O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 22 de julho de 2013

SE FOSSE EM CUBA, OS PETISTAS ACHARIAM O MÁXIMO

Continua-se a falar sobre a compra feita pelo ministro Joaquim Barbosa de um  apartamento em Miami como se um ministro não pudesse adquirir um imóvel nesse valor que só não chamo de irrisório para não agredir a maioria do povo brasileiro, que não merece isso, mas bem que poderia se compararmos com o patrimônio da grande maioria dos políticos em cujas mãos não se encontram nem 20% do seu patrimônio real estando a maior parte em nome de laranjas.
Mas o que será 1 milhão meus senhores, se considerarmos o ganho de um ministro do supremo? O seu fulano aqui de uma cidadezinha perto acaba de comprar mais uma fazenda por 2 milhões e ninguém disse nada! Esse alarme todo será que é para ser aprovado mais facilmente o IGF que andam por aí dizendo que abarcará patrimônios acima de 1 milhão?
Estaremos todos roubados!
Abaixo uma publicação no Coronel leaks sobre esse assunto que acho que não deveria nem ter-se iniciado:
j.a.mellow

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, comprou um apartamento em Miami (EUA), no ano passado, usando uma empresa que abriu para obter benefícios fiscais no futuro. O valor do imóvel é estimado no mercado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão. O ministro, que pagou o apartamento à vista em maio de 2012, não quis informar seu valor real.
Ao criar uma empresa para realizar a transação, Barbosa diminuiu o custo dos impostos que eventualmente seus herdeiros terão que recolher nos EUA para efetuar a transferência do imóvel depois da morte do ministro. De acordo com a legislação em vigor, o Estado da Flórida poderia ficar com até 48% do valor do imóvel na hora da transferência para os herdeiros se ele fosse registrado em nome do presidente do STF. Como o apartamento foi adquirido por uma pessoa jurídica, não haveria cobrança de imposto. As ações da empresa poderiam ser transferidas aos herdeiros sem tocar na propriedade do imóvel.
Dois corretores de imóveis em Miami e dois advogados brasileiros disseram à Folha que o procedimento é perfeitamente legal e costuma ser adotado por outros brasileiros que investem em Miami. Se Barbosa ou seus herdeiros quiserem vender o imóvel, porém, o custo será maior do que se ele tivesse registrado o apartamento em seu nome. Empresas pagam 35% sobre os eventuais lucros. Pessoas físicas recolhem 15%.
Outra vantagem da escolha de Barbosa é a discrição. Nos registros públicos da Flórida, quem aparece como proprietário do apartamento é sua empresa, que foi batizada como Assas JB Corp., e não ele. A empresa foi criada em maio de 2012, poucos dias antes da compra do apartamento, e o endereço de Barbosa em Brasília aparece como sua sede nos documentos públicos examinados pela Folha. O apartamento de Barbosa tem 73 metros quadrados, um quarto, sala, cozinha e banheiro. Ele fica no 22º andar de um edifício que faz parte de um condomínio de alto padrão, composto por três torres às margens do rio Miami, na região central da cidade. 
'MEIOS DE SOBRA'
Por meio de sua assessoria de imprensa, Barbosa afirmou que a aquisição do apartamento foi feita "em conformidade com a lei norte-americana" e disse que a constituição da empresa foi recomendada por um advogado contratado para a transação. O ministro afirmou que incluiu a empresa e o imóvel em sua declaração de Imposto de Renda à Receita Federal no Brasil. Segundo ele, o apartamento foi adquirido com economias acumuladas em 25 anos e também declaradas.
Barbosa disse que, como ministro do STF, professor universitário e procurador da República, sempre recebeu salários acima da média do país e sempre teve o hábito de poupar parte de seus ganhos. "Tenho, portanto, meios de sobra para adquirir imóvel desse porte", afirmou. (Folha de São Paulo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário