Nas melhores companhias
Abaixo a publicação do Ucho.Info que confirma a proximidade das "Personalidades"
Ousadia
palaciana – É no mínimo nauseante o comportamento da imprensa
brasileira, sempre genuflexa diante dos interesses escusos de um governo
incompetente e que se deixa levar pelas coisas da corrupção. De igual
modo, burra é a atuação da diplomacia verde-loura ao se defrontar com
fatos conhecidos e absolutamente condenáveis, mas que por necessidades
escusas são facilmente esquecidos.
Jorge Mario Bergoglio atuou como um verdadeiro “showman” da fé em sua
passagem pelo Brasil, tendo criticado duramente o legado negativo que
escorre do tráfico de drogas. Francisco, o papa, é um homem rodado e
religioso experiente, mas por certo desconhece o convívio criminoso das
autoridades nacionais com os tubarões do tráfico. Esse conluio,
sacramentado nos subterrâneos da esquerda latino-americana, explica a
complacência do governo brasileiro com a atuação deliberada das Farc nas
nossas fronteiras. Até porque, no submundo das ilegalidades das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia encontra-se uma das fontes de
financiamento da esquerda chicaneira.
Durante a emocionante missa celebrada pelo papa Francisco na Praia de
Copacabana, no Rio de Janeiro, muitos se preocuparam com as roupas de
cor preta usadas por Dilma Rousseff e pela argentina Cristina Fernández
de Kirchner, que pareciam vestidas para um velório qualquer, mas o
escárnio maior estava ao lado, sem que a população se preocupasse.
Entre as autoridades convidadas pelo Palácio do Planalto para participar do evento religioso, estava o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse,
um militar adepto do despotismo e condenado por atividades criminosas
das mais variadas. Se em Copacabana Bouterse não foi alvo de holofotes,
de igual modo não passou despercebido.
Responsável pela implantação de uma ditadura socialista no Suriname,
Bouterse estará presidente da outrora possessão holandesa até 13 de
agosto de 2015. Até lá, a imunidade como presidente permitirá que ele
mergulhe no mundo do crime, ao mesmo tempo em que desdenha a Justiça.
Bouterse foi condenado a dezesseis anos de prisão por tráfico de
cocaína, decisão da Justiça holandesa que vale no Brasil e em mais
cinquenta países.
O parceiro de missa de Dilma
Na década de 80, Desiré Bouterse foi um dos primeiros criminosos a
organizar as rotas de tráfico de drogas, em especial cocaína colombiana,
do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, através do Suriname.
Como sempre acontece nos scritps criminosos abaixo da linha do
Equador, Bouterse tinha um sócio brasileiro, o ex-garimpeiro Leonardo
Dias Mendonça, preso em Goiás. A dupla amealhou uma considerável fortuna
a partir de negócios com as Farc. O esquema, que hoje se faz presente
em todo o mundo nacional do crime, consistia em vender armas aos
narco-guerrilheiros colombianos e receber o pagamento em cocaína.
De acordo com dados das investigações, Leonardo Dias Mendonça
conseguiu construir patrimônio avaliado em US$ 70 milhões. Com esse
dinheiro, o ex-garimpeiro foi apontado como um dos responsáveis por
financiar o início de carreira do megatraficante Luiz Fernando da Costa,
o Fernandinho Beira-Mar, atualmente preso em penitenciária de segurança
máxima. Além disso, Mendonça patrocinou um grupo político, que tinha
entre as figuras de destaque o ex-deputado federal Pinheiro Landim
(PMDB-CE).
Desiré Delano Bouterse, Leonardo Dias Mendonça e Fernandinho
Beira-Mar comandam até hoje uma rede financeira criminosa e ilegal, que
cresce assustadoramente no Brasil e é especializada na legalização de
dinheiro oriundo de atividades ilícitas. A operação para “esquentar” o
dinheiro do crime é realizada no Suriname, que nas últimas décadas se
transformou na maior lavanderia financeira do continente sul-americano.
Coincidência ou não, a rapidez com que o Suriname se transformou em
reduto do dinheiro do crime coincidiu com o crescimento da economia
brasileira e da impressionante multiplicação das rotas de tráfico de
drogas a partir do Brasil para os EUA, Europa e Ásia (via África).
Descaso oficial
Ciente do discurso crítico do papa Francisco em relação às drogas e
ao tráfico, o staff palaciano fingiu inocência e convidou para
participar da missa campal, que encerrou a Jornada Mundial da Juventude,
um traficante internacional que se vale da impunidade do cargo para
desfilar a sua bazófia criminosa em terras brasileiras.
Enfrentando uma crise política sem precedentes, Dilma Rousseff se
permite a esses desvarios oficiais porque, faltando poucos dias para o
início da 19ª reunião do Foro de São Paulo, a sua tábua de salvação está
na esquerda latino-americana. Reunindo as mais distintas correntes
esquerdistas da porção sul do continente, o Foro de São Paulo precisa
que o Brasil continue na condição da locomotiva de um projeto
totalitarista e criminoso que tenta varrer a democracia na maioria dos
países da região.
Como se pouco representasse a presença do ditador-traficante Desiré
Delano Bouterse na missa realizada na Praia de Copacabana, Dilma, que
nem de longe representa os desejos dos brasileiros, convidou para a
cerimônia religiosa o presidente boliviano Evo Morales, o índio-cocalero
que engrossa a trupe de esquerdistas fanfarrões.
Para mostrar que está disposta a tudo em nome do esquerdismo, Dilma
concordou em patrocinar um acinte ao papa Francisco que foi muito além
do seu inadequado vestido preto que a transformou em viúva da
obsolescência ideológica, que na esteira da lógica e da verdade jaz
sobre a mesa fria do necrotério.
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