O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 29 de maio de 2011

O PODER GLOBAL

                          
Em maio/2006 escrevi isto e postei logo em seguida uma reflexão atual sobre o mesmo tema. Se tiverem saco, leiam. Talvêz não seja de todo deperdiçado:

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE PROPRIEDADE A DOMINAÇÃO E O PODER NO MUNDO

Desde o inicio da civilização moderna que a propriedade é usada como meio de dominação. A propriedade tem por fim precípuo o poder e sem isso ela passa a não ter finalidade. È o que vemos acontecer quando queremos restringir o direito de propriedade: o que está se dizendo é do direito de um modelo de propriedade por que estará surgindo aí, um novo modelo, por que o conceito de poder é único. Cria-se com isso uma demagogia, usando-se, como no caso do Comunismo e na socialização dos meios de produção, uma falsa idéia que estaríamos nos eximindo da execrada e malfadada prática de exercermos o poder de uns sobre os outros.
Eu chego a imaginar, essa nossa característica, tipicamente dos seres humanos inteligentes, como um “defeito genético”, que tem por finalidade última a “evolução constante da humanidade”, a “perpetuação da espécie humana na terra”.
Essa busca incessante do poder em detrimento de valores éticos, morais, de convivência humana e de amor ao próximo, nos faz um ser impar entre as espécies vivas do planeta, das quais somos o seu maior predador, fazendo-nos perpetuar e evoluir materialmente, sempre, em que pesem aí, todas as consciências que nos abatem nos momentos cruciais das conquistas da ciência e do progresso, nos fazendo temer ante suas conseqüências.
Não foi possível ao homem até nossos dias, criar regulamentos que nos obrigassem a ser realmente irmãos, a não ser nossa consciência que nos acusa nos desvios entre o bem e o mal. Por isso eu chamei de “defeito genético”. É um gen impar. A engenharia genética não vai conseguir localizá-lo nessa configuração atual. É aquela história do fruto da árvore da consciência, do bem e do mal, que era oferecido por Eva ao Adão, no antes paraíso. A partir daí o homem passou a ter plena consciência do que estava fazendo. Sabia quando estava fazendo o mal, mas fazia, e por isto pecava.
Apesar disso, temos a impressão de estarmos sempre evoluindo socialmente, mas o que realmente mudamos são as formas de dominação, que aos poucos vão se sofisticando, ficando menos perceptíveis para a maioria da população. Façamos uma comparação simples entre os deslocamentos que ora se fazem com a incrível rapidez do transporte moderno, ontem se fazia através da navegação e da montaria e num futuro próximo quem sabe através de deslocamento de partículas subatômicas com a transformação de matéria em energia.
Para a maioria dos mortais quando se fala que a propriedade oprime ou torna submissos indivíduos a outros, pensa-se logo em terra e suas riquezas naturais, bens imóveis e meios de produção e no capital que elas representam, mas o que torna submissa grande parte das populações atuais é a manipulação do conhecimento. Este sim, segrega definitivamente nações inteiras, submetendo-as à vontade e aos interesses dos poderosos.
“A verdade central e estupenda acerca dos países desenvolvidos economicamente nos nossos dias é que eles podem ter – dentro de um abrir e fechar de olhos – a espécie de escala de fontes e de matérias básicas que resolverem ter...”
“Não são mais as fontes e as reservas que limitam as decisões. São as decisões que fazem nascer as fontes e as reservas. Esta é a mudança revolucionária fundamental – talvez a mudança mais revolucionária que o homem jamais conheceu”
Isto foi dito por U Thant quando secretário geral das Nações Unidas, provavelmente em fins dos anos 60 ou inicio da década seguinte, talvez não muito compreensível naqueles idos, mas atualíssima.
Quanto ao que vínhamos falando, ouvimos muitos discursos enaltecendo mudanças e as tão decantadas evoluções, não se sabe se por ignorância ou para desviar as atenções, com anúncios de políticas sociais e métodos mais justos, principalmente naqueles momentos cruciais da ruptura dos processos políticos, mas quando pomos uma lente de aumento, verificamos serem métodos e mecanismos de dominação implícitos tão antiéticos ou piores que os do passado. Muitos de nós até somos sacudidos por certas ondas de “mudanças”, como se toda a culpa estivesse no modelo anterior e que a partir de agora “teremos uma nova ordem e todos os males serão sanados”.
As nossas histórias estão cheias desses momentos de ruptura que eu assim chamei.
No plano do estado era aquela escravidão, que abolida, foi substituída pelo abandono à própria sorte; o próprio estado, nos governos socialistas ou mesmo nos que não se autotitulam promove mudanças privilegiando determinados grupos, transformando a maior parte da população em cidadãos de segunda categoria, assemelhando-se até aos antigos regimes feudais.
Como vemos, exemplos de dominação e de escravidão dissimulada estão por toda a parte, inclusive na iniciativa privada desde quando o modelo de propriedade agrícola que antes era sustentada pelos meeiros junto ao proprietário da terra, foi substituído por outro tanto quanto opressor, explorado pelos detentores do poder econômico (traddings), ditando preços regidos por uma política totalmente aleatória àquele que produz; quando é produzida a eliminação total da concorrência por grupos ou grandes conglomerados, que sendo proprietários dos processos e marcas mundiais utilizam-se de políticas não muito ortodoxas para que somente assim esses produtos alcancem os mercados mundiais; quando as empresas a titulo de eliminação de baixos salários e de serviços primários, substituem os empregados por máquinas, colocando sem opção de vida grandes levas de trabalhadores, tendo os mesmos que até se submeterem ao trabalho semi-escravo em conseqüência disso. Tudo isto em nome de um estado mais moderno, da eficiência e da excelência empresarial e do emprego de tecnologias ultra-modernas. Pois é, vamos sofisticando as ferramentas, mas até agora não foi sentida uma direção firme a seguir em todas essas coisas, e é só o começo. A opressão e o domínio continuam, não só dessa forma mais primitiva, ou dentro dos limites de um mesmo país com o seu próprio povo, mas de formas mais sutis ainda entre nações.
O que sabemos é que ontem doía na carne, atualmente dói de uma forma que só sentem aquelas parcelas da população que tem consciência e amanhã deverá doer de outra forma para a qual evoluiremos. Isto ainda não é nada quando vemos o que acontece ao avançarmos mais para o campo da propriedade intelectual e a manipulação do conhecimento e da informação – aí a dominação produz efeitos devastadores!
Por vezes são as indústrias químicas, fabricantes de medicamentos a interferirem na pesquisa cientifica com o intuito de protegerem seus mercados, colocando sob a sua égide tanto a sociedade médica quanto os usuários de medicamentos que são obrigados a acreditar nas informações por eles prestadas. Ora, são as empresas que detentoras de tecnologias avançadas na área da engenharia genética, obtêm direitos de cobrar sobre a perpetuação de espécies vegetais e animais por elas modificadas geneticamente (o caso dos grãos transgenicos na agricultura é um exemplo), sem que haja necessidade de provar, se há ou não efeitos danosos. Fazendo-se um paralelo, no caso disso ser produzido num ser humano, deveria então ser pago pelas futuras gerações, ou seja, praticamente uma cobrança sobre o direito à vida!
Os melhores exemplos que temos de sociedades desenvolvidas, não se fizeram por mudanças externas e sim por mudanças que se realizaram nos indivíduos, com vistas a se estender por toda a coletividade, mas partindo-se da consciência do indivíduo como cidadão.
Estas observações aqui feitas são constatações de uma realidade presente. O monopólio do conhecimento e da informação poderá influenciar negativamente no futuro da humanidade como já tivemos exemplos na história recente e que nos cabe corrigir, a tempo de evitarmos uma grande tragédia. A informação e a utilização de dados que hoje conseguimos ter acesso com toda a facilidade é alardeado como exemplo da própria democratização da informação. Mas só da informação, e daquela fornecida pelos poderosos. Não da “formação”. A verdade é que o homem comum só tem conhecimento profundo das coisas para as quais foi preparado: a formação especifica. As demais, por ele não possuir conhecimento de causa, sendo paulatinamente distorcidas poderão assumir proporções gigantescas, indo servir a interesses cujo poder maléfico nem poderemos avaliar agora. É só imaginarmos o mal que teria sido causado à humanidade, se tanto o comunismo como o nazismo tivessem a ajuda dos meios eletrônicos atuais.
É necessário que daqui por diante tenhamos todo o cuidado e não acharmos que a humanidade está livre de monstros como estes, tendo ajuda de métodos e tecnologias que ainda não podemos vislumbrar.
Fica por enquanto uma certeza: a de que não haverá interrupção dessa trajetória central. O homem tem essa necessidade de subjugar o outro, até que essa ação seja neutralizada por uma reação contrária em jamais se deixar dominar. Mas ainda assim isso não acaba aqui, pois sempre haverão outros, talvez de outros planetas...


      A DOMINAÇÃO E OS PROCESSOS DE GOVERNANÇA


Tenho pensado muito nesses dias e cada dia mais estou tendo um maior convencimento em função das informações que nos chegam, de que as nações caminham de certa forma sem um tão imaginado comando.
Às vezes pensamos estar conduzindo o processo, mas estamos no máximo corrigindo desvios.  Por isso fala-se tanto em conspirações de toda a ordem, e por falar em ordem temos aí a tão pensada nova ordem global ou governança global, que já não é de hoje, mas isso já vem de quase dois séculos atrás.
Mas o fato concreto ou os dois que eu considero principais são os causais: a geografia da terra tem que se adaptar aos desígnios e as necessidades reais dos povos, pelo menos, e aí é que está, aos mais desenvolvidos; e os demais? O segundo é que a avidez por domínio de uns sobre outros tem que continuar e a única maneira viável de se ver isso concretizado será a partir de processos tão conhecidos quanto possíveis de serem realizados.
Os consecutivos são as religiões, as políticas socioeconômicas vigentes no mundo atual, as reais possibilidades das diversas nações componentes desta elite que já começa a se delinear.
Temos lutado exaustivamente pela democracia e pela afirmação cada vez maior dos direitos individuais do cidadão, do livre pensar e na iniciativa privada, mas me pareceu agora, por tudo que conhecemos da história, num dado momento, termos que parar para repensar tudo, tomado por uma grande desesperança!
O que a história nos tem demonstrado é que apenas temos evoluído nos processos de dominação, mas não temos jamais cessado com a sua essência, no que tange às finalidades, pois parece ser do DNA da espécie humana essa sua saga de ter sempre que impor, antes, no passado, seus desejos a outro através de mecanismos unilaterais e agora a fazer com que o outro sinta o impulso dele mesmo fazê-lo sem uma imposição forçada, apenas por se sentirem culpados. Os métodos e os processos estão evoluindo sempre, não temos dúvida disso, apenas os fins continuam os mesmos.
Antes usávamos a propriedade, que mais tarde era vilipendiada entre povos inimigos, depois passamos a utilizar os meios financeiros e seus conseqüentes representantes, os grandes capitais, e mais recentemente, quando ainda mais da metade da população da terra ainda vive em estado precário, levantamos a bandeira da luta pela erradicação da miséria, dos direitos humanos e das mudanças climáticas tudo isso sendo atribuido como causa exclusiva, a própria presença do homem no processo, e antes mesmo de lembrarmos que dos cinco males sociais do mundo contemporâneo, ela, a miséria é a mais fácil de ser erradicada, pois as outras quatro são: a ignorância, a imundície, a preguiça e a doença.
Há algum tempo atrás me parecia mais real que essa dominação futurística viria por um domínio extra sensorial, feito através da mente, ou que o prazer fosse inoculado através de processos virtuais, uma visão da minha geração que quando adolescentes viamos ficções desse tipo. Mas não será ainda isso o que ocorrerá. Parecerá a mim, mais com uma visão Orweliana, por assim dizer.
Estamos sentindo isso bem perto de nós e ainda mais que, na terra existem muitos povos sem crescimento intelectual, e além de não alcançarem certos sentimentos, satisfazem-se com algumas quinquilharias que faziam parte do american way of life da classe média americana da década de 40.
Vejo com bastante preocupação, todos esses movimentos entre as nações que hoje fazem parte dos 70% do PIB mundial, com seus desequilíbrios próprios e ou provocados por questões as mais diversas, pelos seus problemas criados pela geografia e distribuição das riquezas naturais, pelas religiões e pelo próprio crescimento intelectual  cientifico e educacional de cada um desses povos, que não aceitam certas condições impostas pela natureza das coisas tal como vinham sendo geridas até agora, levando a desacreditar na soberania das demais nações em que pese aí a impossibilidade de negá-la, e não mais poder transpô-la através dos antigos instrumentos tão usados no passado, como o foram as guerras.
Existem aí mecanismos os mais diversos, e já estão sendo usados e um deles é a questão ambiental, depois vem a ingerência nas questões de direitos humanos de outros paises,
O atual consenso mundial não nos deixa brecha mais para essas posições de radicalismos tão conhecidos e desfechos também, por isso levam esses grupos de nações a procurarem por mecanismos mais sutis de convencimento e que inexoravelmente é o que iremos conhecer a partir desses tempos que se seguirão. 
Sinto-me já em meio a um turbilhão, talvez por que seja do meu próprio temperamento, mas sei por outro lado que é um processo muito lento, muito complicado, por isso difícil  de se organizar, mas que está sendo trabalhado nesse sentido, isso a gente nota perfeitamente.
Senhores, não vejo com bons olhos toda essa, que imagino, mudança do “multipensar no unipensar”. E não há como escapar disso, pois não vejo como desenvolver-se um processo de dominação e convencimento, fora de padrões pré-etabelecidos de controle e manipulação. O pensamento livre é ainda o único impecilho a organizações desse tipo, se assim as imaginarmos, como devemos realmente imaginá-las, pois do contrário seria negar totalmente a possibilidade da sua existência, e que tenhamos sempre em mente que a nossa passividade tornará inevitável que tudo isso venha realmente acontecer.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NEGROS, GAYS, ETC., DEVEM EXIGIR RESPEITO!

 Escrevi isto a alguns dias, publico agora, após a recente liberação do casamento gay:                       

DISCRIMINADOR OU DISCRIMINADO?
Recentemente vimos assistindo a várias entrevistas e declarações feitas pelo Dr. Walter Williams, economista norte americano, negro e tem dito tudo o que se precisa enfiar na cabeça desses nossos governantes, digo enfiar, por que parece que só assim isso vai ser feito. Eles ainda não compreenderam as leis mais simples da física newtoniana que às vezes se aplica muito bem aos problemas sociais. Isso de proibição da discriminação em todos os níveis e de qualquer tipo já é uma força que se imprime sabendo-se da acirrada reação, pois não podemos esquecer a sua real existência. Não existem meios possíveis de se proibir o pensamento, o que já se dizia com o “é proibido proibir”: É pensamento puro.
O Dr. Walter, como grande liberal, é contra todas essas coisas, como cotas, etc. e que ele prova como isto deu errado nos EE.UU., e continua dando errado em todos os países do terceiro mundo. Ele, um negro, e que analisa as coisas com a imparcialidade de um indivíduo com seus direitos individuais de discriminar e também ser discriminado por quem quer que seja. É realmente uma aula sobre liberalismo econômico e social! Vale a pena ser revisto.
O que podemos e temos obrigação de fazer como sociedade organizada, é evitarmos os desdobramentos disso aí. Nós, no nosso recinto particular, nas nossas religiões nos nossos clubes e associações, podemos impor regras para inclusão ou não, de qualquer tipo. O que? Tudo. Contanto que isso não venha a prejudicar ninguém.
Aqui na Bahia temos um bloco de carnaval afro, o Ilê Aiê que não admite brancos no seu quadro de componentes. E daí?
Agora vamos para o pior: Com a proibição da proibição vamos ver acontecer os mais absurdos usos, disso aí, com o fim único de agressão e de demonstração de poder de algumas “chamadas minorias” como tem sido o caso de manifestações de falta de pudor em público de homossexuais e outras classes agora também fazendo parte do mesmo grupo, e também de criminalização por repressão tipificada como discriminatória pelo simples fato do mesmo pseudoprejudicado pertencer a algumas daquelas classes consideradas. E, pelo visto não parece que vai parar por aí, pois estão se criando mais elementos considerados fora do “padrão normal”. Qualquer que seja o motivo gerado para não se admitir abusos de qualquer tipo, de uma simples demissão ou de um impedimento para acesso, sempre vai ser colocado o ato discriminatório como gerador.
Além disso, como conhecemos o comportamento humano, ninguém quer se sentir como coitadinho, mas todo mundo quer ser rotulado de esperto, não é mesmo? Tirarão estes, proveito disto, portanto, ficando o ônus e a rotulagem inversa para os que têm caráter e personalidade formados, o que, aliás, nisto, na melhor formação do individuo, o Estado se esquiva de atender.
Mas a intenção maior é outra, não é nada do que se está na realidade aparentando fazer. O que se está querendo com isto é provocar no individuo uma sensação de insegurança total, que só lhe será compensada com a obediência aos princípios propostos pelo estado. A intenção é sempre a mesma: fortalecer a figura do estado e minimizar a importância do individuo!
Voltando ao Dr. Walter, basta olharmos os exemplos: Onde há mais liberalismo econômico e social e os direitos do individuo são respeitados, há maior riqueza, e a pobreza, fica sempre mais onde estão o socialismo e o comunismo. Ele chega a dizer que todos os problemas que o Brasil enfrenta e tenta identificar como causa, o colonialismo, a escravidão e etc., na realidade estão onde eles não querem admitir, que é a ausência de liberdade econômica. E por aí vai. È muito mais fácil e até muito bonitinho, ficar folclorizando a coisa e mobilizando certas lideranças, que ajudam a aparelhar esse estado nefasto que habita o Brasil desde a primeira república, como MST, Movimentos de gays e lésbicas, movimento negro, índios e muitos outros, como se a sociedade fosse culpada e teria obrigação de resgatar essa fase da história. Eu sempre brinco com isto dizendo que se a humanidade tivesse que pagar pela perseguição aos judeus, quantos recursos seriam necessários para isso, além do que ainda ouviriam da parte deles apenas uma coisa: a recusa! Por que os judeus são os judeus por serem liberais em sua maioria.
Meus amigos, essas coisas que nós vemos aqui no Brasil, eles tentam fazer, pasmem, também nos EE.UU. É verdade. As tais cotas, o auxilio maternidade, e é impressionante o resultado que essas políticas estão mostrando, indo de encontro a tudo o que se pensa estar promovendo para as pessoas de menor poder aquisitivo. Como é que você quer fazer um controle de natalidade, e ele terá que ser feito urgentemente, pois mais tarde será o caos, e ao lado disso incentiva o crescimento populacional nessa faixa de renda? No nordeste do Brasil, principalmente, e aí um fenômeno novo, em classes sociais baixíssimas, uma quantidade imensa de mães solteiras em faixas de idade inferiores a 15 anos!
Então, volto àquele parágrafo, lá atrás, que o estado não está querendo resolver problema nenhum, nem quer desenvolvimento, ele quer é colocar a população sob a tutela do estado. Só não está pior, porque o povo brasileiro é ainda muito melhor do que eles tentam conseguir com a sua politica do atraso.

terça-feira, 10 de maio de 2011

NOSSO COMPLEXO DE "VIRA LATAS" ACABOU!

       
Até que em fim meus caros amigos, nós aqui do Brasil ficamos bem perto dos EE.UU. E pelo lado errado. Igualamo-nos finalmente, pelo menos nisso e era tudo o que o presidente Lula nem dizia, pois até ele nem sonhava que chegaríamos tão rápido assim! Impressionante como as coisas caminham para lugares que nem os que nela se impõem como donos, não percebem. Estamos iguais nas farsas, na demagogia e na sei lá mais o que de ruim que possa existir com esse negocio do Obama. O Obama agora fez a mesma coisa que o Lula. Eu acho que foi por isso que Obama o chamou de “O Cara”! Ensinou alguma coisa a ele!
Ensinou a engolir uma bomba. Agora, quem chegar perto poderá provocar a grande explosão.
Lula engoliu a bomba da exclusividade com o pobre e juntou tudo com o que há de pior aqui e jogou no meio, e o Obama engoliu a bomba da reserva do direito supremo de quem quer que seja, que falar qualquer coisa dele, ser taxado de racista! Ao que tudo indica (ver detalhes com artigo do Dr. Olavo de Carvalho) a certidão de nascimento dele é falsa e ninguém agora pode dizer mais nada. Encerrou o assunto. É uma maravilha, como coisa errada se aprende ligeiro! E assim caminharão, o Brasil e os EE. UU.
Tudo uma farsa!
Farsa aqui e farsa lá.
Não que governante seja coisa muito boa, e que não é em nenhum lugar do mundo. O que é impressionante são os métodos empregados para atingir objetivos um tanto quanto parecidos em paises de culturas, nível social e economias tão diferentes!
Estamos caminhando a passos largos, a ver por isso aí, na direção de governos cada vêz mais corporativos e tendentes a tão falada governança global. Por que, mais adiante um pouco, sobrarão apenas alguns pequenos paises localizados nos extremos, tanto ricos quanto pobres, do núcleo pesado cada vez maior dos países considerados grandes economias, não importando o regime  de governo nem se são democracias liberais, governos comunistas ou socialistas que tenham essas grandes nações. Os pequenos irão de roldão, não terão potencial bélico nem econômico para ditarem normas.
O nosso Brasil que tome cuidado, pois estamos com as nossas forças armadas sucateadas, mesmo lembrando que estas não serão usadas, mas terão como sempre tiveram, efeito de guerra fria!

domingo, 8 de maio de 2011

A CONSPIRAÇÃO DA CONSPIRAÇÃO OU PARTIDO DA OPORTUNIDADE TRANSITÓRIA

           
Nada como estar perto do inimigo para vigiá-lo! Esta talvez seja a grande tática. Não chego ao ponto nem tenho procuração de ninguém para afirmar tal coisa, mas, bem que poderia dar em algum lugar, isso que eu acabei de falar.
Atravessamos uma fase em que estamos como, meio acuados, com essas falsas definições de ideologias políticas aqui no Brasil. As radicalizações viraram xingamento, mas de qualquer maneira aqui no Brasil tanto se falar em direita, que remete logo a capitalismo e capitalista segundo o popular tem raiva de pobre e não adianta muito explicar, porque não vai fazer ninguém mudar de opinião, e quanto de esquerda, comunista,  que já vem de há muito desgastada desde os tempos em que eles comiam criancinha! Até um imbecil total está vendo o que acontece nestes paises realmente comunistas ou simplesmente com seus meios de produção estatizados. Mas não adianta, não é compreensível para a maioria do povo desassistido pelos poderes públicos, tanto um como outro! O Comunismo mete medo até em quem não conhece o que é. É só ver o que acontece com os partidos que assumem a sigla aqui no País e ver quão nanicos eles são: é o velho PC do B e uns gatos pingados aí que ninguém dá mais atenção, a mesma coisa acontecendo quando se diz que alguém é conservador, pois conservador no conceito popular é aquele que quer a opressão dos mais pobres!
Então está explicado porque ninguém mais quer se colocar nesses extremos, indo sempre para o tal centro. Os partidos de esquerda, traindo seu próprio idealismo falam em democracia sem nenhum acanhamento e os de direita em socialismo misturado com a também democracia que coitada, é a mais falada e a menos usada!
A terminologia confunde tudo e ao mesmo tempo deixa ao bel prazer para serem implementadas medidas as mais absurdas possíveis, que nada têm a ver com o ideário sociológico de todos os partidos. Aliás, com uma quantidade de partidos como esta quem pode entender o que realmente pensam seus próceres?
Agora vemos aí a formação de um novo partido, com a agregação de vários líderes, egressos de vários partidos com siglas já cansadas, mas individualmente são líderes, tem muita gente de peso, e não vêm conseguindo muita coisa batendo nas mesmas teclas ou até já nem batem mais por saberem da inutilidade de se fazer compreender certas coisas que só são compreensíveis a um certo nível da população, sendo daí para baixo melhor deixar como está, que está muito bem.
Pois é, esse PSD deveria se chamar POT (Partido da Oportunidade Transitória).
No panorama atual quem se arvora a estigmatizar com programas por demais já utilizados, que não mais encanta o grande público, enjoado de ver as mesmas figuras repetitivas?
Então por que não criar um partido que não toma partido em questões ideológicas? Não é uma ótima idéia? Não se cria atrito com ninguém, pode-se compor com qualquer um, e por isso não terá desgaste nenhum, pois poderá ficar só nas ações dentro do congresso, e tirando proveito nos cargos do executivo sob o seu comando. Não precisará dizer isso que o FHC disse agora e que foi interpretado de outro jeito.
Eu achei um golpe de mestre.
Posso estar enganado, mas há muito tempo que eu vinha pensando numa solução e finalmente agora foi encontrada! É isso mesmo, não é outra coisa e eu só fui notar agora em 14/04, devo ser mesmo burro que não tive esse pensamento antes. Deve ter muita gente que já percebeu há mais tempo e nada falou  para não estragar a coisa, inclusive os nossos comentaristas habituais, tão inteligentes!
O antídoto é o próprio veneno, é a vacina!
Tem mais. Todos os seus componentes são líderes incontestes, preparados em sua grande maioria e, sem rejeição do público, prontos para assumir em qualquer momento da vida política da nação.
Como fui burro, que não percebi antes! Não poderia ser o DEM, PSDB, e outros, e nomes conhecidos como Serra, Alkmin, senão suja. Agora não pode ter o Aécio não, viu? E mais outros aí também que agora não me lembro.
Tem gente de todos os partidos, mas não os lideres principais, interessante, não é mesmo? De que cabeça saiu isso mesmo?
Aí estará a verdadeira e grande ameaça ao PT, mas vou ficar calado: é o famoso Cavalo de Tróia!
Senti-me muito melhor hoje, depois desses pensamentos!
Que partido é esse que não é de esquerda, não é de direita e também não é de centro?
Não tem programa! Mas seu Kassab, como o Sr. explica isso? Há! Há! Há!
Olhem, meus senhores que temos na sua composição muitos pensamentos democratas, liberais, conservadores que acredito não recuarão na defesa de certos princípios!
Temos aí um partido novo, sem quase identidade nenhuma, e quem é do povão que acredita em partido aqui? Os líderes, sim, são conhecidos, os partidos quase sempre não.
Temos lideranças como Kátia Abreu, Guilherme Afif Domingos e etc., e muitos lideres regionais importantes.
São os nossos vigilantes da democracia possíveis, no momento, temos que nos apegar com eles, sem eles não teremos nem isso, e aí é que entra a parte sob o nosso comando, dando-lhes força e cobrando-os, pelo menos no que tange a certos princípios que não podemos transigir. Muita coisa terá que ser relegada a segundo plano, mesmo porque deve fazer parte do plano, acredito eu. Vamos promover a transição a partir daí.
Além do mais, não há quem faça um povão desses entender que os percalços do governo Dilma em relação aos progressos do governo anterior são na realidade tanto repercussões das atitudes tomadas no governo Lula quanto à conjuntura econômica reinante naquele momento. Ficaríamos batendo no vácuo e só serviria para que o Lula retornasse glorioso como, de novo, o "Salvador da Pátria", pouco mais adiante, envelhecendo ou até morrendo, e estaremos todos perdidos e perdido também para sempre o nível de consciência da Nação.