O PANORAMA VISTO DA SERRA

sexta-feira, 19 de julho de 2013

OS FINS E AS ATITUDES DA OAB

Ontem, ouví muito bem referido pela professora Maristela Basso no Jornal da Cultura que o que houve anteontem no Leblon e adjascencias, e dirigidas diretamente ao governador Cabral, foi uma ausência total do estado no que tange à não observância da ordem pública. E faço, o que o artigo abaixo também faz, a mesma pergunta: com que interesses? 
Porque ali naqueles infiltrados entre os manifestantes não estavam os mesmos que se colocaram na posição de demandantes pacíficos e perfeitamente legítimos, pedindo a saída do representante maior do estado, e a polícia, isso foi visto claramente, tinha espaços bastante claros para agir como manda a lei: agir com prisões, com um grande efetivo inibindo essas ações, e nada foi feito em nome de um respeito a acordos que ninguém consegue identificar de onde saíram. 
Ali estavam bandidos, assaltantes, ladrões e no mínimo baderneiros que tinham que ser reprimidos à altura por uma polícia preparada que separasse uma coisa da outra, o que não era difícil de ser feito. Todos vimos, graças ao que hoje podemos ter em alta definição. 
Só quem não viu foi o interessado em não ver e nada fazer!
j.a.mellow

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Sérgio Silveira Costa

Entre os fins da OAB estão a defesa da ordem jurídica do estado democrático de direito, e os direitos humanos. Entretanto, o que se viu ontem no Rio de Janeiro, quando  vândalos incendiaram, depredaram, destruíram e macularam o patrimônio público e particular, foi  a instituição desconsiderar essa finalidade, ao enviar, com presteza, advogados para liberar esses criminosos, ou seja, subverteram esse fim da instituição. Onde ficam a lei e a ordem e os direitos humanos dos que tiveram seus patrimônios destruídos e das pessoas de bem que tiveram proibido o seu direito de ir e vir?
A OAB mereceria elogios se obtivesse e passasse informações sobre esses vândalos, quem são, quais as suas motivações, quem está por trás dessa inaceitável fúria, e ajudasse o Estado a promover as suas responsabilizações, em vez de a liberdade. O que ocorreu foi atitude de bárbaros, que não merecem perdão ou defesa, pois, se não, acabam com o país! De que adianta clamar que “todos têm o direito de defesa”, mirando prospectivos honorários,  em um país destruído, sem lei e sem ordem?
A paz  e o  bem estar da sociedade em um estado realmente democrático de direito tem que estar à frente da defesa e dos direitos humanos de uma turba de selvagens!
Dos filmes passados sobre o vandalismo, as seguintes cenas definitivas: a fúria destrutiva, a terra arrasada e os engravatados e frenéticos advogados à porta do xadrez, para soltar os bárbaros, numa absurda demonstração de falta de indignação com o barbarismo, e de espírito público.
 E, a propósito: que a OAB indique, para desembargador, pelo quinto constitucional, advogados pelo mérito e comprovada experiência e qualificação, e não pelo compadrio e parentesco com autoridades constituídas. Que não faça como o PT, que aparelhou e loteou o Estado com seus correligionários e coligados desqualificados.
Que o mérito e a Justiça prevaleçam, pois a OAB é parte importante dela e da promoção da ordem, do progresso, do bem comum e do estado democrático de direito do País. Desde que pense republicanamente, na sobrevivência do país, e não nos seus egoístas interesses corporativos.

Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante reformado.

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