- Para ela, que fugiu para os EUA, o pai era um ‘monstro moral e espiritual’
MADISON, Wisconsin, EUA - Em plena Guerra Fria, Svetlana Alliluyeva
fugiu para os Estados Unidos e queimou o passaporte soviético,
prometendo nunca mais voltar a seu país. O embaraço causado pela filha
do falecido ditador Josef Stalin foi ainda maior para a então União
Soviética: Svetlana afirmou que o pai era “um monstro moral e
espiritual” e chamou o sistema soviético de “profundamente corrupto”.
A deserção, em 1967, não envolveu apenas a mudança de país, mas uma nova identidade: sua terceira. Batizada, ao nascer, em 28 de fevereiro de 1926, como Svetlana Stalina, a filha mais nova do ditador já adotara o sobrenome da mãe (Alliluyeva) após a morte dele, em 1953. Em 1970, após a fuga e de se casar pela quarta vez, tornou-se Lana Peters e lançou a biografia “Twenty letters to a friend”.
Nas memórias, ela conta como o pai mandou seu namorado, um cineasta judeu, para a Sibéria e a esbofeteou ao saber que iria se casar com um estudante judeu. Ela teve mais dois maridos, e a morte do terceiro, um indiano, serviu de álibi para a fuga. Ao levar suas cinzas para Nova Délhi, ela se refugiou na embaixada americana. Nos EUA se casou e teve uma filha. Os dois filhos dos casamentos anteriores haviam ficado na União Soviética.
Lana morreu aos 85 anos, no dia 22, de câncer no cólon, no estado de Wisconsin.
A deserção, em 1967, não envolveu apenas a mudança de país, mas uma nova identidade: sua terceira. Batizada, ao nascer, em 28 de fevereiro de 1926, como Svetlana Stalina, a filha mais nova do ditador já adotara o sobrenome da mãe (Alliluyeva) após a morte dele, em 1953. Em 1970, após a fuga e de se casar pela quarta vez, tornou-se Lana Peters e lançou a biografia “Twenty letters to a friend”.
Nas memórias, ela conta como o pai mandou seu namorado, um cineasta judeu, para a Sibéria e a esbofeteou ao saber que iria se casar com um estudante judeu. Ela teve mais dois maridos, e a morte do terceiro, um indiano, serviu de álibi para a fuga. Ao levar suas cinzas para Nova Délhi, ela se refugiou na embaixada americana. Nos EUA se casou e teve uma filha. Os dois filhos dos casamentos anteriores haviam ficado na União Soviética.
Lana morreu aos 85 anos, no dia 22, de câncer no cólon, no estado de Wisconsin.
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