O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 17 de agosto de 2013

EU DE TANTO PROCURAR PARA MIM, ACABO ENCONTRANDO PARA OS OUTROS!

Essa é a teoria!
Existe uma teoria que eu não quero me apropriar dela sozinho, mas não tenho visto ninguém a ela se referir com a ênfase necessária que é de que o homem só ajuda o outro por engano, sem saber que o está fazendo, ou por estar fazendo aquilo por outro motivo, por egoísmo, por ambição própria, por estar achando que ao fim, será recompensado de alguma maneira, ganhará dinheiro com aquilo. Pelo menos ao longo dos tempos não temos visto nada de muito grande ser produzido por alguém que se diz filantropo ou coisa parecida.
Nunca de uma forma a estar fazendo um benefício a outro, mas no máximo indo atrás de um desejo que venha desaguar num mercado para trocar por dinheiro os anseios das pessoas. E nessa sanha insaciável é até capaz de provocar, de criar a existência de uma sociedade de consumo, como aliás já foi até criada muitas vezes artificialmente.
Essa é a coisa!
  
Ninguém por espontaneidade, por livre consciência, por livre pensar sai por aí na direção de que o outro deverá ser acudido, protegido assim como um Ghandi ou uma Madre Teresa de Calcutá! E mesmo estes pouco produziram de bom se compararmos àquilo que foi produzido por homens que apenas procuraram empreender, procuraram criar riquezas para si!

E, partindo-se deste princípio jamais deveríamos acreditar na "verdade" de qualquer pessoa, em alguém que tenha saído de lá do seu lugar e que prometa alguma coisa que venha a proporcionar algo de concreto, um bem ao outro, e pior, de graça! Nunca!
Até você mesmo, cidadão comum, não acredita nisso no seu dia dia.

Então, como não estamos aqui a santificar os partidários do Capitalismo e da iniciativa privada muito menos teremos que santificar aqueles que já vêm de lá se autodeclarando, não mais Santos, mas até Deuses que é o caso dos Socialistas e Comunistas, daqueles que rezavam e ainda continuam a rezar nas cartilhas de Marx, Engels e Lênin e excrescências piores dos que escondidamente professam a de Gramsci.

Tudo na verdade está ligado à figura do Estado e hoje temos várias graduações de pensamentos entre Socialismo e Capitalismo, mas o que realmente interessa é se temos mais Estado, fatalmente desaguaremos em maior controle, menos liberdade e mais Socialismo. Do contrário, quando deixamos o cidadão mais livre, sem patrulhamento, vendo-se livre tanto da proteção quanto do cutelo do Estado, estamos deixando prosperar a livre iniciativa, e o homem se desenvolve.
Não tem receita mágica: para termos Socialismo tem que ter Estado, do contrário veremos sempre prosperar o Capitalismo. Ao Capitalismo prescinde a liberdade. Então como podemos falar em algo que para prosperar é imprescindível não termos liberdade? É simples, não é?
 
Como também não podemos acreditar ao olhar para o lado, que estaríamos vendo em nosso semelhante um vetor para realização de todos os nossos anseios, e tampouco que ao nosso lado possa existir um mago ou um Deus que estará disposto a tudo para nos atender e servir, temos a obrigação moral com nós mesmos de repudiar qualquer tentativa destas em nossa direção.

Mas não é o que vemos acontecer, infelizmente, e por isso o sofrimento do homem se prolonga ao longo dos tempos não deixando até o momento uma visão de quando ele deverá acabar de modo geral!
Talvez até pela resistência do próprio homem.

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