O PANORAMA VISTO DA SERRA

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MINISTRO CELSO MELLO NÃO PODERÁ DIZER DEPOIS QUE NÃO SABIA. O EXEMPLO VEM DA VENEZUELA.

 Publicado in Aluizio Amorim
Este é o tiranete da Venezuela, Nicolás Maduro, ao anunciar mais um passo em direção ao comunismo bolivariano

O voto a ser proferido pelo ministro Celso Mello na próxima quarta-feira no julgamento do Mensalão pode selar o destino institucional do Brasil. Jurista experiente e no ocaso de sua carreira, já que deve se aposentar em breve, tem nas mãos as chaves para abrir duas portas: uma porta leva ao resplandecente caminho da democracia e da liberdade; a outra ao despotismo comunista do século XXI.

Como já afirmei aqui em diversas oportunidades, o crime do mensalão não se circunscreve apenas à corrupção como forma de enriquecimento ilícito de seus operadores. O objetivo principal do esquema tinha em mira criar as condições para a transformação do Brasil numa república bolivariana, eufemismo que quer dizer o mesmo que comunismo, nos moldes aplicados na Venezuela, Bolívia e Equador, para citar os países latino-americanos que já vivem o estágio mais avançado dessa diabólica versão do comunismo que implica a associação com grandes grupos empresariais privados. Algo parecido com o comunismo chinês, onde uma camarilha detém o poder total e a liberdade econômica é controlada combinando-se com ausência total de liberdade política e censura à imprensa.

Coincidentemente na Venezuela, o filhote de Chávez, o usurpador Nicolás Maduro, cuja eleição se deu graças a uma fraude monumental, decretou nesta quinta-feira uma série de medidas que transformam a Venezuela numa nova Cuba, conforme se se pode inferir da  reportagem do site da revista Veja que transcrevo a seguir, bem como o vídeo em que o tiranete vocifera contra a liberdade sob o aplauso de um claque. A cena é grotesca e repugnante.

Assim sendo, o julgamento do mensalão exige que o Supremo Tribunal Federal (STF), como guardião da Constituição e do Estado de Direito Democrático preconizado pela Carta Magna um pronunciamento consentâneo com a lei. Nada mais. Não se trata de vindita como quer fazer crer o PT e seus sequazes, mas de sinalizar que a Nação aspira à democracia e a liberdade. Isto, portanto, implica, obviamente, na punição dos culpados nesse rumoroso processo. O Estado de Direito Democrático não pode tolerar o golpismo.

Se, ao contrário, o ministro Celso Mello transigir e aceitar os tais embargos infringentes que procrastinam o feito praticamente absolvendo todos os réus que o Tribunal condenou, atende aos interesses do Foro de São Paulo, a organização comunista internacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que articula a transformação de todos os países latino-americanos em ditaduras socialistas. Essa organização é dirigida pelo PT.

Esta é a verdade dos fatos. Portanto, o Sr. Ministro Celso Mello não poderá depois afirmar que não sabia.

Reproduzo como segue o vídeo do discurso do tiranete da Venezuela e o texto da reportagem de Veja:
                                                         
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira a criação de um novo órgão de fiscalização da economia para "coordenar, inspecionar, controlar e garantir o funcionamento total da economia", nas palavras do mandatário, que divulgou a notícia em rede nacional de rádio e televisão. Veículos, cada vez mais, devem ser usados para propagandear atos governistas, como ficou claro em outro anúncio feito por Maduro esta semana, sobre o lançamento do ‘Noticiário da Verdade’, jornal que terá de ser obrigatoriamente transmitido pelas emissoras.
Para justificar as novas ferramentas de controle, o discurso do herdeiro político de Hugo Chávez é um só: combater os ‘inimigos do estado’. No caso do jornal, que terá duas edições diárias, a alegação é que os veículos privados não devem difundir os atos oficiais e “tornam invisíveis as conquistas” de sua gestão. A verdade é que os canais de TV e rádioindependentes no país foram fechados ao longo dos catorze anos de Chávez no poder. E os discursos em cadeia nacional são um recurso usado com frequência, principalmente em período de campanha eleitoral.
Economia – O avanço sobre a economia, por sua vez, é uma tentativa de encobrir as deficiências do governo nesta área, herança maldita deixada por Chávez na forma de falta de investimentos, sucateamento da indústria, deterioração fiscal, inflação e corrupção. É mais fácil, porém, afirmar e repetir que os problemas decorrem de sabotagem. Para dar um verniz de seriedade às acusações contra a oposição, uma das medidas anunciadas nesta quinta foi exatamente a ativação de uma linha telefônica gratuita para receber denúncias da população sobre sabotagem.
Além disso, a partir da próxima semana, as empresas serão inspecionadas para que os níveis de produção sejam verificados. As empresas de transporte e comercialização também serão fiscalizadas, com o objetivo declarado de “neutralizar a pretensão da direita apátrida de sabotar a cadeia de distribuição de produtos”.
“Uma por uma tem que ser recenseada. Uma por uma tem que ser inspecionada e aqueles que querem trabalhar, devem contar com todo o apoio, mas aos que não desejam trabalhar, deve ser aplicada a lei”, disse Maduro.
O mandatário também anunciou que caberá a ele mesmo presidir o organismo de controle, que contará com a participação ativa das Forças Armadas, que sustentam o governo, o comandante da milícia bolivariana, que reúne grupos armados clandestinos, os ‘coletivos’, que atuam na intimidação de opositores. Também vão confabular ministros de várias pastas, incluindo Comércio, Alimentação, Juventude, Agricultura e Terras, e representantes das comunas, um poder paralelo regional controlado pelo presidente.  “Assumo a batalha econômica contra os planos da guerra fascista contra o povo”, acrescentou o herdeiro de Chávez. 
Colômbia – O governo também anunciou uma negociação de mais de 600 milhões de dólares envolvendo o envio de produtos da Colômbia para abastecer a Venezuela. “Eu disse ao presidente Santos que precisava de todo o apoio para garantir à Venezuela um abastecimento absoluto de produtos e, principalmente, uma poderosa reserva de três meses que devemos consolidar”, disse Maduro.
Recentemente, as relações entre os dois países ficaram estremecidas, depois que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, recebeu o líder opositor Henrique Capriles em Bogotá, enfurecendo os chavistas. A reaproximação ocorreu em julho, quando Santos reuniu-se com Maduro na Venezuela. Do site da revista Veja

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