Vejam os senhores o que faz a falta daquilo que realmente significa a positividade de sua atuação e aí podermos identificar onde se encontra o verdadeiro estadista!
Quando, ainda no periodo Vargas e aí proliferou-se adiante, toda a investida de capital estrangeiro era rechaçada como invasora, imperialista e surrupiadora das nossas riquezas. Aí veio "O petroleo é nosso", a implantação da industria metalomecanica, da industria pesada e depois o parque automotivo, bem timidas como convém a qualquer "Brasil"!
Esqueciam-se os brazuquinhas o que tinham acabado de representar para o País os investimentos estrangeiros que propiciaram o grande desenvolvimento do transporte ferroviário que depois foram estatizados e sucateados e também no setor de distribuição de energia elétrica.
Então, naquela época, e era voz geral com apoio do povo brasileiro, a defesa do nacionalismo como se isso não sendo mantido representasse um perigo à nação!
É daí aquela coisa de que quando se falava em privatizar dava urticária em todo o mundo!
Em função disto iniciou-se a criação de um turbilhão de "BRÁS" que parece que nunca mais ia acabar, mas só as brás, investimento com dinheiro do povo brasileiro, por que capital estrangeiro nem pensar por causa da paranóia da remessa de lucros para o exterior!
Ora, se não tinhamos ou talvez até tivessemos capital nacional, mas não tinhamos naquela época como não temos até hoje, tecnologia nacional, por que não desenvolver com os capitais privados viessem eles de onde viessem e que trariam junto e de graça, a tão almejada tecnologia?
Mais tarde, e já era muito tarde, ficou-se sabendo que os juros pagos com os financiamentos feitos com capitais externos ( a divida externa que depois foi transformada em idivida nterna pelo LULA ) era mais caro do que a simples remessa de 5% de lucros das empresas. Mais ainda, o estado existe para controlar isso aí, onde uma empresa depois de investir milhões naquela época, que seriam bilhões hoje, imobilizando isso no país, dificilmente deixaria qualquer acordo desfavorável ao Brasil...
E conto mais coisas...
Mais tarde acho que em 1970 ou por aí, U-Than, subsecretário geral da ONU pronunciou aquela célebre frase...
"Não são mais as fontes e as reservas que limitam as decisões. São as decisões que fazem nascer as fontes e as reservas. Esta é a mudança revolucionária fundamental – talvez a mudança mais revolucionária que o homem jamais conheceu”.
Daí há pouco tempo começam a surgir as economias como a do Japão, Corea do Sul, Cingapura e até a da China (fora o regime politico). Simples coincidencia, ou...
Então ficamos quantas décadas de atraso a ouvir cantarolas de lideres pseudonacionalisttas, que não tinham nenhuma visão de futuro a querer nos impor um modelo economico que como demonstrado pela história, só deu em coisa errada, e ainda parece-me, há tantas a dar?
E vem daí o vicio criado no empresariado brasileiro que se esquiva sempre do investimento com recursos próprios, ficando sempre a cargo do Estado (o povo) a financiar todo e qualquer investimento que se diz privado, e que nesse exato momento está a fazer a nossa Presidente.
Então chamar alguns dos nossos ex-presidentes de estadistas é corromper o verdadeiro sentido da palavra, coisa que aliás sabemos fazer como ninguém.
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