Por Arlindo Montenegro
Teóricos
conspiradores, psiquiatras, sociólogos, antropólogos, alimentam agências de
inteligência, que por sua vez mobilizam fanáticos enlouquecidos para manter as
populações hipnotizadas pela propaganda. Em seus espaços acéticos governantes
governados todos dependentes de uma organização supranacional que se apossou de
todas as empresas, todos os recursos financeiros e controla as tecnologias de
ponta, no afã de implantar a ditadura mundial fascista com cara de democracia.
“Não se pode
conhecer a história sem sentir o pulso da vida na ponta dos dedos, a não ser
que se tenha que olhar uma pistola na cara. A não ser que se tenha conhecido as
prisões e os campos de extermínio de outros países, que se tenha sentindo o
olhar dos informantes, dos espiões, dos soldados, na porta ou no caminho de
entrada da sua casa.” (Daniel Estulin, em “O Instituto Tavistock”, 2012)
No Brasil, a
maioria desinformada, os moços educados para agir como analfabetos funcionais, os
trabalhadores treinados para sacrificar a individualidade, em nome de coletivos
e equipes adestradas, são incapazes de perceber o domínio onipresente do
fascismo democrático sobre as mentes. Somos governados segundo as regras
ditadas pelos laboratórios de poder anglo americanos, que se valem das guerras e
das drogas, para criar realidades e impor a submissão abilolada.
O único
traço comum indiscutível que nos reúne é o fato de sermos animais racionais. Humanos!
Com capacidades e habilidades complementares. Desde o berço somos treinados
para divergir, cada um ganha vestes envolventes, pintadas com imagens que
identificam o histórico de ódios, vinganças, matanças, perseguições e
comportamentos cruéis. Muitos ostentam a faixa da intolerância: quem não está
comigo está contra mim.
Rezar rezei. E também pedi perdão
pelos pecados identificados como tal, muitas vezes confessando-os a um
religioso como se Deus já não os conhecesse. As técnicas de pensamento positivo
vieram depois, para ajudar a preservar a fé em meio à tempestade. Sou
privilegiado porque durante a vida, sempre pude contar com o pão de cada dia,
com o teto e com a possibilidade de corrigir erros e sonhar.
Até aprendi a relaxar, ativar o
cérebro nos caminhos indicados para dissociar-me da realidade indesejável. Aliviou,
até que mês a mês, ano a ano a espera por respostas positivas ficou sempre num
“vamos ver”, “segunda feira”, “no próximo mês... semana” e os pedidos de
contato com o Universo ou com determinadas pessoas, encalhou.
Teria Deus
critérios diferenciados para consolar diferentes filhos?
Desde o Freud, que achava que
gente era bicho, passando pelos Adorno e sequazes da Escola de Frankfurt os
mecanismos impostos à educação, a metodologia do medo em todos os aspectos, com
a utilização do simbolismo arquetípico na propaganda, na música, nas artes
plásticas, nos filmes, nos vídeo games, tudo junto e sistematizado, promoveu a
infantilização prognosticada pelos cientistas a serviço das fundações e clubes
oligárquicos, responsáveis também pela disseminação das drogas, para aprofundar
os conflitos e paralisar a sociedade ainda pensante e ativa.
Hoje e aqui, muitos são
considerados nascituros ilegais pelos que querem reduzir a população mundial. Sem falar do ambiente e circunstâncias da
gestação, do status social, profissão, atividade, desemprego, balada, estupro
ou mesmo vida inútil dos que uniram as genitálias por prazer e não para
perpetuar o curso natural da vida. Isto é, não controlado, não assistido num
laboratório ou por um doutor especialista na fecundação in vitru, autorizado
para futucar as intimidades que um dia foram pudicas (atualmente leiloadas pela
internet) e fotografar o interior das partes baixas do organismo, revelando a
banheira em forma de melancia onde o girino humano nada, inocente do que o
espera.
Naquele ambiente primitivo e
natural (que alguns executivos identificam como Primeira Onda da civilização,
onde convivem humanos, que embora já consumam roupas produzidas na China e
alimentos industrializados e distribuídos no planeta pelas grandes redes sem
pátria nem bandeira) o ato, em extinção, ainda é praticado por uns poucos, na
posição em pé na rede ou deitado no chão mesmo, dentro dos rios ou... em
qualquer lugar, que discrição, privacidade, pudor, já perderam o significado.
Fui educado para amar os semelhantes, para
respeitá-los como seres humanos e contribuir para o eterno aperfeiçoamento de
uma civilização, cônscia de que o saber, o conhecimento havia de ser o objetivo
fundamental para alcançar os melhores índices de bem estar. Qualuqê, maluco! Hoje
a gente sabe que com um chip implantado no cérebro, ou com um programinha de
computador, “Matrix” é real.
Vivemos no “admirável mundo novo” do globalismo
fascista. Enrolados no manto de uma realidade virtual, sem perceber.
Resta
acordar e reagir, o que exige um esforço sobre humano.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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