O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 8 de dezembro de 2013

A RESPOSTA VIRÁ ASSIM AO POVÃO CRÉDULO!

Graça Foster admite novos reajustes da gasolina em 2014

Em entrevista, presidente da Petrobras negou ideia de reajuste automático e disse que não vai sair da empresa

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, concede entrevista coletiva, na sede da empresa no Rio de Janeiro
Graça Foster: nova fórmula pode resultar em novos reajustes da gasolina em 2014 ( Antonio Scorza/AFP)
Os preços da gasolina poderão subir em 2014 com a aplicação da metodologia elaborada pela Petrobras para os reajustes de preços de combustíveis no país, disse a presidente da estatal Maria das Graças Foster em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo"É possível, pela metodologia, que nós possamos praticar novos aumentos", disse Graça ao jornal.
Contrariando declarações feitas em outubro pelo diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, a presidente afirmou que nunca houve planos para reajustes automáticos nos preços dos combustíveis.
A Petrobras reajustou os preços da gasolina em 4% e do diesel em 8% no final de novembro, já em linha com os princípios de uma nova política. A nova metodologia é mantida em sigilo por decisão da companhia. O argumento, segundo Graça, é de que as empresas do setor não costumam divulgar suas fórmulas de precificação. Já o mercado entendeu a mensagem como  falta de transparência. "Não havia de fato a previsão de levar detalhes da metodologia, nem na sua versão inicial", disse, em entrevista.
No primeiro dia útil após o anúncio do reajuste, as ações da Petrobras despencaram 10%, pressionando o principal índice da Bovespa, o Ibovespa. Graça Foster reconheceu que a forte queda das ações foi muito ruim para a companhia, e acrescentou que "é preciso tempo para explicar e quantificar os efeitos da metodologia".
A executiva disse que houve "intensa discussão" para a definição do reajuste — e negou notícias sobre brigas ou embates entre ela e o ministro da Fazenda e presidente do Conselho da estatal, Guido Mantega, sobre a questão. "Briga, embate, eu não confirmo de forma alguma", disse. "Não é uma discussão trivial. Mas queda de braço não houve." A presidente também negou sua possível saída da empresa. "Definitivamente, não. Os dias aqui são extremamente longos. Você tem problemas de toda sorte e notícias boas de toda sorte", afirmou.

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