O PANORAMA VISTO DA SERRA

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O ESTADO "CIDADÃO"

Muito se tem falado acerca da maior ou menor intervenção do Estado na vida do cidadão, e até de coisas mais efetivas que se imiscuem de tal maneira que chega a ferir direitos individuais e tudo mais que se sabe!
Por um lado existe uma acomodação e até sentimento de estar sendo cuidado pelo Estado por parte do próprio cidadão, desmistificando o risco que isso representa e a verdadeira e até existencia da coisa. Pior ainda porque o cidadão comum não sabe nem quer saber de onde vem essa "cobertura", como se não tivesse saido da sua própria força de trabalho e produção, e podendo por falta dessa identificação tomar rumos ditados apenas pela vontade dos mandatários das Nações.
É um assunto sempre recorrente, muitas vezes até chato mas o pior de tudo é que impassivamente estamos assistindo essas coisas pelo mundo até mesmo quando vemos a tal reeleição do Obama nos EE.UU. !
É claro, e sabemos de antemão que latinos e demais imigrantes que lá estão pela falta de oportunidade nos seus países de origem, carregaram junto com seus corpos essa cultura de achar sempre bom e até imprescindível que o Estado cada vez mais cuide dos seus cidadãos como se fossem filhos menores que necessitem de proteção.
Tanto aqui como lá e também em vários países do mundo estamos sentindo o crescimento da mão regulatória do Estado tanto nos aspectos comportamentais do indivíduo, como leis que punem a homofobia, o ambientalismo exarcebado, o aborto e as diversas formas de discriminação, quanto também no ambito profissional e empresarial na obrigação e observancia de regulamentos e prestações de informações cada vez mais detalhadas acerca do seu desenvolvimento individual usando de informações cruzadas para praticamente se servirem de delações, tais quais as usadas nos regimes Nazistas e Stalinistas.
Coisas que quanto mais parecem proteger, estão sim, a tirar do indivíduo a única proteção natural que este tem contra as adversidades da vida, fazendo-o ficar mais e mais dependente desses organismos criados pelos Estados, impossibilitando que venha a existir uma reversão disso no futuro. Exemplo melhor não há que a nossa Constituição, chamada "Constituição Cidadã", que fala quase só em direitos, e quase nada de deveres!
Hoje, o cidadão comum se sente acuado ante este grande pântano propositalmente criado, em que fica obrigado a atravessar e saltar na ponta dos pés sobre pequenas pedras como em uma corrida de obstáculos!
Mas, não obstante todas essas coisas, aos escolhidos do Rei lhes é dada total liberdade e até formas de praticarem verdadeiros assaltos em conluio com os donos do poder sem nunca esquecerem em cada ato a religiosa cantilena de culpar e demonizar o velho bode expiatório, o capitalismo!

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