O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 23 de novembro de 2013

OS PERSONAGENS PASSAM, FICA A HISTÓRIA

Mesmo com todas aquelas coisas que envolvem a era Kennedy, em que a maioria delas nem a ele propriamente pode ser dado mérito, além do fato de estar a minha geração que de nada ainda entendia, inebriada pelo glamour que tudo aquilo representava naqueles tempos.
Claro, eu e muitos outros nos lembramos perfeitamente onde estávamos quando tomamos conhecimento do assassinato do presidente americano assim como nunca me esqueci da cara de espanto da mensageira na fazenda que trouxe para mim e para meus pais a notícia da morte do populista Getúlio, eu então com 4 anos de idade.
Isso tudo só tem importância por outros motivos e nada por questões de Estado!
Quando verificamos a origem das coisas, já passados tantos anos é que vemos que os homens pouca importância têm, mas sim as conjunturas e a história no tempo em que estes são jogados - os imensos equívocos que envolvem as posições ideológicas de certos personagem no contexto da história em que os mesmos desempenham papéis para os quais nem sempre são aqueles que eles foram programados inicialmente.
Os Kennedy, que do patriarca Joseph Kennedy, tiveram como lição de casa tudo o que um Estado pode fazer na direção de proteger um indivíduo e torná-lo um dos homens mais ricos dos EE.UU - não é nada como pressupõe uma república nem o liberalismo clássico, mas muito mais perto do que preconizam as teorias do Estado protetor que ao invés de fazer aquilo que todos esperam para todos, fazem exatamente o inverso.
No nosso caso tupiniquim, muito mais extremado, o ditador, caudilho e populista Getúlio, totalmente desprovido de personagem ideológica a não ser a que poderia ser usada para enganar os dois lados, e possibilitar fazer acordos com deus e o diabo para continuar no poder, parece, tanto quanto os Americanos ao contrário de nos envergonharmos, passarmo-los à história como heróis!

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