O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 12 de janeiro de 2013

ESTATISTAS ESPERTOS E POVO OTÁRIO!


 
governhelp

Perguntas numa carta aberta aos partidarios do ESTATISMO feitas por Lawrence W. Reed, e isso nos States...
Imaginem aqui na BELINDIA, com impostos da Bélgica e serviços da Índia!
Seguem trechos de um artigo seu originalmente escrito na revista The Freeman:

No começo do século XX, todos os níveis de governo dos Estados Unidos tomavam apenas 5% da renda das pessoas. Cem anos depois, ele toma mais de 40% — oito vezes mais. Então, as minhas primeiras perguntas são as seguintes: Por que isso não é o suficiente? Quanto mais vocês querem? 50%? 70%? Querem tudo? Até que ponto vocês acreditam que alguém tem direito à renda que ele ou ela ganhou?

Por que será que por eu discordar de vocês em relação aos meios, vocês quase presumem que me oponho aos seus fins?

Eu desejo que as pessoas se alimentem bem, vivam vidas longas e saudáveis, tenham acesso aos cuidados médicos e aos remédios que precisam etc, etc.. exatamente como vocês. Mas acontece que eu acredito na existência de maneiras mais criativas e voluntárias de fazer isso acontecer do que usar a força governamental para roubar de Peter e entregar a Paul.

Por que vocês não mostram confiança em seus compatriotas e presumem que eles também são capazes de resolver os problemas sem vocês?

Nós não somos ignorantes, sem escolhas, apesar do desempenho das suas escolas estatais e de termos que nos virar com um pouco mais da metade do que ganhamos. Na verdade, dê-nos um pouco de crédito por termos conseguido fazer coisas incríveis como alimentar, vestir e abrigar mais pessoas, e em um nível maior, do que qualquer sociedade socializada jamais sonhou, mesmo com um corte de 40% em nosso salário.

E isso levanta uma série de perguntas sobre como vocês veem a natureza do governo e o que aprenderam — se é que aprenderam — sobre as nossas experiências coletivas com ele. Eu vejo o governo ideal como viram os fundadores dos Estados Unidos. Nas palavras atribuídas a Washington, o governo é “um servo perigoso” que emprega a força legal para a proteção das liberdades individuais. Sendo assim, ele é responsável por deter fraudes e violência, e por se manter pequeno, limitado e eficiente. Como você pode declarar fidelidade à paz e a não violência e, ao mesmo tempo, pedir por mais redistribuição forçada?

Não invoque a democracia a não ser que esteja preparado para explicar por que “o poder gera o direito”. É claro que desejo que os governados tenham participação em qualquer governo que venha a governar, mas diferentemente de vocês, não cultivo a ilusão de que qualquer ação pode se tornar uma função legítima do governo caso seus apoiadores sejam abençoados por 50% ou mais daqueles que de dispõem a ir às urnas. Deem-me algo mais profundo do que isso ou vou arregimentar o pelotão da maioria para legitimamente revindicar tudo o que a massa quiser e pertença a vocês.

Por que será que vocês estatistas não aprendem nada sobre o governo? Vocês veem uma falha qualquer no mercado como razão para o governo crescer, mas raramente veem as falhas do governo como razão para limitá-lo. Na verdade, às vezes eu imagino se vocês conseguiriam identificar qualquer falha no governo! Será que só capturaríamos a sua atenção com uma enciclopédia das promessas quebradas, dos programas fracassados e dos bilhões desperdiçados?

Será que teríamos mesmo que falar sobre todos os paraísos dos trabalhadores que jamais se realizaram? Os programas chamativos que fracassaram? Os problemas que o governo deveria resolver, mas que serão apenas administrados em uma custosa perpetuidade?

A propósito, de onde vocês acham que vem a riqueza? Eu sei que vocês gostam de coletá-la e lavá-la por meio da burocracia – “alimentando pardais através dos cavalos,” como diria o meu avô – mas digam-me honestamente como vocês acham que a riqueza é criada. Vamos! Vocês conseguem! Digam: iniciativa privada.

Lawrence W. Reed

Caro Lawrence, aqui o BURRO do povo não aguenta, mas continua aplaudindo o peso do Estado...!
                                                                                                                                   J.A.MELLOW
 

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