O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 2 de julho de 2012

QUAL SERÁ A FAMILIA DE AMANHÃ?

É claro que estamos vendo como as familias estão diminuindo de tamanho, mas inicialmente notamos apenas uma redução celular, e damos pouca importancia a isto. Mas já notaram o quão reduzida elas estão ficando em função disto mesmo? Em relação à sua amplitude maior do passado quando colocavamos aí, os tios, tias, primos e por aí vai?
Pois é, não temos nem idéia de como isto será importante no futuro ou já está sendo agora no presente.
É só analisarmos numa ponta o distanciamento numérico da imensa população da terra, o global, e na outra uma diminuição cada vez maior da unidade familiar como ponto de referencia.
Quando tinhamos uma população quatro vezes menor que a atual, as familias tinham dez ou doze filhos e os seus desdobramentos naturais daí advindos que se estivessem num mesmo local logo povoariam um bairro inteiro, o que certamente correspondia à um indice bem maior do que quando uma familia passa a ter um máximo de dois filhos.
Só como hipótese, que apenas um desses filhos venha a procriar não teremos primos e logo portanto quase não teremos parentes, pontos de referencia importantes  para analizarmos aspectos com relação a comportamentos, carater, personalidade etc., tudo aquilo que chamamos de "puxar fulano" que mesmo os estudos mais avançados em genética ainda não conseguiram alcançar. Quero dizer com isto da importancia percentual que representava uma familia em relação ao total populacional da nação.
Ainda estamos vivendo uma relativa influencia do que restou dos parentescos conseguidos pelas progenies anteriores, mas daqui prá frente veremos com muita frequencia se falar em pessoas que simplesmente desapareceram sem terem nenhum parente mais próximo, ou até em nem chegarmos a saber que essa pessoa desapareceu, ficando apenas sujeito à interferencia do estado, nos tornando minusculos em relação a tudo, principalmente ao próprio estado que é o maior interessado nessa história toda.
Uma familia bastante rica poderá com facilidade ficar sem herdeiros, ou em caso de morte o estado poderá se promover na tutela desses pequenos seres que não terão outros parentes, ainda que não tenhamos certeza de quando isto ocorrerá.
A qualquer momento poderão começar a existir programas governamentais de apoio à familia, com creches estatais propagando tirar destas todo o trabalho das mesmas com relação aos filhos. Serão os filhos do estado sem quase ou nenhuma participação da familia a não ser como banco genético, e os descendentes de filhos adotados não terão nem isso.
Já havia pensado nisto a algum tempo quando se falava muito acerca da interferencia maior do estado na vida do cidadão como que a faclitar a sua vida, mas essa fatalidade será inevitável, além do que há um interesse muito grande no mundo, do estado vir a se apoderar de toda a riqueza do planeta sob o pretexto de que será melhor para todos...
Portanto, pensem muito quando estiverem achando muito trabalhoso criar e educar seus filhos!

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