O PANORAMA VISTO DA SERRA

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O ESTADO PAI!

COMO SAIR DESSA?

Continuo sem saber como fazer, para desfazer essa história ou esta confusão ou este equivoco monumental que permeia toda a atmosfera que envolve as conceituações de socialismo, comunismo, liberalismo econômico e social e que possamos fazer chegar a essas pessoas mais humildes, antes que uma grande desgraça se abata sobre este pais.
È verdade, não estou exagerando e que também não estou querendo com isto dizer que é uma exclusividade nossa, aqui do Brasil. Não é. Mas me interessa pelo menos resolver o nosso caso, pois sabemos com relativa clareza, das intenções mundiais que envolvem todas essas questões. É uma dedução lógica, todos os intelectuais do mundo moderno além de alguns já do passado, têm e tinham essa visão. A lógica é bastante clara, não há como contesta-la, porém é avassaladora, pois é igual aquela história; o peixe morre pela boca! As pessoas comuns não enxergam o perigo e chegam ás vezes a contestarem uma verdade quase absoluta e irreversível no sentido de interesses corporativos para governança global em que, para alcançarem seus objetivos há imprescindibilidade da troca das liberdades individuais pelo conforto do atendimento aos anseios da coletividade, imperceptíveis a olho nu e a primeira vista, em que sociedades inteiras são movidas e promovidas entre esses anseios da coletividade e a proteção total do estado por esse mesmo individuo.
Em sociedades como a nossa, aqui do Brasil, em que historicamente sempre fomos acostumados a ver o estado como protecionista do individuo, isto como uma”verdade mentirosa”, mas que já faz parte da nossa genes social, pode tomar caminhos sem volta e com uma rapidez impressionante. É comum vermos pessoas de nível intelectual relativamente alto, mesmo não tendo sido doutrinariamente envolvida, acharem normal certos atos praticados pelo estado como sendo atos de perfeita composição com as liberdades individuais, não tendo a perspicácia de sentirem essa intervenção como sendo feita de fora para dentro, o que pavimenta essa via perniciosa e nefasta, que só os que se aprofundam um pouco no assunto, podem sentir.
Podemos sentir essa intenção do Estado “protecionista” na própria criação da Legislação Trabalhista; na grande quantidade de empresas estatais que se imbuem de fazerem antes de tudo um trabalho social, mas a custos iguais ou até maiores do que os cobrados por empresas privadas; nos financiamentos feitos com recursos do tesouro nacional com o intuito de posteriormente encamparem as empresas financiadas; o uso falso do argumento de proteção da soberania e da independência econômica, optando em décadas passadas pelos empréstimos externos a custos mais altos do que a remessa de lucros das multinacionais; a pretensa proteção do Estado às minorias, exacerbando, segundo eles “a odiosa discriminação”. É uma pá de equívocos e mentiras colocadas para um povo que simplesmente acredita. Só isso, acredita, sem nem ao menos parar um pouco para raciocinar.
Pois se parasse pra pensar, veria a nossa baixíssima colocação mundial na área da educação, condição imprescindível para entenderem o que tantos de nós queimamos pestanas para tentarmos fazer chegar essas coisas a toda a população.
Eu, que agora vos falo, fui até bem pouco tempo também um desses, confusos com a idéia de que o antagônico ao capitalismo selvagem seria o comunismo ou a socialização dos meios de produção. Quem de nós, na nossa juventude, não pensou, nem por pouco tempo em que fosse possivel vivermos num mundo em que a distribuição das riquezas fosse mais homogênea? Não é verdade?
Só não nos contaram a verdade inteira. Não nos contaram que a melhor opção pelo social só seria bem conquistado pela passagem pelas liberdades de cada individuo.
Não nos contaram que capitalismo era uma coisa tanto adorada por liberais e democratas como e por motivos diversos também por comunistas e socialistas. Deixaram-nos acreditar que o “diabo” era a figura do capitalista, grande empresário, bilionário, as famílias ricas e “santos” eram os mandatários de um regime estatal em que toda a máquina conduzida por estes “empregados do povo", tomariam conta do patrimônio desses, e, sem terem arriscado nada além de discursos vazios e até falarem num passado mais distante em “ditadura do proletariado”, fariam isso por puro amor ao próximo! Quanta pena me dá desses infelizes, e que estão ainda a fazer parte, às vezes sem sentirem, como correligionários dessa corja de aproveitadores da crendice infantil desse povo!
Quanta inocência, quanto tempo perdido em conversas vazias, quantos cérebros desperdiçados!
Para mim e para muitos que, como eu, trabalhavam muito e não tinham muito tempo para discutir essas coisas, também não contestávamos nada, pois no intimo achávamos que ficaríamos todos ricos e não seriamos atingidos pelos males que esse pensamento de governo mundial poderia trazer. Mesmo porque não atentávamos para o perigo de que somente seria possível um governo mundial, com a manipulação total do individuo, possibilidade essa que só aconteceria com a restrição ao pensamento liberal. Sem isso, não se realizará a tão sonhada governança global. Posso estar errado, mas acho-á condição imprescindível.
Hoje, vivo pensando em como chegar a todas essas cabecinhas que não pensam nessas verdades, e não ligam nada a lugar nenhum, estas que são realmente as verdades, pois quando falamos que: tudo o que pensares existe e que todo o teu pensamento pode ser exposto, estou te dizendo e estou te mostrando toda a verdade. Não há, em absoluto, aí, uma vontade imposta, uma vontade de doutrinação, de dirigir teu pensamento, nem corromper tua verdade!
 A corrupção é também um veiculo muito forte na direção contraria a liberdade de expressão e do pensamento e da manifestação do individuo. Aliás, a corrupção é talvez o primeiro instrumento usado pelos “anjos” do socialismo, e por “serem santificados”, "nunca foram eles que o fizeram", e quando não há como contestar o que assim o fiveram, é sempre "para o bem da sociedade". Vemos muito disso atualmente, não é mesmo?
Então, quem conta para alguém que: deves assim agir, por que assim será melhor para todos, precisas olhar com os olhos bem abertos, pois bem poderá ser uma cilada. Por que não poderás tu mesmo decidires o que é bom para ti, contanto que não prejudiques a terceiros?
Pois de todas as verdades, a mais fundamental é a de que o nosso mundo não suportará a sua população dentro de muito pouco tempo, que existe um limite como em tudo no mundo, e essa é uma das razões principais daqueles que vem sonhando com, não digo um governo mundial totalitário num momento próximo, mas formas de ir-se trabalhando esse projeto e entre as nações mais desenvolvidas e mais poderosas, insertando-se certos sistemas de controle e manipulações que adiem cada vez mais esse processo de saturação e posterior exaustão dos meios naturais disponíveis.
O nosso alerta maior, no caso Brasil é que fomos e continuamos a ser um grande manancial dessas riquezas e sempre seremos vitimas de complôs internacionais para interposições de ações externas em nossa economia, o que nos leva sempre a pensar naqueles perigos que relatamos nos parágrafos anteriores com respeito à função exercida pelo Estado, quando se distancia das liberdades individuais.
Pois é isso, são essas coisas que me fazem transcender e escrever, pensando que poderei fazer mais pessoas pensarem e tentarem, não mudar substancialmente o mundo, o que é impossível, mas pelo menos ter a consciência de certas verdades fundamentais:
Como estarei situado ante a iminência da terra não suportar sua população mantido o índice atual de crescimento?
Como se encontram distribuídos os recursos naturais em relação à concentração de populações e dos poderes bélicos no mundo?
Que nações e onde estarão os eleitos dessa nova ordem?
Ou, pensarei somente:  até lá já não estarei mais entre os vivos, e pouco importa meus descendentes, ou também poderei ser mais realista achando que esse processo poderá se iniciar agora para atingir seus objetivos?

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