“Cu
de bêbado tem dono sim”. Eis o título de uma monografia, que gerou polêmica e
causou sucesso, esta semana, nos meios acadêmicos e jurídicos. O trabalho foi
lançado, quinta-feira passada, pela estudante universitária da 6ª série do
curso de Direito Thays Gonçalves, de 19 anos, no IV Congresso
Jurídico-Científico da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Aliás,
parabéns à aluna e a sua orientadora de iniciação científica, professora Gisele
Salgado. A foto acima é do acervo da estudante e fica aqui registrada em nossos
anais (sem trocadilho).
Por
mera coincidência do destino, SBC é a cidade onde mora nosso Presidentro – que o
folclore político revela ser chegado a uns gorós além da conta. Também por mera coincidência
do acaso, o consistente trabalho com polêmico título foi
apresentado na XIII Semana Jurídica da Faculdade de Direito de São Bernardo
do Campo. Novamente o 13, número do azar ou do PT. Para piorar a mandinga, num dia 31 de outubro (Dia
das Bruxas ou Dia do Saci, como preferirem).
Folclore
e coincidências à parte, o trabalho da Thays é sério. Apesar do título chulo
chamativo, o subtítulo chama atenção para um crime gravíssimo, praticado
impunemente no Brasil (principalmente por muitos políticos, ocultamente
chegados a uma pedofilia ou a ações sexuais bizarras com jovens virgens
escravizadas, principalmente recrutadas no interior do miserável Nordeste): “Estupro
de Vulnerável em caso de Embriaguez Feminina”.
Um
adendo: o trabalho da Thays nem podia tocar na barbaridade anteriormente
relatada entre parênteses que é um dos mais hediondos crimes praticados no
submundo da politicagem brasileira, sem que os criminosos possam ser
denunciados e punidos pela Justiça. Mas quem conhecer os podres bastidores de
Brasília sabe muito bem como funciona o esquema de prostituição, drogas, e
outros vícios em torno dos ambientes de podres poderes. Nenhuma decisão
importante entre corruptos é tomada fora destes ambientes de alta putaria.
Feito
o adendo, voltemos ao trabalho brilhante da Thays Gonçalves. A estudante se
aprofundou na interpretação do artigo 217-A do Código Penal: ter conjunção
carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Lá está
escrito que “incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com
alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode
oferecer resistência”.
Os
pedófilos e corruptos da nossa política que agora estiverem lendo nosso texto
devem ficar com as barbas de molho. As “barbaridades sexuais” de muitos deles
foram alvo, também, da tal “espionagem norte-americana” (crime transnacional que
fez nossa Presidenta Dilma Saramandaia rodar a baiana). Muitos petralhas e
comparsas de crimes ficaram com os deles apertadinhos (como se deduz no chulo
termo popularesco do título do trabalho da criativa universitária Thays).
Aliás,
em crimes sexuais, tem um escândalo providencialmente abafado que envolve um
petista que até outro dia trabalhava como aspone na Casa Civil da Presidência
da República Federativa do Brasil. Ex-assessor especial da ministra Gleisi
Hoffmann, encarregado de cuidar da política para menores e do programa Mais
Médicos, Eduardo Gaievski está preso.
O
ilustre petista foi investigado e denunciado pelo Ministério Público do Paraná –
suspeito de ter praticado pedofilia em mais de 40 crimes sexuais, sendo 26
estupros. Suspeita-se que ele e sua turma tenham cometido dez vezes mais
estupros do que o MP lhe acusa. Agora, a denúncia é de que as famílias das
vítimas estão sofrendo pressões para não levar adiante o escândalo – o que
parece ser uma missão praticamente impossível, dadas aos indícios e ao elevado
número de vítimas.
Tamanha
barbaridade tem coerência com a conjuntura política, econômica e psicossocial
de Bruzundanga. A impressão é que o brasileiro nunca foi o dono de seu ânus. Histórica
e simbologicamente, sempre tivemos alguém para abusar de nossa Nação e de nosso
povo. Somos violentados e estuprados institucionalmente por um sistema Capimunista
baseado em negócios promíscuos entre a máquina estatal e a oligarquia
empresarial (daqui de dentro e de fora). E o povo, prostituído, fica no meio do
negócio.
Por
isso, trabalhos como o da estudante Thays e como a ação corajosa do Ministério
Público do Paraná, além de merecerem aplausos, também servem, simbolicamente,
para nos lembrar que o brasileiro precisa ser o dono do seu... Enquanto não
formos, o Governo do Crime Organizado continuará nos violentando literalmente.
Não
basta tirarmos o nosso da reta. Precisamos reagir, definir uma doutrina e
colocar em prática, urgentemente, ações para tornar o Brasil uma Nação de
verdade – e não a mera colônia de exploração de sempre.
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