O artigo abaixo da tabela é do
Estadão. Os dados do mesmo estão um pouco desatualizados. Em maio de
2013, o número de funcionários do Executivo alcançava 1.010.311. E não
para de crescer. Todo o esforço feito para desburocratizar e diminuir o
peso do Estado na vida das pessoas, feito na era FHC, foi destruído pelo
PT. O resultado é a corrupção em todos níveis, a ineficiência e o
aparelhamento da gestão pública. O PT está arrasando o futuro do país. O
custeio engole a capacidade de investimento. O país claudica, manca, se
arrasta. Não há espaço para o empreendedorismo e para a iniciativa
privada. É o gigantismo do Estado esmagando a livre iniciativa.
Em dezembro de 1994, o quadro de funcionários ativos do Executivo era
formado por 964.032 servidores. Na busca de maior eficiência da máquina
administrativa, ao mesmo tempo que procurava reduzir seu custo, como
parte do ajuste fiscal indispensável ao êxito do plano de estabilização
então em curso - o Plano Real, de julho de 1994 -, o governo tucano
promoveu uma gradual redução da folha de pessoal. Em dezembro de 2002,
no fim do segundo mandato de FHC, o quadro tinha sido reduzido para
809.075. Esses dados são do Boletim Estatístico de Pessoal publicado
pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento.
No governo do PT, no entanto, a tendência se inverteu. Em dezembro de
2010, por exemplo, no fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, o Executivo tinha em sua folha 970.605
funcionários ativos, ou 20% mais do que no início da administração
petista. O número continuou a crescer no governo Dilma, tendo alcançado
997.661 servidores ativos em dezembro do ano passado. Isso significa
que, nos dez anos da gestão do PT, o quadro de pessoal do Executivo
cresceu 23,3%. Hoje deve ser ainda maior (o último dado divulgado pelo
governo refere-se a dezembro de 2012), pois o Orçamento da União em
execução previu a contratação de 61.682 novos servidores públicos
federais, a maior parte dos quais para o Executivo.
Uma parte do aumento do quadro de servidores foi explicada pelo governo
petista como necessária para a recomposição da estrutura de pessoal de
áreas essenciais para a atividade pública e para fortalecer as
atividades típicas do Estado. Embora tenha havido aumentos gerais para o
funcionalismo, a política de pessoal do PT foi marcada durante vários
anos por benefícios específicos para determinadas carreiras, o que
acabou gerando distorções e fomentando reivindicações de servidores de
outras carreiras com base no princípio da isonomia.
Os relatórios sobre gastos com pessoal utilizam valores correntes, isto
é, não descontam a inflação que houve desde o início da série histórica
até agora. Para ter uma ideia da evolução dos gastos com pessoal,
cite-se, apenas a título de exemplo, que, entre 2004 e 2011, enquanto a
inflação acumulada ficou em 52,7%, o custo médio do servidor do
Executivo aumentou mais de 120%. Isso significa aumento real de cerca de
46% do vencimento médio do funcionário do governo.
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