O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 27 de julho de 2014

AS ARGAMASSAS, AS MASSAS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS "ORGANIZADOS" OU O "POLÍTICO E O PEDREIRO"

Esta semana estive pensando muito em massas. Nas massas, argamassas, aquilo que se molda conforme a vontade do dono, daquele que manipula. A massa é ainda aquilo que mascara, que encobre, recobre, retira as irregularidades aparentes. Cá em nosso mundo dos elementos arquitetônicos e da construção civil, as massas são condenáveis pelo aspecto falseador que ela dá aos demais materiais, que, ao recobrí-los e ao mesmo tempo que assume qualquer aparência que se queira dar, ela esconde o real valor, o valor próprio dos materiais que ela insiste em não querer que seja mostrado.
Repudiamos tudo que retira a aparência própria, o valor intrínseco de cada material, e por isso somos totalmente contrários à utilização de argamassas ainda que ela seja um mal necessário, quando queremos usá-la como cobertura, como membrana que evita penetrações no interior dos ambientes, mas nunca sem antes retirar dos materiais a sua própria aparência.
Isso tudo acontece na política com respeito aquilo que costumamos ver chamar-se de massas, a massa trabalhadora, as massas que costumam ser dados aparência de uma unidade, mas sem forma própria ficando a depender daquele que as dirige fazer-se assumir este ou aquele comportamento e acreditar naquelas coisas: as tais massas de manobra!
Eu nunca me senti como massa, e acho que as pessoas não deveriam também se sentirem como tal, ou deveriam ter brio suficiente para não quererem ser tachadas de pertencerem a seja lá de que massa for. A própria Ministra ou sei lá o que de quem, Marilena Chauí, no "ímpeto de seu ato falho" se referiu bem recentemente manifestando-se em analogia a isto, um repúdio total à classe média, assim como às vezes ela se apresenta, sem uma manifestação própria, espontânea. Os valores individuais de cada um e de cada material têm que ser conservados à vista para terem a sua função, um pelos valores intelectuais, de inteligência e de idéias e outro pela sua função estética. Um e outro, se corrompidos podem ser totalmente considerados uma outra coisa que efetivamente não os representa.
Os chamados Movimentos Sociais são uma espécie de massa que passam a representar uma coisa em lugar de outra que se encontra por baixo e não se manifesta, perde o seu valor natural, os seus valores mais importantes, que analogamente aos materiais, da nobreza de sua aparência, da sua textura passam a assumir a aparência uniforme, obscura, colapsando toda a vida até aí existente.
j.a.mellow

sábado, 26 de julho de 2014

"NA PRIMEIRA NOITE ELES ROUBAM UMA FLOR E NÃO DIZEMOS NADA. NA SEGUNDA ELES JÁ NÃO SE ESCONDEM, INVADEM NOSSA CASA, PISAM NOSSAS FLORES, MATAM O NOSSO CÃO, E NÃO DIZEMOS NADA. ATÉ QUE UM DIA, O MAIS FRÁGIL DELES, CONHECENDO O NOSSO MEDO, ARRANCA-NOS A VOZ DA GARGANTA, E AÍ JÁ NÃO PODEMOS DIZER NADA!" QUANTO MAIS SERÁ PRECISO PARA QUE O NOSSO POVO FIQUE INDIGNADO COM ESSAS COISAS, E QUE JÁ VEM ACONTECENDO DE HÁ MUITO?

por Cidinha Campos
Janira, até quando?
Enquanto a ALERJ não toma nas mãos sua responsabilidade de decidir o destino dessa deputada, ela vai continuar pensando que pode decidir o que ela pensa que é bom para o povo do Rio de janeiro. Janira insuflou e invadiu o batalhão central dos bombeiros, já foi flagrada combinando com o Daciolo esticar a greve da Bahia para prolongar a greve do Rio. Em retribuição, deu à mulher dele, Cristiane Dutra Pena, um emprego no gabinete dela. Janira já ficou com o dinheiro dos seus funcionários e continua impune.
O deputado André Ceciliano pediu vistas do processo de cassação e não devolveu nunca mais. O prazo regimental está vencido, mas ninguém cobra nada. Certamente a eleição vai chegar antes da punição.
No Sindsprev, ela praticou apropriação indébita da contribuição previdenciária, denúncia já levada ao MP, que até hoje não fez nada. E agora dona Janira, eleita com 6 mil votos (entrou na aba da votação do Freixo!), dá fuga blackblocs  com prisão decretada.
Crime previsto no artigo 351 do código penal. Eles, os réus, tem o direito de tentar a fuga, mas ninguém tem o direito de ajudar na fuga, ainda mais usando carro oficial da Alerj – pago com o meu, o seu, no nosso dinheirinho! Deputado só é imune para crimes de opinião e nada mais. Se cada um  resolver interpretar decisões judiciais se transformando num Juiz em seu próprio interesse, acaba o estado democrático de direito.
Os que protestam contra a sentença do Juiz Flávio Itabaiana, não falam pela população, exausta de ver tanta depredação, baderna e a morte de um pai de família, o cinegrafista da Band que estava ali no cumprimento de seu dever de ofício, o dever de registrar os fatos e informar. Não falam pela maioria do povo do nosso estado, que repudia esse tipo de manifestação orquestrada para satisfazer ambições eleitorais.
Cabe à Alerj acelerar o passo para dar resposta a sociedade. É preciso acabar com a sanha criminosa dessa senhora.
Atenção para o poema de Eduardo Alves da Costa:
Na primeira noite eles roubam uma flor e não dizemos nada. Na segunda eles já não se escondem, invadem nossa casa, pisam nossas flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta, e aí já não podemos dizer nada!

domingo, 20 de julho de 2014

QUANDO QUISEREM COMER, PEÇAM A ESSE TAL SR. SLIM QUE FAÇA APARECER MILAGROSAMENTE ATRAVÉS DA SUA REDE DE INVENÇÕES VIRTUAIS

 

As Pérolas do Homem Mais Rico do Mundo

Carlos Slim aparentemente é o Eike Batista que deu certo. Tornou-se o homem mais rico do mundo quando os monopólios estatais do governo mexicano foram repassados para ele. Ainda são monopólios, mas privados. Evidentemente um burocrata incompetente como Slim não tem capacidade empresarial para amealhar tal fortuna. Ele é apenas um laranja do PRI e demais politicos mexicanos, quase tão corruptos, ladrões e canalhas quanto os brasileiros. Quando Slim abre a boca é um festival de besteiras e merda pura, absoluta, cristalina, como esta: Slim propõe semana de trabalho de 3 dias. A pergunta óbvia é: por que ele não a implementa em suas empresas?!

DEUS

NA JUVENTUDE "SOMOS" DEUS, NA IDADE ADULTA ÀS VEZES O PROCURAMOS, MAS NA VELHICE REALMENTE O ENCONTRAMOS E AÍ DESCOBRIMOS O QUANTO NÃO ÉRAMOS O QUE PENSÁVAMOS SER!

PELO TELEFONE

O CHEFE DA POLÍCIA PELO TELEFONE MANDA ME AVISAR, QUE NA CARIOCA TEM UMA ROLETA PARA SE JOGAR!
Velhos tempos do telefone que era nosso escravo.
Antes ele tocava, e ninguém tava nem aí pra ele. Se não tivesse alguém disposto a atendê-lo, ou uma secretária ou telefonista disponível, nada! Tocava até cansar.
O velho Tancredo dizia ser ele o melhor aparelho para se marcar encontro em lugar errado, apesar de  tanta gente que ainda hoje entrega-se e é rastreado fazendo merdas por aí a fora: pelo telefone!
Hoje, todos nos assustamos quando toca o celular e não voltamos logo para atendê-lo!
Quem é que errou?

O QUE HÁ ENTRE A VIDA E A MORTE

Hoje, com a morte de Norberto Odebrecht fico a imaginar as dicotomias da vida. Ainda no início dos anos setenta, muito jovens que éramos, a figura do Norberto Odebrecht soava como algo lendário, em virtude de que éramos muito jovens e havia já uma plêiade de novos empresários que surgiam entre os pouco mais de trinta anos de idade. Fico pensando agora do alto meus sessenta anos quanta efervescência no primeiro estágio da chapa não estará a acontecer entre os "meninos" que para nós naquela época eram velhos. Isto é o que chamamos de vida.

A VELHA HISTÓRIA: CORTARAM TODAS AS FLORES, MAS VOCE NÃO TINHA UM JARDIM, EFETIVAMENTE, SÓ NA CABEÇA DOS BURROS!

Ao contrário do que muitos imaginam, as posições que assumem os comunistas e socialistas com respeito à propriedade privada à primeira vista pode ser aquilo de que você não possui grandes propriedades e por isso não deverá ficar preocupado.
Ledo engano.
No momento que a economia passa a não gerar mais produção e produtividade seu salário é o primeiro que dança, oh, ilustre imbecil!

terça-feira, 15 de julho de 2014

TUDO AQUILO QUE NÓS JÁ SABEMOS DITO POR ALGUÉM COMO MÁRIO VARGAS LLOSA

A máscara do gigante

O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja

 
Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.
Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.
Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.
Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar
Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.
Tudo nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.
A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.
As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.
O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).
As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade
As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.
As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.
Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.
Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.
Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.
Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

domingo, 13 de julho de 2014

PIADA DO DIA: PROIBIÇÃO DE EXPORTAÇÃO DE MATÉRIA PRIMA! SERÁ QUE É VERDADE?


LOGO A COMUNISTADA LOGO SE ASSANHA COM A IDÉIA  DE ESTATIZAR O FUTEBOL...!

MAS LOGO NO FUTEBOL QUE É O ÚNICO QUE EXPORTAMOS MATÉRIA PRIMA JUNTO COM O PRODUTO ACABADO?

SÓ MESMO PORRADA, POIS OUTRA COISA NÃO CONSERTA ESSAS CABEÇAS DE MERDA!

LOGO IRÃO, POR ANALOGIA, PARAR COM A EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES?
ISSO AÍ NÃO, POR QUE ESSA GRANA ELES NÃO VÃO QUERER QUE PARE DE ENTRAR NO COMPUTO DA BALANÇA EXTERNA E A DA IMENSA CARGA TRIBUTÁRIA QUE TAMBÉM VEM ESBARRAR NAS MÃOS ESTERILIZANTES DELES!

ELES QUEREM AGORA O FUTEBOL, QUEREM USAR A MESMA PRÁTICA DE CUBA.

    A estatização do futebol

    O Estado de S.Paulo

    Ficaria melhor na Dilma Bolada - a falsa página da presidente nas redes sociais - do que na CNN, onde apareceu na quinta-feira, o que provavelmente foi o mais tosco chutão da chefe do governo nestes três anos e meio no Planalto. Numa entrevista gravada no dia seguinte à catástrofe do Mineirão, ao defender uma "renovação" do futebol brasileiro, Dilma disse que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico: "Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".
    Em um surto provocado por uma mistura tóxica de oportunismo - para que o pó da derrota em campo não se deposite sobre o projeto da reeleição - e conhecido vezo autoritário, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. Para justificar a enormidade, deu uma pisada na bola de envergonhar um perna de pau. "Exportar jogador", caraminholou, "significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios." Revelou involuntariamente, portanto, saber muito bem que boa parte ou o grosso dos US$ 4 bilhões despejados na construção e reforma das arenas da Copa serviu apenas para legar ao País uma manada de elefantes brancos.
    Aprisionar os nossos jovens mais promissores - como se isso fosse possível - absolveria, nos descontos, a megalomania dos governos petistas de mostrar ao mundo o que o Brasil, sob a sua iluminada condução, é capaz de fazer. Pura má-fé. O fato singelo é que, no mundo globalizado, assim como profissionais de outras áreas, jogadores migram para países onde o seu trabalho se inscreve em um negócio extraordinariamente bem-sucedido. Ali podem ganhar em um mês o que aqui levariam anos. Isso porque a estrutura do futebol brasileiro é sabidamente arcaica, corrupta e falida. O povo não esperou a seleção ser goleada para desprezar os cartolas que enfeudam clubes, associações e, claro, a CBF.
    Faz uma eternidade que essa estrutura precisa ser "renovada", como Dilma parece ter descoberto. Mas não a submetendo à tutela estatal, como prega o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do PC do B. Invocando nada menos do que o interesse da Pátria, ele defende uma "intervenção indireta" (sic) numa atividade da qual a própria lei (no caso, a Lei Pelé, promulgada em 1998) aparta o poder público. Para começar, como ele deveria saber, a Fifa proíbe a intromissão de governos nas federações nacionais. Agora mesmo a Nigéria foi suspensa por ter o governo removido dirigentes de sua entidade futebolística. De resto, a promiscuidade entre autoridades e cartolas multiplicaria os focos de corrupção, sem modernizar o esporte.
    O Estado pode, sim, impor aos clubes uma série de condições para rolar as suas intermináveis dívidas com o erário, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz com os governos que lhe pedem socorro. O projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, pronto para ser votado na Câmara, condiciona o acesso dos clubes ao crédito oficial à arrumação de suas finanças, reforma administrativa e pagamento em dia dos salários de seus contratados. O Estado também pode - e deve - controlar a migração de menores de 18 anos. Embora a Fifa proíba que sejam importados por clubes estrangeiros, estes driblam a barreira contratando formalmente um de seus parentes. Como no gramado, bastam regras e juízes que punam os transgressores.
    No mais, que o Brasil aprenda com o que os dirigentes e jogadores alemães fizeram para renovar o futebol nacional depois da sua vexatória eliminação da Eurocopa em 2004. Como relatou o repórter Jamil Chade no Estado de quinta-feira, eles traçaram e foram fiéis a um plano de renovação de quadros, no qual investiriam ao longo do tempo US$ 1 bilhão. Minguaram as contratações de estrangeiros em benefício do talento local. Os ingressos foram congelados. Ainda assim, o campeonato alemão é o mais rentável da Europa. Os clubes são prósperos. O Bayern de Munique tem 11 times completos - fora a equipe principal. E o Estado não teve nada com isso.


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    domingo, 6 de julho de 2014

    SE QUISERMOS ASSIM PENSAR...SÓ RESTA RECLAMAR SEM DAR SOLUÇÕES!

    SE TODOS NÓS TIVÉSSEMOS SIDO REALMENTE "GUIADOS POR DEUS" E NEM TIVÉSSEMOS NASCIDO NESTA TERRA TERÍAMOS RESOLVIDOS TODOS OS NOSSOS PROBLEMAS ATUAIS?: OS ÍNDIOS SERIAM OS DONOS DO TERRITÓRIO, NÃO PRECISARÍAMOS TER NOS PROCRIADO TANTO POIS A EUROPA NÃO CABERIA, TERIA HAVIDO MAIS GUERRAS NA EUROPA PARA CONTROLAR ESSE EXCESSO DE POPULAÇÃO, E NÃO TERÍAMOS TANTO A RECLAMAR POR UMA COISA QUE NADA FIZEMOS PARA ACONTECER! ESTARIA TUDO RESOLVIDO?

    NÃO TERÍAMOS TAMBÉM FUTUCADO A ÁFRICA, ELES ESTARIAM LÁ SE REPRODUZINDO E MORRENDO AOS MILHARES, NÃO SERIAM NECESSÁRIOS TANTOS BARRIS DE PETRÓLEO E PORTANTO POUCA IMPORTÂNCIA TERIA O ORIENTE MÉDIO.
    E TAMBÉM POR NÃO TERMOS FUSTIGADO OUTRAS REGIÕES DO PLANETA, HOJE NÃO TERÍAMOS NEM RESPONSABILIDADE COM ELES NEM PROBLEMAS COM IMIGRAÇÕES.

    "NO MEIO DE TANTO PESSIMISMO VAMOS SER UM POUQUINHO OTIMISTAS E VER QUE OS ANTES AFRICANOS ESCRAVIZADOS HOJE TÊM UMA RENDA PER CAPITA MAIOR QUE NOS SEUS PAÍSES DE ORIGEM!"

    ESTARIA TUDO ESTACIONADO, TUDO NA "MAIS PERFEITA ORDEM", TUDO MORTO COMO NA IDADE MÉDIA. E É POR ISSO QUE A CHAMAMOS DE MÉDIA. ESSA AGORA É A MÁXIMA, E DAQUI POR DIANTE SÓ PARA FORA DO PLANETA POR QUE AQUI NÃO TEM MAIS ESPAÇO.

    PORTANTO SÓ RESTA RECLAMAR SEM DAR SOLUÇÃO!