Não poderia existir um dia melhor do que esse, O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES para fazermos essas reflexões sobre o seu pseudo antagonico: O MACHO.
Não poderia ser de outra maneira a visão que temos das mudanças que observamos no mundo atual tendo em vista toda a evolução tecnológica e principalmente dentro de uma realidade das possibilidades que nos são dadas pela informática, pelos sistemas de computadores, de desenvolvermos programas que num contexto mais amplo ajudem, homem e mulher a nos tornar mais iguais e por isso mesmo não sendo mais necessário que a figura do macho, do homem, seja um ser tão necessário como já representou no passado.
O homem, em quase toda a existencia da humanidade foi sempre necessário por ser um conquistador em todos os sentidos.
O Gabeira até escreveu O Crepúsculo do Macho, que não lí, mas imagino que deva ter algo a ver com tudo isso.
Portanto era aquele homem o guerreiro, que passava a maior parte do seu tempo na busca de conquistas, de novas terras e de riquezas e também o provedor de tudo. Sem isso, o homem, não se realiza por inteiro. Depois de tudo vinha o prêmio: as mulheres!
Hoje, só conseguimos identificar a antiga figura do Oficial, do Centurião Romano em alguns Empresários que ainda conseguem viver essas grandes emoções. E como consequencia dessa vida agitada, não raramente morriam cedo não conhecendo a velhice e a tristeza.
Êsse era o homem! vejam como as mulheres até hoje ainda conseguem conviver bem com as perdas, a velhice e a doença.
Na grande maioria da população vemos homens que são tal como as mulheres a desenvolverem os mesmos papéis, e como também podem ser vistas em uma minoria, mulheres que são guerreiras, lutando por grandes conquistas.
Um dia, muito lá atrás alguém dizia que no futuro haveria a fusão dos dois sexos num só, ou que pelo menos não teriamos tantos meios de separação dos antigos macho e fêmea.
Hoje a diversidade é muito grande, o que mais adiante bem poderá levar a uma sedimentação ou a uma estabilização dessa reação, dessa mistura em ebulição, e isso tudo desaguar em um único ser com todas as caracteristicas que não obstante alguns "penduricalhos inúteis" para têrmos de comparação, levarão a encararmos todos como sendo iguais.
Há como que duas vertentes, a cultural e outra fisiológica que conspiram nessa direção, pois até na procriação já podemos produzir embriões sem que haja a participação do sexo masculino.
J.A.MELLOW
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