O PANORAMA VISTO DA SERRA

terça-feira, 27 de setembro de 2011

AMBIENTALISMO E NACIONALISMO

Escreví isto logo no inicio da discussão da alteração do Código Florestal, por questões particulares não publiquei nada num certo período, mas a minha real intenção era de que essa discussão se desse num panorama mais amplo inclusive com a denominação de Código Ambiental o que, como abaixo  fica bem delineado os porquês e algumas respostas para o desvio do foco real do problema.
             
AMBIENTALISTAS OU TRANSNACIONALISTAS AMBIENTAIS?

É isso aí. O que estão, é colocando os agropecuaristas como bode expiatório de toda essa celeuma que eles criaram acerca desse problema ambiental tão grave e que está mais do que provado que o problema maior não está no campo e sim nas cidades, e é preciso que se explique para essas pessoas que, por não terem a obrigação do conhecimento técnico, fazem um julgamento equivocado de tudo isto.
Por que, para os agropecuaristas, o rigor do código florestal e para as Empreiteiras todas as facilidades na obtenção das Licenças ambientais?
Andaram dizendo por aí que os fazendeiros poderiam reduzir a produção para pressionar o Governo. Mas eles não podem mais deixar de produzir não! Por que eles criaram uma cobra pra mordê-los com esse negócio dos tais “índices de produtividade”. Se eles agora deixarem de manter os próprios índices de produtividade criados pela sua própria eficiência, serão considerados improdutivos e serão expropriados, não penalizados (penalizados são os assassinos, os assaltantes, ladrões e quem comete infrações de transito, quando são pegos), são é expropriados mesmo, perdem sua terra, seu bem, que tem que ser bem tratada para que continue sempre a produzir – não é uma construção urbana, é terra, que quem cuida e já cuidou tem toda uma história em cima disso!
Mas a real intenção das ONG’s que estão por trás de tudo isso é transferir a plena produção que atualmente acontece no Brasil para fora e deixarem conosco os problemas! Essa é que é a verdade do “FARMS HERE FOREST THERE”.
Portanto, não tenho dúvida que vá mesmo ser aprovada medida que facilite a obtenção das licenças ambientais das obras das hidreletricas, tal como acontece nas obtenções de licenças para construções nas áreas urbanas, pois, que poder terá um produtor rural que individualmente, quando muito grande, incorporará no máximo 0,05% de tudo que representa o agronegócio, contra uma empreiteira que somente uma delas participa com algo em torno de 20% dos mega-projetos que são feitos com recursos do povo como se fossem investimentos privados?
E aí vale tudo. As propostas não são em cima de estudos feitos pelos órgãos governamentais que empregam muita gente e deveria servir pelo menos para isto, mas sim pela própria interessada no negócio, a empreiteira, que cria o projeto capitaneado pelo lobby conseguido em função da disponibilidade preexistente de recursos públicos ou maneiras possíveis de endividar mais ainda o Estado.
Seguem-se aí na fase de execução as famosas alterações de planilhas pela mudança, tanto dos serviços originais como pelo uso de “novas tecnologias” somente com o intuito de colocarem preços novos como serviços extra aos antes planilhados. É uma farra total! Além de se valerem de itens colocados previamente nos editais para praticamente atrelarem aquela obra à empreiteira desejada.
E, como se não bastasse, essa troupe vai para as grandes cidades e nela se juntam para, cada um por seu lado: o estado a não criar a infra-estrutura necessária, valorizar os poucos terrenos que restam, pavimentarem tudo e encherem as cidades de torres cada vez maiores, jogando nas costas da classe média o custo e os problemas urbanos brasileiros que todos conhecemos.
Onde estão os ambientalistas nessa hora? Aí eles não metem a mão, não querem nem saber, e é, aí, mais perto da gente que mais sofre com a agressão ao meio ambiente, que eles deveriam estar. Mas não, vão para o campo, pois é aquela velha história: lá, longe de tudo, pode-se inventar o que quiser, que a velha e besta classe média acredita!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

INCLUSÃO SOCIAL E ECONOMICA

  
UMA SIMPLES REFLEXÃO SOBRE A TÃO DESEJADA INCLUSÃO SOCIAL E ECONOMICA - ELA VIRÁ MESMO?
                 
Não sou economista de formação apesar da ousadia de querer dar minhas cacetadas, mas eu queria aqui fazer algumas observações e submeter à apreciação dos especialistas, e que me digam, primeiro se isto é uma verdade, e qual a explicação para esta coisa pela qual começarei falando, que é a tal demanda reprimida.
A definição é simples: é uma demanda que está aí, latente, que não foi ainda estimulada!
Pois é, isso é uma coisa que vem me encabulando, nessa minha extrema ignorância técnica no assunto, principalmente por que em principio eu nunca antes havia achado possível essa coisa de estimulo monetário. Mas, já vimos acontecer no passado e vamos continuar a ver, essa coisa de provocar desenvolvimento através do estimulo à criação de emprego e renda na reconstrução de países assolados por catástrofes ou para simples inclusão no mercado consumidor. Ainda acabo até acreditando que isso não gere nem inflação! No Brasil, temos observado um crescimento recente a partir da colocação de moeda circulante sem necessàriamente existir contrapartida. Também não sei se isso tem algum limite. O Japão vem agora fazendo a sua reconstrução o que também já foi feita no passado, com seus próprios meios ou ajuda externa, criando emprego e renda, reconstruindo o que foi destruído. É um caso para ser pensado, e tenho pensado muito sobre isso!
A história nos mostra como foi todo o inicio da criação do sistema financeiro que vigora até nossos dias e que, acredito eu, por esses vagos pensamentos, ter sido disparado através da inclusão de mais e mais pessoas no mercado consumidor e que antes não representavam nada. Eram um zero à esquerda. Vejam hoje os paises que crescem: são os que têm mais pobres em seus quadros. A América do Norte é uma exceção mas tem aí umas variantes a considerar que não é necessário aqui discorrer. Os que não têm mais populações para mobilidade estão estagnados, ou estão num modelo exportador. Como isso ocorre? Porque ainda temos tanta pobreza no mundo? Há uma conspiração para que isto seja feito dessa maneira lenta, mesmo porque as riquezas naturais não seriam suficientes? E por que não foi feito no passado quando a população mundial era bem menor e não se afigurava ainda esse problema? São várias perguntas e eu queria sinceramente ter alguma luz que me levasse a um caminho, pelo menos.
Muito já se fez em matéria de reconstrução do mundo, principalmente após as guerras, como foi na segunda guerra mundial e etc. Então porque não construirmos o mundo ou reinventarmos o que ainda não foi destruído?
Será que precisaremos esperar outras destruições para ficarmos eternamente reconstruindo?  Ou existem interesses econômicos que impedem esse pensamento positivo para deixarmos sempre essa chaga aberta ou os povos que não tiveram competência para se desenvolverem por si mesmos uma vez, não terão jamais esse direito, ou, digo, somente aqueles que já experimentaram o desenvolvimento é que nunca deixarão de tê-lo?
Continuo fazendo perguntas.
Observação minha, num acidente: um incêndio num estabelecimento comercial e não estava no seguro, foi tudo destruído e era a única coisa que aquele homem possuía. Em pouco tempo ele já estava lá, comercializando as suas mercadorias e tudo se normalizou como antes ficando até melhor do que era. Tirei disso uma lição que era a de que não foi destruído o principal que era a capacidade de negociar daquele cidadão.
Então, nada dessas coisas são importantes, o importante é o cidadão? Por que então protelamos tanto, quanto ao investimento em educação e infra-estrutura? Por que não fabricar dinheiro pra isso e seja o que Deus quiser?
Continuo dizendo da minha ignorância nesses assuntos e da minha relutância em aceitar esse procedimento, mas já li alguma coisa em que, num segundo surto de desenvolvimento americano, salvo engano após a primeira guerra, foi feito um plano de ataque desenvolvimentista dessa ordem, e que não foi no sentido de reconstrução, mas de desenvolvimento mesmo, em que um presidente americano pediu a um técnico da área econômica que fizesse um plano de desenvolvimento econômico e o então presidente sendo replicado respondeu: faça o plano, que o dinheiro eu me encarregarei.
Num passado mais remoto, quando os povos ainda viviam na sua maior parcela sob os regimes monárquicos dentro de uma organização feudal, o que existia era uma classe dominante, donos das propriedades, nobres, que recebiam pelo uso de suas terras, os lavradores, e pequenas aglomerações de pessoas que depois se transformaram nas cidades tendo os artesãos com suas oficinas e residências nos mesmos locais. O fato novo foi passar a existir a burguesia, os comerciantes que aí iniciaram o processo moderno do comercio que era de se interpor entre os pequenos artesãos e os agricultores e o mercado, inaugurando o que passou-se assim a chamar.
Começou-se aí a colocar preços nas coisas e a regularem-se as leis da oferta e procura e instituir a classe dos chamados pobres, aqueles que passavam necessidades por não poderem ser inseridos nessa mecânica construída pela classe burguesa, que por principio era laboriosa, mas trilhava por caminhos, naquela época, nem muito éticos, e nem lá, muito humanos, por falta quem sabe se para bem ou para mal, da figura do Estado.
E aí veio o Estado moderno, e com ele todos os problemas e que até hoje nos põe em eterna discussão sobre a sua real necessidade ou não e que continua sendo a tônica de toda a discussão atual: sobre a maior ou menor importância, o seu tamanho ideal, os seus defeitos congênitos, suas virtudes, a quem mais interessa a sua existência, etc.
Pode ser que eu esteja errado, mas foi nesse momento que o mundo viu nascer essa impossibilidade da criação de uma sociedade diferente disto, e nunca mais conseguiu se dissociar desse sistema, o que irracionalmente coloca a todos nós estupefatos, pela sua incompreensível impossibilidade de resolvê-la bem.
Mais adiante o aparecimento de figuras como Marx, Engels e tantos outros a estudarem essa tão declamada “acumulação primitiva” e a execrarem o capital como sendo o diabo e santificarem os homens que “tinham somente pensamentos voltados para os seus semelhantes”. A confusão só aumentava e o que pudemos assistir foi uma sucessão de desencontros e equívocos monumentais que perduram até nossos dias sem uma solução e quanto mais se fala em palavras como social, comunitário, coletividade e até a tão buscada democracia, mais se carrega as nações para crises e mais crises que parecem não terem mais fim.
As economias se desenvolveram, as riquezas se fizeram, mas as coisas não poderiam ser tão baratas que parassem de representar riquezas, nem poderiam ser tão caras que não pudessem ser adquiridas por aqueles que conseguissem ser incluídos numa classe que muito tempo depois veio a se chamar de consumidora. As populações cresceram, e a mão de obra formava um item da composição dos preços que regularia entre a maior ou menor necessidade de manterem-se inabaláveis as riquezas assim representadas. Mesmo aquilo que por origem e complexidade poderiam ser baratos de se adquirir passou a ter seus preços regulados. O item mão de obra só aumentava em oferta. O mundo via tudo aquilo como possibilidades e não como chagas.
O pior é que continuo assistindo a isso tudo do mesmo jeito, quando vejo o crescimento econômico dos BRICS, promovendo seu desenvolvimento à custa desse mesmo antigo processo que norteou todo aquele inicio, lá num passado distante, e que tem levado a muitas idéias equivocadas, principalmente a de que, para alguém ganhar tem que o outro perder, o que sabemos perfeitamente não ser verdade.
Mas o fato é que até o momento não me apareceu a luzinha no fim do túnel.
Eu acredito que essas dúvidas serão eternamente merecedoras de discussão!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A HISTÓRIA PERDIDA E A COMPREENSÃO DO PASSADO


A COMPREENSÃO DO PASSADO
                   
É sempre bom a gente escrever todo o nosso pensamento, aquilo que corresponde ao pensamento vivo de uma época e também tudo que vier a nossa cabeça, mesmo que hoje não consideremos muito importante. Agora, que seja escrito contemporaneamente, senão, correremos o risco da incorreção. É compreensível que ocorram falhas, tanto de memória, quanto da ótica de um tempo sobre fatos ocorridos num passado, mesmo que nem tanto distantes. Precisamos sempre termos na lembrança o curto espaço de tempo que é a vida de cada um de nós comparado com toda a existência das civilizações e do próprio Universo. Incorreções sempre existirão, mas é imprescindível que não se perca a essência do fato histórico. Por isso, essa importância a que eu me refiro. Um fato, uma característica, um comportamento social, um elemento arquitetônico. É isso. Imaginemos que há apenas 100 anos alguém tenha reproduzido uma obra arquitetônica que pertencia a uma época de há 300 anos. Qualquer observador de hoje, bem poderá, apegado a essa característica, prejudicar todo o pensamento sobre uma sociedade, transmitindo e informando erroneamente, e daí se perdendo eternamente, sem retorno, ao fixar que àquele redor, coisas que ocorreram a 100 passarem a ser referidas como a 300 anos. Qualquer observador a uma certa distancia do fato o verá com ressalvas e com senso critico, que absolutamente não corresponderá à visão daquela época.
O que sempre me intrigou e continua a intrigar, são a quantidade de informações erradas que devem chegar até nós, de um passado que não temos nenhum conhecimento comprovado cientificamente, exceto os que podem nos ser transmitidos pelo carbono 14. Ora, até se aventarmos a hipótese de num curto espaço de tempo, por exemplo, o tempo de passarmos por um período de regime totalitário que bloqueie a transmissão de informações a apenas uma geração, isto já nos terá sonegado uma parte da história, aí provocando uma ruptura. Vemos, com imenso pesar, uma grande destruição de monumentos históricos, que, com o intuito de renegar uma época, acabam por nos tolher dos conhecimentos que necessitamos obter e dos exemplos para que não voltemos a incorrer nos mesmos erros do passado.Temos o grande defeito de demonizarmos ações e atores de um passado recente, só com o intuito de interesses mesquinhos e politiqueiros, colocando a perder todo um bloco de informações, que, se não acorrermos em seu socorro imediatamente, poderá ficar para sempre deformado.
Portanto, a distancia do observador é muito importante. Vejamos, na Física existe o coeficiente de incerteza, que é o que determina a impossibilidade de obtermos com precisão a velocidade e a posição de um corpo no espaço.
Se eu pudesse comparar o que eu teria escrito, pois não escrevi, sobre a vida que eu levava na minha juventude nos anos 70, e o que eu a escrevesse agora, sobre aqueles anos, não bateria nada com nada, pois agora entrariam na composição coisas que para mim, naquela época não teriam nenhuma importância, como: saudade, algumas perdas (hoje, mas naqueles tempos eram considerados ganhos) e etc.
Mas é muito bom que escrevamos tudo que pudermos, pois cada vez vai ficando mais difícil a compreensão de fatos do passado, dado à maior complexidade do sistema, em que pese aí, a ajuda dos meios atuais. Se informações simples como a quantidade de chuvas que antes caíra sobre uma certa região, não chega de há 40 anos atrás com precisão até nossos dias, como podemos tomar como totalmente corretas coisas que aconteceram a 300, 500 e até há 2000 anos? O que podemos é tomar estas informações como parâmetros estatísticos, como variantes para formarmos um modelo, mas sabendo que poderemos ser contestados a qualquer tempo em que surjam novos dados que desviem o fato analisado.
Salvo engano, até o SEC. XII, as pessoas não tinham nome de família, então, a partir daí, os nobres feudais, donos das propriedades passaram a usar os nomes das mesmas e os burgueses e camponeses a usar nomes referindo-se às atividades desenvolvidas ou ao local onde moravam. Antes disso até chegarmos a Jesus, ainda voltaremos 1200 anos!
Então, é que deveremos ter vindo errando e acertando, ora pra baixo, ora pra cima, até nossos dias. Se fizermos uma alusão a um modelo estatístico podemos imaginar que se por acaso tivermos nos mantidos a pontos eqüidistantes desta linha, teremos um resultado próximo da verdade. Caso contrário, o desvio poderá ser tão grande que nos colocará fora de qualquer órbita imaginada.
Ah! As grandes mudanças que realmente têm importância para a humanidade, dirão alguns, só ocorrem em espaços de milhões ou bilhões de anos!
Mas acontece que os períodos que separam esses blocos de anos, tanto podem estar muito longe como estarem acontecendo agora.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

RICOS FICAM POBRES?

A ACOMODAÇÃO MATA

É uma coisa relativamente simples mas tem tudo a ver com o que venho escrevendo sobre as perspectivas do crescimento de nações como o Brasil da atualidade em que se anda espalhando aos quatro cantos para uma população em sua grande maioria desinformada, a respeito do que é desenvolvimento economico.
Vamos passar a falar de uma coisa muito interessante que é a acomodação das pessoas, dos indivíduos, das nações, de tudo. A acomodação é uma chaga que destrói tudo onde ela entra, e quando resolve aportar é sempre o fim de uma civilização, de uma família, de tudo.
Vejam nas pequenas coisas e façam uma correlação com as grandes e avalie o prejuízo a que esta situação pode levar.
O primeiro sintoma é a constatação de que estamos realizados e não há mais a necessidade de exagerarmos nos procedimentos que até então vínhamos nos empenhando.
Uma antítese aqui da acomodação são as nossas atitudes diante das adversidades, das catástrofes, das grandes mesmo, que destroem todo o nosso patrimônio e por isso temos que agir rápido e realmente nessas horas conseguimos alcançar nossos objetivos momentaneamente, mais rápido até do que levamos para construí-lo originalmente e até nos espantamos de como teríamos conseguido aquele feito.
É realmente impressionante, pois há como que uma alteração da relação tempo/espaço, se é que isto seja possível, se compararmos as duas situações. Vemos isso a todo o momento, como temos visto até recentemente com o que aconteceu com o Japão.
A acomodação de uma sociedade tem muito a ver com os seus anseios, quanto ao seu nível de conforto e com a possibilidade maior ou menor de perdê-los quando já conquistados.
Nas décadas iniciais do século XX, os EE.UU. da América produziam tudo o que consumiam, muito exportavam e apesar das duas guerras, também por não terem sido experimentadas por seu território, dispararam na frente de todo o mundo em todos os setores da atividade humana, que a própria Europa por ela ajudada após a sua quase destruição, não conseguia nem sequer ser pensada como o seu passado mais recente.
Na década de 50 fomos acostumados a ver os automóveis americanos como o que havia de melhor no mundo, como também na segunda metade da década de 40. Logo a seguir na década de 60 já despontava a indústria automobilística européia como os ícones do automobilismo moderno da época, desbancando os EE.UU., que não conseguiam agradar o seu público, com modelos já ultrapassados, e, seguiu-se assim nas décadas subseqüentes até recentemente quando após importarem quase tudo do Japão, passaram a fazer isso da China. Ensinaram o Japão, depois ensinaram a China, por que não precisavam mais se preocupar em empregar mão de obra nesses setores, quando podiam utilizar-se daqueles países.
Acomodaram-se. Essa é a palavra. Chegaram a uma posição tal, que podiam muito bem delegar esses postos menores a essas populações emergentes, que segundo o pensamento da época, não ofereceriam nenhum risco a uma grande economia como a deles.
Ledo engano. Vejam o que se seguiu, logo após!
Não quero dizer com isso que a crise americana tenha sido causada por isso, mas bem que tudo aquilo ou muito daquilo poderia ser evitado, se essas posições não fossem perdidas. São perdas irrecuperáveis. Você pode até dizer: temos outras saídas e eu concordo, mas uma delas teria sido aquela.
Um povo acomodado é a antevéspera do abismo econômico. Lembrem do velho ditado: avô rico, filho nobre, neto pobre.
E por aí vamos, por que atrás vem gente. E é assim que se estimula a produção, o consumo e o desenvolvimento econômico como conseqüência. As dificuldades, as adversidades é que nos fazem ir para a frente, tomar iniciativas rápidas, mesmo com alguns erros, logo em seguida consertados mais rápido até do que alguém que ficou parado, esperando os acontecimentos.
E é muito bom pensarmos nisto agora, para não chorarmos pelo leite derramado!