Trabalho produzido por, Joseane Rosa, Daniele Christina e Renê Salomão, estudantes de Jornalismo na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Bairro singular, Escada tem aspectos de vilarejo na cidade grande
Um
dos bairros mais antigos do subúrbio ferroviário de Salvador, Escada
esconde em seus largos e becos, ruas e ruelas, riquezas naturais e
arquitetônicas ainda desconhecidas pelos moradores e visitantes da
região.
Há quase 500 anos,
abrigou o padre José de Anchieta, na capela de Nossa Senhora de Escada,
que encontrou no lugar um refúgio paradisíaco perfeito. Por ser banhado
pelas águas tranqüilas da Bahia de Todos os Santos, o bairro não é só
praia. É também um importante roteiro cultural, com duas bibliotecas:
Paulo Freire e Abdias Nascimento. Esta última considerada a primeira
biblioteca comunitária de Salvador voltada para o público
afro-descendente.
Fachada de casa construída no início do século XX
O bairro preserva em
sua arquitetura um pouco da história colonial da cidade de Salvador. A
capela construída em 1536 pelos portugueses, tombada e restaurada
recentemente pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Humano Nacional –
IPHAN–, é o principal cartão-postal de Escada. Na Rua da Estação está
localizada uma casa do início do século passado, na qual, a fachada
aparece em cena do filme Boca de
Ouro.
Além
de toda história, Escada foi contemplada pela natureza. Entre os cantos
dos passarinhos e o assobiar do vento sobre as árvores, o lugar
preserva uma pequena faixa de Mata Atlântica, devastada ao longo desses
anos. Segundo relato de moradores na mata ainda pode ser encontrada
espécie como pau-brasil. O bairro de Escada é um roteiro turístico
alternativo que vale a pena conhecer, e descobri-lo em cada canto .
Vista da pequena faixa de Mata Atlântica
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