Num país de analfabetos e gente burra em que o analfabeto-mor Lula,
ídolo da ralé, da populaça bovina e cativa, role model de toda uma
geração, se orgulha de não ler e não ter estudado, por isso é cumulado
de títulos de doutorado de universidades de porta de cadeia, é uma
surpresa e um prazer imenso ler esta excelente crítica do novo livro de
Olavo de Carvalho escrita por José Maria e Silva: O
novo livro de Olavo de Carvalho — considerado um filósofo de direita,
em consonância com essa maioria pesquisada pelo Datafolha — entrou na
lista dos dez mais vendidos. É uma prova de que sua luta quase solitária
na década de 90, que por um momento parecia inglória, rendeu frutos.
Olavo de Carvalho é uma espécie de pai da nova direita intelectual
brasileira, que já dispõe de alguns expoentes na imprensa nacional, como
o jornalista Reinaldo Azevedo, o economista Rodrigo Constantino, o
filósofo Luiz Felipe Pondé, o historiador Marco Antonio Villa e o
filósofo Denis Lerrer Rosenfield. É claro que essa classificação não é
rigorosa e, num país politicamente normal, é possível que todos os
articulistas citados, inclusive Constantino, pudessem ser qualificados
no centro do espectro ideológico. Mas no país em que até o esquerdista
José Serra é tachado de liberal, alguém precisa fazer o papel da
direita, mesmo sabendo que os rótulos são reducionistas.
Foi Olavo de Carvalho quem abriu caminho para todos esses articulistas. O
sucesso de livros como “O Imbecil Coletivo” mostrou aos editores de
jornal que havia espaço para um pensamento liberal e conservador, de
caráter mais transcendental, diferente do liberalismo de Paulo Francis,
materialista até as vísceras e, por isso mesmo, mais próximo da esquerda
do que aparentava. Mas o fato de já existirem meia dúzia de liberais e
conservadores escrevendo regularmente na imprensa não significa que a
hegemonia da esquerda está prestes a ser quebrada. O advento dessa nova
direita é sobejamente compensado pela ideologização a plenos pulmões da
OAB e do Judiciário, que flertam cada vez mais com o fascismo de
esquerda, travestido de politicamente correto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário