O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 13 de setembro de 2014

É ISSO AÍ!

QUANDO VOCÊ VÊ NO CASO DOS ALIMENTOS COM O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO, QUE FOI UM EXEMPLO TÍPICO DO QUE PODE LEVAR A INICIATIVA PRIVADA E O CAPITALISMO (FORA DO ESTADO, É CLARO!) E UMA PEQUENA COISA QUE OUVI OUTRO DIA: O BILL GATES FEZ EM TODA A SUA VIDA CORRENDO ATRÁS DE GANHOS PRÓPRIOS MUITO MAIS COISAS BOAS PARA A HUMANIDADE DO QUE FEZ QUANDO SE PROPÔS A PRATICAR SOMENTE A CARIDADE NO FINAL DO SEU GRANDE TRAJETO EMPRESARIAL!

A maneira como ajudamos as pessoas não ajuda as pessoas 
por Dominic Frisby

Quando você é obrigado a pagar impostos para o governo para que ele forneça serviços assistencialistas (ou mesmo educação e saúde) para os necessitados, a sua capacidade de pagar por estes mesmos serviços para você e para sua família é reduzida, pois agora você tem menos dinheiro. Após uma parte da sua renda ser confiscada via impostos, torna-se mais difícil para você bancar a escola de seus filhos, seu plano de saúde e seu aluguel. E se torna ainda mais difícil você ser caridoso para com terceiros, o que significa que tal tarefa será delegada com ainda mais intensidade ao estado. Pior ainda: o próprio fato de você agora ter menos dinheiro significa que você provavelmente também dependerá do estado para determinados serviços. Isso faz com que a rede de dependência cresça cada vez mais.
No que mais, se o estado está fornecendo auxílio para os necessitados com o seu dinheiro, então você inevitavelmente se sentirá absolvido da responsabilidade moral de ajudar os outros necessitados.
Simultaneamente, o assistencialismo estatal, além de ser inflexível, é caro. As burocracias que administram os programas de redistribuição de renda sempre são ineficientes e dispendiosas. Mais ainda: elas são propensas à corrupção e ao rentismo (pessoas que manipulam o sistema para ganhos políticos e para proveito próprio).
Se você analisar o que ocorreu ao longo das últimas décadas com itens como tecnologia, alimentação e vestuário — necessidades humanas essenciais que, em grande parte, não são fornecidas pelo estado —, verá que houve uma queda dramática nos preços (mensurados em termos de horas de trabalho necessárias para se adquirir a mesma quantidade de cada item) e uma sensível melhora na qualidade dos produtos. A concorrência reduziu os custos. No entanto, no campo assistencialista, não houve tal melhoria. Por que não? Porque, graças ao quase-monopólio estatal, não há concorrência nesta área.

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