O PANORAMA VISTO DA SERRA

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

BALANÇA TECNOLÓGICA INVERTIDA

O ucho.info publicou isso e eu fiz alguns destaques para essa balança comercial invertida. Nós poderiamos até estar em déficit com a balança comercial no que tange a estarmos importando mais mercadorias, mas nunca profissionais. Isso já é o inicio do FIM!

Governo acha graça e anuncia que 73 mil profissionais estrangeiros qualificados chegaram ao Brasil


Avesso do avesso – O Brasil torna-se a cada dia mais incompreensível. O extrato do absurdo emerge dos subterrâneos desde que Luiz Inácio da Silva, o messiânico Lula, chegou ao poder central embalado por uma lufada de promessas mentirosas e falsas soluções. O Brasil perdeu uma década por causa de Lula e continua caminhando na direção do desatino sob o comando de Dilma Vana Rousseff, que aos brasileiros foi apresentada como a “gerentona”, a competente.

Quando o ucho.info alertou para o perigo que representava a desqualificação da mão de obra nacional, afirmando que o Brasil precisaria importar profissionais para dar sequência aos projetos e investimentos iniciados em outras épocas, a esquerda tupiniquim saiu ao ataque contra este site, como se Lula fosse uma reedição de Messias. Embusteiro profissional e comunista de boteco, Lula só soube ajeitar a vida pessoal de algumas dezenas de companheiros, que usaram a chancela de autoridade para extorquir empresários incautos em todos os cantos do País.

Sofrendo um preocupante apagão de mão de obra, o Brasil está sendo invadido por profissionais estrangeiros, que cá chegam não apenas pela capacidade e experiência, mas porque fogem da crise que atinge diversas economias do planeta, em especial as da União Europeia.

Com todas as doses de desfaçatez disponíveis no mercado, o inepto ministro do Trabalho, Brizola Neto, anunciou nesta quarta-feira (30) que em 2012 o Brasil concedeu 73 mil vistos de trabalho a estrangeiros, que aqui chegaram para suprir a falta de mão de obra qualificada, algo que Lula, que se diz representante dos trabalhadores, prometeu solucionar com as universidades e escolas técnicas que anunciou, mas continuam no invisível.

Considerando que o ano tem 365 dias, a essa destrambelhada Terra de Macunaína chegaram, no ano passado, 8,3 estrangeiros capacitados por hora. E o governo acha graça desse cenário.

“Os profissionais são altamente qualificados e vieram exercer profissões nas áreas de gerência e supervisão de empresas”, assim o Ministério do Trabalho explica a invasão estrangeira, ao mesmo tem em que confirma que os oitos anos em que lula permaneceu no Palácio do Planalto foram uma ode ao fiasco, à mentira e à corrupção.

Em qualquer país minimamente sério e com políticos responsáveis, o presidente já teria deixado o cargo, não sem antes demitir o ministro do Trabalho.

SÃO TODAS TRAJÉDIAS ANUNCIADAS! E VOCÊS PENSAM QUE ACABOU?

Uma concentração trajédica nunca antesvistanahistóriadestepaiz. Isto não está sendo dito assim em tom de bricadeira mas para lembrar que nem tudo em que é proporcionado pelo crescimento, até por alguma coisa de progresso que acontece por via expontânea pode ser apropriada por alguém como sendo uma coisa que foi realmente promovido por governos.

Então, quando dizemos que fazemos, temos que prová-lo que realmente o fizemos, porque senão ficará sempre uma idéia de que temos uma coisa que não passa de uma fantasia. E aqui no Brasil há uma fantasia de que temos uma infra-estrutura que suporte algum indice minimo de crescimento quando ela não se sustenta nem com o que já estamos aí a comtemplar.

Isso que aconteceu no RGS não é coisa prá se bricar mas é para ser vista como uma amostra do que poderá acontecer cada vez mais em um país que cresce populacionalmente, aumenta a participação de um grande número de pessoas que participam do mercado consumidor em larga escala e em que não são levadas em conta pelos governos uma contrapartida em infra-estrutura, fiscalização efetiva, leis mais duras com punições exemplares para que pelo menos venhamos a fazer pelo lado oposto aquilo que não fizemos pela educação, por exemplo.

São coisas simples como é o caso de mega-festas que hoje ocorrem em todos os cantos do País reunindo grande quantidade de jovens em currais como se fossem bois, não tendo para isso nenhum cuidado especial que é a que devemos ter quando reunimos grande contingente em espaços exiguos. É um caso emblemático e é só pararmos para pensar um pouco e olharmos como há alguns bons anos atrás, nessas festas, o difícil era entrar nelas quando hoje é o sair! Alguém se lembra dos penetras?
Mas nesses nossos governos tudo é feito em nome do "SOCIAL".

Pois bem, antes comprávamos entradas, pagávamos e lá dentro adquiriamos fichas, não importando daí por diante se alguém sairia ou não, e havia também no mais das vezes aqueles espaços abertos de todo o clube em que se reuniam grandes contingentes. As coisas vão sendo feitas e aceitas paulatinamente, sem que seja percebido o seu alto grau de gravidade.

Boites fechadas, com raras excessões como foi o Canecão e talvez mais algumas outras mas eram poucas as que tinham esses ambientes fechados com alta concentração populacional.
Isso não foi muito comentado no caso de Santa Maria, mas acho que foi o principal fator que influiu na existencia dessa trajédia, pois minutos numa ocorrencia de incendio é uma coisa vital, e para isto é só ficarmos observando quantas pessoas conseguimos evacuar nesse tempo por uma porta de apenas 80 cm., só como exemplo.

Então houve um espaço de tempo em que não tendo ainda noção da gravidade do problema, funcionários da boite não deixaram que existisse o fluxo na direção da saida, havendo um represamento que foi o suficiente para que houvesse um agravamento muito maior, ainda mais quando se fala em asfixia, pelo tempo necessário para que a pessoa desmaie por falta de oxigênio.

É uma questão de cultura, meus amigos...!
                                                                                                                             J.A.MELLOW 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O PRINCIPE E O MAQUIAVELICO.

Adivinhem quem foi o Maquiavélico?
Ainda esses dias assistí a um filme, ou nem assistí mas ví algumas passagens. Era um tal de O Principe de Ugo Giorgeti.
Seriam êstes os fins que justificaram aqueles meios de antes que o Principe tanto estranha agora?
Era a história de alguém que estaria voltando do exilio na Europa e que encontrara tudo por aqui bastante mudado em relação aos anseios de uma juventude lá nos anos 60.
O filme transcorre em 2002, portanto antes dos últimos governos do PT, ainda sob a égide do PSDB, casca do mesmo pau, como todos sabemos! Aparecem nas cenas referencias à Tucanada, o pássaro que depois mudou mas a merda ficou ainda pior!
O filme todo era um total desencontro em que os antes ativistas da esquerda brasileira, de um lado representado pela figura de um homem fiel que não transigiu de seus principios éticos, tinha a alcunha de Principe, e que passava em revista seus antigos companheiros, ou a maioria deles pelo menos, que estavam entranhados no poder, pelo poder e para tirar o máximo do poder em proveito próprio! Até o maestro Julio Medaglia aparece no filme, esquecido dos tempos da Tropicália...!
O produtor fêz uma verdadeira premonição do que ocorreria logo depois em uma escala muito maior com a potencialização disso que veio a ser a entrada do PT no poder. Mas já foi o bastante para sentir a geladeira que o antigo intelectual sentia ao ver seus antigos camaradas a se interessarem unicamente em se locupletarem do poder.
Não é grande coisa, mas vale a pena ser assistido pelo foco que ele dá aos acontecimentos nos nossos dias, ainda não identificada nem por parte da sociedade mais esclarecida.
A menos esclarecida, essa não vê nada mesmo, fica só para ser protagonista de roteiros de papel de otário que lhes são entregues para representar!
                                                                                                                                 J.A.MELLOW

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A TRÊS PASSOS DA GUERRA CIVIL


É longo, mas vale a pena ser lido pois é sempre assim com todas as guerras em que só acreditamos ser verdade na última hora, hora em que nada mais poderá ser feito.
Isso fica ainda mais preocupante quando não temos mais a figura do Estadista.

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com.br/2013/01/a-tres-passos-da-guerra-civil.html

A DIVINA CO...MERDIA.



sábado, 26 de janeiro de 2013

O DISCURSO DA PRESIDENTA

 

“O Brasil é um conjunto vazio que acredita ser o centro do Universo.”
(Ricardo Bergamini)

Tenho que agradecer a meus pais pela boa educação que recebi. No entanto, a par daquele desígnio típico de classe média em legar a boa educação aos filhos (“é a única coisa que podemos lhes deixar...”), existiu uma falha clamorosa dos dois, uma verdadeira lacuna imperdoável, em relação a esses novos tempos: meus pais não me ensinaram a roubar! Que atrasados!

Fiquei, então, desamparado nesta nova civilização. Não consegui até hoje compreender a cabeça de um Dirceu, um Genoíno, nem a matemática obscura do Dr. Delúbio e de seu operador careca, o Marcos Valério, no dantesco episódio do mensalão!

Não consegui ainda entender como um presidente garantia que não era analfabeto para governar, mas que não sabia de coisa nenhuma do que acontecia de ruim (com hiato, mesmo) sob o seu nariz. Como presidente, sabia de tudo; como cúmplice, foi esfaqueado pelas costas e de nada entendia...

Apesar de não saber roubar, de não conhecer os meandros da Lei nº. 8.666 (que pela centesimal não se perca!), com seus superfaturamentos, aditivos, caixas dois, três e laranjas embutidos – fui finalmente salvo em meu estupor pelo último pronunciamento da senhora presidenta.

Suas palavras soaram-me como pérolas, convencendo-me finalmente de que vivemos no paraíso terrestre. Aquele sorriso contagiante, dizendo-nos que finalmente a conta de luz vai baixar e que não haverá mais apagões, sinceramente fizeram-me experimentar um estado de êxtase!

O país vai muito bem, as cidades em segurança, estradas maravilhosas e sem buracos, a saúde, ora essa então em estado quase perfeito, ferrovias cortando o país de norte a sul, sem propinas nem comissões, o rio São Francisco já transposto, irrigando o sertão, que naturalmente não terá mais seca (que, aliás nem existe).

Ainda bem que nossa presidenta, com sua delicadeza sorridente, esmagou de vez a oposição...

Eu, que não aprendi a roubar, fiquei desconfiado de minha sanidade mental e já estava procurando um hospital psiquiátrico para me internar. Porque só o hospício mesmo para alguém que deseje ser oposição num país tão sublime: a juventude livre do crack e da cocaína, completamente inexistente em subúrbios e periferias. Nossas televisões despejando “bom, bonito e barato” material educativo para milhões! Que lindo é o meu Brasil!

Afinal de contas, temos que concordar que os pobres têm moradia garantida e não ficam pendurados em encostas à mercê das chuvas. Isso é coisa do passado, daquela tal herança maldita, porque os espertos sempre são os primeiros a culpar os outros pelo que lhes convém...

A turma de Brasília querendo eleger um velho senador, aquele mesmo que todos já apontaram!, provando que não adianta mais ser oposição, porque ela não resiste diante da majestade de certos altos interesses...

Meu Deus, não sei roubar – perdoa, por favor...

Meus pais, perdoem-me, fiquei para trás, meio desconectado da moda, mas senti-me salvo pelo discurso meigo e carinhoso de nossa presidenta. Minha conta de luz virá menor. Finalmente estou sendo salvo e ela até me garantiu que passei a fazer parte do rebanho dos conformados, não dos vira-latas que torcem contra o país...

Não precisarei ir para um hospital psiquiátrico como na antiga União Soviética. Deixarei a oposição para quem é pago pra isso e tratarei dos meus afazeres, de pertencer à orgulhosa classe C, nesse imenso país de “classe média”, instituído pela linda e viçosa ditadura, que ora exibe, pavoneada, os orgulhosos frutos.

Não preciso mais de Jeová, Adonai, nem Deus: graças à nossa presidenta, finalmente ingressei no paraíso. E já deixei aqui toda a esperança...
26 de janeiro de 2013
Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e ficou impressionado quando leu “A Divina Comédia”...
alerta total

domingo, 27 de janeiro de 2013

BRASIL VELHO, BRASIL NOVO!

Vejam como o Brasil já foi muito melhor... hoje nesses locais o que se vê é corrimento de terra com sub-habitações e trajédias, como a da foto logo abaixo! Vocês não têm a impresão de que estamos crescendo prá baixo? Logo estaremos concorrendo com cupins e formigas!

VARZEA, TERESÓPOLIS 1936

75 ANOS DEPOIS...
                                                                                                                                      J.A.MELLOW

NOVIDADES NA REVISTA ÉPOCA?

Leiam a reportagem da revista Época:
http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2013/01/acusacoes-de-pagamento-de-propina-contra-renan-calheiros-e-henrique-eduardo-alves.html

Oi eles aí de novo, não falei? Falei genericamente pois não haveria muita necessidade em virtude da lista ser imensa, mas claro que eles estão há muito tempo fazendo parte da Gang. E olhem que tem gente muito mais velha...! vamos esperar prá denunciar depois da morte?
Publiquei isso há poucos dias:

 http://blogdojamellow.blogspot.com.br/2012/12/a-vida-continua-igual-para-os-mesmos.html
                                                                                                                                            J.A.MELLOW

sábado, 26 de janeiro de 2013

A ALEGRIA DE SER MULHER E A ARMADILHA FEMINISTA

 E isso escrito por uma mulher!

A alegria de ser mulher e a armadilha feminista

Escrito por Elis Bobato | 23 Janeiro 2013


“Mulher  virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubis. O coração de seu marido confia nela, e a ele não falta riquezas.” Pv 31:10-11

A mulher segundo o coração de Deus era dedicada a família e submissa ao seu marido. E isso não significa que fosse "escrava", pois esta mulher do capítulo 31 do livro de Provérbios dava ordens às suas servas. No versículo 11 diz que “a ele não falta riquezas”.
E o coração de seu marido confia nela, porque ela é submissa a ele. E ser submissa a um homem, não significa ser inferior a ele, nem ser sua empregada ou capacho. E sim ser o suporte para a missão dele. Basta pensar no sentido literal da palavra – “sub-missão”. Por confiar nela, sabendo que ela está cuidando com esmero da casa e dos filhos, o marido tem segurança e tranquilidade para passar o tempo necessário fora, e produzir riquezas. Se as feministas entendessem isso, o que é de fato ser submissa ao homem, seria para elas uma grande alegria e plena realização.
Então estaria eu dizendo que uma mulher de verdade, feliz e realizada, é aquela que fica em casa cuidando dos filhos, enquanto o marido sai para ganhar dinheiro? Sim, é exatamente isso que eu estou dizendo.
Já imagino a reação das feministas, ou, se preferirem, das mulheres “modernas”, “inteligentes”, e bem sucedidas que ganham mais que seus maridos, e por isso os tratam como idiotas. E claro que não posso esquecer daquelas que dizem que não querem se casar, porque são muito focadas em suas carreiras. O que eu duvido.
A esta altura já devem também estar me chamando de antiquada. Que seja, eu não negocio valores para receber elogios de ninguém. Prefiro ser útil do que ser simpática.
A verdade é que mulher feliz, mulher realizada é sim, aquela que tem uma casa para cuidar, filhos para educar e marido para obedecer e amar.
Sendo assim, e em defesa das mulheres que ainda tem valores e princípios conservadores, não posso deixar de expressar aqui a minha indignação com a campanha pela destruição da família que vem sendo promovida por este governo socialista que se apoderou do nosso país. 
Para destruir a família vale tudo: incentivar o homossexualismo, patrocinando paradas gays por todo país, distribuir “kit gay” nas escolas; descriminalizar e patrocinar o aborto. Como se isso tudo não bastasse, eles conseguem jogar ainda mais sujo, com uma emenda constitucional proposta pela senadora (licenciada) Marta Suplicy, com a qual se pretende tirar o nome da mãe e do pai dos documentos dos recém nascidos (daqueles que conseguirem sobreviver ao aborto, é claro). Me surpreende que Marta Suplicy, apesar de ter nascido mulher, ter se casado e ter sido mãe, hoje tem como um de seus objetivos destruir a família de outras mulheres. Obviamente, não devemos esperar outra coisa de uma petista.
Se esta emenda for aprovada, não existirão mais, juridicamente, as figuras do pai e da mãe. Mas e os filhos então? Seriam filhos de quem?  Filhos da... meretriz? Por que essa “mulher” não começa tirando seu próprio nome e o de seu ex-marido, o senador Eduardo Suplicy, dos documentos daquele seu filho, o Supla?
Então fica a questão: se Marta é contra a família, por que ela tem uma? Eis uma bela resposta:
"Em últimas contas, se o patriarcalismo fosse coisa ruim os ricos não o guardariam ciumentamente para si mesmos, mas o distribuiriam aos pobres, preferindo, por seu lado, esfarelar-se em pequenas famílias nucleares. Se fazem precisamente o oposto, é porque sabem o que estão fazendo." É o que afirma Olavo de Carvalho observando a conduta da família Rockefeller no artigo 'A família em busca da extinção'.
Que as mulheres de bem deste país, aquelas que tem alguma reserva do que é verdadeiro e bom guardado em suas almas, tenham seus olhos abertos a tempo, e não se deixem enganar pela manipulação feminista promovida pelos partidos de esquerda e reverberada pela mídia. 
Que consigam tocar suas vidas com sabedoria e princípios ensinados por Deus, valorizando a família e o privilégio de ter nascido mulher.

 E comentei:

E os filhos que daí advirem serão criados pelo Estado, por ele doutrinados para lhes servir e aos seus comandantes e na quantidade que lhes convier e haverão alguns que serão escolhidos para serem os herdeiros das riquezas do mundo. E a mulher moderna que está se achando a maior com tudo isso está sendo no final a mais usada para tal fim, por que o peixe morre é pela boca!
Mas como se não bastasse tem aí o Islã que virá para preencher essa lacuna que o Ocidente está deixando aberta.
Vamos ter muito cuidado com essa comunistada, que eles já praticaram muita irresponsabilidade pelo mundo!


                                                                                                                                    J.A.MELLOW   
                                                                                                                                                                 

VOCÊS ACREDITARAM NISSO?



Jabuti - Getty Images

A história da jabuti Manuela é no mínimo curiosa. De propriedade da família Almeida, que vive na zona oeste do Rio de Janeiro, ela ficou desaparecida por 30 anos. Seu desaparecimento, porém, aconteceu dentro da própria casa onde vivia. Três décadas após seu suposto sumiço os donos a encontraram em um quarto, dentro de uma caixa de som. O caso foi revelado por uma reportagem do "Fantástico".

Tudo aconteceu no começo deste ano, mais exatamente com a morte do patriarca Leonel Almeida. Conhecido por guardar muitas coisas, ele as acumulava todas em um quarto - no qual estava perdida Manuela.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CORRUPÇÃO E DEMOCRACIA

Muito esclarecedor o artigo abaixo e se pensarmos um pouco, isso nos levanta pensamentos muitas vezes adormecidos ou dormentes pelas tantas injustiças praticadas contra os povos em nosso chamado mundo moderno e ao que parece, não está tendo fim!

Há pouco assistimos à posse de mais um presidente americano, que ao contrário dos anteriores, posso me enganar, mas nunca ví tão festejada, lembrando mais republiquetas da América Latina em que são deixadas de lado os valores da "carta do povo" e da real importancia do indivíduo para o elogio de apenas um, aquele que representando apenas um dos poderes da democracia é, sem vergonha alguma, alçado a um vôo maior do que sua própria competencia, levando-nos a pensar que algum poder maior está por trás de tudo.

Isso pode nos mostrar também como às vezes fazemos certos julgamentos de figuras públicas de uma forma plana, quando muitas vezes, não digo todas, mas apenas a vaidade e a ansia do poder fazem com que o governante maior se torne refém de um ou de grupos que tudo manipulam para assim mantê-lo, e nem que o mesmo venha posteriormente a desejar alguma mudança, isso não será mais possivel a não ser pela morte, aí eternizando a personalidade e as suas idéias!
Portanto, é como foi dito por Eliana Cardoso, basta a ausência de um dos controles institucionais para desequilibrar todo o sistema!

                                                                                                                                      J.A.MELLOW

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"CORRUÇÃO E DEMOCRACIA"


Com Rudi Dornbusch e a convite do Banco Central de Reserva del Perú, fui a Lima, em 1990, para trabalho sobre a inflação de 7.000% naquele ano. Na entrada do Banco Central, ao lado do detector de metais, havia uma estante onde, em escaninhos numerados, as pessoas deixavam os revólveres e outras armas e recebiam uma ficha correspondente a seus pertences.

O país encontrava-se conturbado pela violência do Sendero Luminoso - um grupo guerrilheiro maoista que, antes de desaparecer, se tornaria responsável por 69 mil mortes.

Alberto Fujimori acabara de tomar posse e Rudi iria jantar com o presidente. Na última hora o convite se estendeu à diretora do Banco Central, com quem trabalhávamos, e me incluiu. Nosso carro percorreu as ruas de Lima, passou pelas bancadas de sopão, onde as pessoas esperavam em longas filas pelo único alimento do dia, e contornou um tanque de guerra...


No palácio, depois de um corredor comprido e mal iluminado, estavam a pequena sala de jantar e a mesa posta, com quatro paninhos puídos nas beiradas. O presidente entrou vestido numa guayabera.


A empregada trouxe quatro Coca-Colas, uma travessa de espaguetes e, para a sobremesa, apenas duas porções individuais de pudim. Voltou 40 minutos mais tarde com outra travessa de espaguetes. A cozinheira, informada sobre o maior número de convidados, preparara segundas porções...

O presidente falava pouco e perguntava muito. Tive pena daquele político solitário e ainda desconhecido, sem uma base seja social, seja partidária. Ele liquidaria a hiperinflação e o Sendero, mas terminaria tragado pela corrupção e pelo poder de Vladimiro Montesinos, o chefe da polícia secreta que garantiu suas reeleições.


Montesinos subornou o Congresso, o Judiciário e a imprensa, mantendo a fachada democrática: os cidadãos votavam, os juízes decidiam, a mídia noticiava. Mas a negociação e a execução de acordos secretos drenavam a substância da democracia.


Embora possa parecer estranho, Montesinos mantinha registros meticulosos de suas operações: em contratos e recibos dos subornos, em vídeos das negociações ilícitas e das reuniões em que ele mesmo foi o corruptor. A lógica de suas ações deriva de que as fitas eram prova da cumplicidade dos outros e lhe davam o poder para destruir o presidente, impedindo Fujimori de demiti-lo.


Constituíram fontes de dinheiro para suborno: o orçamento secreto do Serviço Nacional de Informação, somas recebidas por intermédio do Ministério do Interior e desvios de contratos com o Estado.

John McMillan e Pablo Zoido, da Universidade Stanford (How to subvert democracy, no Journal of Economic Literature), utilizaram os preços de suborno e concluíram que a forma mais forte de controle sobre o governo é a mídia. A julgar pelos subornos pagos e, portanto, pela preferência revelada de Montesinos, a televisão representava a maior ameaça ao poder do governo peruano.


O suborno pago ao proprietário de um canal de televisão era cerca de cem vezes maior do que o pago a um político, que era um pouco maior do que o pago a um juiz.

Os pagamentos feitos a políticos ficavam, na sua maioria, entre US$ 5 mil e US$ 20 mil por mês, com alguns pagamentos de até US$ 100 mil, chamados de contribuições de campanha. Entre os meios de comunicação, o diretor do Expresso (um tabloide) recebeu US$ 1 milhão e El Tío (outro tabloide), US$ 1,5 milhão ao longo de dois anos.


O Canal 4 recebia US$ 1,5 milhão por mês em propinas. Esses pagamentos subestimam os subornos, pois Montesinos canalizava mais dinheiro para os jornais e a televisão por meio de publicidade oficial.

A única empresa de televisão não subornada, o Canal N, continuou a oferecer jornalismo investigativo independente e levou ao ar pela primeira vez o vídeo que trouxe o regime abaixo. Em 2000, apenas três meses e meio depois da terceira vitória de Fujimori na eleição para presidente, o governo caiu, quando o Canal N exibiu o vídeo que mostrava o pagamento de Montesinos ao político de oposição Alberto Kouri.


Outro vídeo mostrava Montesinos oferecendo a Alípio Montes de Oca, membro da Suprema Corte de Justiça, propina de US$ 10 mil por mês, além de atendimento médico e segurança pessoal e a presidência do Conselho Nacional de Eleições.

Os mecanismos democráticos complementam-se e reforçam-se uns aos outros, enquanto a ausência de um enfraquece todo o sistema democrático. Se um dos controles é fraco, todos o são. Nesse sentido, cada um deles é vital. No entanto, a televisão aparece como o limite crucial. Por quê?


Sua importância deriva do fato de que a mídia pertence ao mecanismo de constrangimento fundamental. Considere. A reação de grande número de cidadãos à violação das regras pode depor um governo. Entretanto, eles enfrentam um problema de coordenação, porque, na escolha de como agir, o cidadão precisa avaliar o que os outros farão. Falta de informação constitui a dificuldade-chave da coordenação.


Não saber o que os outros sabem é suficiente para frustrar ações que precisam ser coordenadas. Ao informar a todos sobre violações do governo, a televisão ajuda a resolver o problema da coordenação, de vez que a transgressão se torna conhecimento comum.

A diferença entre a televisão e o jornal está no seu alcance: os subornos pagos a jornais impressos foram menores do que os pagos a canais televisivos, porque os peruanos preferem receber as notícias pela televisão. Demonstrando seu poder, foi ela que finalmente derrubou Alberto Fujimori.


Será que tudo isso importa? Poder-se-ia justificar a ação de Fujimori e Montesinos porque eles destruíram o Sendero Luminoso e puseram fim à hiperinflação? Nunca. Pois, ao acumular todos os Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) nas mesmas mãos, a corrupção instaura a tirania e suas arbitrariedades. Ela nos leva de volta à barbárie.

23 de janeiro de 2013
Eliana Cardoso, O Estado de São Paulo
* Eliana Cardoso é PH.D. pelo MIT e professora titular da FGV-São Paulo. Site: www.elianacardoso.com.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PENSE E COMENTE SE QUISER...


Ou: Envie aos seus amigos
A boa vida do ex-pobre que não tinha onde cair morto. E o vidão da ex-terrorista que assaltou e matou em nome da ideologia cubana.




















Agora veja o Brasil de hoje. Se você se descuidar mais um pouquinho chegaremos à Cuba! Aprecie a imagem mais degradante de um povo que paga os maiores impostos do mundo. Para onde vai o dinheiro?? 
MOVCC

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DEPOIS DO JULGAMENTO DO MENSALÃO...

...nada de novo parece ter mais importancia, pois o Brazuquinha já deve ter lavado perfeita e suficientemente sua alma, achando que tudo demais é sobra e que até estariam inventando mentiras, e já correu logo para a sua carapaça de "Paisinho da Fantasia" mas que continua a ser uma ilha de merda cercada de mijo por todos os lados.
Aí está o link do comentário de Marco Antonio Villa no Jornal da Cultura que já obteve mais de 30 mil acessos no youtube. Coragem para dizer aquilo que muitos brasileiros gostariam de dizer e de outros tantos frouxos que acham normal serem cognominados de OTÁRIOS!

http://www.youtube.com/watch?v=oFxFjzKjS9Y

RESPOSTA A STEDILE

Desmistificando completamente a tese dos que conduzem o movimento em favor de uma reforma agrária nos termos que só a eles importam como é o caso do MST comandado por João Pedro Stedile está um artigo publicado no Estado de São Paulo por Xico Graziano, um grande conhecedor dessa matéria e junto um comentário que fiz ao artigo do  próprio  comandante desse movimento revolucionário e publicado recentemente na Carta Capital, uma revista de claro viés esquerdista, em que ele torna a voltar com aquelas mesmas antigas cantarolagens da simples distribuição de terras e da sua posição contrária ao Agronegócio, que só mesmo para enganar ainda a uma meia dúzia de pessoas sem nenhum conhecimento ou interessadas em outro negócio contanto que não seja a própria reforma agrária tão decantada!

João Pedro Stedile como sempre, propõe também como pode se ver abaixo uma total mudanças de paradigma. Vejam que, de uma coisa que está dando certo para uma aventura que só na cabeça dele!

João Pedro Stedile disse entre outras coisas:

Há na sociedade brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada do modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Vejamos: 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/milho, pasto e cana-de-açúcar.
Apenas 10% dos fazendeiros que possuem áreas acima de 200 hectares controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. 

A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos, de 23 milhões de toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola.

 No atual estágio do capitalismo, reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia. Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais.

Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o País. 

 

Comentei:

Sr. Stedile.
Concordo até com a idéia de que haverá possibilidade de se manter um sistema produtivo a partir do pequeno produtor, mas no estágio de evolução que nos encontramos não poderemos nos desatrelar da estrutura atual do agronegócio em função de economia de escala, logistica nacional e industrialização, senão ficariamos produzindo e consumindo regionalmente o que seria um retrocesso e impossivel de ser viabilizado.
Isso tudo teria que obedecer a um sistema integrado entre cooperados cooperativas e a ponta, que poderia ser como já o são os grandes entrepostos ou a industrialização.
Senão nunca teremos agricultura no mundo real, de um mundo desenvolvido ainda mais quando somos um País de dimensões continentais.
Quando o Sr. Stedile vai contra o Agronegócio ele está praticamente indo contra a única coisa genuinamente brasileira que deu certo nos últimos 40 anos, e dentro de um contexto desse não poderemos acreditar em sua palavra. Se consultarmos a maioria das pessoas que habitam as cidades brasileiras, estas também não irão acreditar nisso, principalmente quando assistimos reiteradas invasões do MST em terras que sabemos perfeitamente não serem próprias para assentamentos, pelo simples fato de estarem próximas a povoações e pequenas cidades, pela facilidade de conseguirem integrantes que bem ou mal todos moram como os demais em nossas já por demais conhecidas sub-habitações urbanas.
No entanto, concordo com o Senhor quando diz que há grandes possibilidades em áreas semelhantes às quais hoje são utilizadas pelo Agronegócio, localizadas principalmente nas grandes regiões dos cerrados que por terem boa aceitabilidade à agricultura por isso mesmo foram viabilizadas e continuam ainda a dar bons frutos. Aí sim, poderiam ser desenvolvidos grandes projetos em que perfeitamente estaria integrado a figura do produtor indivídual. 
                                                                                                                                         j.a.mellow

E agora vejam o que vem como resposta daquele que realmente entende de Agricultura no País, é Agronomo, professor da UNESP,  ocupou vários cargos e inclusive foi Presidente do INCRA:

 

FEIJÃO CAPITALISTA

Boa parcela da opinião pública acredita que a comida do povo vem do agricultor familiar, enquanto o agronegócio capitalista serve ao comércio exterior. Ledo engano. O equívoco nasce de uma ideia antiga, superada. Hoje manda a integração produtiva no campo.

A começar do ciclo açucareiro colonial, no Nordeste, a historiografia consagrou distintas funções, e certa oposição, entre a grande propriedade rural, dominante, e a agricultura de subsistência, que vivia em suas beiradas.


Existia, realmente, um dualismo. Escritores famosos, como Caio Prado Jr., sempre descreveram a grande lavoura - o latifúndio ou a plantation - como aquela destinada à exportação, de açúcar, cacau ou borracha. Produzir alimento básico era coisa de pobre.
Quando chegou o ciclo da mineração, no século 18, o deslocamento da população - a maioria escrava - rumo ao Sudeste, exigiu fortalecer a produção de alimentos.


Desde os pampas gaúchos, dedicado à pecuária e ao seu valioso charque de carne, por todo o Centro-Sul surgiram novos agricultores, animados por atenderem o consumo interno criado nas atividades auríferas das Minas Gerais.

Mais tarde, na economia cafeeira de São Paulo, já livre da escravidão, o colonato favoreceu o cultivo de gêneros alimentícios, seja entre as ruas do cafezal novo, seja em áreas destacadas da fazenda.


Caminhava a economia livre. Mas a crescente demanda nas cidades brasileiras trouxe à tona a questão do abastecimento urbano.

Em 1901, relatava Alberto Passos Guimarães - A Crise Agrária, 1978 -, quase 43% das importações brasileiras, em valor, representavam produtos básicos, incluindo feijão, fava, milho, arroz, banha e manteiga. Com escassez os preços elevaram-se, estimulando os pequenos agricultores. Plantar comida passava a oferecer lucro.

A partir da grande crise mundial, dos anos 1930, a diversificação da economia brasileira, na cidade e no campo, aprofundou-se. Décadas depois, com o forte êxodo rural alargando as metrópoles, a necessidade do abastecimento nas periferias transformou definitivamente a agricultura de subsistência em próspero negócio.


Além do tradicional arroz com feijão, os moradores do asfalto exigiam ovos, carnes, verduras e legumes, frutas, leite; aos roceiros bastava produzir e vender. Daí surgiram os Ceasas, sacolões, varejões e, claro, os supermercados. Mudou a distribuição no varejo dos alimentos.

Mudou também, e muito, o caráter da produção rural. Ela ganhou escala e tecnologia, cresceu em produtividade, integrou-se às agroindústrias, aprendeu a comercializar, buscou financiamento.


O raciocínio guarda lógica: as cidades brasileiras jamais teriam sido abastecidas - e bem ou mal o foram - sem uma grande transformação ocorrida no campo. Que prossegue acelerada.

Nesse processo histórico, as análises dualistas sobre a agricultura perderam razão. Sim, existem ainda os tradicionais agricultores de subsistência, a maioria empobrecida no semiárido nordestino.


Enfraqueceu-se, porém, com a modernização agrária a antiga oposição entre a grande e a pequena produção. Ambas, com tecnologia, passaram a ser regidas pela lucratividade do mercado, seja interno, seja externo.

Assim, tornaram-se complementares, e muitas vezes se confundiram. Vejam alguns exemplos.

Típica da velha família rural, a banha de porco acabou substituída na cozinha pelos óleos vegetais. O mais barato, de consumo popular, origina-se do esmagamento do grão da soja. Pois bem, no Paraná e no Rio Grande do Sul, grandes plantadores da oleaginosa, 90% da produção advém de agricultores familiares, ligados às grandes cooperativas exportadoras.


Ou seja, a mesma agricultura que gera divisas garante a fritura na mesa. Sem distinção.

No café, a maior parte da safra brota das lavouras mineiras, grandemente ligadas às cooperativas. A Cooxupé, a maior delas, aglutina 12 mil cafeicultores, sendo 80% pequenos produtores rurais. Do embarque total de grãos nos pátios da cooperativa (2011), perto de 15% se destinou às torrefadoras do mercado interno; a grande parte seguiu exportada. Pequenos, juntos, ficam grandes.


Em cada ramo da agropecuária nacional se pode verificar essa junção entre o agronegócio capitalista e a produção familiar, sendo difícil separar, no destino, o mercado interno do externo. Na cultura da cana, em que preponderam os grandes usineiros, cerca de 70% do açúcar se exporta, mas o etanol, que enche o tanque dos veículos, dos pobres principalmente, fica aqui dentro.


Quem produz frango, o agricultor familiar ou o agronegócio? Resposta fácil: ambos. As empresas frigoríficas representam grandes negócios, privados ou cooperativados; já os avicultores, a elas integrados, são familiares.


E o feijão? A maioria da produção, é verdade, advém de pequenos produtores. Estes, entretanto, não se configuram mais como de subsistência, vendendo apenas o excedente. Que nada. Espelham agricultores altamente tecnificados.


Nos Estados Unidos, sabe-se, a mecanização da agricultura provocou, ao mesmo tempo, o aumento da escala de produção e o fortalecimento da gestão familiar, preponderante por lá. Tal processo se caracteriza, por aqui, especialmente em Mato Grosso, onde enormes fazendas produzem soja e milho, nas lavouras tocadas pelos próprios produtores e seus filhos. Negócios gigantes, familiares.


Essas histórias mostram que ser familiar não necessariamente significa ser pequeno. E comprovam que pequeno agricultor pode, perfeitamente, participar do agronegócio, quer contribuindo para a exportação, quer alimentando o povo.


Pode acreditar: inexiste oposição entre agricultura familiar e agronegócio. O feijão virou capitalista.

22 de janeiro de 2013
Xico Graziano, O Estado de São Paulo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DESTRUIREMOS O MUNDO QUE NÃO CRIAMOS?

Às vezes escrevo sobre coisas que muitos poderão pensar que eu gosto de ficar fazendo previsões catastróficas do fim do mundo, mas isso não é uma verdade pois até seria uma negação total do surgimento da vida na terra em que de um dia passamos do mineral para o biologico ainda que não tenha havido até hoje uma explicação científica do momento em que ocorreu essa passagem.

Sei e todos sabemos como muita gente até gosta de fazer essas previsões catastroficas, com o agora recente Fim do Mundo previsto pelo calendário Maia, mas comigo o que acontece é exatamente o contrário pois acho que até na morte comum dos seres é onde também está a vida e ainda mais quando falamos na vida como o aparecimento da primeira célula viva.

Pois é, ainda não temos essa explicação, mas o fato é que um dia sei lá quando ela deve ter ocorrido, pois no início era tudo só o geológico e a água ( aquilo que conhecemos da tabela periódica + o carbono) e no instante seguinte uma molécula passa a se transformar na primeira célula e aos primeiros seres vivos mais simples até chegar até nós. Segundo o relato bíblico Iahweh Deus modelou o homem, adam do solo adamah, e por isso esse nome coletivo torna-se o nome do primeiro ser humano, Adão.
Não existe ainda uma comprovação cientifica, e também não sei se teremos essas explicações, mas o fato é que isso um dia ocorreu.

Mas aí é que está, se de uma quase nada ou nada vida viemos, como podemos agora acreditar que ela seria assim extinta, sem mais nem menos? Não serei eu a propor tamanha sandice sem que ainda pessoas com grande saber cientifico não tenham dado conhecer essa origem e portanto não poderemos afirmar sobre o seu fim.

Quando falei do nada ou quase nada é porque do quase nada isto já sabemos que viemos e estamos na busca do nada absoluto em vida e ainda não há quem tenha chegado lá!
Como agora quereriamos destruí-la? Que direito e competencia alguém terá para isso?
Pois até se acreditassemos que conseguiriamos destruir por completo o planeta terra, ainda assim existiria a possibilidade do retorno e de termos da volta a vida pelo mesmo processo que a originou um dia!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

POR QUE NÃO JOGO ÊSTE JOGO NEM OUTROS JOGOS!

O jogo nunca enriqueceu ninguém. Digo o jogo"honesto", aquele que você joga nos cassinos da vida e em qualquer outro jogo até de loterias, a não ser para o banqueiro que é o único que ganha com tudo isto.

O jogo que "dá certo", é o que você faz o papel do banqueiro, com cartas marcadas em que o perdedor já está com o dia marcado para morrer que são os jogos entre os politicos e os empresários e na ponta o pagador da conta que são os otários de sempre, os contribuintes.

Lá na minha adolescencia cheguei a participar de um pocker que quase me custou ser reprovado no colégio.
Por isso nunca mais entrei em jogo de qualquer espécie pois aquele para o qual eu estaria destinado a fazer parte não o quis por achar até quem sabe por ingenuidade minha que tudo não passava de um equívoco e que o mundo logo o repudiaria e estariamos livres dessa corrupção que campeiam os governos e seus capitais manipulados, e poderiamos daí por diante fazermos nosso trabalho honesto e sermos retribuidos por isto.

Verdade, acreditei mesmo nisso e até apostei!
E aí apostei tudo, e errado! Tá vendo que jogo não dá certo? Só dá certo quando está tudo armado prá dar certo!

Enquanto existirem pessoas tomando conta do que é dos outros sempre existirá aí o perigo! Por isso passo hoje meus dias na tentativa de que já que nem tudo pode ser feito no sentido de que não venhamos a empresariar certas atividades, que claro seria impossivel, mas que pelo menos não deixemos que se agigantem nas mãos de poucos esses poderes.

Quando falamos em uma empresa, estamos falando de um patrimonio que mesmo que seja discutivel a sua origem, será apenas a história de um indivíduo, a qual podemos de certa forma explicá-la, e onde o mesmo teria aí incorrido em algum risco. Mas quando isso passa a ter a sua origem dentro do Estado, nunca teremos como chegar a algo virtuoso pois ela terá sido fatalmente usurpada do povo!
É isso que a maioria das pessoas não consegue entender.

Pois é, por não querer jogar com carta marcada e aí ficar a participar de joguinhos só com a finalidade de se sentir mais ou menos inteligente sem que haja uma contrapartida real, não dá mais prá mim!
                                                                                                                                                                                                                                                                                    J.A.MELLOW

domingo, 20 de janeiro de 2013

LEI ANTI-AMERICANOS


Oregon sheriffs refuse to enforce Obama's new gun laws
Por KATE STANTON,  UPI.com

 Xerifes de Oregon se recusam a cumprir novas leis de armas de Obama

Dois xerifes de Oregon enviaram cartas ao vice-presidente Joe Biden deixando claro à administração de Obama que as "executive orders" ou qualquer outra medida do Congresso Americano que viole os direitos do povo que ele juraram proteger, não serão obedecidas.

Sheriff Tim Mueller de Lin County enviou uma carta a Biden e também afixou na sua página no Facebook, na terça-feira, um dia antes de Obama ter assinado as 23 executive orders destinadas a  evitar a violencia armada.
A carta do Sheriff já recebeu mais de 38 mil aprovações 46 mil compartilhamentos no Facebook.
  
Mueller escreveu:

Nós  somos americanos. Não podemos permitir nem tolerar que ações de criminosos, não importa quão hediondos sejam os crimes incentivem politicos a aprovarem leis que infringem as liberdades dos cidadãos responsáveis que não infringem lei alguma.

Qualquer lei federal promulgada pelo congresso ou por ordem do Executivo que ofender os direitos constitucionais dos cidadãos sob minha responsabilidade não serão apoiadas por mim ou por meus subordinados...

É a posição deste Sheriff que se recusa a participar ou ficar de braços cruzados enquanto os cidadãos sob minha jurisdição são transformados em criminosos devido às ações inconstitucionais de politicos equivocados.

Sheriff Hensley escreveu uma carta quase identica ao vice-presidente na quarta-feira, em que ele se recusou a "permitir a execução quaisquer regulamentos inconstitucionais ou ordens de agentes federais dentro das fronteiras de Crook Couty, Oregon". Sheriffs em Kentucky e Minnesota fizeram promessas parecidas.

Mueller disse à KOIN-TV na terça-feira que leis mais rigorosas de controle de armas não vão impedir as pessoas de cometerem "atos hediondos".
"Você não pode permitir que as ações de muito poucos - não importa quão hediondo seja o crime - venham a ditar normas na lei que potencialmente ofenderiam os direitos constitucionais dos americanos honestos", disse êle.

Os Sheriffs nos EE.UU. são muito mais do que simples delegados como no Brasil. Êles representam a força da lei e da justiça quase como um secretário da justiça dos Estados brasileiros e eles sabem perfeitamente onde vai estourar isso mais adiante, pois por conhecer a insegurança que isso provocará caso seja aprovado irá cair nas costas deles pois o nível de criminalidade deverá crescer, ao invés de diminuir, como querem nos fazer achar esses comunas que raciocinam como os nossos aqui do Brasil que querem as armas somente nas maõs dos bandidos e que têm o interesse de desestabilizar o País internamente.  

A Constituição Americana é uma constituição realmente Republicana e Democrática não deixando ao Estado o poder de arbítrio em questões que envolvem os direitos individuais do cidadão como o é em muitas que conhecemos inclusive a Brasileira. Comunistas não têm compromisso com a verdade a não ser a verdade que eles imaginam sempre usando como escudo a idéia de proteção da sociedade, como se esta não fosse a soma de todos os indivíduos. Vão mexer em time que está ganhando!
Com os Comunistas no poder, êles tentarão agora promover mudanças que Deus saberá em que isso vai dar!
                                                                                                                                  J.A.MELLOW
 

sábado, 19 de janeiro de 2013

VAQUEIROS DE BOIS DE DUAS PERNAS

Só assim a gente tem a oportunidade de ver essas figuras folclóricas pois de há muito não as vemos pelos sertões do nordeste, que espantados pelas secas e pelo descaso dos governos são hoje personagens que fazem parte do imaginário de alguma lenda que será contada pelos avós a  seus netos.
Para que hajam vaqueiros terão que haver boiadas, e agora essas só mesmo o bovino povo do nordeste que nas épocas certas estão lá para serem tangidos para os currais eleitorais!
Agora mesmo tivemos mais uma, e uma vaqueira mulher "nuncaantesvistadesdemariabonita".

VAQUEIRA DILMA
 VAQUEIRO ALCKMIN
 VAQUEIRO FHC
                                                                                                                                       J.A.MELLOW

ARTIGO DE GUILHERME FIUZA

Vale a pena ser lido esse excelente artigo do Guilherme Fiuza, mas vai valer mesmo é se todos resolverem se livrar dessa carinha de brasileiro otário!
                                                                                                                                      J.A.MELLOW

Sorria, você está sendo roubado, por Guilherme Fiuza

Guilherme Fiuza, O Globo
O “Financial Times” disse que o jeitinho brasileiro chegou ao comando da política econômica. O jornal britânico se referia à solidariedade entre os companheiros Fernando Haddad e Guido Mantega, num arranjo para que a prefeitura de São Paulo retardasse o aumento nas tarifas de ônibus, ajudando o Ministério da Fazenda a disfarçar a subida da inflação.
A expressão usada pelo “Financial Times” é inadequada. Os britânicos não sabem que esse conceito quase simpático de malandragem brasileira está superado. O profissionalismo do governo popular não mais comporta diminutivos.
No Brasil progressista de hoje, os números dançam conforme a música. E a maquiagem das contas públicas já se faz a céu aberto: o império do oprimido perdeu a vergonha.
No fechamento do balanço de 2012, por exemplo, os companheiros da tesouraria acharam por bem separar mais 50 bilhões de reais para gastar. Faz todo o sentido. Este ano as torneiras têm que estar bem abertas, porque ano que vem tem eleição e é preciso irrigar as contas dos aliados em todo esse Brasil grande. A execução do desfalque no orçamento foi um sucesso.
Entre outras mágicas, o governo popular engendrou uma espécie de “lavagem de dívida” para fabricar superávit. Marcos Valério ficaria encabulado.
O Tesouro Nacional fez injeções de recursos em série no BNDES, que por sua vez derramou financiamentos bilionários nas principais estatais, e estas anteciparam sua distribuição de dividendos, que apareceram como crédito na conta de quem? Dele mesmo, o Tesouro Nacional — o único ente capaz de torrar dinheiro e lucrar com isso.
Ao “Financial Times”, seria preciso esclarecer: isso não é jeitinho, é roubo.
A “contabilidade criativa” — patente requerida pelos mesmos autores dos “recursos não contabilizados” que explicavam o mensalão — não é vista como estelionato porque o brasileiro é um amistoso, um magnânimo, deslumbrado com seu final feliz ao eleger presidente uma mulher inventada por um operário. Não fosse isso, era caso de polícia.
A falsidade ideológica nas contas do governo Dilma rouba do cidadão para dar ao governo. Ao esconder dívidas e “esquentar” gastos abusivos, a Fazenda Nacional fabrica créditos inexistentes — que serão pagos pelos consumidores e contribuintes, como em toda desordem fiscal, através de impostos invisíveis. O mais conhecido deles é a inflação.
Em outras palavras: o jeitinho encontrado pelo companheiro-ministro da Fazenda para maquiar a inflação é um antídoto contra o jeitinho por ele mesmo usado para aumentar a gastança pública.
O maior escândalo não é a orgia administrativa que corrói os fundamentos da estabilidade econômica, tão dificilmente alcançada. O grande escândalo é a passividade com que o Brasil assiste a isso, numa boa.
Se distrai com polêmicas sobre “pibinho” ou “pibão”, repercute bravatas presidenciais sopradas por marqueteiros, e não reage ao evidente aumento do custo de vida, aos impostos mais altos do mundo que vêm acompanhados, paradoxalmente, por recordes negativos de investimento público. A bandalheira fiscal é abençoada por um silêncio continental. Nem a ditadura conseguiu esse milagre.
No auge da era da informação, o Brasil nunca foi tão ignorante. Acha que as baixas taxas de desemprego — fruto de um ciclo virtuoso propiciado pela organização macroeconômica — são obra de um governo com “sensibilidade social”.
Justamente o governo que está avacalhando a estabilização, estourando a meta de inflação e matando a galinha dos ovos de ouro. Esse Brasil obtuso acha que as classes C e D ascenderam ao consumo porque o que faltava, em 500 anos de história, era um governo bonzinho para inventar umas bolsas e distribuir dinheiro de graça.
Esse mal-entendido pueril gera uma blindagem política invencível. Os passageiros que assaram no Galeão e no Santos Dumont, no vergonhoso colapso simultâneo de dezembro, são incapazes de relacionar seu calvário ao caso Rosemary — a afilhada de Lula e Dilma que protagonizou o escândalo da Anac, por acaso a agência responsável pela qualidade dos aeroportos.
O governo popular transforma as agências reguladoras em cabides para os companheiros e centrais de negociatas, e o contribuinte sofre com a infraestrutura depenada como se fosse uma catástrofe natural, um efeito do El Niño. Novamente, nem os generais viveram tão imunes à crítica.
Com a longevidade do PT no Planalto, o assalto ao Estado vai se sofisticando. A área econômica, que era indevassável à politicagem, hoje tem a Secretaria do Tesouro devidamente aparelhada — um militante do partido com a chave do cofre. E tome contabilidade criativa.
Definitivamente, o Brasil não aprendeu nada com a lição do mensalão. Os parasitas progressistas estão aí, deitando e rolando (de tão gordos), rumo ao quarto mandato consecutivo.
Não contem para o “Financial Times”, mas a conta vai chegar.

Guilherme Fiuza é jornalista

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O FIM DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

Segundo os homens que estudam o assunto já estamos na Pós-Modernidade desde o início dos anos 80 e tudo que estiver contido nesse espaço já será algo a ser pensado como tal e não poderá de maneira nenhuma ser desprezado.
Partindo-se do que podemos projetar em cima daquilo que estamos presenciando tudo terá que ser considerado, mesmo que não seja um caminho a ser trilhado nem um fim que se imagina conquistar para a humanidade, e não há aí uma ideologia e sim mais um sentimento de proteção por medo do que poderá vir ou não vir!
Continuando aquele pensamento, partiremos da divisão feita por Olavo de Carvalho que separou o poder atual no mundo em três blocos: O Russo-Chinês ou Eurasiano, o Ocidental e o Islamico. Acho que é uma clara divisão, sendo que o único que obedece a um formato geopolitico é o Eurasiano, aos demais ficando a força do sistema financeiro para o Ocidental e os fanatismos religiosos com o Islamico, isso pelo menos ainda dentro da nossa realidade contemporânea.
O que vimos observando ao longo de pelo menos as duas últimas décadas é o fortalecimento do poder Islamico e o do Russo-Chinês principalmente após a queda do sistema Comunista então vigente na antiga URSS ajudado por forças alocadas dentro do bloco Ocidental como que a auxiliá-los nessa tarefa.
Essas Nações, representadas pelos detentores do poder financeiro no mundo, os grandes capitais, interessados em Estados fortes como seus aliados e parceiros na direção da idéia da Governança Global, e tendo como meta um perfeito controle de todas ou quase todas as populações do mundo já de há muito vêm sentindo que os maiores impecilhos aos seus intentos partem dos próprios países onde se originaram seus grandes conglomerados financeiros - por incrivel que isso possa parecer ao cidadão comum, que nada vê, nada sente e nada fala, mas apenas repete o que lhes é transmitido pela grande mídia controlada por esses mesmos poderes.
Por isso faço aqui uma pausa para explicar a razão central dessa coisa pois a idéia da livre iniciativa e da liberdade de expressão que ainda ecoam do berço das democracias capitalistas e que serviram para a ascensão dessas mesmas grandes corporações, seriam as únicas hoje que ofereceriam resistencia a seus oligopólios, principalmente na exploração das riquezas estratégicas ora existentes no planeta. 
Ainda assim não se pode fazer uma previsão exata com qual dos dois blocos o poder irá tomar feições mundiais,  ficando apenas a certeza de que nada restará do bloco Ocidental, ou nada sobrará desse mundo conhecido, dessa cultura que fomos acostumados a ver, e aí é onde entram coisas como migrações, redução de natalidade no Ocidente, controle de armas, criminalização da homofobia e mais e mais outras coisas que podemos até amarrá-las às previsões do calendário Maia como talvez o fim da nossa civilização, e que não será por nenhum acaso!
No comando pelo desmantelamento já em perfeito andamento, dos pilares ainda hoje existentes do que resta no bloco Ocidental, acreditam muitos estar o presidente Barack Houssein Obama como figura ou grande vetor central dessa operação gigantesca havendo até quem o tenha na conta do Anti-Cristo citado nas Sagradas Escrituras. Todas as politicas hoje implementadas pelos EE.UU. seguem na direção da destruição da familia e do cristianismo, baluartes em que foi edificada toda a cultura Ocidental e no que são logo seguidas obviamente por todos os Países que tramitam pela linha do chamado Neoliberalismo ou Social Democracia.
Sentimos hoje como isso fica patente nas várias medidas adotadas pelo governo Americano no tocante às politicas sociais, ao desarmamento e na própria destruição da economia americana e do ideário que sempre sustentou as democracias liberais e promoveu a prosperidade das sociedades desses países e que transformaram a economia americana na maior economia do planeta, hegemonia esta que vem servindo a uns como exemplo e a outros ao repúdio, não tendo estes últimos a menor consciencia da armadilha que estarão armando para sí e para os demais se por acaso vierem a dar incentivos à prosperidade dos blocos que ainda hoje não fazem parte do mundo desenvolvido, sem que haja uma grande mudança de paradigmas.
Os Britanicos, Franceses e Alemães e mais alguns outros, ainda que tenham tênues diferenças ideologicas que num contexto global não vêm a ter maior importancia para o sentido das coisas que aqui vimos nos referindo, foram e continuarão a serem os únicos pseudo-guardiões dessa cultura Ocidental até o momento final.
Na América Latina, a maioria dos Países, excessão feita apenas ao Brasil e México que têm caracteristicas próprias de importância economica, não terá grande peso, a não ser no plano ideológico, até quando isso valer, na definição para onde irá se deslocar esse eixo mundial.
Podemos perfeitamente perceber a atuação dessas forças quando vemos proliferar nas nossas sociedades Ocidentais a idéia de que as nações desenvolvidas têm que partir para o desarmamento enquanto deixam de proibir que do outro lado essa proliferação continue a existir nos demais paises pertencentes aos outros blocos economica e socialmente em desalinho com as nossas Nações, sob o pretexto de apoiarmos pseudo-democracias e outras vezes tentando incentivar um auto-controle entre as mesmas, o que a prática não tem demonstrado resultados.
Do antigo comunismo restou apenas a herança de Estados superpoderosos aliados agora à figura do grande capital em parceria com esse mesmo Estado que serve a amortecer toda e qualquer tentativa de levantes populares caso ainda venham a existir.
A politica no sentido de implantar o medo e a necessidade de proteção praticamente colocará populações imensas de joelhos ante a um poder dessa magnitude!
A cada dia vemos pequenos inserts dessa politica sendo implantados aqui e alí e geralmente fundamentados em aspirações pontuais que por isso mesmo são perfeitamente justificadas em sua aplicação local servindo para ir tecendo a rede que ao final envolverá a todos, e aí estará tudo irremediavelmente perdido.
Agora, a primeira pergunta que se faz é a de que se estariamos cumprindo os designios que uma possivel superpopulação do planeta exigiria? Sim, porque isso deverá ser levantado em tempo hábil pelos ideólogos
dessa Ordem Mundial e necessitaremos, se quisermos escapar disso, de um substitutivo que venha a resolver pelo menos neste item.
A outra é a função que cada Nação ou desenvolvida ou com grandes potenciais de reservas naturais terá como participante dessa Ordem Mundial, ajudando-a ou impedindo que venha a acontecer quase o inevitável!
Cada um ajudará com aquilo que possui: quem tem o poder desmobiliza-o entregando-lhe a alma e a quem foi dado possuir o "ouro" da mesma forma também o entregará a esse "senhor" a quem não conhecemos!
Finalizando, o que caberá a nós brasileiros, não será preciso pensar para adivinhar pois de há muito já estamos alimentando um dragão.
                                                                                                                                    J.A.MELLOW