O PANORAMA VISTO DA SERRA

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O FIM DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

Segundo os homens que estudam o assunto já estamos na Pós-Modernidade desde o início dos anos 80 e tudo que estiver contido nesse espaço já será algo a ser pensado como tal e não poderá de maneira nenhuma ser desprezado.
Partindo-se do que podemos projetar em cima daquilo que estamos presenciando tudo terá que ser considerado, mesmo que não seja um caminho a ser trilhado nem um fim que se imagina conquistar para a humanidade, e não há aí uma ideologia e sim mais um sentimento de proteção por medo do que poderá vir ou não vir!
Continuando aquele pensamento, partiremos da divisão feita por Olavo de Carvalho que separou o poder atual no mundo em três blocos: O Russo-Chinês ou Eurasiano, o Ocidental e o Islamico. Acho que é uma clara divisão, sendo que o único que obedece a um formato geopolitico é o Eurasiano, aos demais ficando a força do sistema financeiro para o Ocidental e os fanatismos religiosos com o Islamico, isso pelo menos ainda dentro da nossa realidade contemporânea.
O que vimos observando ao longo de pelo menos as duas últimas décadas é o fortalecimento do poder Islamico e o do Russo-Chinês principalmente após a queda do sistema Comunista então vigente na antiga URSS ajudado por forças alocadas dentro do bloco Ocidental como que a auxiliá-los nessa tarefa.
Essas Nações, representadas pelos detentores do poder financeiro no mundo, os grandes capitais, interessados em Estados fortes como seus aliados e parceiros na direção da idéia da Governança Global, e tendo como meta um perfeito controle de todas ou quase todas as populações do mundo já de há muito vêm sentindo que os maiores impecilhos aos seus intentos partem dos próprios países onde se originaram seus grandes conglomerados financeiros - por incrivel que isso possa parecer ao cidadão comum, que nada vê, nada sente e nada fala, mas apenas repete o que lhes é transmitido pela grande mídia controlada por esses mesmos poderes.
Por isso faço aqui uma pausa para explicar a razão central dessa coisa pois a idéia da livre iniciativa e da liberdade de expressão que ainda ecoam do berço das democracias capitalistas e que serviram para a ascensão dessas mesmas grandes corporações, seriam as únicas hoje que ofereceriam resistencia a seus oligopólios, principalmente na exploração das riquezas estratégicas ora existentes no planeta. 
Ainda assim não se pode fazer uma previsão exata com qual dos dois blocos o poder irá tomar feições mundiais,  ficando apenas a certeza de que nada restará do bloco Ocidental, ou nada sobrará desse mundo conhecido, dessa cultura que fomos acostumados a ver, e aí é onde entram coisas como migrações, redução de natalidade no Ocidente, controle de armas, criminalização da homofobia e mais e mais outras coisas que podemos até amarrá-las às previsões do calendário Maia como talvez o fim da nossa civilização, e que não será por nenhum acaso!
No comando pelo desmantelamento já em perfeito andamento, dos pilares ainda hoje existentes do que resta no bloco Ocidental, acreditam muitos estar o presidente Barack Houssein Obama como figura ou grande vetor central dessa operação gigantesca havendo até quem o tenha na conta do Anti-Cristo citado nas Sagradas Escrituras. Todas as politicas hoje implementadas pelos EE.UU. seguem na direção da destruição da familia e do cristianismo, baluartes em que foi edificada toda a cultura Ocidental e no que são logo seguidas obviamente por todos os Países que tramitam pela linha do chamado Neoliberalismo ou Social Democracia.
Sentimos hoje como isso fica patente nas várias medidas adotadas pelo governo Americano no tocante às politicas sociais, ao desarmamento e na própria destruição da economia americana e do ideário que sempre sustentou as democracias liberais e promoveu a prosperidade das sociedades desses países e que transformaram a economia americana na maior economia do planeta, hegemonia esta que vem servindo a uns como exemplo e a outros ao repúdio, não tendo estes últimos a menor consciencia da armadilha que estarão armando para sí e para os demais se por acaso vierem a dar incentivos à prosperidade dos blocos que ainda hoje não fazem parte do mundo desenvolvido, sem que haja uma grande mudança de paradigmas.
Os Britanicos, Franceses e Alemães e mais alguns outros, ainda que tenham tênues diferenças ideologicas que num contexto global não vêm a ter maior importancia para o sentido das coisas que aqui vimos nos referindo, foram e continuarão a serem os únicos pseudo-guardiões dessa cultura Ocidental até o momento final.
Na América Latina, a maioria dos Países, excessão feita apenas ao Brasil e México que têm caracteristicas próprias de importância economica, não terá grande peso, a não ser no plano ideológico, até quando isso valer, na definição para onde irá se deslocar esse eixo mundial.
Podemos perfeitamente perceber a atuação dessas forças quando vemos proliferar nas nossas sociedades Ocidentais a idéia de que as nações desenvolvidas têm que partir para o desarmamento enquanto deixam de proibir que do outro lado essa proliferação continue a existir nos demais paises pertencentes aos outros blocos economica e socialmente em desalinho com as nossas Nações, sob o pretexto de apoiarmos pseudo-democracias e outras vezes tentando incentivar um auto-controle entre as mesmas, o que a prática não tem demonstrado resultados.
Do antigo comunismo restou apenas a herança de Estados superpoderosos aliados agora à figura do grande capital em parceria com esse mesmo Estado que serve a amortecer toda e qualquer tentativa de levantes populares caso ainda venham a existir.
A politica no sentido de implantar o medo e a necessidade de proteção praticamente colocará populações imensas de joelhos ante a um poder dessa magnitude!
A cada dia vemos pequenos inserts dessa politica sendo implantados aqui e alí e geralmente fundamentados em aspirações pontuais que por isso mesmo são perfeitamente justificadas em sua aplicação local servindo para ir tecendo a rede que ao final envolverá a todos, e aí estará tudo irremediavelmente perdido.
Agora, a primeira pergunta que se faz é a de que se estariamos cumprindo os designios que uma possivel superpopulação do planeta exigiria? Sim, porque isso deverá ser levantado em tempo hábil pelos ideólogos
dessa Ordem Mundial e necessitaremos, se quisermos escapar disso, de um substitutivo que venha a resolver pelo menos neste item.
A outra é a função que cada Nação ou desenvolvida ou com grandes potenciais de reservas naturais terá como participante dessa Ordem Mundial, ajudando-a ou impedindo que venha a acontecer quase o inevitável!
Cada um ajudará com aquilo que possui: quem tem o poder desmobiliza-o entregando-lhe a alma e a quem foi dado possuir o "ouro" da mesma forma também o entregará a esse "senhor" a quem não conhecemos!
Finalizando, o que caberá a nós brasileiros, não será preciso pensar para adivinhar pois de há muito já estamos alimentando um dragão.
                                                                                                                                    J.A.MELLOW

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