do Blog do Aluizio Amorim
O
texto que segue após este prólogo é do blog português Marxismo Cultural
quee transcrevo no original. Trata-se de um guia para compreender a
solerte ação do marxismo cultural. Como já afirmei em outros textos aqui
no blog, o comunismo do século XXI não atua mais por meio da violência
física como no passado. A sua estratégia é articulada no plano cultural
pela metaformose dos conceitos.
Reparem
que os conceitos são construtos mentais por meio dos quais nomeamos a
realidade. O marxismo cultural, então, trata de corromper esses
conceitos, que oferecem e ou definem uma coisa ou um dado valor
cultural. O objetivo é mudar o conceito operacional de determinada
categoria de pensamento. Por exemplo: “democracia”. Quando usamos esse
conceito queremos nos referir a um Estado em que há liberdade, eleições
livres e diretas e alternância do poder; poderes legislativo, executivo e
judiciário; segurança jurídica que se traduz pelo império da lei, ou
seja, de uma Constituição originária de uma assembléia constituinte
legitima.
Pelo
viés marxista “democracia” tem outro sentido.Vincula-se à noção de
“centralismo democrático”, isto é, tudo emana do Partido Comunista,
ainda que as leis aprovadas sejam mascaradas pela anuência do que
denominam “assembléia popular”. O Partido é um ente que domina toda a
vida social e política de uma Nação socialista. Grosso modo, é isso que
ocorre e bem se vê que o conceito de “democracia” para os
revolucionários comunistas tem um sentido bem diverso. Incrível, não?
“Democracia” para os comunistas nada mais é que uma ditadura pura e
simples!
O
texto que segue procura explicar o que está acontecendo hoje em dia no
mundo Ocidental. Lendo com calma e refletindo sobre o conteúdo deste
texto é possível começar a compreender o que é o marxismo cultural e
como ele opera. Compreendendo isso, como se diz na gíria, é dar o pulo
do gato! Leiam:
A
Teoria Crítica é a chave ideológica que explica a maioria das posições
esquerdistas. As críticas divisionistas da Esquerda relativas à Cultura
Ocidental têm por objectivo destruí-la nos seus fundamentos, guiando-a
para um sistema marxista e um regime opressivo. Felizmente, a Esquerda
tem exagerado nos seus slogans do tipo " racista", "sexista" ou
"homofóbico", e muitos já conseguem compreender as suas implicações.
Abaixo,
constam alguns exemplos da estratégia "dividir-e-conquistar" dos
neo-marxistas e de como os cidadãos ocidentais são colocados uns contras
os outros enquanto a Esquerda toma o poder, atropela Constituições e
implementa a sua estratégia de "transformação fundamental".
Pretos vs Brancos
Os
pretos são encorajados a culpar os brancos pelas suas provações e
angústias. Apesar da escravidão ter sido formalmente abolida como
instituição há cerca de 150 anos, a Esquerda continua a defender a ideia
de que as nações ocidentais são fundamentalmente racistas. O mesmo se
aplica à imigração em massa como um todo, os brancos são acusados de
"racismo" de berço e os imigrantes e multiculturalistas encorajados e
apoiados por Esquerdistas, enquanto minam e diluem a cultura branca
ocidental e, a longo termo, a destroem irremediavelmente.
Homens vs Mulheres
O
Feminismo radical surgiu nos anos 70 do século passado como resultado da
"revolução" sexual. A maneira feminista de interpretar a História pelo
prisma da "mulher calada" é levada ao extremo. A extrema-esquerda,
dominante em imensas universidades, sobretudo departamentos de "Estudos
Femininos" e "Estudos de Género", propagou as teorias radicais de que o
"género" é uma narrativa e que não existem diferenças reais entre dois
sexos, com excepção dos órgãos genitais. Isto, apesar de biólogos,
neurofisiologistas e a corrente dominante dos especialistas em pedagogia
e desenvolvimento infantil contradizerem esta mentira.
O
efeito do feminismo radical é um antagonismo desnecessário entre homens e
mulheres. A já desmascarada e suposta "guerra contra as mulheres" é um
exemplo gritante desta táctica. A noção das mulheres "oprimidas" pelo
homem e o conceito da unidade familiar enquanto "opressão" são
decalcados do Manifesto Comunista.
Filhos vs Pais
A rebelião contra a autoridade paterna é glamourizada culturalmente
através de filmes e música. Além disso, a juventude é "sexualizada" em
idades cada vez mais precoces ( de acordo com teóricos radicais como
Gyorgy Lukacs, isto ataca o núcleo do Cristianismo e leva a juventude à
revolta contra os pais ). As crianças são encorajadas a desobedecer aos
pais o que, reconheçamos não é uma tarefa difícil. Mas, mais
surpreendente, as crianças também podem ser ensinadas a vender ideias
esquerdistas aos seus progenitores, como o ambientalismo, ou mesmo a
"espiarem-nos."
A Família vs A Ama Estatal.
As
crianças são cada vez mais educadas em creches e infantários, os quais
tendem a ensinar valores marxistas elementares enquanto "partilha".
"Imaginação" e "criatividade" também são confusa e desordenadamente
enfatizados nestas instituições, em detrimento e como se fossem oposição
à leitura, escrita ou cálculo.
O
sistema educacional mantém as crianças nas escolas até o mais tarde
possível. A promulgação da adolescência perpétua origina jovens adultos
com personalidades fracas e influenciáveis, facilmente manipuláveis por
discursos de "esperança" (no mítico mundo melhor ) e de "mudança"
(revolução), que tendem à revolta contra a ordem social e a olhar para o
Estado como um pai adoptivo.
O Sistema de Ensino é o ponto chave da estratégia marxista reinventada que dá pelo nome de Marxismo Cultural.
Heterossexuais vs Homossexuais
A
agenda homossexualista é alimentada e executada pela escola marxista
cultural como um ataque ao núcleo da civilização, de forma a afastar
gradualmente as crianças do pensamento e da família tradicional.
Intelectuais vs. Classe Operária
Uma
maneira dos ditos intelectuais progressistas marginalizarem
conservadores e cidadãos comuns é definir inteligência como concordância
com a agenda marxista.
O
Marxismo defende que a "consciência revolucionária" vem do
reconhecimento da História como regida pela "luta de classes" entre
pobres e ricos. O ponto elementar no materialismo dialéctico pressupõe
que o pensamento do Homem reflecte o seu ambiente material (económico). O
proletariado, ou os oprimidos, são o futuro da consciência mundial;
isto acontecerá assim, supostamente, por causa das contradições internas
do capitalismo, como seja o declínio dos salários até ao limite da
subsistência, condenando o sistema ao colapso. Qualquer um que não se
reveja nesta narrativa como verdade, em particular operários ou
indivíduos de classe média, ou aqueles que a critiquem com veemência,
demonstram "alienação de consciência."
Cidadãos Nativos vs Imigrantes/Multiculturalismo
A
Esquerda encara o Multiculturalismo em primeiro lugar e acima de tudo
como um aliado no desmoronamento daquilo que entendem como dominação e
opressão branca. Os chavões incluem "diversidade", "enriquecimento" e
"necessidade" culturais, usadas para para ocultar a verdadeira razão
pela qual o apoiam. O Multiculturalismo é o sonho molhado do Marxismo
Cultural. Quem ao primeiro se opuser é imediatamente rotulado como
"racista".
Os
cidadãos nativos de qualquer nação branca não têm o direito de
ambicionar viver numa cultura e etnia homogénea. Mas por outro lado, os
imigrantes e as suas culturas são apoiadas e elevadas acima da cultura
do povo anfitrião.
Pelas
leis impostas pelo estado, qualquer pensamento ou visão oposta ao
Multiculturalismo pode resultar em acusações criminais e prisão, perda
de emprego e expulsão da vida pública. Assassinatos de carácter
perpetrados pela imprensa controlada também são uma estratégia usada
para intimidar qualquer um que se erga contra a investida
multiculturalista..
Nacionalistas vs Anti-Nacionalistas
Defensores
da Pátria e do Patriotismo são, pejorativamente, classificados como
"reaccionários". Contudo, patriotismo define-se como "amor à pátria" e
implica respeito pelas suas instituições, tradições e ideais que estão
na base da fundação de cada país.
Os
Nacionalistas são vistos pela Esquerda como perigosos obstáculos ao
projecto globalista: os lugares-comuns esquerdistas para atacar o
Nacionalismo são geralmente "xenofobia" ou "intolerância". Mas também
"nazismo" e "fascismo". Esta maneira de culpar por associação traduz a
ideia de que amar e celebrar a própria Pátria é um mal semelhante a
esses, que deve ser combatido por todos os meios.
O
combate ao Patriotismo e Nacionalismo existe porque estes entram em
conflito com a agenda internacional globalista da Esquerda e suas
mentiras. O Nacionalismo é o sistema imunitário das nações, a Esquerda é
a sua doença. Ridicularizar os nacionalistas e patriotas,
relacionando-os com Hitler, é uma ilustração expressiva da mentalidade
deformada da Esquerda.
Os
movimento pacifistas usam qualquer meio para suprimir aquilo que
consideram o "vírus" nacionalista. As nações ocidentais são acusadas de
colonialismo e imperialismo, qualquer patriota será ridicularizado com
chavões, levando o cidadão comum a associar nacionalismo a maldade e a
afastar-se dele. O sistema de ensino e o revisionismo histórico servem
de controlo mental das massas. Os marxistas culturais atacam uma ideia
falsa, (um espantalho) para promoverem a sua ideologia mentirosa.
Conclusões
Em
termos práticos, o que é imediatamente necessário para responder à
Teoria Crítica é uma defesa intransigente da Nação, Família,
Constituições, Religião; tal como a denúncia e exposição daqueles que
corrompem tribunais, escolas, universidades, imprensa, indústria de
entretenimento e governos.
Nunca
haverá um país livre de conflitos, mas é possível identificar quem
incendeia as paixões e manipula as pessoas para obter fins ingénuos e
perigosos. Isto só é possível ser feito conhecendo verdadeiramente a
natureza do inimigo e os seus planos. Na guerra cultural, como em
qualquer outra, isto é fundamental para formular qualquer estratégia.
"O preço da liberdade é a vigilância eterna" Thomas Jefferson
Dizem
alguns que o Marxismo Cultural não existe, dizem que Karl Marx não
escreveu sobre Cultura, exigem definições de Marxismo Cultural. Existem
várias definições, de vários autores. Só porque existem pessoas que não
acreditam que não existe, não significa que não vigore em todas as
sociedades ocidentais. É o Marxismo reinventado para atacar a Cultura, o
Marxismo daqueles que perceberam o motivo pelo qual as ideias de Karl
Marx falharam e as reformularam em termos culturais para atingirem o
mesmo fim. O Marxismo Cultural tem muitos aspectos envolvidos, é um
conjunto de falsos conceitos lançados através de qualquer meio de
influência social, e tem por objectivo o desmantelamento da fundação da
sociedade como forma de a transformar.
Quando
verificamos que os fundadores do Marxismo Cultural da "Escola de
Frankfurt" quiseram chamá-la de "Instituto Marxista", mas optaram antes
pelo título de "Instituto de Pesquisa Social" como forma de mascarar a
sua verdadeira ideologia e intenções, então não devemos ficar
surpreendidos quando os idiotas úteis da Esquerda de hoje negam a sua
existência. Alguns não têm ideia de que são manipulados e lutam a favor
do Marxismo Cultural. Estes são vítimas.
Outros
sabem perfeitamente que existe uma escola de pensamento anti-Cultura,
anti-Brancos e anti- Civilização Ocidental implementada nas
instituições. Eles apoiam-na e impõem-na em qualquer oportunidade mas
depois negam que ela exista. Eles conhecem as suas origens, o que não
gostam é que outros se atrevam a chamarem-lhes aquilo que são.
O
Marxismo Cultural é Desconstrução através da Crítica. Desconstrói e
critica a História de uma Nação, distorcendo-a com mentiras. Desconstrói
e critica a Família mentindo sobre o papel da paternidade. Desconstrói e
critica a identidade cultural e étnica ocidental. Desconstrói e critica
tudo o que se oponha aos seus objectivos. Resumindo, é um veneno
destruidor que deve ser sempre desmascarado. Do blog Marxismo Cultural
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