O PANORAMA VISTO DA SERRA

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SOBRAL - O HOMEM QUE NÃO TINHA PREÇO

Dirigido por uma neta do grande Advogado e Jurista mineiro Heráclito Sobral Pinto um filme que mostra a importância do trabalho do advogado na defesa da justiça e dos direitos humanos, sobre este grande homem que se não fôssemos obrigados a aceitar como pátria um lugar de tantos homens de todos os preços, não mereceria tanta admiração quanto a que muitos de nós sentimos, ainda mais nessa hora em que culminam tantos atos que desabonam não só quem os pratica mas a todos nós que de  certa forma somos obrigados a presenciar!

Só não quero que venham agora aparecerem os paladinos da verdade a quererem se esconder atrás de grandes figuras como esta apenas pelo simples fato de que ele ousou defendê-los, à época em que no Brasil tínhamos uma ditadura, "apenas uma ditadura"!

j.a.mellow

Documentário sobre o jurista mineiro Sobral Pinto é dirigido por sua neta Paula Fiuza (Reprodução)
Documentário sobre o jurista mineiro Sobral Pinto é dirigido por sua neta Paula Fiuza
  Tem pré-estreia nesta quinta-feira para convidados, às 21h, no Usiminas Belas Artes (Rua Gonçalves Dias, 1.581, Lourdes), do documentário 'Sobral, o homem que não tinha preço', com direção de Paula Fiuza. O filme, selecionado para a mostra competitiva da Première Brasil no Festival do Rio 2012, enfoca a vida do jurista Sobral Pinto (1893-1991), que ganhou destaque ao lutar contra as injustiças e defender a democracia, mesmo em um dos períodos mais obscuros da história do Brasil, a ditadura militar. O documentário reúne depoimentos e imagens de arquivo, mostrando a trajetória do advogado e ressaltando a importância de seu trabalho na defesa da justiça e dos direitos humanos.
Mineiro de Barbacena, Heráclito Fontoura Sobral Pinto formou-se em direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro,  onde começou a atuar pela defesa das liberdades.  Na fase da abertura política, Sobral Pinto participou das Diretas Já.

Em entrevista ao site da Ordem dos Advogados do Brasil/RJ, a diretora Paula Fiuza, que é neta de Sobral, conta que “a ideia de fazer um filme sobre meu avô sempre povoou minha cabeça. Ele morreu em 1991 e, de lá pra cá, as pessoas foram se esquecendo dele. Havia apenas uma biografia feita por um brasilianista americano, rica em fatos históricos, porém não faz jus à figura humana de Sobral”, afirma, contando que o projeto tomou corpo a partir de sua inquietação “em relação ao que percebia como a falência da ética na nossa cultura.” “No que pusemos uma pá de cal sobre a ditadura e o poder voltou a ser regido por leis democráticas, me pareceu que não havia mais parâmetro ético para a aplicação de qualquer lei (...). Achei que fazer um filme sobre ele era a contribuição mais direta que eu poderia dar para tentar mudar esse cenário.”
Assista ao trailer do filme:

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