publicado no Ucho.Info e scrito por Maria Lucia Victor Barbosa
(*) Maria Lucia Victor Barbosa –
Uma
minoria esclarecida pergunta um tanto perplexa: por que um tipo como
Lula da Silva, pelego sindical, sujeito sem instrução, dono de
palavreado grosseiro e atitudes constrangedoras faz tanto sucesso? Ele
foi eleito presidente da República, reeleito, elegeu uma senhora que não
consegue juntar de forma coerente dois parágrafos, um “poste” que está
levando o Brasil para o buraco mais profundo da economia. Agora Lula
“decretou”: Dilma será reeleita e fim de papo.
Não duvido. Há mais de um ano em campanha esta senhora dispõe da
máquina presidencial que lhe faculta todo e qualquer poder financeiro e
político, em detrimento dos minguados recursos de outros candidatos se
com ela comparados. Tudo justificado como se a compra descarada de votos
fosse a mais pura arte de governar. Rousseff “faz o diabo” conforme
prometeu sob o comando do “presidento” Lula da Silva.
Provavelmente foi do “presidento” e não da “presidenta”, já que o
raciocínio dela é tardo, a ideia dos médicos estrangeiros, notadamente
os cubanos entre os quais alguns brasileiros sem-terra que foram estudar
na Ilha do sanguinário companheiro Fidel Castro. Os cubanos serão
tratados como escravos já que receberão uma espécie de bolsa sem nenhum
direito trabalhista. Boa parte do que deveriam receber irá para El
Comandante e para onde mais só Deus sabe. Estranho tratamento dado a
trabalhadores pelo governo do Partido dos Trabalhadores. Em todo caso,
isso faz parte da campanha e fez com que aumentasse a popularidade da
senhora Rousseff. Quando começar a morrer gente o PT culpará os
Conselhos Médicos, apesar de que agora é o Ministério da Saúde que dá o
revalida.
Muito êxito também obtiveram os rompantes nacionalistas da governanta
contra a espionagem norte-americana. Ela foi à ONU, espinafrou o
presidente Obama e afirmou que não iria visitá-lo se ele não pedisse
desculpas e prometesse nunca mais fazer aquela coisa tão feia. Só faltou
Rousseff mandar Obama ajoelhar no milho para se penitenciar. Isso
levaria o povo ao delírio. Afinal, somos latino-americanos e odiamos o
Grande Satã Branco, apesar de nossas idas constantes aos Estados Unidos
para comprar, passear, estudar, tratar da saúde. E se é chique ser de
esquerda desconheço milhões pessoas indo à Cuba para comprar charutos.
De todo modo, o piti da senhora Rousseff ficou meio esquisito quando
foi noticiado que o Brasil também espionou diplomatas da Rússia, do Irã,
do Iraque, uma sala alugada pela Embaixada Americana em Brasília e
franceses. A governanta justificou tais atos como constitucionais e
“espionagem preventiva”.
Não foi mencionado que se mais não fizemos foi porque não possuímos a
tecnologia avançada dos Estados Unidos, país que se notabiliza em todos
os avanços graças, inclusive, ao grande número de judeus que lá moram e
que fazem evoluir para a humanidade um espetacular desenvolvimento em
todas as áreas científicas.
Mas voltemos à pergunta inicial que envolve também a ascensão de
inúmeros trastes como o finado Hugo Chávez ou de seu sucessor, Nicolás
Maduro, farsante de quinta categoria ao qual teremos que doar até papel
higiênico, na medida em que tudo falta no Socialismo do Século 21.
Lula, o chibante, foi sempre bafejado pela sorte. Dono de uma
verborragia de repentista, no pouco tempo em que trabalhou como
metalúrgico conseguiu empolgar operários e agradar patrões. Assim,
chamou atenção do PT que precisava de seu proletário para justificar a
ideologia de esquerda da burguesia intelectual que organizou o partido,
tornado seita pela fé dos militantes. O PT fez de Lula seu Mussolini de
Terceiro Mundo e com ele, depois de inúmeras tentativas, chegou lá de
onde não pretende mais sair. Coisa fácil uma vez que não existe nenhum
tipo de oposição no país.
Mas há algo mais por trás do borbulhante sucesso de tipos como Lula: a
mentira e a linguagem pervertida, próprias da propaganda comunista, em
que pese o “presidento” e seus “mandarins” viver como abastados
capitalistas.
Conforme O Livro Negro do Comunismo, “as palavras pervertidas
aparecem como uma visão deslocada que deforma a perspectiva de conjunto:
somos confrontados a um astigmatismo social e político”. “A impressão
primeira permanece e graças a sua incomparável potência propagandista,
amplamente baseada na perfeição da linguagem, os comunistas utilizaram
toda a força das criticas feitas aos seus métodos terroristas para
retorná-las contra essas próprias críticas, reunindo, a cada vez, as
fileiras de seus militantes e simpatizantes na renovação do ato de fé
comunista”. “Assim, eles reencontraram o princípio primeiro da crença
ideológica, formulada por Tertuliano em sua época: ‘Creio porque é
absurdo”.
Qualquer semelhança com as técnicas usadas pelo PT não é mera coincidência.
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é escritora e socióloga.
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