O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 26 de outubro de 2013

PESQUISADOR NÃO É TORTURADOR! VAMOS COM CALMA.

Não faltaram até agora declarações sobre a utilização de animais em pesquisas científicas e ficou claro em todas elas, que as pessoas ligadas à ciência, à pesquisa, foram todas unânimes em dizer que se trata de uma coisa ainda indispensável essa prática em todo o mundo. Por outro lado, os ativistas que defendem a não utilização dos animais nas pesquisas e não conseguem dar um substitutivo por não possuírem conhecimento para tanto, continuam também a dar suas "agradáveis" declarações que têm sido acolhidas por muita gente que também não conhece as suas reais implicações.

Para encerrar essa questão de uma vez e pararmos de ouvir esses ativistas que além de não terem responsabilidade com nada de concreto no mundo real e que ainda por cima se acham donos da verdade, é bom vermos e ouvirmos a publicação abaixo em que Osvaldo Augusto Brazil Esteves Sant’Anna, que tem toda a autoridade para falar desse assunto, sem paixões, sem necessidade de esconder outros motivos senão o interesse pelo progresso da ciência e o bem estar da humanidade, o que indubitavelmente não são esses os interesses maiores dessas pessoas que invadiram o Instituto Royal.
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Cientista, pesquisador e professor, ele é bisneto de Vital Brazil. E alerta: “Meu bisavô, hoje, seria enforcado”

por Reinaldo Azevedo

Abaixo, há um vídeo. Quem fala é Osvaldo Augusto Brazil Esteves Sant’Anna. Trabalha, como ele próprio informa, há 45 anos em pesquisa. É professor em cursos de pós-graduação desde 1976. É pesquisador do Instituto Butantan e do  CNPq. Deixa claro: “O uso de animais em laboratório é imprescindível”. Ah, sim: ele é o bisneto mais velho de Vital Brazil, o criador do Instituto Butantan, um gigante da ciência brasileira. Afirma: “Vital Brazil [hoje] seria enforcado…”. Osvaldo Augusto, no entanto, não vive do parentesco, não. Vejam o vídeo. Volto depois.

                                                                           
Aplaudo a sua coragem, embora devesse ser a regra entre os cientistas, boa parte deles escondida embaixo da cama. Eis o currículo de Osvaldo Augusto, que está na página da Fapesp. Não parece que ele tenha chegado aonde chegou porque seja um torturador de animais.
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Pesquisador Científico VI do Instituto Butantan. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo [1971], tem especialização em Imunologia pela Organização Mundial da Saúde/Organização Pan-Americana de Saúde [1971]; Mestrado [1973] e Doutorado [1979] em Microbiologia e Imunologia pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina; Pós-Doutorado pelo Institut Curie, Paris [1980/1981]. Tem experiência na Área de Imunologia, com ênfase em Imunogenética, e estudos com Toxinas, Venenos, Autoimunidades, Adjuvantes, Genética da Resistência a Infecções Virais e Bacterianas. Desde 1976 é Professor/Orientador em Programas de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo. É membro do Conselho Editorial da Revista Científica EINSTEIN e do Comitê de biossegurança do Hospital Albert Einstein. De 2003 a 2007 foi Vice-Diretor e, posteriormente, Diretor Científico do Centro de Toxinologia Aplicada, Programa CEPID/FAPESP. Assessor Científico do CNPq, FAPESP, FINEP, FACEPE, FAPESC, FAPERJ. Coordenador do CA-IMUNOLOGIA do CNPq de dezembro de 2006 a novembro de 2009. Atualmente é Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxinas (INCTTOX). (Fonte: Currículo Lattes)

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