O PANORAMA VISTO DA SERRA

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O ORWELL DO MAURO SANTAIANA

O "grande" Mauro Santaiana do alto da sua sabedoria agora está dando o endereçamento errado promovendo aquilo que se chama de rotulagem inversa e chamando do que está sendo feito por Obama como até o que não foi feito por Bush e por aí vai, e chegando até ao Brasil. 
O Orwell foi um cara que fazia parte do partido comunista e escreveu isto quando sentiu onde e como poderia chegar o processo de dominação no mundo e por isso é tão citado, mas e mais porque o que justamente fica patente é o cerceamento total às liberdades individuais em relação à enlevação do "dito" interesse coletivo, coisa que ficou bem patente no governo Obama com o protecionismo do indivíduo pelo Estado e não pelo simples monitoramento que é uma consequencia disto, uma falácia não mais engolida por ninguém a não ser pela curriola do Santaiana que é Comunista com carteirinha enrustida.
Além do mais monitorar alguém eletronicamente hoje é uma coisa tão banal que poderá ser feita em qualquer esquina desse mundo afora, cabendo apenas ao interressado se manter afastado disso se assim o quiser, o que torna-se evidentemente uma coisa dificil nos dias atuais.
O Mauro Santaiana, assim como a maioria dos Comunistas Latinos continua com a idéia fixa nas velhas formas de dominação que povoaram o imaginário deles em décadas passadas, e quem mais conhecia isso era a própria KGB deles, e que hoje os Estados Unidos com o Obama tentam promover o crescimento do Estado de uma forma a fazer inveja a muito País comunista. 
A história é outra! 



O GRANDE IRMÃO E O SEU OLHO

Estamos no universo orwelliano de “1984”. É quase impossível a alguém andar sem ser monitorado por alguma câmera; vigiado, passo a passo, onde quer esteja, pelos satélites; localizado quando usa o aparelho telefônico celular, e assassinado por controle remoto.


Todo esse sistema, que deixa anacrônica a ficção, é dominado, em escala mundial, pelo grande irmão, o governo norte-americano. O sistema financeiro, industrial e militar, que manipula o poder, conta com as maiores empresas internacionais de comunicação eletrônica, por ele controladas.



Contra o voto de pequena minoria, o Congresso dos Estados Unidos acaba de renovar lei do Governo Bush, autorizando a escuta telefônica e o monitoramento de comunicação eletrônica sem autorização judicial, incluindo emails, de cidadãos estrangeiros de todo o mundo, por parte dos serviços secretos norte-americanos – sobrepondo-se à soberania de todas as outras nações.

Embora a desculpa seja a luta contra o terrorismo, não há como saber onde acaba a preocupação com a “segurança nacional” dos Estados Unidos e começa a espionagem comercial e tecnológica, ou a coleta de informações que sirvam para pressionar ou chantagear “inimigos” dos EUA, como os ativistas da democracia ou da transparência, como Julian Assange.

Todos nós, a começar pelos nossos líderes políticos, podemos ser espionados pelos vários serviços norte-americanos, como a CIA e o NSA. Dentro da paranóia ianque, qualquer estrangeiro, que não for seu vassalo e assalariado, é inimigo potencial de seu país.

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MONITORAMENTO

O monitoramento de “inimigos” dos EUA pelos seus serviços de informação não é novidade. Ao longo do século XX, jornalistas, políticos, lideranças sindicais e sociais de todos os continentes foram monitoradas, perseguidas, e, em muitos casos, diretamente seqüestradas e assassinadas por agentes da CIA, ou matadores por ela contratados – conforme vários livros de ex-agentes, que deixaram suas atividades.

Essa legislação de exceção, aprovada logo após 11 de setembro, foi agora incorporada às leis norte-americanas ordinárias.
O que os Estados Unidos estão dizendo ao mundo é que, ao aprovar essa lei, colocam sob a proteção de seu poderio militar qualquer assassino a soldo de seus interesses que seja identificado e detido, em qualquer lugar do mundo.

É a velha prepotência, denunciada pelos seus pensadores mais eminentes, como o Senador Fullbright – que foi contra a guerra do Vietnã, e se opunha a toda ingerência de seu governo nos assuntos internos de qualquer outra nação – em seu livro Arrogance of Power:

“O Poder se confunde com a virtude e tende também a ver-se como onipotente. Uma vez imbuído da idéia de missão, uma grande nação facilmente assume que ela possui todos os meios para usá-los como um dever, no serviço de Deus”.

(do Blog do Santayana)

06 de janeiro de 2013
Mauro Santayana

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