Ontem, ouví muito bem referido pela professora Maristela Basso no Jornal da Cultura que o que houve anteontem no Leblon e adjascencias, e dirigidas diretamente ao governador Cabral, foi uma ausência total do estado no que tange à não observância da ordem pública. E faço, o que o artigo abaixo também faz, a mesma pergunta: com que interesses?
Porque ali naqueles infiltrados entre os manifestantes não estavam os mesmos que se colocaram na posição de demandantes pacíficos e perfeitamente legítimos, pedindo a saída do representante maior do estado, e a polícia, isso foi visto claramente, tinha espaços bastante claros para agir como manda a lei: agir com prisões, com um grande efetivo inibindo essas ações, e nada foi feito em nome de um respeito a acordos que ninguém consegue identificar de onde saíram.
Ali estavam bandidos, assaltantes, ladrões e no mínimo baderneiros que tinham que ser reprimidos à altura por uma polícia preparada que separasse uma coisa da outra, o que não era difícil de ser feito. Todos vimos, graças ao que hoje podemos ter em alta definição.
Só quem não viu foi o interessado em não ver e nada fazer!
j.a.mellow
Artigo no
Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Sérgio Silveira Costa
Por Luiz Sérgio Silveira Costa
Entre os fins da OAB estão a defesa da ordem
jurídica do estado democrático de direito, e os direitos humanos. Entretanto, o
que se viu ontem no Rio de Janeiro, quando vândalos incendiaram,
depredaram, destruíram e macularam o patrimônio público e particular, foi a
instituição desconsiderar essa finalidade, ao enviar, com presteza, advogados
para liberar esses criminosos, ou seja, subverteram esse fim da instituição.
Onde ficam a lei e a ordem e os direitos humanos dos que tiveram seus
patrimônios destruídos e das pessoas de bem que tiveram proibido o seu direito
de ir e vir?
A OAB mereceria elogios se obtivesse e passasse
informações sobre esses vândalos, quem são, quais as suas motivações, quem está
por trás dessa inaceitável fúria, e ajudasse o Estado a promover as suas
responsabilizações, em vez de a liberdade. O que ocorreu foi atitude de
bárbaros, que não merecem perdão ou defesa, pois, se não, acabam com o país! De
que adianta clamar que “todos têm o direito de defesa”, mirando prospectivos
honorários, em um país destruído, sem lei e sem ordem?
A paz e o bem estar da
sociedade em um estado realmente democrático de direito tem que estar à frente
da defesa e dos direitos humanos de uma turba de selvagens!
Dos filmes passados sobre o vandalismo, as
seguintes cenas definitivas: a fúria destrutiva, a terra arrasada e os
engravatados e frenéticos advogados à porta do xadrez, para soltar os bárbaros,
numa absurda demonstração de falta de indignação com o barbarismo, e de
espírito público.
E, a
propósito: que a OAB indique, para desembargador, pelo quinto constitucional,
advogados pelo mérito e comprovada experiência e qualificação, e não pelo
compadrio e parentesco com autoridades constituídas. Que não faça como o PT,
que aparelhou e loteou o Estado com seus correligionários e coligados
desqualificados.
Que o mérito e a Justiça prevaleçam, pois a OAB é
parte importante dela e da promoção da ordem, do progresso, do bem comum e do
estado democrático de direito do País. Desde que pense republicanamente, na
sobrevivência do país, e não nos seus egoístas interesses corporativos.
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante reformado.
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