Grupo que se identifica como Frente Nacional dos Torcedores ocupou construção em reforma para exigir a saída do presidente José Maria Marin
Rio de Janeiro
Pâmela Oliveira e Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro - Pâmela Oliveira
A maior parte dos manifestantes é ligada ao grupo que se declara a Frente Nacional dos Torcedores. Há também representantes de sindicatos de servidores da saúde pública. Como não há letreiros e identificação da CBF, o primeiro grupo a entrar invadiu o prédio errado, ao lado da unidade da CBF. O grupo conseguiu acesso a partir de um muro baixo, na lateral da construção.
Policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeiraites) chegaram às 10h40 ao local. Pouco depois, às 11h, o grupo decidiu sair do prédio, alertado por um dos policiais sobre o risco de detenção por estarem invadindo uma propriedade privada. O protesto passou a ser, então, na rua em frente à CBF.
Um dos manifestantes afirmou ao site de VEJA que há integrantes de Porto Alegre, São Paulo e Rio, com representantes de todas as principais torcidas. Alguns dos jovens que entraram no prédio têm o rosto encoberto por faixas e camisas. O grupo informou que seguirá para o protesto programado para as 15h, na Tijuca, na região do Maracanã.
Maracanã - Começou tímida, por volta das 10h, a concentração para o primeiro protesto programado para a região do Maracanã. Algumas centenas de pessoasse reuniram na Praça Saens Peña, na Tijuca, para passar pelo estádio e fazer a leitura de uma carte em frente a um dos acessos. No sábado, foram feitos contatos entre manfestantes e a Polícia Militar para tentar garantir que o protesto seja pacífico.
Na Tijuca, a maior parte das faixas e cartazes é contra a prefeitura do Rio. Alguns usam camisas com a inscrição "nada deve parecer impossível de mudar", uma referência à campanha do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) para a prefeitura, em 2012. Bombeiros e representantes de moradores de locais onde houve remoções para construção de linhas de BRT.