Isso é típico de comunistas, sempre arrumarem algum culpado e quanto mais longe melhor, pois é mais difícil de provar e povoa sempre o imaginário daqueles otários que estão sempre fadados a acreditar nessas invencionices!
Publicado no Ucho.Info
Inventando
moda – Alguns políticos perdem a chance de entrar para a história por
causa do próprio silêncio. É o caso do governador Sérgio Cabral Filho,
do Rio de Janeiro, que creditou a organizações internacionais a
responsabilidade pelos atos de vandalismo registrados na capital
fluminense nos últimos dias.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (19) no
Palácio Guanabara, se do Executivo estadual, Cabral Filho anunciou a
criação, por decreto, da Comissão Especial de Investigação de Atos de
Vandalismo em Manifestações Públicas.
“Essas manifestações têm um caráter diverso, de enfrentamento com a
polícia. Antes não tínhamos as redes sociais no passado. Sabemos que
através delas, há organizações internacionais que estimulam o
vandalismo”, disse o governador, destacando que a criação da comissão
tem o objetivo de centralizar e dar celeridade às investigações contra
os vândalos e baderneiros, o que facilitará o trabalho da polícia e da
Justiça.
Sérgio Cabral revelou que a presidente Dilma Rousseff telefonou na
noite de quinta-feira (18) para oferecer ajuda para o policiamento dos
eventos da Jornada Mundial da Juventude, que acontece na cidade de 22 a
28 deste mês. O governador agradeceu a oferta, dispensou a ajuda e
confirmou o evento para o papa Francisco no Palácio Guanabara.
“A visita do papa ao Palácio Guanabara está confirmada. Assim como a
presença da presidente Dilma, do vice-presidente Michel Temer e de pelo
menos oito governadores. O papa vai ser recepcionado com todo amor,
respeito e dignidade no Rio, mesmo por seguidores de outras religiões,
ateus e agnósticos. Ele vai ser recebido de braços abertos, como o
Cristo Redentor. O clima será de fraternidade, amor e carinho”, disse o
governador.
A presença de políticos nesse evento é garantia de protestos, os
quais certamente serão combatidos com violência pelas tropas policiais
que estarão na cidade do Rio de Janeiro. Essas autoridades oportunistas
que se preparem, pois o papa deve criticar qualquer ação violenta contra
os manifestantes, provocando situação de constrangimento. O político
experimentado e com um mínimo telhado de vidro deve pensar duas vezes
antes de comparecer ao evento.
Antes de criar a tal comissão, Sérgio Cabral Filho deveria explicar
aos brasileiros a sua ligação mais que suspeita com o empresário
Fernando Cavendish, dono da polêmica Delta Construção. Nada existisse de
errado nessa estranha e interesseira amizade, a tropa de choque do PMDB
não teria atuado com veemência para evitar a convocação de Cabral pela
CPI do Cachoeira.
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