Quando assistimos a toda hora a politicalha da esquerda brasileira e adendos fazerem o elogio da medicina de CUBA ao mesmo tempo execrarem as atitudes do Governo americano e vemos por outro lado uma trajédia que já se anunciava, é que sentimos mais perto de nós a forma de como é levada pelo Estado brasileiro essas questões.
Essa trajédia e que se repete todos os dias pela quantidade de assasinatos e mortes no transito que acontecem pelo Brasil afora apenas por agora ter se concentrado num local e que em numero corresponde hoje aos mortos em quaisquer dos grandes conflitos que ocorrem pelo mundo, o que não justifica tudo isso, mas pelo menos que essa corja tivesse a coragem de dizer o quanto a sua incompetencia e a sua visão ideológica continua e continuará a produzir trajédias em todos os dias das nossa vidas.
Essa é nosso Vietnam, é a nossa guerra eterna que vive a levar vidas a todo o instante!
Não precisamos de outras, mas precisamos como o Dr. Milton Pires fala abaixo, da verdade, pois pelo menos aquelas guerras serviram de exemplo aos EE.UU. E nós, quantos exemplos mais precisaremos? Agora, se quisermos imitar Cuba, é só construirmos Cemitérios ao invés de Hospitais!
Essa trajédia e que se repete todos os dias pela quantidade de assasinatos e mortes no transito que acontecem pelo Brasil afora apenas por agora ter se concentrado num local e que em numero corresponde hoje aos mortos em quaisquer dos grandes conflitos que ocorrem pelo mundo, o que não justifica tudo isso, mas pelo menos que essa corja tivesse a coragem de dizer o quanto a sua incompetencia e a sua visão ideológica continua e continuará a produzir trajédias em todos os dias das nossa vidas.
Essa é nosso Vietnam, é a nossa guerra eterna que vive a levar vidas a todo o instante!
Não precisamos de outras, mas precisamos como o Dr. Milton Pires fala abaixo, da verdade, pois pelo menos aquelas guerras serviram de exemplo aos EE.UU. E nós, quantos exemplos mais precisaremos? Agora, se quisermos imitar Cuba, é só construirmos Cemitérios ao invés de Hospitais!
Mais uma vêz, não estando nunca a justificar uma guerra como a do Vietnam e outras, mas quando vemos as guerras que somos obrigados a sermos vítimas aqui sem sairmos de nossas casas, isso fica mais patente, e ainda mais quando uma tecnologia desenvolvida para aquela referida guerra do Vietnam veio ajudar a salvar vítimas da nossa guerra interna intermitente.
Não é hora para essas coisas, mas "eles" sabem muito bem usá-las quando querem justificar o injustificável. O médico faz abaixo um relatório dramático da nosa rede pública de saúde que recentemente o "Deus Brazuca" vivia a torto e a direito e até a mostrar como exemplo para os EE.UU., que agora, neste exato momento acaba de mandar doações do único medicamento capaz para que se possa tratar a asfixia que se prolonga com a exposição aos gases tóxicos pelo cianeto.
Acho que numa hora dessas de dor extrema não devemos falar mais em nada, basta ler abaixo!
Artigo, Milton Pires - A má saúde pública e as grandes mentiras do governo sobre o tratamento dos sobreviventes
Em 1967 a Guerra do Vietnam envolvia um contingente cada
vez maior de soldados americanos. A necessidade de atendimento aos
feridos
graves, entre eles as vítimas de queimadura e intoxicação, demandavam
recursos
materiais e humanos cada vez mais complexos. Os EUA construíram, na
cidade
litorânea de Da Nang, um hospital militar com o objetivo de atender suas
tropas. Nesta época não existia propriamente a especialidade hoje
conhecida
como Terapia Intensiva. Foi com espanto que os médicos militares
começaram a atender
um número cada vez maior de pacientes vítimas de intoxicação em função
do
chamado “agente laranja” e outras substâncias químicas utilizadas para
desfolhamento de florestas e localização dos esconderijos inimigos. As
pessoas
apresentavam como quadro clínico uma síndrome que envolvia, entre outros
sinais
e sintomas, acúmulo de líquidos nos pulmões e diminuição da capacidade
de
oxigenação do sangue. Essa nova doença ficou conhecida como “Pulmão de
Da Nang”
e hoje, nós intensivistas, a chamamos de SARA – Síndrome de Angústia
Respiratória do Adulto.Fiz esta breve introdução para dizer que é isto
que pode
acontecer com os sobreviventes do incêndio de Santa Maria. Mais;
gostaria que
ficasse muito claro a todos que este tipo de “coisa” não pode ser
atendido
(numa situação que envolve um número de pacientes tão grandes) com
segurança em
nenhuma capital brasileira. Isto ocorre porque simplesmente não há
unidades de
terapia intensiva em número suficiente nem respiradores artificiais para
atender tanta gente.Em meio a tanto desespero não há um só político ou
autoridade da saúde com honestidade suficiente para dizer aquilo que
escrevi
acima. Há pelo menos quatro décadas, assistimos gerações e mais gerações
de
secretários e ministros da saúde insistindo na ideia de medicina
comunitária e
prevenção. Pois bem, pergunto agora: o que nós, médicos intensivistas,
devemos
fazer com as pessoas que sobreviveram ao incêndio de Santa Maria?
Encaminhá-las
para postos de saúde? Não se constrói um hospital público em Porto
Alegre desde
1970! Pelo contrário; vários foram à falência e fecharam! Que o Brasil
inteiro saiba que é MENTIRA a afirmação das
autoridades de que Porto Alegre tem leitos de UTI suficientes para
atender toda
essa gente! A secretaria estadual da saúde pode, se necessário, comprar
leitos
na rede privada mas mesmo assim é muita sorte haver algum disponível.
Com
relação aos responsáveis por esta tragédia, deixo aqui a minha opinião –
foi o
poder público corrupto, negligente e incompetente, quem MATOU todos
estes jovens! É esse tipo de gente que quer entupir o Brasil
com médicos de Cuba e do Paraguai, que manda médicos para o Haiti e que
insiste
em saúde “comunitária”, que agora aparece na televisão chorando e
abraçando os
pais das pessoas que morreram. Termino aqui; como em toda situação de
guerra, a primeira
vítima de Santa Maria, assim como em Da Nang, foi a verdade – jamais
esqueçam
isto !
Nenhum comentário:
Postar um comentário