E, por principio, ela, a governança global, só virá através de uma centralização total entre o economico e o politico. Sem isso não seria, é claro, possivel uma excrescencia dessas!
Muitos acham que é uma elocubração mental, outros acham que será muito bom para os mais pobres e etc e tal, e tal, e tal!
Mas a verdade é que eles não estão enxergando um palmo adiante dos seus narizes!
Primeiro, atualmente não há alguma incompatilbilidade de coexistirem capitalismo e socialismo.
A segunda é que há uma idéia pré-concebida de que na Terra não haverá mais espaço para que toda a sua população viva neste estado de graça criado pela visão capitalista de que sempre existirá oportunidade para todos, mesmo que continuemos no processo ascendente de crescimento do consumo de bens naturais na mesma proporção que vem sendo feito até agora!
Terceiro, que tendo já ciencia dos anteriores, qual seria a melhor forma e a mais economica de conter esse avanço sobre o consumo, senão através de um processo em que o estado poderoso interviria para, usando de subterfúgios, conter essa maioria ávida pela utilização dos recursos disponiveis até então e na forma conhecidas?
Pelo menos se imaginarmos que uma coisa não é senão a consequencia da outra, estariamos a aceitar a nossa própria incapacidade cientifica de procurar outra solução e aceitação da burrice e da ignorancia humanas como justificativa para essa saída absolutamente desonrosa para com a humanidade e os indivíduos, o que negaria também toda a nossa trajetória até os dias atuais!
O quarto, é que o mundo logo não necessitará de mão de obra para quase mais nada e prá onde iria todo esse excedente populacional?
Vejam que são coisas apenas colocadas sobre a superficie plana da mesa, para discussão!
Os grandes capitais, ao verem esses dois panoramas, é claro que já optaram pelo Socialismo e Comunismo há bastante tempo, pois os mesmos tem uma visão de futuro e oportunidades muito mais aguçada do que a maioria dos mortais.
Agora a pergunta que fica é a seguinte:
Háverá outra saida? Poderiamos continuar a expandir para o mundo o tal "american way of life"?
Será essa realmente a melhor saida?
Porque, é claro, com a implantação desses regimes no mundo, conteriamos, asim como hoje fazem os Chineses, toda uma população em estado latente, satisfeitas apenas com aquilo que lhes forem destinados a criterio do Estado, e de fora esperarão pacientes que alguém lhes promova alguma coisa (os tão discutidos programas sociais)!!
Seremos realmente obrigados a abdicar dos principios básicos de liberdade, de direitos individuais para que essa sociedade do futuro possa assim ser construida?
Confesso que mesmo eu, um liberal, democrata, que acredita na livre iniciativa como impulsionadora de riqueza e progresso, não tenho respostas para algumas dessas questões!
Eu quero que entendam que eu estou apenas jogando questões na mesa, não para justificar ações mas para levantar questionamentos e acho que teremos saidas mais honrosas e até me encontro a adiantar sobre esses assuntos quando os próprios defensores desses regimes nunca se valeram desses argumentos e espero que não venham a usá-los agora!
Aventemos a hipótese de que isto fosse usado como justificativa para essas ações. Isso seria o mesmo que negar toda a nossa trajetória humana até nossos dias, negar a inteligencia humana e através de um processo por demais conhecido, transformar os individuos em autômatos como fatalmente levará qualquer desses processos já conhecidos que até hoje tentaram aprisionar consciencias humanas.
Vêz por outra vemos coisas muito boas como o que transcrevo abaixo, parte de um artigo que pode ser lido integralmente no "blog do aluizio amorim" e que retirei esse excerto apenas por ser o mais demonstrativo da situação que o mundo terá que escolher, e se escolher esta, terá que atravessar da forma mais dolorosa para toda a humanidade.
UM LABORATÓRIO DIABÓLICO
A China foi o laboratório onde uma nova fórmula de gestão do Estado foi testada e aprovada sobretudo pelos capitalistas ocidentais!, ao combinar um Estado comunista totalitário com total liberdade econômica. Essa foi a saída da China para evitar a fome que já estava dizimando a população sem que o sistema discricionário de poder sofresse um só arranhão. Os capitalistas ocidentais salvaram o governo comunista chinês.
Até então o capitalismo havia florescido nos países eminentemente democráticos. Os capitalistas, principalmente após a II Grande Guerra, alinhavam-se, grosso modo, ao lado dos partidos conservadores e eram os grande financiadores de suas campanhas eleitorais. Toleravam não mais que o modelo social-democrata europeu que deu vida ao chamado welfare state, estado de bem-estar social. Um modelo que mistura socialismo com capitalismo dentro de um ambiente de ampla liberdade política, e que existe até hoje. Todavia, tal sistema político era, como é e continua a ser, dependente do Estado. Seus críticos à época previram a bancarrota da social-democracia, o que acabou acontecendo na primeira década deste século XXI, pelo que se conhece como "crise européia".
Os Estados Unidos até mais ou menos no final do século XX mantiveram-se fiel ao modo de produção capitalista determinado por um Estado restrito e ampla liberdade econômica e política. Foi um período em que esse país tornou-se o líder absoluto em termos planetários.
O preço de sua performance foi se tornar extraordinarimente atrativo. Sua pujança econômica atraiu imigrantes de todo o resto do mundo, sobretudo dos países subdesenvolvidos. Havia grande demanda por mão-de-obra intensiva.
Desde esse tempo, os Estados Unidos continuam sendo assediados por levas diárias de imigrantes, em sua maioria mão-de-obra sem qualificação. O resultado disso se pode constarar na atualidade onde latino-americanos, asiáticos e outras nacionalidades se tornaram uma imensidão que ameaça o modelo político, social e econômico americano.
A reeleição de Hussein Obama, teve como mote de campanha mais ou menos o mesmo do lulopetismo no Brasil, do chavismo na Venezuela, do sandinismo na Nicarágua, do peronismo revivido na Argentina da viúva louca Cristinha Kirchner, sem falar na Colômbia, onde o extraordinário governo de Álvaro Uribe teve como sucessor um presidente, Juan Manuel Santos, que se sujeita a um acordo com o narco-terror das Farc com o beneplácito da Noruegea, país tido como o mais equilibrado e democrático do planeta.
Ou pelo menos era até ser invadido pelos novos bárbaros, como o restante da Europa cujas ações dos governo pautam-se exclusivamente pelo pensamento politicamente correto que ordena turbinar correntes migratórias em massa e acolhê-las, quando a racionalidade indica que o certo seria criar condições para fixar essas hordas de imigrantes nos seus países seus países de origem.
Os Estados dos países que compõem a União Européia não suportaram o tranco e as burras estatais foram exauridas em decorrência do idílico e impossível welfare state. Afinal, a frase que ficou famosa resume tudo: não existe almoço gratis. Alguém paga a conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário