O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 19 de maio de 2013

DE NOVO A VELHA CHINA!

Não seria necessário aparecer alguém de fora para nos dizer o que estamos ou não estamos fazendo com respeito à China e ainda aparecerão outros daqui mesmo para dizerem que estariam se metendo onde não deviam!
Se ficassem calados lucrariam mais em não se meterem com essa corja aqui!
Mas pelas poucas pessoas que alguma coisa sabem do perigo Chinês, isto obviamente não representará nada no sentido de mudança desse comportamento - e de longe isto não está na simploriedade do idioma como se fosse uma relação comercial como as demais que já conhecemos.
O fato é que existe um projeto da China com relação ao Brasil, mas perguntem a nossos atuais governantes se existe um projeto do Brasil com relação à China?
Onde estão os pensadores, os intelectuais da esquerda brasileira, os Saders e Chauís da vida, sim, porque isso deve nascer nas mentes que produzem e projetam o País do seu aspecto cultural, para o sociológico e o economico. Sem isso não há projeto de construção de Nação.
Não, estão eles presentemente preocupados é em tirar da cabecinha inocente e pura dos brazucas qualquer coisa que leve-os a ter informações maiores sobre algo que não seja espelhos e apitos, tais como fizeram os portuguêses com os nativos há 500 anos. 
Isso porque até então só conseguimos ouvir da boca desses inertes o factóide do tal Imperialismo Americano que só subsiste na sub-intelectualidade ainda produzida em republiquetas latino-americanas!
Mas, cadê a essência desses pensamentos agora quando observamos ou vislumbramos uma invasão, ou pelo menos a formação de uma idéia onde isto poderá chegar?
É porque, em países como o nosso em que não construimos tecnologia nem mesmo ou até pelo fato de termos sido "invadidos" em décadas passadas por quem se propôs a trazê-la de graça até nós, e nós, ao contrário dos orientais, nos propusemos apenas à sua reprodução não fazendo disso um patamar para um salto mais alto(copiar para fazer melhor).
O que se apresenta como futuro é dos mais negros possiveis, pois ainda que no caso da China, esta não tenha desenvolvido alta tecnologia em muitos setores, faremos de graça um trabalhinho extra no sentido de colocá-la onde ela se mostra ávida de chegar! E ainda lhes proporcionaremos alimentos para que isso seja possível de se concretizar.
Se quiserem disfarçar podem chamá-lo de neo-colonialismo ou outra coisa qualquer, mas isso é imperialismo da pior espécie pois até nos anteriores, o Império Britânico e a América do Norte, não podemos negar os grandes beneficios que só não foram maiores por incompetencia de nossos governos.
Para comprovar melhor, com a palavra o Japão.
j.a.mellow


BRASIL TEM QUE "ACORDAR" PARA O DESAFIO CHINÊS - DIZ ESPECIALISTA

Autor critica falta de estrutura para estudos sobre gigante da Ásia

Nas mais de 400 páginas do livro "China Goes Global" (a China se lança no mundo, em tradução livre), de David Shambaugh, um dos únicos pontos de exclamação é usado quando ele descreve o choque provocado pelo despreparo da diplomacia brasileira em lidar com a China.
"Quando visitei o Ministério das Relações Exteriores, em 2008, me foi dito que não havia sequer uma pessoa fluente em chinês ou um grupo de especialistas em China em todo o serviço diplomático!", espanta-se ele, um dos mais renomados especialistas em política externa chinesa.
O Itamaraty (que Shambaugh grafa como "Itamarichy") agora tenta recuperar o atraso, com um grupo de jovens diplomatas em Pequim exclusivamente dedicados a aprender o idioma chinês.
Shambaugh teve outra surpresa ao questionar os governos do Brasil e de outros países da América do Sul sobre qual era a estratégia em relação à China. A resposta geralmente foi um silêncio constrangedor, conta Shambaugh.
A falta de uma estrutura acadêmica de estudos sobre o maior parceiro comercial do Brasil também impressionou o autor. "É chocante, mas não há um programa de estudos chineses em todo o Brasil", escreveu.
O despreparo é explorado pelos chineses em sua expansão silenciosa no continente, afirma o autor. A maioria dos diplomatas chineses na região fala português ou espanhol com fluência.
 
E, apesar de negarem, têm uma estratégia definida, baseada na abertura de mercados e na obtenção de recursos naturais.
 
O desequilíbrio nas relações deveria ser motivo de preocupação, afirma Shambaugh. Segundo um estudo recente da Universidade Columbia (EUA), o Brasil exporta para a China 7,6% de produtos de alta tecnologia, enquanto importa 41,4% de itens desse tipo.
 
"Sim, o Brasil deveria ver a China com preocupação exatamente por isso.", disse ele à Folha, por e-mail.
 
Outros países da América Latina e da África já começam a ter dificuldades no comércio com a China devido a essa atitude, chamada de neo-colonialista, diz ele.
 
"Todos esses países precisam acordar para o tipo de desafio que a China impõe, ser mais duros e deixar a ingenuidade de lado", diz.
 
Diretor do Programa de Política da China da Universidade George Washington, Shambaugh falará hoje no Instituto Fernando Henrique, em São Paulo.
 
China é uma potência parcial, diz especialista
16 de maio de 2013
MARCELO NINIO - Folha de São PauloDE PEQUIM

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