O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 26 de maio de 2013

ESTÁTUA CELEBRA CASAL DE GUERRA SEPARADO DURANTE 60 ANOS EM KIEV

É desses amores que talvez não caibam no tempo de esperar um final de romance até mesmo de um Milan Kundera, mas está aí.

Publicidade Folha de São Paulo
 
OKSANA GRYTSENKO
DO "GUARDIAN"
É um caso de amor que pode se tornar um dos mais longos da história --e com um dos começos menos auspiciosos, tendo surgido em um campo de concentração na Áustria mais de 70 anos atrás.
Foi lá que Luigi Pedutto conheceu Mokryna Yurzuk. Ele era um prisioneiro de guerra italiano e ela uma trabalhadora forçada ucraniana com uma filha pequena, nascida em um campo nazista perto de Sankt Pölten, uma cidade da Áustria. Yurzuk levava comida a Pedutto, e ele lhe fazia roupas e chapéus para retribuir. Os dois se apaixonaram, mas quando o campo foi libertado, em 1945, Yurzuk foi repatriada para a Ucrânia e Pedutto não conseguiu autorização para acompanhá-la.
Passaram-se décadas. Pedutto trabalhava em finanças na Itália, e Yurzuk era agricultora em uma fazendo coletiva. Ambos se casaram e tiveram filhos, mas jamais esqueceram o amor vivido na guerra.

Sergei Supinsky/AFP
O italiano Luigi Pedutto conta sua história diante da estátua instalada em Kiev que homenageia o amor dele pela ucraniana Mokryna Yurzuk
O italiano Luigi Pedutto conta sua história diante da estátua instalada em Kiev que homenageia o amor dele pela ucraniana Mokryna Yurzuk
Por fim, foram reunidos em 2004, graças a um programa de TV de Moscou. Agora, o casal tem uma estátua na capital ucraniana, Kiev, em um parque perto da chamada "ponte dos amantes", um destino popular para as pessoas que desejam declarar seu amor.
Depois da inauguração do monumento, Pedutto não conseguiu conter as lágrimas. "Quando eu tinha nove anos, meu professor disse que eu devia me lembrar de que um dia, cedo ou tarde, seria compensado por todos os sofrimentos que eu passasse na vida". Enquanto ele falava, os presentes o cumprimentavam e mulheres lhe pediam beijos, para lhes dar sorte no amor.
Yurzuk tem a saúde frágil demais para que pudesse viajar a Kiev, mas seus parentes que participaram do evento disseram que ela estava feliz por seu amor se tornar símbolo para outros casais. Galyna Yemeliyanova, neta de Yurzuk, disse que sua avó lhe havia contado sua história de amor muitas vezes, mas que jamais havia sonhado reencontrar seu namorado italiano.
Não era possível para Pedutto viajar à União Soviética, na época em que o país estava isolado pela cortina de ferro, mas ele guardou uma foto de Yurzuk e um pequeno medalhão com uma mecha de seus cabelos. Por fim, decidiu agir e escreveu ao "Wait for Me", um programa internacional de TV que promove o reencontro de pessoas há muito separadas. Funcionou. "Eu a procurei por 62 anos, e enfim a encontrei", disse Pedutto.
Yurzuk visitou Pedutto na Itália e recebeu o título de cidadã honorária da cidade dele, Castel San Lorenzo, na região de Salerno. Mas não aceitou a proposta de casamento que ele fez, apesar de ambos estarem viúvos. "Quando eu a pedi em casamento, ela riu", contou Pedutto.
Por isso, ele a está cortejando. Pedutto leva azeite de oliva caseiro e queijo parmesão a Yurzuk, para que ela faça espaguete. Também a ajuda em suas tarefas, como fazia todos aqueles anos atrás na Áustria.
Ele é loquaz e romântico, e ela é reservada e sóbria. Conversam em uma estranha mistura de ucraniano, italiano e russo, mas em geral se entendem sem palavras. Yurzuk espera nova visita de Pedutto em agosto, quando os dois planejam ir juntos a Kiev para ver o monumento que imortaliza seu amor.
Pedutto ainda não perdeu a esperança de convencê-la a aceitar seu pedido, diz Maria Shevchenko, a produtora ucraniana de "Wait for Me", que acompanha a história do casal há anos.
"E desse casal se pode esperar tudo", ela disse, rindo.
Tradução de PAULO MIGLIACCI


Star PTrek tudo darkness


domingo, 26 de maio de 2013

 
Edição do Alerta Total – 

Vilões malvados promovem uma refinada e violenta onda de terrorismo e destruição. O plano é fabricar uma grande guerra – iludindo os militares. O todo-poderoso chefão do bando pensa até que é um Super Homem – com astúcia e inteligência superiores, prestes a dominar todos, como um déspota esclarecido. Tudo tem de ser feito conforme sua vontade, até que um dia a casa cai.

A descrição parece justa e perfeita para o filme mais badalado dos Estados Unidos no momento, que estreia em junho por aqui. Star Trek Into Darkness - que nossos manés daqui traduziram, imprecisamente, para Star Trek Além da Escuridão. Na verdade, o certo seria “na escuridão”. Ou nas trevas.  Mas, se for assim, o filme dirigido pelo genial J.J. Abrams vai ficar igualzinho a nossa conjuntura política, econômica e psicossocial. E isto não pegaria bem...

Presta atenção nesta fala do Capitão James Tiberius Kirk fazendo um sincero desabafo ao primeiro-imediato Spock, sobre sua insegurança acerca da melhor e mais eficaz forma de combater um super inimigo, em meio a um estado de terrorismo e violência já implantados: “Não tenho ideia do que devo fazer. Só sei que posso fazer”. Que falta nos faz um Kirk – um militar criativo, competente e corajoso que sempre encontra uma luz na escuridão e salva a tripulação da sua nave Enterprise!

Pelo amor da Frota Estelar! Parece que o comandante da nave-mãe do Star Trek é funcionário das Forças Armadas Brasileiras. O dilema de Kirk parece o mesmo de nossos heróis daqui. Com a diferença favorável ao personagem da ficção em relação aos servidores públicos fardados do mundo real tupiniquim: Kirk foi à luta e derrotou o poderoso e maldito inimigo, no final da História. Parabéns, Kirk! Você e o capitão Nascimento sempre salvam a Pátria – quanto tudo parece perdido.

Por aqui, a Jornada é para nos salvar das Estrelas dos petralhas. Em nosso Star PTrek into darkness o buraco negro é muito mais embaixo. Os vilões que aterrorizam e roubam o Brasil são muito mais malvados que o poderosíssimo super-homem Khan (sim, ele mesmo, aquele do velho filme “Jornada nas Estrelas 2, a Ira de Khan, ou do epísódio da séria clássica de Star Trek, dos anos 60, “As sementes do espaço”.

O ator inglês Benedict Cumterbatch dá um show neste imperdível espetáculo cinematográfico de Star Trek Into Darkness. A divulgação do filme, para não quebrar o impacto dos fãs, omite a informação de que sua identidade real não é a do terrorista John Harrisson – mas sim a do velho Vilão Khan – um produto da engenharia genética que criou um super homem com a mente maldosamente privilegiada para criar armas e liderar uma guerra mundial ou universal.

Cumterbatch dá um show como Khan. Só não dá para afirmar que ele supere o imortal Ricardo Montalban – que foi o Khan na série de 1966-67 e no Jornada II. Para não cometer injustiça, ambos brilharam em suas interpretações. O khan atualizado só parecia um pouco mais “inglês”: frio, calculista e ultrafocado em seus objetivos, usando e abusando da dissimulação, da traição, da violência e do terror.

Aliás os vilões bem construídos sempre roubam a cena nos grandes filmes. No Brasil, é que os vilões costumam roubar muito mais que isto... Mas este é um problema para outros heróis resolverem – se realmente tiverem vontade. O mal é que os roteiros da vida real não são tão bem escritos para nos dar um final mais feliz...

Os roteiristas do cinema trabalham melhor. Os de Star Trek into Darkness prestaram uma homenagem aos fanáticos fãs de Jornadas nas Estrelas – chamados de “trekkies”. O escritor Damon Lindelof, sendo um deles, ajudou a fabricar uma interessante releitura do clássico “A Ira de Khan”, fazendo apenas a inversão da historia original.

No filme de 1982, quem morreu para salvar a tripulação foi o super Spock. No terceiro filme da velha série, “Á Procura de Spock”, a vida lhe seria devolvida pelos efeitos colaterais de um projeto chamado Gênesis. Agora, na escuridão, quem canta para subir na Enterprise, depois de um banho de radiação para religar os motores da nave, é o capitão Kirk. O enredo foi muito bem construído, e Chris Pine se destacou. O herói foi salvo pelo super sangue do vilão Khan.

Os trekkies brasileiros vão vibrar com a aparição especialíssima do velho Spock. É mais rápida que um relâmpago a participação do consagrado ator Leonard Nimoy – hoje com 82 anos de idade terrestre – e que já tinha participado do filme anterior de Star Trek na safra J.J. Abrams. Muito bom que o embaixador Spock ainda teve tempo de dar uma dica valiosa ao jovem Spock (muito bem interpretado pelo Zachary Quinto).

Ouvindo a sinfonia especialmente feita para Star Trek na escuridão nos vem uma luz: bem que podíamos convidar o J.J. Abrams e sua Bad Robot Productions para fazer a versão tupiniquim deste clássico da ficção científica. Ainda bem que o diretor está escalado para fazer os próximos três filmes da também clássica Guerra nas Estrelas (Star Wars). Do contrário, como aqui tem muito vilão perigoso, J.J. poderia ser abduzido por um deles e acabar forçado a fazer a campanha reeleitoral da Dilma ou a do Lula para senador...

J.J. Abrams certamente não toparia. Mas seria enorme o risco de ele impedir que os mensaleiros acabassem presos. O diretor, fatalmente, os convidaria para uma atuação com a turma do Dart Vader. Sem duvida, tal papel só poderia ser dado a duas figuraças: ao chefão que acabou impune até agora ou àquele outro que o STF apontou como sendo o chefe, usando a tal da teoria do domínio do fato... Ambos são extraordinários atores...

A versão brasileira do filme, evidentemente uma porcaria, se chamaria “Star Ptrek tudo darkness” (que os “tradutores” escreveriam: “A coisa está preta com o Governo do Crime Organizado”). Inflação subindo. Calote aumentando. Produção caindo. Exportação diminuindo. Povo se emburrecendo. Todos se embrutecendo com a violência e o Terror. E os políticos cada vez mais se dando bem e enriquecendo às custas da maioria que trabalha, produz e paga impostos absurdos.

Num cenário assim, precisaríamos de uma parceria operacional entre o Capitão Nascimento e o Capitão Kirk – em perfeita combinação com a fria lógica vulcana do Spock. Seria antológico o roteirista botar na boca do Kirk aquela épica fala do Almirante Barroso (1804-1882) – nosso super herói da Batalha do Riachuelo, na Guerra do Paraguai, em 11 de julho de 1865. Bastaria ligar a fantástica máquina do tempo do Spock e ouvir algum Kirk (com o espírito do Barroso) gritar:

“Inimigo à vista. Preparar para o combate. O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever. Atacar e destruir o inimigo o mais perto que puder. Sustentar o fogo que a vitória é nossa”.

Já pensou se, além da frase do Barroso, outros brasileiros resolvessem imitar o Capitão Kirk, no Star Trek na escuridão, e praticar a mensagem:

“Não tenho ideia do que devo fazer. Só sei que posso fazer. E vou fazer agora”.

A turma do Khan ou do Dart Vader seria varrida rapidamente para o lixo da História...
Mas como nosso pessoal peca por pouco fazer ou por fazer errado, assistimos à desintegração de nossa amada nave “Enterprise”.

A ironia é que o desmanche da Enterprise simboliza o Brasil que parece ter horror a empreender as coisas certas, na hora certa, com as pessoas certas...



PS - Assim que estrear no Brasil, vale a pena ver o Star Trek into darkness. Não digo o melhor, mas um dos melhores de todos os Jornadas nas Estrelas. Claro, para quem gosta e acompanha a série. Quem não é trekkie, corre o risco de não entender nada... Mas se este for o caso, faça que nem a Dilma no comando da economia do Brasil e na condução da política... Finge que entende... E deixa a nave se espatifar...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 26 de Maio de 2013.

VAGAS DE GARAGEM E DISCÓRDIA

Essa é a nossa real e trágica e tão repetida "acessibilidade". Falamos muito sobre isso mas na realidade pouco praticamos e quando muito colocamos mais ônus para as pessoas para que no seu dia dia venham dar soluções com perdas de tempo absolutamente desnecessárias subtraindo das horas que poderiam estar sendo destinadas à produção ou ao lazer.

E, como bem sabemos, por trás disso está sempre o binômio bastante conhecido de todos nós,  que é formado pelo poder público em conluio com o grande capital especulativo, que tudo vê, tudo sabe e tudo pode fazer em nome sempre de privilegiar a tão decantada "Comunidade".

Apenas como uma referencia simples vejamos o comportamento urbano das cidades americanas com suas casas em grande maioria e os nossos condominios residenciais verticais cada vez "mais prósperos"!
                                                                                                                j.a.mellow


por Marcio Rachkorsky na Folha de São Paulo 

As vagas de garagem se transformaram em motivo de reclamação e desavenças nos condomínios. Antigamente, elas eram de bom tamanho, em número reduzido e até ficavam ociosas.
Hoje, costumam ser pequenas, presas, duplas, mal distribuídas e, ainda sim, valem ouro. Já os carros são cada vez maiores e um para cada membro da família.
Outro dia, fizemos um exercício em um condomínio novo em São Paulo: paramos doze carros de pequeno e médio porte, lado a lado, dentro das faixas de demarcação. Teve motorista saindo pelo porta-malas ou danificando o carro do vizinho para sair pela porta.
Fica evidente que as normas da prefeitura devem ser revisadas para termos vagas minimamente usáveis. Enquanto isso não ocorre, é importante conceituá-las:
1. Vaga autônoma: tem escritura e matrícula individual. É uma propriedade imobiliária autônoma, com incidência de IPTU e despesa de condomínio. Pode ser negociada separadamente do apartamento.
2. Vaga determinada: não é uma propriedade autônoma, mas sua localização é fixa, conforme contrato de compra e venda. O proprietário do apartamento tem o direito de uso sobre o espaço, de forma definitiva. As despesas de IPTU e condomínio já estão inseridas no imóvel, através de fração ideal. Não podem ser vendidas separadamente.
3. Vaga indeterminada: seu uso se dá mediante sorteio, que deve ser periódico (um a dois anos). É o tipo mais usual de vaga, em que o morador tem apenas o direito de usar o número de vagas atreladas ao apartamento, não havendo qualquer determinação quanto ao local. As despesas com IPTU e condomínio são calculadas conforme a fração ideal. Alguns condomínios optam por manobristas, um serviço de alto custo, porém muito prático e cômodo.
Identificar a natureza da vaga (para ver se atende às necessidades) é um exercício importante na compra de um imóvel. Com o objetivo de preservar a segurança dos condôminos e, acima de tudo atender a finalidade social da propriedade, uma lei de 2012 proíbe a venda ou a locação para terceiros que não residam no condomínio. E uma última dica: antes de trocar de carro, verifique as dimensões da sua vaga.
Divulgação Márcio Rachkorsky é advogado, especialista em condomínios. Atua como comentarista na TV Globo, onde apresenta o quadro "Meu Condomínio Tem Solução", e na Rádio CBN, onde apresenta o boletim "Condomínio Legal". É presidente da Assosindicos (Associação dos Síndicos do Estado de São Paulo) e membro da Comissão de Direito Urbanístico da OAB-SP. Escreve aos domingos, a cada duas semanas, no caderno 'Imóveis'.

UNIVERSO CONSCIENTE?

Marcelo Gleiser na Folha de São Paulo

Entre os vários mistérios da física contemporânea, poucos se comparam à existência de não localidade na física quântica. Não localidade significa que interações entre entidades separadas podem ocorrer instantaneamente. É como se o espaço e o tempo não existissem!
Quando uma bola vai ao gol ou uma gota de chuva cai, existe um efeito local por trás: o chute, a nuvem carregada. No mundo quântico, dos elétrons e fótons --as partículas de luz--, efeitos podem ocorrer sem causa local, algo de que tratei na coluna do dia 28 de abril.
Imagine gêmeos, um em São Paulo e outro em Manaus. Entram num bar, um em cada cidade. Se o de São Paulo pede pinga, o de Manaus pede chope. Se o de São Paulo pede chope, o de Manaus pede pinga. Isso ao mesmo tempo, como se soubessem o que o outro pediu. Como é possível, dado que estão longe e não podem se comunicar?
Essa sincronicidade, se não com gêmeos, foi verificada entre pares de partículas em experimentos à distância que comprovam que a correlação é mais rápida do que a velocidade da luz.
Imagino que muitos leitores estejam pensando na premonição, na sincronicidade junguiana etc.
Lembro que o cérebro humano e os pares de fótons são "sistemas" bem diferentes. Mas cientistas sérios, como o vencedor do Nobel Eugene Wigner e seu colega de Princeton John Wheeler, se questionaram sobre o papel da mente na física.
Quando medimos algo usamos um detector. Não temos contato direto com um elétron. Sua existência é registrada quando interage com o detector e ouvimos um clique ou vemos um ponteiro mexer.
Na interpretação "ortodoxa" da física quântica, é essa interação que determina a existência da partícula: antes da medida, não podemos nem dizer que a partícula existe.
Wigner e Wheeler acham que, sem um observador, essa medida não faz sentido; foi o observador que montou o detector. A existência da partícula depende de interação com a consciência humana: mais dramaticamente, a consciência determina a realidade em que vivemos.
Wheeler imaginou um experimento no qual uma partícula passa por um anteparo com dois orifícios e vai de encontro a uma tela móvel. Atrás dela, há dois detectores alinhados com os orifícios. Se a tela é retirada, os detectores acusam por qual orifício a partícula passou.
Porém, no mundo quântico, partículas podem agir como ondas. Ondas passando por dois orifícios criam padrões de interferência, estrias claras e escuras.
Portanto, duas opções: com tela vemos interferência, sem tela vemos detecção de uma partícula.
Wheeler sugeriu que a tela fosse retirada após a partícula ter passado pelo anteparo. Por meio da sua escolha, o observador cria a propriedade física da partícula agindo retroativamente no tempo! O incrível é que a previsão de Wheeler foi confirmada. Observador e observado formam uma entidade única que existe fora do tempo.
Wheeler extrapolou: "Não somos observadores no Universo, somos participadores. Sem consciência, o mundo não existe! O Universo gera a consciência e a consciência dá significado ao Universo". Essa visão traz o dilema: será que o Universo só faz sentido porque existimos?
Marcelo Gleiser Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência".

sábado, 25 de maio de 2013

SE COMPLEXO DO ALEMÃO ESTÁ PACIFICADO, COMÉRCIO E ESCOLAS NÃO DEVERIAM FECHAR AS PORTAS

Do Ucho.Info



Filme de ação – A segurança pública no mais importante estado brasileiro, São Paulo, está cambaleante, mas não se pode fechar os olhos para o faroeste caboclo que há muito domina o principal cartão-postal do País, o Rio de Janeiro.
Muitos brasileiros ainda têm na memória a espetaculosa operação policial que marcou a ocupação do Complexo de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio, com direito a bandeira do Brasil fincada no alto do morro e discurso ufanista do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que já mostrou ter vocação para farras nababescas em Paris financiadas com dinheiro de empreiteiros.
Após a morte de um traficante na noite de quarta-feira (22) no Alemão, o comércio da região e algumas escolas locais amanheceram fechados na manhã desta quinta. De acordo com o chefe do comando das UPPs, coronel Paulo Henrique, o comércio da Vila Cruzeiro também estava fechado.
Considerando que, segundo relatos do governo fluminense, a operação policial que supostamente expulsou os traficantes da região foi um sucesso sem precedentes, esse traficante não poderia estar no local atuando de forma deliberada. Sua morte só aconteceu porque algum acerto entre o crime organizado e alguns policiais da chamada banda podre não logrou êxito.
A pirotecnia que marcou o anúncio da ocupação das favelas do Alemão não refletiu nas ações do governo em prol das comunidades carentes. Diante dessa falha institucional, o crime organizado voltou ao local e retomou as operações ilegais, proporcionando aos moradores aquilo que o Estado não oferece.
O Brasil está a algumas semanas da Jornada Mundial da Juventude, que contará com a presença do papa Francisco, mas o Rio de Janeiro continua sendo governado no velho e conhecido esquema do “faz de conta”. O mais impressionante nessa epopeia é que Sérgio Cabral e seus cupinchas continuam posando como herdeiro de Aladim. Não demora muito para o Cristo Redentor fugir com medo da violência.

MINHA CASA, MINHA CACHAÇA

Quer dizer que quem bebe na rua vem pra casa e desconta na mulher e nos filhos seus recalques  e quem já bebe em casa sai atrás de mulher na rua pra bater ou pra apanhar! É melhor.

Do blog do Augusto Nunes

“Se tirar o objeto do consumo uma, duas, três, quatro vezes, ele passa a usar em casa, mas não na rua”.
Maurício trindade, secretário de Promoção Social de Salvador, autor do projeto que pretende obrigar todo morador de rua a consumir cachaça só só quando está no recesso do lar.

MINEIRINHO COMEQUIETO ENRABA DILMA: A CPI DA PETROBRÁS

Não há nada igual a politico minero. Ele age como um pequeno roedor, um simpatico camundongo que fica quieto no seu canto, em paz, corroendo o erário público. Mas quando tiram seu quinhão ele vira uma ratazana com esteróides e libera a peste bubônica que destrói tudo que o sacaneia. Vejam o caso deste deputado minero: PMDB protocola CPI da Petrobras e surpreende Planalto. O autor do requerimento, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), trabalhou em silêncio nas últimas semanas e ganhou o apoio de deputados do PP e do PR, além das bancadas de oposição. Quintão era cotado para assumir o Ministério da Agricultura, mas foi vetado pelo PT de Minas Gerais. 

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

AS MENTIRAS CHINESAS E O FIM DA FESTA NA SELVA

O governo Chinês como todo governo socialista acha que desonestidade é mérito e mentira é informação. Mas cedo ou tarde a verdade vem a tona, apenas para deixar os militantes e idiotas inúteis desapontados: China’s trade surplus is one-tenth the official $61 billion reported so far this year after accounting for fake transactions used to disguise hot-money inflows, Bank of America Corp. says. Com o fim do boom chinês o preço das commodities volta ao normal, e selvas como o Brasil que se beneficiaram dele vão voltar para sua cloaca natural: inflação, desemprego e caos econômico generalizado.

JOVEM ARREGIMENTA 50 MIL PARA "GOLPE COMUNISTA"

Vejam por onde andam essas cabecinhas de merda!
 

Fabrício Silva, 19, nasceu em Olinda e mora no Rio. Filho de ex-empregada, estuda para entrar na faculdade. "Não imaginava o sucesso no facebook"
por Lino BochiniCarta Capital

Golpe comunista
O estudante na praia de Ipanema; Fabrício mora em Botafogo
O estudante Fabrício Silva, 19 anos, nunca esteve tão perto de atingir seu objetivo. Nascido em Olinda e morando no Rio desde 2005, o rapaz é autor do evento de Facebook “Golpe Comunista 2014 no Brasil! Os reaçinha PIRAM!”. Com quase 50 mil confirmados na rede, a página tornou-se uma febre, principalmente por conta das enquetes bem-humoradas criadas pelos usuários.
Inicialmente chamava-se apenas “Golpe comunista 2014 no Brasil!” mas, quando o número de confirmados começou a crescer muito, Silva resolveu fazer o complemento, para ficar claro que não pregava a violência ou algo assim, já que a mãe, uma empregada doméstica aposentada, ficou preocupada com essa história. “Depois até tentei voltar para o nome original, mas não dá mais, o Facebook travou a edição do nome do evento”.

O jovem formou-se no colegial no ano passado, mas não conseguiu entrar na faculdade e agora faz cursinho para entrar no curso de Ciências Políticas da UniRio, que é federal. Sempre militou, “desde os 15 anos, quando eu era do PCOR, não-legalizado, que é o Partido Comunista Revolucionário”.  Hoje simpatiza com outras siglas de esquerda, como o PCB e o PSOL, mas não é filiado a nenhum deles. Votou em Marcelo Freixo para prefeito e em Renato Cinco para vereador, ambos do PSOL – Cinco é ligado à Marcha da Maconha carioca. O apoio à Marcha, aliás, é só uma das muitas bandeiras de Fabrício Silva. Logo após a entrevista, participaria de uma manifestação contra o preço das passagens no Rio. O ativista é figura fácil em protestos, seja a favor dos índios da aldeia Maracanã ou contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

Apesar de ter sido procurado por dois grandes jornais, Silva ainda não havia sido “revelado”. “Uma repórter da Folha falou comigo por uma hora, mas depois me ligou agradecendo, disse que o editor não tinha aprovado a matéria. O Globo também me ligou, mas até agora não saiu nada”.
E gostaria que o golpe comunista de fato acontecesse em 2014? “Claro! Mas é difícil imaginar isso acontecendo de verdade... e acho que nenhum dos partidos que estão hoje aí está preparado para fazer a revolução”.

LIBERDADE E SEGURANÇA

Nós ainda poderemos alcançar algum nível de segurança acreditando na indispensabilidade da liberdade mas jamais alcançaremos a liberdade partindo de um pressuposto de segurança e proteção. 
Nunca!

                                                                                                                                                 j.a.mellow

O SAPO BARBUDO DA VENEZUELA E OS JORNALISTAS MENTIROSOS DO BRASIL

  Do blog do Aluizio Amorim

Mario Silva em ilustração da coluna de Nelson Bocaranda
O venezuelano Nelson Bocaranda está entre os mais destacados jornalistas latino-americanos . Foi ele quem revelou ao mundo com exclusividade que o finado caudilho Hugo Chávez padecia de câncer. Bocaranda é uma trincheira em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e por isso já foi ameaçado de morte inúmeras vezes pelos esbirros do criminoso regime chavista que impera na Venezuela. Seu site Runrunes é um dos mais acessados na Venezuela enquanto que no Twitter esse jornalista conta com uma legião de mais de 1.400.000 seguidores, fato que atesta o seu prestígio e, sobretudo, sua confialidade.

Na sua coluna que foi ao ar na madrugada desta terça-feira, intitulada "Entre anuros", Bocaranda comenta o vazamento de gravação de conversa mantida pelo apresentador da televisão estatal VTV Mário Silva, chavista de alto coturno e serviçal do finado caudilho Hugo Chávez, com um suposto agente do serviço de espionagem cubano G2. Após este prólogo transcrevo abaixo o artigo em tradução livre do espanhol e também o texto original.

Como noticiei aqui no blog, incluindo com exclusividade para o Brasil o áudio dessa conversa, o vazamento para a imprensa dessa gravação foi feito em entrevista para a mídia venezuelana e internacional nesta segunda-feira pelos deputados da oposição.

O teor dessa conversa protagonizada por um chavista de primeira hora que operava na mídia venezuelana, mais do que revelar suposta cisão dentro do chavismo, eviscera as entranhas desse regime espúrio. Ao mesmo tempo mostra de forma nua e crua que a Venezuela sob o chavismo transformou-se num apêndice de Cuba. Além disso, sob o chavismo, conforme fica evidente no texto de Nelson Bocaranda, esse país foi transformado num centro de corrupção sem precedentes. A riqueza oriunda de suas vastas jazidas petrolíferas é vorazmente consumida pela canalha bolivariana. O primeiro resultado dessa pilhagem dos cofres públicos já se reflete na escassez de alimentos e até mesmo de papel higiênico.

Isso significa que o velho e carcomido regime do assassino Fidel Castro e seu irmão Raúl ganhou, sob o chavismo, um sopro de vida. Detentora da maior jazida de petróleo do mundo a Venezuela é um país rico e que sozinho tem condições de suprir a demanda petrolífera de todo o continente latino-americano e ainda exportar esse insumo para outros países do planeta. Em resumo, a ditadura comunista cubana ainda sobrevive por causa do petróleo que recebe de graça da Venezuela.

Outro detalhe: é o chavismo que também sustenta todo o movimento comunista na América Latina operado pelo Foro de São Paulo, organização esquerdista fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro.

É justamente por isso que reputo de extrema importância que os eventos que ocorrem na Venezuela sejam acompanhados de perto. Da Venezuela chavista também vêm os "nutrientes" que irrigam o PT do Lula, da Dilma e de seus sequazes, dentre eles mega empresários brasileiros e a maioria dos jornalistas que são os principais difusores do movimento comunista internacional hoje travestido em "socialismo do século XXI". Isto quer dizer que o fim do chavismo significa o recomeço da democracia no continente e o fim da ditadura assassina de Fidel Castro.

Não à toa que grande mídia brasileira, toda ela atrelada ao governo do PT, em sua esmagadora maioria, priva diariamente leitores e telespectadores das informações mais importantes referentes à Venezuela. E as eventuais notícias sobre a crise venezuelana são edulcoradas pela visão desses marxistas de almanaque que povoam as redações.

Boa parte desses semoventes que patrulham os veículos de comunicação a mando do PT são idiotas completos, outro tanto se dedica a mamar nas tetas do erário brasileiro. Repito mais uma vez: essa gente não reputo como colegas, mas como criminosos. Quem condescende com ditaduras assassinas é criminoso.

Quem escamoteia a verdade dos fatos é mentiroso e induzir as pessoas ao engano e à desinformação é um ato criminoso.

Não é para menos que tenho recebido de forma inusitada diversas manifestações de leitores exaltando o fato de que apenas neste meu pequeno e solitário blog encontram aquilo que a grande mídia lhes sonega. Agradeço a todos a confiança e a honra de tê-los como leitores.

Transcrevo o texto do jornalista Nelson Bocaranda em tradução livre e ligeira do espanhol que, em rápidas pinceladas, mostra o quadro real da Venezuela depois de 14 anos de regime comunista bolivariano além de resumir o essencial do vazamento dessa insólita gravação. O título original do artigo de Bocaranda é "Entre anuros". Anuros são os animais da família dos anfíbios sem cauda, ou seja, os sapos, os batráquios e congêres. Na Venezuela qualificam de "sapo" ou "batráquio" aqueles políticos considerados sujos. Faz sentido lá e cá... Brizola chamava Lula de "sapo barbudo"... Leiam:

ENTRE ANUROS
Entre toda a conversa do sapo com um suposto agente cubano há muito que já sabia o país após 14 anos de desgoverno, corrupção incapacidade, improvisação e violência. Fica demonstrado que as peleias entre grupos vermelhos é mais pelo botim que ultrapassou os 1,500 bilhão de dólares nestes anos, que por alguma ideologia, ou socialismo, ou comunismo, castrismo, chavismo ou madurismo. Não importa quem estava do outro lado. Importam as revelações de quem após ter sido chofer de caminhão e despedido do Bloco de Armas por corrupção se erigiu nestes tempos como oráculo transparente do marxismo, como condutor das políticas públicas vermelhas, como o esquadrão singular de fuzilamento de quem ousasse discordar da ‘robolução’ e como o verdadeiro poder “público” por trás do trono do comando e hoje do sucessor designado.
Sua sem-vergonhice para atuar como o sapo noturno contra os que não estejam alinhados com o regime aparece hoje como o batráquio maior contra os que dentro do governo não têm cedido às suas petições, seus desejos, suas pretensões e seus asquerosos vícios criminais para o que se protege com 24 guarda-costas, igual número de motos e cinco caminhonetes blindadas com as quais exibe seu poder entrando e saindo da VTV ou deslocando-se por dentro das instalações militares do Forte Tiuna. Uma polícia própria e paralela. Um monstro criado pelo próprio Chávez que lhe permitia desdobrar-se em suas intervenções em linha à meia-noite ao receber ideias, sugestões ou instruções que através do telefone interministerial primeiro e depois pelos celulares unitários lhe transmitia o caudilho. Dupla via convertida com o tempo enquanto seu poder aumentava ante o medo e terror que pretendia criar com os mesmos membros do governo. Pedágio, prebendas, conexões, acesso a dinheiros públicos e a armamento militar, como deixou transparecer em sua desprevenida e segura conversa com o interlocutor cubano ao que lhe repetia sua proximidade com o pensamento de Fidel Castro e as confissões que a esse personagem fez em distintos momentos.

Entretanto, há que revisar muito bem as palavras expressadas. Não são os mais prejudicados em suas revelações os irmãos Cabello, Barroso, José Vicente, os irmãos Arreaza, García CArneiro, Tibisay e suas três companheiras vermelhas, Termir, Rangel Gómez, Schemel, Tania Diaz, Fariñas, Vielma, García Montoya, el Aissami ou Cilia Flores. Quem fica pior nessas vulgares denúncias é o atual presidente Nicolás Maduro. O descreve como imaturo, chega a considerá-lo louco por ver-se refletido na cara de Chávez, zomba disso e chega a tanto seu espanto que consulta com o psiquiatra Rodríguez quem lhe adverte que não deve revelar o que lhe disse Maduro pois a dois dias da data da eleição a oposição poderia acusá-lo de louco e repetir a cena histórica de Escalante. O descreve amarrado ao comando de Cilia e obedecendo instruções de um assessor francês. Do que passe na noite de segunda-feira na VTV poderemos saber quem tem o comando no governo.

Demasiado inoportuno o momento para o mandatário atual. Muito boa a “vara de picador” que conseguiram Ismael Garcia e os deputados democratas. Prova dura para os vermelhos. Poderão ignorá-la?

FIM DO BOLSA FAMILIA, BOATOS OU JOGADA POLÍTICA?

  do Blog "O Mascate"



Bem amigos, parece que a "radio pião" andou fazendo estragos pelo nordeste do país. Correu o boato que o DESgoverno safado dos PTralhas iria acabar com o bolsa família. Em algumas regiões a conversa era que o DESgoverno iria dar um bônus de dia das mães no valor igual ao que recebem as famílias .
Óbvio que a situação virou um tumulto e uma puta confusão, o povaréu vagabundo que  adora viver de migalhas em troca de votos correu aos bancos para sacar os benefícios e até os bõnus.
Novecentos mil vagabundos sacaram  152 milhetas dos cofres da caixa federal. 
Uma coisa teve de bom este boato, ele através da imprensa deu cara aos beneficiários, aqui no Sudeste a imensa maioria da população sabe que parte significativa dos nordestinos vivem de migalhas do governo. Só não conheciam seus rostos. E era justamente isso que o governo mais temia, dar cara aos bolsistas, que a população que paga imposto para sustentar outra parte da população no bem-bom visse que nem tudo é tao ruim quanto o governo prega. Tem muita gente que já deveria ter saído do programa, mas o que fazem, continuam na miséria social, e ainda incentivam aos seus filhos a ter filhos para perpetuar o benefício. Ao menos o número de jovens sdolescentes que vimos nas filas com crianças no colo mostra que é isso aí.
E o que vimos? Gente nem tão miserável assim, com celulares, bijuterias, quase todas com maquiagem, unhas pintadas, e segundo algumas testemunhas que declararam para jornais. Teve gente que veio até de carro. Se o beneficio é para que o cidadão não passe fome, quem tem condições de gastar com supérfluos, motos, e carros não precisa dele.
Passou da hora de o governo, se fosse sério, abrir uma investigação para saber as reais condições dos assistidos. Tem muita gente recebendo bolsa sem necessidade, pois não aceitam trabalhar registrado para poder continuar recebendo as migalhas do estado.
O mais interessante é ver que toda essa tragédia se deu justamente nos estados onde o PT sempre leva as eleições para presidente, os estados onde o poço sem fundo do populismo vagabundo continua perpetuando a miséria e a ignorância.
E depois vem a PresidANTA aos berros dizer que o que fizeram foi uma desumanidade, oras desumano é manter uma parcela da população tutelada ao estado, sem condições de crescer como cidadão, vivendo de migalhas e trambiques, uma vez que, aquele que recebe bolsa e se nega a ser registrado no emprego está cometendo fraude contra a união. Mas, no PT, fraude e sacanagem fazem parte do DNA dessa cambada vermelha de vagabundos.
Depois vem a SECRETINA dos direitos dus manus e acusa a oposição via twitter e causa outro rebuliço, a SECRETINA, ou aloprada de plantão cometeu um crime, ela acusou sem provas, e a oposição malemolente e omissa ameaçou um protesto, mas pelo que parece, vai ficar na ameaça.
O que chama a atenção é ver que o boato correu mais rápido que rastilho de pólvora, e o mais bizarro em vários estados ao mesmo tempo, isso significa que boa parcela dos assistidos tem acesso à internet. E depois os celulares fizeram o resto do estrago.
Agora a PF vai investigar para chegar aos culpados, e se não chegar provavelmente irá inventar algum ligado à oposição e o estrago tá feito.
Na minha opinião, esse boato partiu de dentro do próprio governo, ou setores ligados à ele, aquele velho jogo imundo que o PT tem por hábito em fazer na política.
Enfim, tudo isso vai dar em nada, o DESgoverno vai manobrar para pagar em dobro algum benefício a título de compensação pelos danos morais que o povo sofreu, as bolsas caça votos irão aumentando até quebrar o país, teremos mais algumas gerações de vagabundos e tendo que importar profissionais de fora do país para cobrir vagas de trabalho que os Brasucas não tem condições de preencher.
Mais uma geração perdida, mais uma geração de idiotas uteis nas mãos de governantes sem vergonha que travestem o tudo pelo poder em programa social.
Infelizmente o Bolsa Família é como o inférno, só tem a porta de entrada. Sair é praticamente impossível.

E vamos que vamo que a copa das confederações já está com os ingressos esgotados.

E PHOD@-SE!!!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

BOLSA FAMILIA: FREIRE CHAMA MINISTRA DE IRRESPONSÁVEL E COMPARA DECLARAÇÕES A PLANO DE VARGAS

O que eu acho é que os boatos não foram nem um pouco à toa, foram pensados e muito inteligentemente por quem teve essa idéia pois servirá para confundir a cabeça do povão em geral que sempre vem acreditando que se o tal PSDB ou qualquer outro partido de oposição viesse a ganhar as eleições presidenciais acabaria com programa Bolsa Familia. 
Isso é voz corrente entre toda a população mais pobre e desinformada.
Agora isso inteligentemente armado como eu disse, bem que poderia ter sido gestado dentro do próprio governo que tendo a certeza que logo depois seria desmentido serviria muito bem para mandar como recado velado que: "vocês podem ter certeza que o Bolsa Familia não sofrerá mudanças enquanto estivermos no poder, mas com alguém da oposição a nós que inclusive até deve ter espalhado isso, podem começar a se preocupar"!
Muito bem lembrado pelo deputado federal Roberto Freire sobre Vargas. Vargas...
j.a.mellow

Do ucho.info

  

Tiro certeiro – O presidente nacional da Mobilização Democrática, deputado federal Roberto Freire (SP), classificou de “irresponsável” a declaração, via twitter, da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), que acusou a oposição de espalhar boatos de que o Bolsa Família iria acabar. “Quem manipula informações sobre o programa são os governistas que, em épocas de eleição, afirmam que, caso a oposição seja eleita, vai pôr fim a ele”, disse Freire.
Os boatos sobre o fim do programa causaram tumulto nas agências da Caixa Econômica Federal e lotéricas de várias cidades do país. Após apontar a oposição como responsável pelas notícias falsas, a ministra afirmou à imprensa que havia postado aquela mensagem no microblog porque associou o fato com a eleição, no fim de semana, do senador Aécio Neves (MG) para a presidência do PSDB.
“A oposição brasileira é muito responsável e não faz esse tipo de coisa; já a ministra é de uma irresponsabilidade que não tem tamanho, para falar em nome do governo e dizer essas aleivosias”, declarou Freire, ao rechaçar as acusações.
O presidente da MD comparou o episódio com o Plano Cohen, engendrado por Getúlio Vargas em 1937 para criar um clima de instabilidade no país e promover um golpe de Estado. “Será que estão querendo dar um golpe?”, especulou Freire, lembrando que a armação serviu para justificar a perseguição aos comunistas do PCB.
Aloprada
Já o líder da MD na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), diz que a ministra Maria do Rosário segue a cartilha da mentira e dos dossiês falsos do PT. “Depois de Lula, agora a presidente Dilma também tem sua aloprada de estimação”, ironizou o parlamentar.

A MAIS NOVA PENÚLTIMA BOBAGEM DE MARIA DO ROSÁRIO

Por Reinaldo Azevedo
Maria do Rosário (Direitos Humanos) é, com muitas tolices de vantagem, a ministra mais incompetente e irresponsável do governo Dilma. E olhem que a concorrência é severa na qualidade e na quantidade. Mas não tem pra ninguém. Ela sempre supera o próprio marco. Fala pelos cotovelos. Joga no ventilador o que lhe dá na telha. Não tem compromisso nenhum com os fatos, com a história, com o decoro a que a obriga o cargo, nada… Tudo muito compatível com a petista que fez propaganda em favor do desarmamento, mas que recebeu doação eleitoral da Taurus. Só isso já deveria valer como emblema de sua seriedade. Não é só a contradição que conta. Ela também cospe no prato em que come. Qual foi a última deste gênio da raça petista? No Twitter, ela resolveu culpar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família poderia ser extinto, o que levou milhares de pessoas a agência da Caixa em alguns estados do Nordeste e no Rio.
Escreveu a preclara:
 
Voltei
As pessoas têm o direito de escrever as tolices que lhes parecerem razoáveis. Ocorre que a tola do Twitter também é ministra de estado e fala em nome da presidente Dilma Rousseff em assuntos de interesse público, como esse. Se Maria do Rosário disser que morder o picolé é melhor do que chupar, isso é opinião pessoal. Se nos revelar que divide em duas partes o biscoito recheado para comer, primeiro, aquela pasta docinha, a presidente não tem nada com isso. Assuntos como Bolsa Família e oposições estão diretamente relacionados à sua atividade pública. Logo, é como se Dilma também estivesse culpando a oposição pela boataria.
A Folha decidiu ouvi-la a respeito do seu tuíte. Leiam o que ela disse:
“Fiz um comentário por avaliar que, no mesmo fim de semana da convenção tucana, tem o boato do Bolsa Família. Foi um comentário, digamos, fora do horário de expediente. Foi apenas um comentário [sobre] a quem interessa [o boato].”
Eis a conduta de uma ministra de estado. Se há um boato sobre o Bolsa Família na semana em que ocorre a convenção tucana, então é evidente, para este pensamento que tem solidamente plantados no chão os quatro pés, que as coisas só podem estar relacionadas. Se um cometa tivesse riscado o céu no sábado, como ignorar que, ao mesmo tempo, ocorria o evento do PSDB? A Virada Cultural em São Paulo, a primeira da gestão Haddad, foi notavelmente violenta. Isso pode estar ligado à convenção…
Ela indaga a quem interessa o boato. Eis uma boa questão. Por que interessaria à oposição, 17 meses antes da eleição, espalhar o boato de que o Bolsa Família será extinto quando, obviamente, não será??? Como poderia se beneficiar de algo que será desmentido pelos fatos? Fosse na boca da urna, vá lá: o raciocínio conspiratório ainda poderia ser verossímil, ainda que falso. Mas com essa antecedência?
Se estamos na fase de caçar motivações secretas e de especular sobre a origem disso ou daquilo, então é preciso constatar o óbvio: mais se beneficiará o governo petista do boato — afinal, pode vir a público para se dizer vítima de terríveis inimigos (como faz Maria do Rosário) — do que a oposição.
É grande a minha coleção de textos sobre Maria do Rosário — compatível com a frequência com que ela mete os pés pelos pés. Essa pessoa não foi propriamente equipada com o aparelho que lhe permite exercitar com maestria os donos do pensamento. E padece também de logorreia. Escolham um assunto, qualquer um, e lá estará ela a dar uma opinião cretina: retomada da Cracolândia em São Paulo, desocupação do Pinheirinho, Cuba, Comissão da Verdade, desarmamento, maioridade penal, situação dos presídios…
Um líder da oposição deveria ir à tribuna acusar o governo Dilma de estar por trás do boato só para tentar culpar a oposição, como fazia Odorico Paraguaçu. Deveria ir lá afirmar que o PT confunde o Brasil com Sucupira. Que prova tem disso? Nenhuma — como Maria do Rosário. Ela perguntou: “A quem interessa o boato?”. Ora, é evidente que interessa aos petistas.


A DEMOCRACIA DE TOCQUEVILLE E A NOSSA

 Por no Ordem Livre

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Não só pelo tema, Democracia na América, de Alexis de Tocqueville, é um livro fabuloso. Às reflexões profundas o francês acrescentou também um estilo belo, cativante de ler. Entretanto, o prazer que se sente com suas observações pode ser superado pela decepção da comparação com o Brasil de hoje. Tem-se a estranha sensação de que quase tudo o que é apontado como risco para a democracia e o bom governo é assunto corriqueiro no Brasil. Especialmente agora, quando estamos na véspera de um ano eleitoral.
No Brasil temos um executivo fortíssimo, que comanda uma arrecadação próxima a 40% do PIB, capaz de, em uma única canetada, alterar completamente leis e criar novas (através das Medidas Provisórias). Com uma imensa máquina administrativa, só de ministros são quase quatro dezenas, acompanhado de outros milhares de cargos de confiança e gratificações a serem distribuídas por todo o Brasil.
Nesse estado de coisas, o Congresso é muito fraco. Raramente pauta discussões e mesmo os legisladores que propõem algo têm o seu projeto substituído por algum do interesse (e iniciativa) do governo. O orçamento, que seria uma prerrogativa do Congresso, é feito pelo Executivo, negociado com o Congresso e gasto, da forma que convier, pelo Executivo, que tem o poder de contingenciar os gastos. A força de um parlamentar está em ter prestígio no governo para conseguir liberar verbas e indicar apadrinhados para cargos.
O judiciário é o poder mais rico. Possui média salarial de R$ 16,8 mil (contra R$ 6.691 do Executivo e R$ 12,5 mil do Legislativo). Tem operador de máquina de fotocópia ganhando mais do que engenheiro. Possui também as melhores instalações físicas de trabalho. Mas simplesmente não funciona. É lento, perdulário, corrupto e incerto.
Mas vejamos o que dizia o francês Tocqueville, visitando os EUA no século XIX. O poder executivo era dividido, com total princípio de subsidiariedade. A cidadania se construía na base, especialmente nos municípios, onde a maior parte das coisas eram decididas. Como o poder do presidente da União era limitado, ele podia conviver tranquilamente com um Congresso oposicionista. “Ninguém, até o momento, foi encontrado para arriscar a sua honra e vida para se transformar em presidente dos Estados Unidos, pois o presidente tem apenas um poder temporário, limitado e dependente”, notava.
E continua: “A razão para isso é simples: chegando ao topo da administração, ele não pode distribuir aos amigos nem muito poder nem muita riqueza ou glória, e sua influência sobre o Estado é muito tênue para as facções acharem sucesso ou ruína em sua ascensão ao poder.”
Por aqui, nada mais distante (e, infelizmente, os próprios Estados Unidos também já não são assim, embora num grau deveras menor do que o Brasil). Com a ascensão do PT ao governo, o que era feito de forma ocasional e envergonhada foi elevado à prática curricular. Este é o caso do loteamento total de cargos e comandos, de estatais a fundos de pensão. Vejamos o exemplo mais recente. Para barrar a CPI da Petrobras – mais do que necessária, diga-se de passagem – uma tropa de choque do fisiologismo foi acionada, comandada pelo ministro das Relações Institucionais (que bem poderia se chamar de Ministério do Toma-Lá-Dá-Cá) José Múcio Monteiro (PTB-PE). Ele não escondeu que detonou uma série de ligações para os senadores que colocaram a assinatura mas lamentou ter conseguido reverter apenas dois nomes. Em outros momentos ele foi mais persuasivo ($$).
No governo anterior foram noticiados caso semelhante na tentativa de barrar CPIs, o que rendeu manchete dos principais jornais e negativas do governo (pouco críveis) – acompanhada por rígida fiscalização da imprensa das liberações de emendas orçamentárias. Agora, isso não causou nenhum espanto nem recriminação. É como chegar à casa de um conhecido pela primeira vez e fazer xixi de porta aberta, com toda a família presente. Os maus modos não escondem nem mais a aparência. É de dar muito medo perguntar quais outras práticas serão entronizadas.
E o que dizia Tocqueville de uma nação se aproximando de uma eleição e com possibilidade de distribuição de cargos e favores por alguém que deseja se reeleger? “Negociações, como leis, viram apenas esquemas eleitorais; cargos se tornam recompensas por serviços prestados, não à nação, mas ao chefe do governo. Apesar de atos do governo nem sempre serem contrários ao País, eles não serviriam, a todo caso, à nação”, advertia.
A impressão é que nossos poderes estão dissociados da sociedade. Como já exprimiu um deputado, estão se lixando para a opinião pública.

* Publicado originalmente em 20/05/2009.

'AS FLORESTAS FICARAM MAIS FRÁGEIS', DE FERNANDO REINACH

São dados alarmantes que só estão sendo possiveis graças ainda ao poder das pesquisas e ao amor que os americanos têm à estatistica que poderá nos levar a traçar essa curva catastrófica.
E o que diremos sobre as nossas florestas aqui, que são tropicias e com muito mais diversidade?

 j.a.mellow

PUBLICADO NO ESTADÃO

FERNANDO REINACH
Charles Robertson passou 20 anos, entre 1870 e 1890, estudando os insetos que polinizavam as flores de Carlinville, uma pequena cidade nos Estados Unidos.
Para cada uma das plantas que estudou, Robertson identificou todas as espécies que visitavam suas flores. Descobriu que 109 espécies de insetos polinizavam 26 espécies de flores. Como cada espécie de inseto visita mais de uma espécie de planta e cada flor é visitada por mais de um inseto, Robertson identificou um total de 532 pares de flores/insetos e produziu o mais antigo e completo mapa de interações entre as plantas e seus polinizadores.
Cento e vinte anos se passaram e Carlinville perdeu parte de sua mata para a agricultura. Em 2009, um grupo de cientistas voltou à cidade e repetiu o estudo de Robertson nas matas remanescentes.
A comparação dos resultados de 1890 com os de 2009 é a única medida direta que dispomos sobre o impacto da agricultura sobre a rede de interações que une plantas e polinizadores. Se você não gosta de más noticias, é bom parar por aqui.
Mais de 90% das plantas dependem de insetos para reproduzir. Os insetos dependem do néctar e as plantas dependem do transporte de pólen para produzir frutas e sementes. Nas grandes plantações, essa rede é semelhante, mas muito mais simples. Os agricultores dependem de colônias de abelhas para garantir a produção de frutas e os produtores de mel precisam alimentar suas abelhas com o néctar. A produção de frutas na Califórnia depende de 1,5 milhão de colmeias que são transportadas todos os anos de diversos Estados dos EUA para a região. As abelhas trabalham algumas semanas e voltam para casa. Esse aluguel de abelhas complementa a renda dos produtores de mel. No resto do mundo, não é diferente.
Nos últimos anos, com o aparecimento de novas doenças e o uso inadequado de inseticidas, aumentou o número de abelhas que morrem todos os anos, dificultando a recuperação das colmeias. O resultado é uma crescente falta de abelhas. Não sabemos como resolver o problema. Alguns inseticidas já foram banidos, mas tudo indica que essas medidas não serão suficientes. E sem abelhas podemos dar adeus às frutas.
No limite, a sobrevivência de parte de nossa agricultura pode depender de polinizadores presentes na natureza. Mas será que eles não foram dizimados no último século? A resposta está nas informações coletadas em Carlinville.
Comparando os dados de 1890 com os de 2010, os cientistas observaram que somente 125 das 532 interações ainda estão presentes (24%). Mas, como 121 novas interações foram observadas em 2009, o número atual de interações é 246. Conclusão: nos últimos 120 anos, desapareceram 46% das interações entre insetos e plantas nas matas de Carlinville.
Das 407 interações que desapareceram, 45% ocorreram por causa do desaparecimento de espécies de abelhas. Em 1890, havia 109 espécies. Hoje são 54. Por outro lado, o número de plantas envolvidas nessas interações permaneceu constante. Outras interações desapareceram em decorrência de mudanças de sincronia entre os insetos e plantas.
Plantas que floresciam na mesma época em que os insetos eclodiam agora florescem mais tarde em função das mudanças climáticas. O fato é que a rede de polinização dessas florestas diminuiu, e muito. Se em 1890 cada espécie de planta possuía diversos polinizadores, agora conta com um número menor de opções, o que torna o ecossistema mais frágil e menos resistente a mudanças.
Nossos antepassados contavam com a ajuda de dezenas ou centenas de insetos para garantir a reprodução em seus pomares. A agricultura moderna conta com pouquíssimas espécies de abelhas. Um processo semelhante está ocorrendo nas florestas. À medida que a biodiversidade é reduzida, as florestas perdem polinizadores. Com nossa agricultura e nossas florestas ficando mais frágeis, o risco de um colapso aumenta. Aos poucos, estamos cavando nossa própria cova.

VIRADA CULTURAL 2013,SP. O RESCALDO.

  "O MASCATE"

Dez milhetas de grana pública enfiados para promover esse absurdo travestido com o nome de "cultural". Dois mortos, 1.,800 feridos leves, 200 mais graves, overdoses, bebedeiras, vandalismo, centenas de furtos, assaltos, e roubos, brigas, agressões e muita confusão.
 Hospitais lotados, delegacias em estado de calamidade pública.
Isso é cultura?
Eu sou favorável que acabe essa hipocrisia de fazer shows de artistas decadentes ou desconhecidos, pagos com grana pública para público sem educação.
De graça neste país sempre acaba dando merda. tem que cobrar ingresso, e caro. 
Vejam que dentro de casas de espetáculo, onde os ingressos caros pra caraleo, muitas vezes subsidiados pela lei Rouanet não tem "pobrema", o povo vai assiste na maior civilidade, aplaude, e vai embora na paz.
Agora, de graça acaba em tragédia. E o mais interessante é ver que já tem gente do PT querendo colocar a culpa de toda balburdia na PM. Dizem que a polícia militar foi omissa na questão de segurança.
Já enfiaram política barata e vagabunda em um problema social. A PM não tem efetivo para dar segurança para a quantidade de idiotas que se sujeitam a ir à shows em locais sabidamente inseguros e perigosos.
O problema do Brasil é de educação, dar cultura de graça para uma parcelaa deste povo é jogar pérolas aos porcos. Um jovem sem eira nem beira, sem educação, e sem noção sózinho já é preocupante, imaginem milhares deles de cara cheia de drogas ou álcool, inevitavelmente acaba em merda.
Para se ter uma idéia do nível, até o patetão senador Suplicy, teve carteira e celular surrupiados pelos jovens sedentos de cultura.
Aqui em Santos a prefeitura promovia festas públicas com shows gratuítos de artistas populares.
Bandas carnavalescas desfilavam pela orla, até quermesses. 
Resultado, os prejuízos em segurança, patriônio e mortes acabram levando as autoridades a dar fim à esses descalabros.
Show gratuíto só de orquestra sinfônica, ou de artistas que tenham um público mais velho. Pra juventude nada.
E assim acabaram os problemas.
Semana que vem parece que terá a virada cultural aqui na cidade, além de ser um fracasso de público, os problemas são recorrentes, iguais, ou quase, aos de SP.
E cá entre nós, o idiota que vai se esfregar no meio do povaréu munido de celular, correntes de ouro, tenis de marca,  tem mais é que se phoder. O mundo sabe que a segurança é deficitária, a pobreza no país do milagre é a mesma de sempre, e a pobraiada quer ter produtos de marca, ou simplesmente roubar os "mauricinhos" para trocar os produtos por drogas.
A culpa não é da PM, a culpa é das autoridades, e acima de tudo, da população sem educação e sem cultura que vai a eventos como estes mas,  jamais em busca de cultura.
E PHOD@-SE!!!

0 HOMEM É UM SANTO

É por isso que sempre digo que a história tem que ser analisada a seu tempo e não com olhos de quem a vê aqui e agora num futuro que não foi nem será sempre o mesmo, com acontecimentos que não fazem mais parte do imaginário de uma época à qual aconteceram os fatos!
Os fatos não, mas o fato é que alguma ou muita coisa mudou, e para pior!
Lembro-me bem apesar da pouca idade os sem número das manchetes que povoavam todos os veículos de comunicação daqueles tempos com o caso Watergate. Será que moral e ética mudaram tanto de lá porá cá?
Por que não nos escandalizamos hoje com o que ocorreu agora com interceptações ilegais, a caça aos opositores do agora presidente "democrata" (coloquei propositalmente entre aspas) e a "desidia" da Casa Branca no atentado na Líbia?
Como farão os historiadores para darem aos fatos os seus reais valores e explicarem para as gerações futuras, certas ocorrências?
Querem mais? Ou será que a história perdoará Nixon no futuro por atos praticados no passado ainda que num grau de gravidade bem inferior aos que assim conforme o João Pereira Coutinho, leva à canonização de Obama no presente?
j.a.mellow

Por João Pereira Coutinho na Folha de São Paulo

Richard Nixon foi um dos grandes presidentes americanos do século 20. É preciso repetir? Sim, conheço bem o caso Watergate e sei que é imperdoável espiar opositores políticos. Nixon, depois de arrastar os pés, agiu em conformidade e demitiu-se.
Mas também conheço o resto. O fim da guerra do Vietnã - um conflito iniciado por Sua Alteza Real, John F. Kennedy. A abertura diplomática entre Washington e Pequim (e entre Washington e Moscou). E, claro, uma economia doméstica sobre os carris.
Por isso é ofensivo fazer comparações entre Nixon e Obama a respeito dos últimos escândalos que rebentaram nos Estados Unidos. Ofensivo para Nixon, não para Obama.
Começa por ser ofensivo pelo motivo mais básico: Nixon deixou um legado, Obama sairá sem ele. Nem sequer o encerramento de Guantánamo o atual presidente foi capaz de oferecer ao mundo, apesar da sua retórica pacifista (e do Prêmio Nobel respectivo).
Mas a comparação é ofensiva por outro motivo: Nixon saiu pelo próprio pé, Obama nem sequer contempla a hipótese. E, no entanto, o que nos dizem os recentes escândalos?
A revista "The Economist" revisita os três. Leitura imprópria para menores.
Para começar, parece que o Departamento de Justiça interceptou registros telefônicos de jornalistas da Associated Press. O Departamento de Justiça, relembra a revista, depende diretamente do presidente, o que sem dúvidas qualifica o abuso. Aguardam-se investigações.
Depois, a Receita Federal resolveu imitar o espírito tolerante do saudoso Joseph McCarthy e entendeu que era sua missão caçar algumas bruxas: no caso, caçar opositores políticos do presidente, a começar pela tribo do "Tea Party". Perfeito.
A juntar a tudo isso, existe ainda aquele atentado na Líbia, em 2012, que resultou na morte do embaixador americano. Um fato "acidental", próprio de manifestações violentas?
Longe disso. Um ataque terrorista premeditado (e talvez negligenciado pela Casa Branca). Mas admitir isso, antes das eleições de 2012, não seria o melhor cartão de visitas para Obama.
Curioso: em 2004, José María Aznar tentou esconder a natureza jihadista dos atentados de Madrid, atribuindo os ditos à ETA. Havia soldados espanhóis no Oriente Médio a combater junto
das tropas de Bush e Aznar não queria que esse "pormenor" prejudicasse o seu herdeiro, Mariano Rajoy.
Azar. Os eleitores espanhóis perceberam a manobra e, três dias depois dos atentados, puniram os conservadores pelo voto.
Grampos a jornalistas, investigações fiscais a opositores políticos, incompetência (e possível encobrimento) nos atentados da Líbia: qualquer um dos escândalos chegava e sobrava para definir uma presidência. Os três juntos, para acabar com ela. Isso, claro, se Obama fosse um político como os outros.
Não é. Em 2008, os americanos não elegeram apenas um presidente. Eles canonizaram em vida um homem que já virou santo. E os santos não pertencem mais a este mundo.
João Pereira Coutinho João Pereira Coutinho, escritor português, é doutor em Ciência Política. É colunista do "Correio da Manhã", o maior diário português. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Record). Escreve às terças na versão impressa de "Ilustrada" e a e a cada duas semanas, às segundas, no site.