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Protesto recente na França contra políticas idiotas da esquerda |
O
resultado das eleições para o Parlamento Europeu, em parte reflete o
que ocorreu recentemente na França, quando o Partido da Frente Nacional,
de direita, deu de goleada nas eleições municipais francesas. E bem se
vê que o caldo engrossou mostrando que a Europa curte a ressaca da farra
politicamente correta que, combinada como o falido walfare state, a variante light
do esquerdismo delirante, deu no que deu, ou seja, falência em cascata
naqueles países onde se continua pensando que o Estado dará conta de
tudo.
Acresce
a tudo isso, o fato de que a Europa há alguns anos resolveu abrir a
porteira para as correntes migratórias, mormente depois de consumada a
União Européia. A população da UE inchou por conta desse volume inaudito
de imigrantes, principalmente muçulmanos. Só na Franca, há mais de 100
mesquitas e bairros inteiros, verdadeiros guetos islâmicos, que resistem
à cultura local e tentam impor os seus credos e costumes, quando não
são frentes avançadas do terrorismo.
Aumento
da população cria novas demandas. Se esse aumento for repentino fugindo
ao padrão normal e aceitável, tem-se aí a receita da desgraça.
Há
bastante tempo que os europeus sentiram o cheiro de carne queimada e
resolveram abandonar a cantilena socialista. O resultado dessa eleição
já era previsível. Todavia, a grande mídia internacional e as agências
de notícias que alimentam o grosso do noticiário internacional e que
rezam pela cartilha socialista, digamos assim, sonegaram informações
sobre o que se avizinhava. Quando os fatos se contrapõem à cruzada de
idiotice professada por esse jornalismo partisan, as pautas
murcham. Se for o contrário, ou seja, se os resultados de qualquer
refrega eleitoral pender para o socialismo, surge um turbilhão de
notícias.
A
guinada à direita da Europa foi a resposta dos eleitores para parar o
trem do socialismo que os leva para o precipício econômico, social,
moral e ético.
E
esse não é um fenômeno circunscrito à Europa. Já alcança as Américas,
sobretudo a do Norte. Entretanto, até mesmo aqui na América Latina os
ventos da direita já começaram a soprar com mais vigor. Agora mesmo
neste domingo, os colombianos disseram não a Manuel Santos,
que deseja a reeleição abanando com uma bandeira de paz que contempla
trazer para o convívio político do país os tarados ideológicos das FARC.
A vantagem, nesta primeira rodada foi do oposicionista, mais à direita Oscar
Iván Zuluaga, do Centro Democrático, partido fundado pelo atual senador
e ex-presidente Uribe, que não comunga com planos de paz para
assassinos nem se sente confortável com os psicopatas bolivarianos
assassinando civis desarmados na vizinha Venezuela e impondo a escassez
de alimentos à população. O pleito será portando decidido no segundo
turno.
E
já que me referi à América Latina, tenho que incluir o Brasil nessa
onda anti-esquerdista. O oposicionista Aécio Neves cada vez que oferece
uma solução de centro ou até mesmo à direita, vê crescer o seu prestígio
perante os eleitores. E vejam que o Aécio Neves não é de direita, é
social-democrata, mas acertadamente viu que o receituário para safar o
Brasil e os brasileiros da bancarrota não está nos catecismos
socialistas.
Em
sínteses: quando os países já estão no fundo do poço, como é o caso dos
países da União Européia e como também o caso do Brasil, a virada à
direita é inevitável. Trata-se de uma questão de sobrevivência. As
massas podem ser desinformadas e oportunistas só não são suicídas.
Transcrevo como segue na íntegra uma matéria do site de O Globo, que faz uma boa síntese do que foi a eleição na Europa. Leiam:
As
eleições para o Parlamento Europeu não foram marcadas apenas pelo
euroceticismo, evidenciado pela alta votação de partidos contrários à
integração europeia, mas também pelo alto número de abstenções, que por
pouco não superou o recorde das eleições de 2009. Apenas 43% dos quase
400 milhões de eleitores foram às urnas para eleger os 751 deputados que
irão fazer parte do Parlamento Europeu no período entre 2014 e 2019.
O
Partido do Povo Europeu (PPE), coalizão de centro-direita, liderou as
votações e terá o maior número de cadeiras no Parlamento. Isso no
entanto, não significa que seu candidato, o ex-primeiro-ministro de
Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, seja o favorito para assumir a
presidência da Comissão Europeia. O PPE deve conquistar 212 cadeiras,
equivalentes a 28,23% dos votos europeus. O Socialistas e Democratas
(S&D), que devem conquistar 186 cadeiras (24,77% dos votos) devem
encontrar mais facilidades para criar alianças após a formação do
Parlamento, aumentando as chances de que o alemão Martin Schulz, atual
presidente do Parlamento Europeu, assuma o cargo.
França: “Terremoto” abala governo socialista
Na
França, o governo do socialista François Hollande recebeu um duro golpe
nas eleições europeias, ficando com o terceiro lugar na votação. A
vitória ficou com a Frente Nacional, partido de extrema-direita,
fortemente contrário à integração europeia. A líder do partido, Marine
Le Pen, afirmou que os resultados na eleição europeia deveriam levar o
governo a dissolver o Parlamento francês.
— O que mais o presidente poderá fazer após tamanha rejeição? — perguntou Le Pen.
O
ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, rechaçou
qualquer possibilidade de que o Parlamento nacional seja dissolvido — o
que certamente custaria aos Socialistas sua maioria, dada a baixa
popularidade de Hollande — mas reconheceu o impacto da vitória da Frente
Nacional, que classificou como “um terremoto”. O partido, que mantinha
apenas três cadeiras na assembleia europeia, deve eleger entre 23 e 25
parlamentares. A União por um Movimento Popular, principal partido de
oposição da França, ficou em segundo lugar com pouco mais de 20% dos
votos.
Alemanha: Eurocéticos diminuem vantagem de Democratas Cristãos
Na
Alemanha, o EPP conseguiu uma importante conquista com a vitória dos
Democratas Cristãos, mas seus números ficaram abaixo do esperado, graças
ao crescimento do partido eurocético Alternativa para a Alemanha (AfD),
que conquistou o quarto lugar com mais de 7% dos votos. Os Social
Democratas com 27% e o Partido Verde com 10% ficaram o segundo e o
terceiro lugar, respectivamente. Assim como a França, a Alemanha teve um
número de eleitores abaixo dos 50%.
Na
Itália, 60% dos eleitores compareceram às urnas e deram a liderança ao
Partido Democrático, do primeiro-ministro Matteo Renzi, que ficou à
frente do eurocético Movimento Cinco Estrelas, liderado pelo
ex-comediante Beppe Grillo, e do Forza Italia, partido liderado pelo
ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Na Espanha, uma diferença
inferior a 5% deu a vitória ao Partido Popular, do primeiro-ministro
Mariano Rajoy, sobre o socialista PSOE. No Reino Unido, a surpreendente
ascensão do Partido de Independência do Reino Unido (Ukip) deve provocar
reações no referendo sobre a independência escocesa, realizado em
setembro. Forte opositor da integração europeia, e associado à Europa da
Liberdade e da Democracia (ELD), grupo parlamentar que reúne partidos
da extrema-direita europeia, o Ukip nunca conseguiu atingiu altos
índices de popularidade entre o eleitorado escocês.
Além da
Alemanha e da Espanha, o PPE obteve vitórias em Luxemburgo, Irlanda,
Finlândia, Hungria, Croácia, Eslovênia, Letônia e Chipre.
Apesar
da grande vitória dos partidos de centro-direita, ligados ao PPE, os
S&D também conquistaram importantes vitória em países como Suécia,
Áustria, Bulgária, Romênia, Portugal, Malta, Lituânia e na Eslováquia,
que registrou o número mais alto de abstenções, com apenas 13% dos
eleitores comparecendo às urnas.
Na
Grécia, o eurocético Syriza, ligado à coalizão da esquerda europeia, foi
o partido mais votado, elegendo seis nomes para o próximo Parlamento
Europeu. Na Estônia e na Holanda, partidos ligados à Aliança de Liberais
e Democratas para a Europa, saíram vencedores. Na Polônia, a vitória
ficou com o Partido da Lei e da Justiça, ligado aos Conservadores e
Reformistas Europeus, grupo parlamentar eurocético, enquanto na Bélgica,
que teve 90% de participação dos eleitores, o partido separatista Nova
Aliança Flamenga, ligada ao Grupo dos Verdes no Parlamento Europeu, foi o
vencedor.
Além da
surpreendente vitória do Ukip no Reino Unido, a ELD também conseguiu
uma vitória na Dinamarca, onde o Partido do Povo Dinamarquês, forte
opositor das políticas de imigração, teve a maioria dos votos. Na
República Tcheca, o ANO, partido liderado pelo ministro das Finanças,
Andrej Babis, e sem filiação nos grupos do Parlamento Europeu foi o
vencedor das eleições. Do site do jornal O Globo