Corre à boca pequena no mercado que Lula tem participação na JBS, maior
conglomerado de produção de carne do mundo. Dizem que o testa-de-ferro é
o Lulinha Fenômeno, que seria sócio de fazendas com Daniel Dantas, além
de operar uma enorme frota de transporte de gado. Ou seja: o quinhão de
Lula e demais Silvas seria a parte de logística.
Hoje a Folha de São Paulo informa que a JBS doou mais de R$ 18 milhões
para campanhas eleitorais, com forte predileção para o PT. Mesmo sendo
devedora de R$ 66 milhões ao Fisco. Além disso, a empresa é acusada pelo
Ministério Público por fraudes tributárias de R$ 10 milhões, em Goiás.
Isso não impede que a JBS tenha recebido R$ 8 bilhões de financiamento
do BNDES, que participa com cerca de 25% do capital da empresa. Ou seja:
o BNDES, que tanto dinheiro recebe do Tesouro Nacional, participa de
uma empresa que é devedora deste mesmo Tesouro. Retratos do Brasil
petista.
Agora a JBS está saindo do campo econômico para atuar no campo político.
Seu dono, Joesley Batista, pretende ser candidato a governador pelo
Goiás. O grupo está no ar com forte campanha de publicidade, que começou
"casualmente" depois de uma campanha difamatória contra outros
frigoríficos, que rendeu matérias no Fantástico e em capas de revistas
nacionais.
Neste momento, a JBS tenta indicar, via Eduardo Cunha, do PMDB, o
diretor de Vigilância Sanitária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Ou seja: a JBS, se conseguir fazer a indicação, decidirá
quem pode e quem não pode vender carne no Brasil. Por toda essa
impunidade, o boato de que a JBS é do Lula começa a fazer sentido.
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