O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 31 de agosto de 2014

MARINA, SEMPRE MARINA!

ELA COM ALGUMAS PALAVRAS REALMENTE DESCONSTRUIU AQUELE VELHO DISCURSO QUE ATRAVÉS DA MENTIRA TENTA IMPOR CERTAS "VERDADES" AO POVO EM GERAL. AGORA, SE ISTO IRÁ ADIANTE É QUE NINGUÉM AINDA SABE!
O QUE SABEMOS É QUE TODO ESTE DISCURSO DAS ESQUERDAS TEM UM VIÉS REVOLUCIONÁRIO.

É SEMPRE A REVOLUÇÃO E A REVOLUÇÃO SEMPRE, A REVOLUÇÃO INTERMITENTE! EU PARTICULARMENTE EM TODA MINHA VIDA FUI OBRIGADO A OUVIR O TERMO BURGUESIA COMO ALGO CHULO, QUANDO APRENDEMOS AINDA NOS GINÁSIOS DA VIDA QUE FORAM ESTES, OS BURGUESES, OS QUAIS TRABALHAVAM DURO, QUE FORAM OS RESPONSÁVEIS PELA DERROCADA FINAL DO SISTEMA FEUDAL. 

O QUE SERIA UM ESTADO GRANDE, COMANDADO POR UMA CERTA ELITE, SENÃO UM GRANDE FEUDO? É PRECISO EXPLICAR ÀQUELES QUE NÃO SE CODINOMINAM DE ELITE QUE ELES ESTARÃO BUSCANDO O SEU LUGAR DE SÚDITOS DE UM REI QUE NÃO TEM RESPONSABILIDADE POR NADA, POIS ATÉ SEU PATRIMÔNIO PARTICULAR É FEITO EM PAÍSES ESTRANGEIROS.
J.A.MELLOW


Transmarina e a “zelite”

Marina considera a “luta de classes” velha e ruim. Sua ideia de elite é outra. É quem inspira e lidera

RUTH DE AQUINO
"O problema do Brasil não é sua elite, mas a falta de elite. Não tenho preconceito contra a condição econômica e social de quem quer que seja. Quero combater essa visão de apartar o Brasil, de combater a elite. Essa visão tacanha de combater as pessoas com rótulo. Precisamos fazer o debate envolvendo ideias, empresários, trabalhadores, juventudes, empreendedores sociais. Com pessoas de bem de todos os setores, honestas e competentes.”

Essa resposta desconcertante de Marina Silva no debate  da Band entre os candidatos à Presidência mostra que Dilma Rousseff e Aécio Neves terão de dar um duro danado para dinamitar – ou “desconstruir” – a rival.

O Brasil do PT tem reforçado o maniqueísmo entre pobres e ricos, ou “proletariado” e “burguesia”, expressões caras da esquerda caviar-champanhe. Como se os pobres fossem todos bons, puros, generosos e vítimas – e os ricos fossem todos safados, cruéis, desnaturados e bandidos. Em nosso país, quem ganha mais de seis salários mínimos é rico.

Nos últimos tempos, sobrou fel até para a classe média. Vimos com espanto o vídeo com o discurso histérico da filósofa da USP Marilena Chauí no ano passado. Era uma festa do PT para lançar o livro 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. “Odeio a classe média”, afirmou Chauí, sob aplausos, risos e “u-hus” da plateia. “A classe média é o atraso de vida. A classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante. Petulante, arrogante, terrorista.” Presente no palco, Lula ria e aplaudia a companheira radical petista, embora dificilmente concordasse. “A classe média é uma abominação política porque é fascista. É uma abominação ética porque é violenta”, afirmou Chauí, fundadora do PT e adepta da luta de classes.

É uma luta que Marina considera antiquada e ruim para o país. Sua ideia de elite é outra: quem se sobressai no que faz, quem inspira e lidera. Neca Setubal, socióloga, educadora, autora de mais de dez livros, defensora do desenvolvimento sustentável e herdeira do banco Itaú, é o braço direito de Marina. Com seu discurso de união e um plano de governo de 244 páginas, costurado com Eduardo Campos, Marina ameaça tornar-se presidente do Brasil, segundo as pesquisas de intenção de voto.

Ela não passa de uma amadora, diz Aécio Neves. Marina responde: “Melhor ser amador do sonho que profissional das escolhas erradas”. Ela faz uma campanha da mentira, afirma Dilma. “Mentira”, responde Marina, “é dizer que os adversários não estão comprometidos com políticas sociais”.

Marina virou o sujeito da mudança. Colhe em sua rede indecisos, revoltados, idealistas, anarquistas e também aecistas e dilmistas. Isso não é elogio, só a constatação de um fato provado em pesquisas. Os “marineiros” são um caldeirão de eleitores de diversas ideologias, ou avessos a pregações ideológicas. Quando Marina diz que “a polarização PT-PSDB já deu o que tinha que dar”, ou que “o Brasil não precisa de um gerente, mas de um presidente com visão estratégica”, isso bate forte em milhões de brasileiros de todas as idades.

Marina não tem resposta para uma enormidade de questões – entre elas, como a “nova política” poderá ser diferente da “velha política”, se concessões e alianças são essenciais para aprovar reformas, governar o país e transformar em realidade seus sonhos. Marina tem convicções pessoais que precisará reavaliar ou abandonar se quiser mesmo colocar o país nos trilhos do futuro, abraçar as novas famílias e os estudos de células-tronco.

Mas seu discurso de grandes linhas, abstrato e utópico, empolga e atrai. Os adversários a ajudam. De um lado, temos o desfile chato, emburrado e claudicante de percentagens e estatísticas infladas. Do outro, um rosário sorridente de êxitos discutíveis em Minas Gerais.
Nos Estados Unidos, Barack Obama ganhou uma eleição no discurso, na oratória, no simbolismo – não no preparo ou na experiência administrativa. Guardadas as proporções, Marina busca o mesmo.

Nas redes sociais, a ascensão de Marina provocou uma campanha de ódio e ironias. Ela foi chamada de “segunda via do PSDB” – porque defendeu a estabilidade iniciada por Fernando Henrique Cardoso e porque os tucanos votariam nela, jamais em Dilma, num confronto direto. Chamaram Marina de “segunda via do PT” – porque defendeu a política de inclusão social de Lula. Traíra, oportunista e coisas piores. Fizeram uma montagem de seu rosto com o corpo nu da mulata Globeleza. Disseram que ela tem “cara de macaco”. Um show de racismo e de pânico.

Os arautos à esquerda e à direita a chamam de “novo Collor” ou de “Jânio de saias”. A Transmarina, ao acolher a “zelite” do bem, veio para confundir. E incendiar uma eleição antes morna, entediante e previsível.

MUITO BOM!...

MUITO BOM E É MUITO MELHOR AINDA PORQUE O BOM COSTUME ERA DE QUE AS INSTITUIÇÕES REALMENTE FUNCIONASSEM. ISSO FEITO OU NÃO FEITO VALE SEMPRE O PENSAMENTO DE DIOGO MAINARDI COMO O MEU E DE TANTOS OUTROS QUE ACREDITAM QUE AINDA NÃO INVENTARAM ALGO MELHOR QUE A DEMOCRACIA. 

POR ISSO DO DIOGO DIZER QUE É MARINA ATÉ A POSSE. NÃO PORQUE MARINA SEJA ALGO QUE SE DESEJE PARA O BRASIL E POR ISSO QUANDO NA DEMOCRACIA SE TIRA UM QUE JÁ ESTÁ BASTANTE ENRAIZADO NOS ENTRAMES DO PODER ( COM DNA'S E TUDO - O PSDB),  FICA SEMPRE MAIS LEVE A RETIRADA DO PRÓXIMO QUE ESTÁ AINDA COM SUAS RAÍZES NA SUPERFÍCIE. 

É UM ALENTO PARA TODOS NÓS.

DIOGO MAINARDI NA FOLHA DE SÃO PAULO 
 http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/08/1506342-diogo-mainardi-sou-marina-ate-a-posse.shtml

sábado, 30 de agosto de 2014

ISSO É PERFEITAMENTE NORMAL PARA ESTE PESSOAL QUE AINDA POR CIMA ACHA ADEPTOS E AVAL DE INOCENTES QUE NÃO ACREDITAM QUE ESTADO GRANDE PRODUZA ESTAS COISAS! SE "VOCÊ" NÃO TEM INTERESSES PRÓPRIOS, DOS COMANDANTES DO ESTADO É CLARO, ISSO SIMPLESMENTE NÃO SE FARÁ, E SE REALIZARÁ APENAS O INTERESSE PUBLICO. TÁ NA CARA, SÓ NÃO ENTENDE ISSO QUEM TAMBÉM TEM INTERESSE NO "NEGÓCIO"!

Flagrante de fisiologismo: como um ministro do TCU se pôs a serviço de Dilma para emplacar a mulher em um cargo
Mensagens da Casa Civil da Presidência da República revelam como funciona a troca de favores entre autoridades e seus padrinhos políticos. Ministro do TCU conseguiu indicar a esposa para o Superior Tribunal de Justiça e o irmão para o Tribunal Superior do Trabalho com a ajuda de Dilma Rousseff. Antes disso... 

De Veja Robson Bonin e Hugo Marques
O ministro Walton Alencar: ele dava atenção especial a processos de interesse do governo em troca da nomeação da mulher para uma vaga no STJ
O ministro Walton Alencar: ele dava atenção especial a processos de interesse do governo em troca da nomeação da mulher para uma vaga no STJ (VEJA)
No organograma dos poderes, o Tribunal de Contas da União (TCU) exerce o papel de guardião dos cofres públicos. Do superintendente de uma repartição federal na Amazônia ao presidente da República, ninguém está livre de prestar contas ao órgão. É do TCU a missão de identificar e punir quem rouba e desperdiça dinheiro público, seja um servidor de terceiro escalão, um ministro de Estado ou uma dezena de diretores da Petrobras. Enfrentar interesses poderosos é da natureza do trabalho do tribunal. Por isso, seus ministros gozam de prerrogativas constitucionais, como a vitaliciedade no cargo, destinadas a lhes garantir autonomia no exercício da função. No mundo ideal, o TCU é plenamente independente. Na prática, troca favores com o governo, sujeita-se às ordens do Palácio do Planalto e, assim, contribui para alimentar a roda do fisiologismo, mal que a corte, em teoria, deveria combater. VEJA teve acesso a um conjunto de mensagens que mostram que há ministros dispostos a servir aos poderosos de turno a fim de receber generosas contrapartidas, como a nomeação de parentes para cargos de ponta.
Trocadas durante o segundo mandato do presidente Lula, as mensagens revelam o ministro Walton Alencar, inclusive quando comandava o TCU, no pleno gozo de uma vida dupla. Nos julgamentos em plenário e nas manifestações públicas, Walton era o magistrado discreto, de perfil técnico, que atuava com rigor e independência. Em privado, era o informante, os olhos e os ouvidos no TCU de Dilma Rousseff, à época chefe da Casa Civil, e de Erenice Guerra, então braço-direito da ministra. Walton pôs o cargo e a presidência do tribunal a serviço da dupla. E o fez não por mera simpatia ou simples voluntarismo. Em troca, ele recebeu ajuda para emplacar a própria mulher, Isabel Gallotti, no cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A trama toda ficou registrada em dezenas de mensagens entre Walton e Erenice, apreendidas em uma investigação da Polícia Federal. Com a colaboração das mulheres mais poderosas do Palácio do Planalto no segundo mandato de Lula, Walton conseguiu mobilizar um espantoso generalato de autoridades para defender a indicação da esposa.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

ELES ABANDONARAM O PT JUSTAMENTE POR ACHAREM QUE ESTE ESTAVA INDO "MUITO PARA A DIREITA"!!! É O VELHO COSTUME DE FAZER UMA ROTULAGEM INVERSA DA SITUAÇÃO, MAS SEM NUNCA PERDEREM "LA TERNURA". E PELOS ACONTECIMENTOS QUE VIMOS PRESENCIANDO RECENTEMENTE, IMAGINEM PARA ONDE ESTAREMOS LEVANDO ESTE PAÍS, TENDO MUITOS POSSÍVEIS ELEITORES AINDA SEM SABEREM O QUE ESTARÃO FAZENDO NESTAS ELEIÇÕES.



Com Marina na disputa, 6 dos 10 adversários de Dilma são ex-petistas

Guilherme Balza
Do UOL, em São Paulo

  • Os ex-petistas Marina Silva (PSB), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) Os ex-petistas Marina Silva (PSB), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO)
Com a oficialização da candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, terá seis ex-petistas entre seus dez adversários na disputa à Presidência da República. Além de Marina, já militaram no PT Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) --os quatro últimos são fundadores do PT, inclusive.




 
 
 
A trajetória de Dilma é inversa a dos seus adversários ex-petistas. Enquanto os principais quadros de diversos segmentos da esquerda brasileira uniam-se em torno da fundação do PT em 1980, a presidente empenhava-se na construção do PDT (Partido Democrático Trabalhista), sigla de Leonel Brizola surgida em 1979.
Fundadas em um período de grande mobilização social, as duas siglas mantiveram, até o final da década de 90, uma relação conflituosa, em função de divergências programáticas e de disputas pela liderança da esquerda brasileira, personificadas nas figuras de Luiz Inácio Lula da Silva e Brizola.
Dilma só entraria no PT em 2001, curiosamente por conta de desentendimentos internos no PDT nas eleições municipais de Porto Alegre no ano anterior. A presidente e outros pedetistas defendiam que a sigla apoiasse Tarso Genro (PT), enquanto Brizola e a maior parte da legenda eram favoráveis à candidatura própria, de Alceu Collares, que acabou derrotado pelo petista no segundo turno.
Contrária a alianças com partidos de direita, a presidente apoiou o candidato vitorioso, mas o episódio resultou na saída dela e de outros pedetistas, acusados de traição por Brizola. "Venderam-se por um prato de lentilhas", disse o líder trabalhista na época.
O ingresso tardio de Dilma no PT provocou resistência de lideranças da sigla em torno do nome dela para a disputa eleitoral de 2010. A desconfiança, entretanto, foi suplantada pela chancela de Lula à sua ministra da Casa Civil.

Expulsões e rompimentos

Zé Maria e Rui Costa Pimenta, líderes de duas correntes trotskistas consideradas radicais pela cúpula do PT, foram expulsos no início da década de 90, em meio a um processo de reorganização interna capitaneado por José Dirceu. Já Luciana Genro, Eduardo Jorge e Mauro Iasi saíram do PT na primeira metade da década de 2000, quando Lula já governava o país.
Ao contrário dos demais, Marina chegou a ser um dos quadros mais proeminentes do PT. Deixou o partido por discordar do modelo de desenvolvimento do governo Lula e se filiou ao PV para disputar as eleições presidenciais de 2010.  
Veja os ex-petistas que enfrentam Dilma
  • Eraldo Peres/AP
    Marina Silva (PSB)
    Marina foi do Partido Revolucionário Comunista, grupo que atuava como tendência interna do PT e do PMDB. Ela filiou-se ao PT em 1985 e foi vereadora, deputada estadual, senadora e ministra. Deixou o partido em 2009 e migrou ao PV para disputar as eleições de 2010. Em 2011, Marina fundou a Rede, que não obteve o registro eleitoral. Filiada ao PSB, disputará a Presidência no lugar de Eduardo Campos. Foto: Eraldo Peres/AP
  • Gisele Pimenta/Frame/Estadão Conteúdo
    Luciana Genro (PSOL)
    Filha de Tarso Genro, entrou no PT em meados da década de 80. Foi expulsa do partido em 2003, depois que votou contra a reforma da previdência, a exemplo de Heloísa Helena e Babá, e fundou o PSOL dois anos depois. No partido, integra a corrente Movimento Esquerda Socialista, a qual também fazia parte enquanto era filiada ao PT. Foto: Gisele Pimenta/Frame/Estadão Conteúdo
  • Adriana Spaca/Brazil Press/Estadão Conteúdo
    Eduardo Jorge (PV)
    Participou da fundação do PT em 1980 e teve cinco mandatos como deputado pelo partido. Foi secretário municipal da Saúde de São Paulo nas gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy. Em 2003, desfiliou-se do PT por conta de divergências com a cúpula do partido. No mesmo ano, filiou-se ao PV e de 2005 a 2012 foi secretário do Meio Ambiente de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD, à época do DEM). Foto: Adriana Spaca/Brazil Press/Estadão Conteúdo
  • UOL
    Zé Maria (PSTU)
    Metalúrgico, participou das greves do ABC e ficou preso com Lula. Participou da fundação do PT, mas desde o início já discordava do caráter "conciliador" do partido. A Convergência Socialista, tendência trotskista do PT liderada por Zé Maria, declarada extinta pela direção petista em 1992, em meio a um processo de reorganização do partido. Em 1994, fundou o PSTU, onde está até hoje. Foto: UOL
  • Taís Vilela/UOL
    Mauro Iasi (PCB)
    Deixou o PCB para participar da fundação do PT. Foi dirigente municipal e coordenador nacional da Secretaria Nacional de Formação. Integrou a equipe que coordenou a campanha presidencial de Lula em 1989. Em 2004, deixou o PT e retornou ao PCB, atualmente com linha mais à esquerda da adotada quando a sigla era conhecida como ?Partidão?. Foto: Taís Vilela/UOL
  • Divulgação
    Rui Costa Pimenta (PCO)
    Líder da corrente trotskista Causa Operária, que atuou no PT desde a fundação, e foi expulsa do partido em 1990 por ser considerada uma organização autônoma ao partido. Em 1992, o grupo integrou uma frente com a Convergência Socialista, mas acabou vetado por estes no processo de formação do PSTU. Em 1995, a corrente fundou o PCO (Partido da Causa Operária).

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

TEM MUITA GENTE AQUI NESTE PAÍS QUE ESTRANHA TODA VEZ QUE SE FALA EM EXÉRCITO. O EXÉRCITO TEM SIM QUE CUMPRIR SEU PAPEL CONSTITUCIONAL TODA VEZ QUE A DEMOCRACIA SE SENTIR AMEAÇADA. NÃO TEM NADA QUE SE ESTRANHAR. MAS O QUE DEVERÍAMOS ESTAR ESTRANHANDO MESMO É A POSIÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO QUANTO AO DESLEIXO PROPOSITAL NA REPRESSÃO AO CRIME ORGANIZADO, QUE DEIXA FORMAR PEQUENOS EXÉRCITOS MARGINAIS E NÃO INSTITUCIONAIS PARA SERVIR A OBJETIVOS QUE BEM SABEMOS QUAIS SÃO.

Artigo publicado no Alerta Total  
Por José Gobbo Ferreira

Seguindo o exemplo de Caxias



O Brasil vive tempos bolivarianos e caminha a passos largos para o socialismo.
Quanto a esse fato, a sociedade brasileira está dividida em quatro grupos: aquele ansioso por desfrutar das benesses de ser dirigente em um regime que os torna milionários, e adere ao partido no poder; os que não tem a mínima condição cultural para entender o que está acontecendo, recebem algumas moedas e votam pela continuidade do circo e das migalhas de pão que lhes são lançadas; aqueles alquebrados espiritualmente, comodamente acovardados em seus cantos e, finalmente,  os que levantam a cabeça, enfrentam as ameaças e lutam, cada qual com as armas a seu alcance, para que não se esvaia a liberdade neste pedaço de chão em que vivemos.
Hoje é o Dia do Soldado. Um dia perfeito para escolher como queremos ser lembrados por nossos filhos e netos.
O inimigo imagina que pode dividir nossas defesas. Humilha a classe média esclarecida rotulando-a de “zelites”. Exacerba o patrulhamento ideológico e excomunga todos aqueles que não pensam como eles exigem que se pense. Cria um mega-factóide chamado “politicamente correto” e o atulha com comportamentos favoráveis a seus intentos malignos, elegendo-os como aqueles que todos os cidadãos devem obedecer.
Ele bem sabe que as Forças Armadas são a única instituição organizada que pode fazer frente às suas ideias totalitárias, e cujos exemplos a tornam aquela que goza de mais prestígio junto à sociedade brasileira. Para desmoralizá-las,  desencadeia uma tremenda campanha orquestrada na mídia amestrada, nas ONGs pelegas e nos diversos institutos que cria com o dinheiro do povo. Denigre sua imagem com informações forjadas; inventa situações absurdas seguindo o princípio de Mário Lago, que recomendava a mentira como a mais eficaz das ferramentas para demonizá-las, e tenta reescrever a história, seguindo em tudo os ensinamentos de Antonio Gramsci.
Semeia a cizânia procurando fazer crer que existem dois Exércitos, o de 1964 e este de nossos dias. Classifica como monstros uns, e “do bem” os outros, como fez recentemente o Sr. Cláudio Humberto. Insinua que existe uma divisão entre os que ainda militam no serviço ativo e aqueles já despidos do uniforme. Tudo em vão. O Exército, repito, é um e um só: o Exército de Caxias, uno, coeso e indivisível. E o repito exatamente hoje, no dia do nascimento daquele ínclito Chefe.
Em entrevista à revista Fórum, o Sr. João Pedro Stédile deixou explícito que, caso o Senador Aécio Neves seja eleito Presidente, o MST declarará uma guerra:
Essa é a democracia que essas criaturas professam: ou se obedece ao que eles mandam, ou eles incendeiam o país! 
Porém, outros temerários já pronunciaram palavras parecidas no passado. Foram desentocados às margens do Araguaia. Fugiram os mais astutos e se renderam outros, covardes delatores, como por exemplo, o bravo guerrilheiro José Genuíno, o Geraldo. O restante desapareceu no decorrer da batalha.
Sejam bem-vindos ao campo de combate, Sr. Stédile. É aí que nos sentimos mais à vontade.
Por sua vez, o Comandante do Exército Brasileiro, Gen Enzo Martins Peri, cansado de tanta ignomínia contra a Força que comanda, chama a si a responsabilidade de centralizar sua defesa. Isso demonstra a aventureiros de todos os matizes que o Exército está atento e que saberá intervir quando os ataques ao Estado de Direito ultrapassarem limites que ameacem as instituições democráticas.
Meus patrícios, Civis ou militares, da Ativa ou da Reserva. Somos todos soldados desta Pátria maravilhosa que nos viu nascer. Mais que nunca ela precisa de nossa luta. Os tentáculos do petismo tentam nos amedrontar por todos os meios, entre os quais  atacando um de nossos direitos democráticos mais sagrados, que é o de votar livremente, tentando colocar cabrestos sobre nós, como já fazem com nossos irmãos menos favorecidos.
As eleições se aproximam, e nelas temos que mostrar que somos livres, e ninguém nos dirá como devemos votar: Ah, não pode ser escravo, quem nasceu no solo bravo da brasileira nação (Castro Alves). Nenhuma outra atitude será digna deste povo que teve a felicidade de contar com o Duque de Caxias como exemplo de cidadão e de soldado.
Hoje é o aniversário dele. Saibamos homenageá-lo, agindo como sabemos que ele agiria nas mesmas circunstâncias.

José Gobbo Ferreira é Coronel na Reserva do EB.

domingo, 24 de agosto de 2014

A RESPOSTA É A DEMAGOGIA BARATA OPERANDO FORA E DENTRO NESSAS HORAS, E O HOSPITAL POUCO IMPORTA. O QUE IMPORTA É QUE NÃO ESTÁ SENDO LEVADO PRA LÁ NENHUM ANÔNIMO. É UMA AUTORIDADE.

 postado por O MASCATE

Alkimin é internado com infecção intestinal.

A notícia é essa, o Governador de SP Geraldo Alckimin foi internado com uma puta caganeira. E pelo visto das brabas.
O mais interessante nessa internação é que o governador foi para um hospital público do governo de SP. O eficientíssimo INCOR.
Se fosse um PTralha, certamente iria dar com a fétida carcaça no caro pra caraleo Circo Libanês, onde dez em cada dez PTralhas ilustres se internam até para cuidar de unha encravada. Ahhh, e as nossas custas, é claro.
O que chama a atenção é que segundo quem assistiu alguns programas eleitoras na TV, o Governador deu para tomar cafezinhos aos baldes e comer de tudo que a população dos locais visitados oferecem.
Não querendo filhadaputizar a situação, mas quem garante que entre as "boas almas" que oferecem de tudo para o governador beber e comer não esteja algum PTralha vagabundo que batizou algo oferecido ao Picolé de Chuchu e com isso o tirou de combate.
Afinal, quando um PTralha diz que em eleição se faz o diabo, uma intoxicação, ou uma queda de avião estão dentro desse "o diabo".
certamente que o Governador voltará à campanha em alguns dias, mas terá que se cuidar para não ser emboscado por alguma situação estranha.
A PTralhada vai tentar de tudo, desde greves na USP até atentados contra a honra via dossiês, ou contra a própria figura do candidato para tentar elevar o Alexandre Quadrilha ao governo do estado.
TODOS sabemos que São Paulo é a pedra no sapato dos ratos vermelhos e os planos de CÚbanizar o Brasil dependem muito de uma vitória nestas eleições.
Ahhh, e antes que venham me acusar de TUCANO por conta desta postagem, já deixo os meus mais sinceros TUCANO É O CARALEO.
Apenas dou a minha opinião diante dos fatos.

E as bizarrices PTralhas não tem limites, o candidato Quadrilha disse que sua mulher vai dar a luz em um hospital do SUSto. Mas, será que ela vai chegar em uma maternidade de Piraporinha de taxi sem o aparato vagabundo dos PTralhas e vai ser atendida como são TODAS as que lá aparecem, talvez até por um dos brilhantes mérdicos CÚbanos?
Ou o hospital vai ser o TOP do SUSto, com uma equipe devidamente escolhida a dedo com os melhores da especialidade, e o hospital de pré aviso já preparado para o evento?

No mais,

PHOD@-SE!!!

MARINA SILVA NÃO TEM NADA A VER COM REVOLUÇÃO FRANCESA, MAS NÓS SIM, TEMOS UM RESGATE DO PASSADO.

O Brasil realmente não tem sorte mesmo, se é que podemos atribuir isso a um país, uma nação. Mas o fato é que sempre continuamos a chegar eternamente atrasados aos fatos e configurações da evolução mundial das nações desenvolvidas, e, a reboque também do que me acho no direito se assim nos nominar, das nações "eternamente" em desenvolvimento.
Parece que as influencias da Revolução Francesa, que não foi somente Francesa mas de toda Europa onde ainda subsistiam as monarquias mas pelo fato do estopim ser a França, continuam a provocar as mesmas constatações e efeitos que lá, não perduraram por muito tempo: de que nada do que diziam ser ruim no antigo regime passou a melhorar com o novo. Mas aquelas nações, algumas se constituíram em repúblicas ou se republicanizaram sem serem por via de uma revolução, ou mesmo mantendo as antigas Monarquias.
Não sou um Monarquista, mas ontem pensei: o último estadista brasileiro teria por ironia do destino e a corroborar com muitas inteligencias daqueles idos de 1789, um monarca, D. Pedro II.
Mas não foi exatamente isto que nos mostrou a tão decantada Revolução que retirando o que havia de ruim com as coisas boas do antigo regime, não as substituiu à altura do pensamento da época nem de agora?
Aqui, não conseguimos que essas mudanças tão almejadas alcançassem seus objetivos até quando nossa vista alcance. E olhem que achamos pouco ter apenas um estágio para a mudança e tivemos a República Velha e a Nova, que só se consolidou totalmente com a Constituição de 88.
Aqui, conseguimos não ter a consciência da Europa em transformar uma monarquia numa república, ou que uma Monarquia pudesse também funcionar como uma república. Até hoje não a temos e não sabemos quando a teremos, a ver e a sentir pelo que acontece agora nessa possível sucessão presidencial. Se tivéssemos instituições fortes e efetivamente consolidadas não precisaríamos aqui está à cata de Estadistas, mas não é o que temos à frente, e parece que realmente isto foi definitivamente morto e enterrado.
O destino nos coloca mais uma vez na iminência de trocarmos o ruim pelo pior agora com essa sucessão presidencial meio conturbada com os últimos acontecimentos e seus efeitos emocionais, como lembrou esta semana o historiador Marco Antonio Villa, com os episódios Janio e Collor.
Então vamos repetindo o panorama daquela revolução em que não fizemos na sua  totalidade mas apenas e muito pelo contrário, quando a fizemos lá no passado, trocamos uma nação muito melhor na Monarquia, do que tudo que veio ser feito depois com uma Republica que nunca chega.


j.a.mellow

sábado, 23 de agosto de 2014

A ENERGIA ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS LUGARES, NÓS É QUE NÃO CONSEGUIMOS DOMINÁ-LA

Vivo rezando todos os dias para que alguma mente prodigiosa consiga descobrir uma fórmula capaz de produzir uma catalização e dinamização, sei lá o que, ou quem sabe uma reunião ou um controle direcional das energias que dispomos nas próprias forças que movem todo o cosmos para que possamos substituir tudo o que hoje fazemos com a utilização do petróleo e dos combustíveis fósseis em geral, além da perigosa energia nuclear.

Energia existe, ela está presente em todo o planeta e nos movimentos interplanetários e nos demais movimentos que se fazem em todo o universo. Só o que nos falta é uma forma de fazer essa captação. Por outra, seria também a descoberta de possibilidade de armazenamentos gigantes de energia, o que daria solução ao desperdício imenso que hoje se observa nas gerações, por exemplo, hidráulicas e eólicas.

Sabemos e conseguimos gerar energia apenas até agora de uma massa que está para entrar em processo gravitacional ou gerados através da queima, tudo bastante primário e ainda relacionados às primitivas descobertas do homem. Mesmo a Nuclear não abandona esse processo pois é o calor da reação que move todo o sistema. Essa constatação é bastante preocupante, pois a pensar por aí não avançamos ou avançamos quase nada ao longo de milhares e milhares de anos.

Já é chegado o tempo de passarmos essa página na evolução do homem até porque senão, não continuaremos. É isso ou a extinção da espécie humana, ou pelo menos uma redução considerável da população mundial.

Em se pensando nas tais novas descobertas sonhadas por mim haveria uma mudança total da geografia econômica do planeta, pois países que hoje existem apenas ou quase em função da utilização ou exploração desses combustíveis fósseis e nucleares, passarão a ser regidos por outros valores e caso não estejam aptos a se adequarem ao futuro estarão fadados a ficarem num limbo, pois não serão nem mesmo explorados como os outrora países subdesenvolvidos. Se apagarão como uma estrela em colapso.

Por outro lado, cada vez mais, países que ainda hoje mesmo tendo dependência do Petróleo, gás e carvão de outros países e do uso da energia nuclear e mesmo assim conseguem um alto grau de desenvolvimento, continuarão a serem os hegemônicos.
j.a.mellow

MAIS UMA VEZ PROVADO QUE QUEM PODE DAR DESENVOLVIMENTO ECONOMICO É A CRIATIVIDADE GERADA PELO CAPITALISMO. MAS ESTE TEM SERVIDO SEMPRE DE BODE EXPIATÓRIO QUANDO ALGUMA COISA QUE NUNCA DÁ CERTO COM O SOCIALISMO ACONTECE. OU SEJA, JUSTAMENTE AQUILO QUE NÃO SE FAZ, GERA PRESSUPOSTO DE CAUSA! INCRÍVEL.

Bomba! A Inadimplência Generalizada da Classe Mérdia

Uma das bombas que explodirão a economia brasileira é a inadimplência generalizada da classe mérdia, aquela que o Marcelo Nery descobriu depois do fundo da camada de pré-çal que o Lula inventou. Dissemos várias vezes aqui no SB que pilotos profissionais de Excell trabalhando como aspones nos ministérios de Brasília se achavam em condição de comprar apartamentos de um milhão de dólares. Além desses rubinhos barrichelos dos computadores públicos há o lumpenproletariado que segundo o PT é a classe média mais feliz do mundo, que compra tudo a prestação, do celular ao papel higiênico. Evidentemente qualquer aumento do desemprego, ou queda na renda, ou aumento das taxas de juros reais vai arrebentar o tênue equilíbrio do modelo econômico bolivariano-petista. O Brasil vai descer a ladeira, e a merda vai cobrir o pré-çal, a crasse mérdia e o próprio PT que tripudiou em cima da barbeiragem econômica.

SAUDOSISMO É A P. Q. P.

Aquele que quiser se enganar com o Brasil, que se engane. É um direito seu, um direito de cada um de nós. Só não vale dizer que é saudosismo termos estradas construidas agora que não obedecem ao mínimo de técnica de segurança com relação ao que interessa que é o seu próprio traçado e não as sinalizações que apenas soam como avisos de um sinistro iminente.

Não é saudosismo nenhum que ao constatar essa paisagem urbana feia e monótona que nos embrulha o estômago em que casas têm por fachadas o próprio muro que antes nem existia e não excluindo disso aí nem os edifícios residenciais chamados de modernos que obedecem a projetos padronizados, para não dizer todos iguais, lembremos do passado em que podíamos admirar a beleza e diversidade de arquitetura que permeou até um pouco antes dos anos 60.

Não é saudosismo nenhum que além de não conseguirmos construir mais as estradas do passado ainda por cima sucateamos toda a rede de ferrovias do país e colocamos todo o transporte terrestre feito por rodovias fazendo milhares de vítimas todos os anos, comparável às maiores guerras que hoje ocorrem pelo mundo, além do imenso custo que isto acarretou e continua a acarretar.

Não é saudosismo nenhum e muito pior do que a abolição da escravatura sem responsabilidade de inclusão dos escravos na economia, que tenhamos feito o mesmo mais recentemente com as populações do campo que vieram inchar as cidades o que contribuiu em muito para que hoje tenhamos os piores índices de IDH do mundo.

E como uma coisa nunca está desatrelada de outra conseguimos justificar uma ação pela omissão em outra: os muros são altos ou nunca mais a classe média poderá morar em unidades unidomiciliares pela falta de segurança e também pela falta de uma consciência  de um Estado que ainda não enxergou a nossa imensa extensão territorial e continua a agir momo se fôssemos uma pequena ilha.

E por fim não é saudosismo nenhum que constatemos agora e sempre que somente nos países comunistas/socialistas tenhamos tais níveis de comparação com o que hoje estamos construindo neste país.
J.A.MELLOW

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

GRAVE PRECEDENTE ABERTO ENQUANTO UMA GRANDE MAIORIA DORME MARAVILHADA COM CONQUISTA VÃS, QUE LOGO ESTARÃO POR TERRA! OBSERVAÇÃO MUITO PERTINENTE DE COLOMBO SOBRE O EDITORIAL DA GAZETA DO POVO.

chesterton
Ler o editorial de 17 de agosto de 2014 da Gazeta do Povo é como há de ser uma experiência de quase-morte: o sujeito chega muito próximo do óbito, sabe que ainda não está morto mas antevê aquilo que em alguns minutos ou em alguns anos será inevitável.

E olhar em volta, para nossos coetâneos, só torna a situação mais desesperadora.

Não exatamente sobre o que informa o editorial, mas sobre como lidamos com fatos apavorantes como esses, meu amigo Hermano Zanotta asseverou:

Quero ver como essa geração mimada com pet shop, sushi e Punta Cana vai sobreviver daqui a 10 anos. Metade do Brasil vai se matar.

De fato, nossa geração se tem esforçado em amolecer as nádegas e fortalecer a tibieza. Não sabemos lidar com reveses mínimos, fugimos dos problemas reais e refugiamo-nos em frivolidades.
As principais atividades do jovem-adulto contemporâneo não são más per se; o problema é não fazer nada além disso, despendendo todo tempo e dinheiro tão-somente em cuidar de animaizinhos, divertir-se com as modas do dia e fazer turismo [*].

Enquanto boa parte de nossa geração torra sua vida em fugas, uma parcela mínima, porém articulada e ativa, aproveita-se para conduzir as grandes decisões conforme suas ânsias, seus ressentimentos e suas estupidezes.

Quase toda a gente se tem ocupado em ser desocupada. A desocupação aqui é intelectual, moral e de atitude, pois isso vale para quem trabalha também; em geral, o trabalho é visto como um sacrifício quase sem sentido, quase insuportável, cujo único sentido (e só por isso se o suporta) é financiar divertimentos. Nesse entrementes, uma minoria cada vez mais hegemônica política e culturalmente subverte as bases do direito de propriedade, da liberdade individual e do Estado Democrático de Direito, sobre as quais nossa civilização se firmou.

Aproveitem enquanto é possível. Temo que não nos divertiremos por mais muito tempo.

Nota:
[*] Não, viajar não corresponde diretamente a adquirir cultura e conhecimento. Peça para qualquer turista profissional de sua relação (há cada vez mais deles por aí – relacionam-se muito bem com os baladeiros profissionais, aqueles que, entre uma festa e outra, adoram dar pitacos nas redes sociais sobre ecologia, relações internacionais, economia, religião...), enfim, peça para qualquer turista contumaz de sua relação descrever as características arquitetônicas do último lugar que visitou e comprove que viagem e cultura não formam um binômio necessário, como se costuma sustentar.

Chesterton (de novo ele) disse que "Só ir à Igreja não te faz mais cristão do que ficar parado na sua garagem te faz ser um carro"; da mesma forma, só viajar não te torna mais culto do que ir a um aeroporto te faz ser um avião.
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Íntegra do editorial da Gazeta do Povo (17/8/14):

Convite ao conflito

Decisão do STJ em solicitação de intervenção federal agrava a insegurança jurídica e acirra os ânimos no campo
No dia 6 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou o acórdão de uma decisão tomada no início de julho, em que a corte negou um pedido de intervenção federal no Paraná, em um caso que envolve a reintegração de posse de uma área invadida anos atrás pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). É uma decisão que, analisada com cuidado, abre perigosos precedentes.

Em 2008, o Sítio Garcia, propriedade de 58,50 hectares integrante da Fazenda São Paulo, no município de Barbosa Ferraz, foi invadido pelo MST pela segunda vez em dois anos. Os proprietários pediram na Justiça a reintegração de posse, concedida ainda em 2008, por meio de liminar, e confirmada em maio de 2011 por sentença de mérito – mas que até hoje não foi cumprida. Em 2012, os proprietários foram ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) solicitando intervenção federal no estado, baseados no artigo 34 da Constituição Federal, que prevê intervenção em caso de descumprimento de decisão judicial. O TJ-PR reconheceu a omissão do poder público e remeteu o caso ao STJ.

No STJ, o relator do processo, ministro Gilson Dipp, pediu o indeferimento do pedido de intervenção. Em seu voto, argumentou que “parece manifestar-se evidente a hipótese de perda da propriedade por ato lícito da administração, não remanescendo outra alternativa que respeitar a ocupação dos ora possuidores como corolário dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana; de construção de sociedade livre, justa e solidária com direito à reforma agrária e acesso à terra e com erradicação da pobreza, marginalização e desigualdade social”, ou seja, só restaria aos proprietários resignar-se a perder a área e receber indenização do governo federal, tivessem ou não interesse em negociar o sítio. O voto de Dipp foi seguido por todos os ministros presentes à sessão de 1.º de julho.

O acórdão, publicado na semana passada, afirma que uma eventual reintegração de posse seria um “ato do qual vai resultar conflito social muito maior que o suposto prejuízo do particular”, pois já haveria quase 200 sem-terra na propriedade; além disso, afirma que, “pelo princípio da proporcionalidade, não deve o Poder Judiciário promover medidas que causem coerção ou sofrimento maior que sua justificação institucional e, assim, a recusa pelo Estado [em promover a reintegração de posse] não é ilícita”.

A argumentação do ministro Dipp, assim, parte de um pressuposto verdadeiro – a necessidade de uma verdadeira reforma agrária, e a situação indigna de muitos trabalhadores rurais que não têm acesso à terra – para chegar a uma conclusão perigosa, pois a decisão permite que os sem-terra se beneficiem de um ato ilícito cometido por eles mesmos, o que viola um princípio consagrado do direito. É possível perceber o caráter utilitarista do raciocínio que guia o ministro: tendo levado em consideração única e exclusivamente o conflito entre o prejuízo de quase 200 sem-terra (com a reintegração de posse) e o prejuízo de uns poucos proprietários (com a perda do sítio), Dipp e seus pares do STJ optaram por este em vez daquele, independentemente do caráter dos atos cometidos pelos invasores. Não é difícil perceber que essa linha de pensamento é praticamente um convite a novos conflitos no campo, abrindo as portas à invasão indiscriminada de propriedades, com a permanência dos invasores sendo garantida sob o argumento do possível dano social causado por uma reintegração de posse.

Aqui é preciso ressaltar que não se trata de defender o direito à propriedade como absoluto, pois de fato não o é. A propriedade precisa ter uma função social, e quando ela não é cumprida justifica-se uma ação do Estado para que essa terra seja redistribuída a quem dela necessita. Este processo está bem regulamentado no Brasil. No entanto, não é esse o caso do Sítio Garcia. Durante a análise do pedido de intervenção, o STJ pediu informações ao Incra, que respondeu dizendo que se tratava de uma propriedade produtiva, que não se encaixava nos critérios para a reforma agrária. Mesmo assim, o STJ permitiu, com sua decisão, que os invasores lá permanecessem.

Ora, os princípios democráticos e as garantias constitucionais existem justamente para prevenir arbitrariedades como a que estamos agora presenciando no caso do Sítio Garcia, e para assegurar que não seja o mero utilitarismo a guiar as decisões de Estado. Por mais que a reforma agrária seja uma necessidade, ela não pode ser feita à base da lenta erosão desses princípios e garantias, sob risco de agravar os conflitos no campo. Eles já não são de fácil resolução; e o STJ, com sua decisão, só contribui para agravar a insegurança jurídica e acirrar os ânimos entre os sem-terra e os proprietários rurais.

sábado, 16 de agosto de 2014

COMO TUDO NA CHINA É MUITO GRANDE, ESPERA-SE E HÁ BASTANTE CONSENSO SOBRE ISTO QUE GRANDES MERDAS TAMBÉM ACONTEÇAM. E, PARA AQUELES QUE VIVEM A CRITICAR E DEMONIZAR OS CHAMADOS "IMPERIALISMO BRITÂNICO" E TAMBÉM O "AMERICANO", ACABO DE DESCOBRIR TRILHOS ENTERRADOS NUMA ANTIGA FERROVIA CONSTRUIDA PELOS INGLESES E DESATIVADA, LÁ COLOCADOS JÁ COMO SUCATA HÁ QUASE UM SÉCULO, E EM ESTADO DE BOA CONSERVAÇÃO. JÁ OS CHINESES, COMO DESTACA A REPORTAGEM, NÃO PRECISARÃO ESPERAR TANTO TEMPO. ESPERAMOS, CÁ DE NOSSA PARTE QUE A EXEMPLO DISTO TENHAMOS O MESMO FIM PARA UM IMPÉRIO QUE AGORA SE DESPONTA E QUE PARECE NÃO DEIXARÁ NEM DE LONGE LEGADOS COMO OS DOS VELHOS TRILHOS QUE ENCONTREI.




Trilho Chinês, Sarney e Lula

A ferrovia norte-sul foi planejada no governo Sarney para maximizar os custos e a corrupção. Lula entrou de cabeça na empreitada porque entendeu a genialidade criminal de Sarney a quem considera um professor. Para completar o sonho de fazer uma obra caríssima, inútil e otimizar a roubalheira só faltava um parceiro ideal. Não as empreiteiras brasileiras bandidas tradicionais que sugam o erário e contaminam a política brasileira há um século, mas sim um parceiro de qualidade, daqueles que se destacam no mundo pela canalhice, sordidez, roubalheira descarada, esquemas multitrilionários de pilhagem generalizada. Sim, estamos falando da China. Eis a cereja no topo para completar e embelezar o bolo de merda que é a ferrovia Norte-Sul: Trilhos chineses de péssima qualidade...