O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A MUTAÇÃO GENÉTICA DO CRIME

Atenção, explosivo, exclusivo!
Traficantes do Rio de Janeiro estão deixando de vender crack para preservar a vida dos viciados e poder continuar a venderem-lhes outras drogas mais caras e que matam menos!
Pois, em tempos de relembrar o antigo filme M de Fritz Lang de 1931, vemos algo semelhante também acontecer no baixo crime tanto quanto foi mencionada sua comparação com os criminosos do alto escalão, o M em salão. No filme, os ladrões se reunem para abreviar a captura de um assassino de crianças pois a atuação da policia já estava prejudicando os seus "trabalhos". Aí, descobriram o sujeito, colocaram um M nas costas dele e fizeram um julgamento, tudo certinho, tinha até advogado de defesa!
É onde o próprio crime se organiza para combater o crime como instinto de preservação e sustentabilidade da própria organização.
Não é impressionante? Depois ainda dizem que não aparecem coisas novas nesse País, mas não tão novas pois estamos atrasados pelo menos cem anos em relação ao resto do mundo que já passou por isto.
Mas quando isto acontece aqui no Brasil, ao invés de colocarem-se em sentido diametralmente oposto, os sistema legislativo e judiciário se afastam das prerrogativas de combater o crime, deixando lugar para a ampliação do negócio criminoso, justamente o inverso do que fizeram os países, que lembramos já terem passado por tudo isso!
No artigo que foi escrito e republicado por Heitor de Paola (Os julgamentos de Düsseldorf) é bem uma radiografia de como é deixado espaço para que esse mal só aumente em nosso País, quando ele faz um paralelo com as organizações criminosas dentro do próprio estado brasileiro em que o crime se altera geneticamente para continuar subsistindo.
Uma realidade irrefutável é a de que o homem, a espécie humana é igual em qualquer canto do mundo, o que difere são as efetividades das instituições que são criadas pela nossa própria constatação de que somos fracos e fadados a toda a sorte de erros e por isso necessitamos de algo mais forte que nós, para que o mal seja combatido.

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