.
Será
executado parte por parte, gradativamente, sem que aqueles que não têm muito boa
memória, perdidos nos detalhes, possam ter ideia de que é um plano, o que pode
assustar. Porém, se olharmos em torno de nós, vamos encontrar um potente início
de execução dele: novos códigos, projetos de lei, decretos, medidas provisórias,
regulamentos, campanhas etc.. Mas é só o começo.
Os
objetivos que os autores têm em vista com o plano são claros: “formação de nova mentalidade
coletiva” (do PNDH-3), para em consequência mudar tudo. E explica,
numa visão de conjunto chocante, cheia de pormenores, no que consiste essa
mudança de mentalidade, da qual se conclui que, se o conteúdo do livreto acabar
de ir à prática, resultará, não no Brasil que conhecemos, mas num País
diferente, muito pior: soviético.
Moralidade
pública: “desconstrução da heteronormatividade”, isto
é, negação do princípio de que o casamento é de um homem com uma mulher. A
cartilha promove a “união civil” entre pessoas do mesmo sexo. Reconhece
e inclui nos sistemas de informação do serviço público todas as “configurações
familiares (sic)” constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT).
Desenvolve meios para
garantir o uso do nome social de travestis e transexuais. Combate à homofobia,
ou seja, a resistência ao homossexualismo, ainda que seja apenas por palavras.
Procura “desconstruir os estereótipos relativos às profissionais do sexo”, ou
seja, apagar a vergonha das prostitutas. E, é claro, facilita o
aborto.
Segurança
pública: “criação [...] de ouvidorias de polícia
autônomas e independentes, comandadas por ouvidores com mandato e escolhidos com
participação da sociedade civil, como direito humano fundamental, rompendo com o
passado de identificação entre ação policial e violação de direitos”.
Isto é uma ofensa pesada.
Desenvolve normas de conduta e fiscalização dos serviços de segurança privados
que atuam na área rural, o que facilitará as invasões no campo. Desenvolve
campanhas de informação sobre o “adolescente em conflito com a lei”
(“trombadinhas” e outros).
Judiciário: defende a
implementação do “Observatório da Justiça Brasileira” (para julgar os juízes?),
e a criação de “instrumentos coletivos de resolução de conflitos”.
Pleiteia a redução de recursos e a “desjudicialização” dos conflitos.
Estimula e amplia
experiências voltadas para a solução de processos por meio da “mediação
comunitária” (Do Prefácio assinado pelo Ministro Vanucchi). Vão, pois,
tentar substituir a ação dos juízes pela “mediação
comunitária”!
Sovietização: os sovietes
eram inicialmente conselhos de trabalhadores, mas depois passaram a
“discutir não só salários e condições de
trabalho, mas todas as questões relativas à sociedade em
geral” (A. Pannekoek, o mais importantte teórico dos sovietes).
Eles são apresentados pelo PNDH-3 como conselhos populares, “instrumentos
coletivos de resolução de conflitos”, etc.
A todo momento o PNDH-3
usa expressões equivalentes a estas.
Parecem
autônomos e independentes, cada um diferente dos demais. (Lênin). Já aconteceu
na História: na Rússia, onde os sovietes foram criados em 1905, somente foram
implantados como força dominante muitos anos depois.
Houve
sovietes também na Espanha (1936 -
1939), em
Portugal (1974), no
Curdistão em
1994, em Cuba e em várias
outras oportunidades. O MST, no campo agrário, já é considerado uma tentativa de
criar um poder paralelo, que escapa às leis. Mas poderá chegar o momento em que
alguém brade, como aconteceu na Rússia, “todo poder aos sovietes”.
Deixei o pior para o
fim. Como vimos, o PNDH-3 visa a “formação de nova
mentalidade coletiva”. Ora, ter uma mentalidade esquerdista é muito pior que ter
ideias esquerdistas. Como
assim? Os icebergs, como se sabe, têm uma parte submersa muito maior que a que
se vê sobre as águas do mar. Dr. Plínio compara as ideias
esquerdistas com a parte visível da imensa rocha de gelo, e a
mentalidade esquerdista com a parte ‒ ainda maior ‒ que fica
submersa.
“A mentalidade é o reflexo da doutrina em toda
a personalidade da pessoa, inclusive no seletivo. Segundo as ideias que
tem, o indivíduo seleciona suas preferências, suas fobias, assimila, rejeita, se
reforma, se transforma, se conforma ou se deforma”.
Por isso,
o que querem os habilíssimos e ladinos socialistas é a mudança das
mentalidades, com o que suas ideias poderão caminhar sem
dificuldades. É a meta última do PNDH-3. Conseguindo isto, terão obtido
tudo.
PUBLICADO POR LOROTAS POLITICAS, VERDADES EFEMERAS
10 de julho de
2012
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