O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 20 de julho de 2013

CASO ZIMMERMAN: MILHÕES DE IDIOTAS, UM BANDO DE CANALHAS, DOIS MACHOS, NENHUM HOMEM

Notas e traduções sobre o caso Zimmerman.

I.

Todos os "idiotas úteis" do mundo que estão hoje indignados com a absolvição do "branco hispânico" George Zimmerman por acreditar piamente que ele teria matado o adolescente Trayvon Martin porque ele era negro - e não em legítima defesa após ser agredido repetidas vezes, conforme interpretou o júri -, deviam sair às ruas com o cartaz que também fez falta nas manifestações brasileiras:

"A GRANDE MÍDIA ME REPRESENTA!"

II.

Segue abaixo o emblemático resuminho da canalhice, bastante indicado para quem chama autores como eu de "radicais" e "exagerados" quando nós afirmamos que a grande mídia virou uma organização criminosa. Não vou incluir datas (a não ser as primeiras) nem links que comprovem cada informação, porque, para isso, basta ver a versão completa e original em inglês da linha do tempo.
Ei-la resumida e traduzida para facilitar a sua vida e a de seus miguxos.

26 de fevereiro de 2012: George Zimmerman atira e mata Trayvon Martin. Ele alega legítima defesa e, após uma investigação, a polícia concorda e decide não acusá-lo.

A partir de março, a grande mídia começa a mudar essa história:

1.Associated Press descreve George Zimmerman como “branco”.

2. MSNBC o acusa de ter usado linguagem racial na chamada à polícia quando suspeitou de Trayvon.

3. Repórter da ABC publica no Twitter que ele matou o rapaz “porque ele era negro”.

4. Grande mídia descobre que Zimmerman é hispânico e, em vez de admitir o erro, inventa uma nova categoria racial: o “branco hispânico”.

5.New York Times legitima o novo termo.

6. CNN acusa Zimmerman de ter dito “Fucking coon”, quando na verdade, em vez de “coon” [termo ofensivo aos negros], ele dissera “cold” [frio]. A emissora demora 15 dias para se retratar.

7. Em um comício realizado com a ajuda de milhares de dólares do Departamento de Justiça do governo Obama, Al Sharpton, da MSNBC, diz, diante dos pais do adolescente, que Trayvon poderia ser qualquer um de nossos filhos.

8. No dia seguinte, Barack Obama, precisando de votos para vencer as eleições no estado da Flórida, repete o discurso de Sharpton, dizendo: “Se eu tivesse um filho, ele seria parecido com Trayvon.”

Em dois dias, portanto, um apresentador de TV e o presidente dos EUA fazem do caso Zimmerman a notícia mais importante do país, baseando-se em uma narrativa racial desprovida de qualquer prova que pudesse sustentá-la.; e agora as agências de notícias estão dispostas a cometer todos os pecados jornalísticos imagináveis para fabricar as provas.

9. Agência Reuters também legitima o termo “branco hispânico”, sendo seguida por um monte de publicações.

10. NBC News edita o áudio de Zimmerman na chamada à polícia, como se ele tivesse falado assim: “Esse cara parece estar aprontando algo. Ele parece negro.” Quando na verdade era assim:

“Zimmerman: Esse cara parece estar aprontando algo. Ou ele está sob drogas ou alguma coisa. Está chovendo e ele está andando por aqui, olhando em volta.

Policial: Ok, e esse cara – ele é negro, branco ou hispânico?

Zimmerman: Ele parece negro.”

Quando a edição fraudulenta é descoberta, o ex-presidente da NBC alega que foi um erro, não uma fraude deliberada. [E você também acredita em Papai Noel, não é?]

11. ABC News divulga um vídeo de Zimmerman na delegacia na noite em que Trayvon foi morto, alegando que ele não apresentava manchas de sangue nem marcas de contusões. Mais uma fraude descoberta: ampliando a imagem, nota-se a cabeça amassada de Zimmerman e as manchas de sangue. ABC News leva 4 dias para se retratar.

12. Boston Globe descreve Zimmerman como branco, sem sequer dizer hispânico. Jornal não se retratou disso até hoje.

13. Chris Mattews, da NBC, insiste na mentira de que Zimmerman não apresentava ferimentos.

14. Um amigo negro de Zimmerman, Joe Oliver, é vilanizado pela grande mídia por falar em defesa de seu caráter.

15.New York Times edita também o áudio da chamada de Zimmerman de maneira similar àquela da NBC, sendo que na versão impressa de forma ainda mais distorcida que na versão online.

16. Apresentador da PBS define Zimmerman como “branco”.

17. Zimmerman é preso, acusado de assassinato em segundo grau.

18. Depois da prisão, o programa de Al Sharpton no horário nobre da MSNBC vira uma plataforma para condenar Zimmerman.

19. CNN continua se referindo a ele como “branco hispânico” e exibe todas as suas informações pessoais, incluindo seu número de seguro social, endereço e telefone.

III.

No dia que os parasitas da página alheia se derem conta de que praticamente todas as suas ideias, opiniões e manifestações são baseadas e fomentadas por manipulações e vigarices exatamente como as enumeradas no resumo acima (ou até muito maiores), e que toda-toda-toda(!) a cobertura internacional da mídia brasileira é apenas a tradução desses mesmos órgãos esquerdistas de mídia, talvez - com sorte - passem a ser um pouquinho menos parasitas.

IV.

Traduzo uma nota de Todd Starnes, da Fox News:

"Caos esta noite em Los Angeles e Oakland onde os manifestantes pró-Trayvon Martin estão em fúria causando danos em massa e ferimentos. Há relatos de que uma equipe de TV foi atacada em L.A., fotógrafos foram golpeados em Oakland e um garçom foi atacado com um martelo.

O comércio está sendo saqueado e o tráfego está confuso já que os manifestantes bloqueiam ruas e rodovias.

Não se enganem, amigos. Este é o trabalho da grande mídia e de seus puxa-sacos racialistas.

É com isto que a América pós-racial do presidente Barack Obama se parece?"

É com isto, pergunto eu - com um grande Brasil?

Respondo: Simmmmmmm!

V.

"(...) Você não manda as pessoas para a prisão com base naquilo que as outras pessoas imaginam, ou com base em bordões da mídia como 'atirar em uma criança desarmada', quando essa 'criança' agredia o acusado fazendo-o sangrar.

(...) Os únicos verdadeiros heróis neste julgamento foram as juradas. Elas mostraram que esta ainda é a América - ao menos por ora - apesar de políticos que tentam depreciar ou corromper a lei, como se isso fosse uma república bananeira. (...)"

THOMAS SOWELL, um dos intelectuais mais brilhantes do mundo - o negro cujas obras-primas os ativistas feicebuquianos nunca leram -, mostrando que acompanha muito bem o Blog do Pim e que, apesar dos esforços de Obama, os EUA ainda não são 100% Brasil.

VI.

Segue abaixo um texto fundamental publicado originalmente no American Spectator, para levar a discussão sobre o caso Zimmerman aos pontos que culturalmente mais deveriam interessar:

Dois machos, nenhum homem
Escrito por Daniel J. Flynn, traduzido por Felipe Moura Brasil.

Não se fazem mais homens como antigamente. Pode-se consultar um estudo dinamarquês que mostra a forte queda dos níveis de testosterona para a confirmação científica disso. Ou se pode mais facilmente assistir à cobertura completa de qualquer emissora de TV a cabo do caso Zimmerman-Martin, uma tragédia envolvendo dois homens tateando no escuro sobre como ser homens.

Do que quer que os protagonistas possam ser culpados, eles certamente são inocentes de serem homens. As seis mulheres que compõem o júri, muita embora não incumbidas de chegar a um veredicto sobre a masculinidade dos personagens centrais, todavia sabem a verdade sobre isso mais do que os demais observadores do julgamento. As venusianas conhecem os marcianos melhor do que elas mesmas se conhecem. E vice-versa – o que elas sabem de cromossomos x que só cromossomos x sabem?

Na contagem da maturidade, Trayvon Martin pode razoavelmente alegar inocência em razão da cronologia. Meninos de dezessete anos de idade muitas vezes agem como, na linguagem de Zimmerman, “punks f...dos”. A maioria se liberta disso quando cresce, mas o sr. Martin, infelizmente, não vai ter essa chance. Raramente, apesar da postura masculina exagerada deles, há adolescentes que se comportam como homens maduros.

O Twitter de Martin é como uma paródia de gramática pobre, com um vocabulário ainda mais empobrecido. Lá, ele é um "crioulo sem limite", as meninas que ele conhece são "putas" e "vadias", e a atividade extracurricular primária a que ele se dedica é a maconha. O sorriso com dente de ouro, as tatuagens, a suspensão de dez dias da escola e todo o resto parecem tentativas patéticas de afirmar sua virilidade. No entanto, como seus defensores apontam, Trayvon também gostava de balas Skittles e do Chuck E. Cheese. A apresentação que Trayvon afetou e o Trayvon que os seus defensores apresentam estão, como tantos que fazem a viagem da adolescência para a idade adulta, em guerra interna.

George Zimmerman, em contraste, projeta no tribunal uma imagem de gordinho pacato que não iria (não poderia?) fazer mal a uma mosca - e não da maneira Norman Bates. Talvez esse seja o efeito que seus advogados tenham pretendido. Mas isso entra em conflito com o que nós sabemos dele. De acordo com uma testemunha não identificada, Zimmerman sofreu espancamentos frequentes de uma mãe dominadora e teve um pai dócil que falhou em defender seus filhos. Seu instrutor de MMA descreveu-o como "fisicamente molenga", um estudante que não tinha capacidade atlética e "não sabia como dar um soco realmente eficaz".

Alguém perguntaria se as aulas de luta na jaula, a busca de uma carreira na aplicação da lei e uma arma de fogo mantida pronta para ser disparada eram as maneiras de Zimmerman descobrir sua masculinidade indefinida de uma forma semelhante à das tatuagens de Trayvon, de sua linguagem vulgar e de seu uso manifesto de drogas. Com o adolescente sem um pai em casa para servir como guia, e o líder vigilante do bairro que cresceu assistindo ao líder acovardado de sua casa, o passado da dupla alterou o seu futuro tanto quanto qualquer outra coisa.

Os gritos de Zimmerman e Trayvon batendo a cabeça de Zimmerman no chão não foram atos de homens. Um homem não é nem uma mulher, nem um animal. A resposta adequada a uma agressão de um adolescente de 71 quilos não é gritar por socorro nem pegar uma arma. É revidar com um soco ou, melhor ainda, subjugá-lo e lhe dar uma surra. Da mesma forma, um soco inesperado, as pancadas repetidas em um adversário caído e as batidas de um crânio contra o chão tampouco fazem jus às regras do Marquês de Queensberry [a base do boxe moderno]. Talvez a academia de "No Holds Barred Combate" [tipo de luta sem desqualificação nem contagem] em que Zimmerman se inscreveu aprovasse isso.

Suas famílias não tinham modelos masculinos fortes; a sociedade deles, menos ainda. Quatro em cada dez crianças americanas entram no mundo sem seu pai casado com sua mãe. Quando estudantes começam a apresentar características naturais ao seu sexo, esses rapazes cheios de energia são punidos com prisão e Ritalina. Qualquer jogo de maior contato - do queimado ao futebol - está sob ataque. O horário nobre da TV celebra os “almofadinhas” e retrata os pais como uns palhaços (vide Homer, de “Os Simpsons”, e Raymond, da sitcom “Everybody Loves Raymond”). Empregos que requerem as características físicas com as quais os machos são favorecidos foram terceirizados para robôs ou estrangeiros. Quando um comentarista perguntou "Os homens são necessários?" alguns anos atrás, aquilo refletiu a escassez ao invés da superficialidade desse artigo genuíno.

Civilizar os homens para fora da existência tem custado muito caro à civilização. Em vez de homens, obtemos imitações femininas carentes de beleza. Obtemos meninos perdidos que, por compensação, tornam-se bárbaros. Obtemos Sanford, Flórida, 26 de fevereiro de 2012.


Nenhum comentário:

Postar um comentário