Postado por M. Américo
Leiam trechos da sua entrevista na IstoÉ
IstoÉ - O que o sr. pensa sobre a onda de manifestações que se espalhou pelo Brasil?
LFV
- No fundo, o que se vê nas ruas é uma crítica, nem sempre consciente,
ao capitalismo brasileiro. Estão pedindo o fim do lucro desmedido com
serviços públicos como o transporte, o fim do poder corruptor do
dinheiro, mais saúde e educação subsidiadas pelo Estado. Eu nunca tinha
visto tantos socialistas juntos. Será curioso ver como essa massa vai
votar.
Esse
cara é um pateta! Ninguém pediu nada disso, nem fim dos lucros, nem
subsídios estatais e, muito menos, nada que lembre nem de longe alguma
reivindicação socialista. Na certa ele está se referindo aos panacas do
“passe livre”, que foi uma manifestação patrocinada pelo PT para, mais
uma vez, tentar desestabilizar o governo do Alkmin e que acabou sendo o
maior tiro no pé da história, porque serviu de estopim para as
manifestações que se nacionalizaram, contra o próprio PT.
IstoÉ - Esse tipo de movimento, que nasce da internet sem uma cara, um líder, é positivo?
LFV
- Essas manifestações espontâneas são positivas na medida em que,
afinal, estão pedindo tudo que a gente quer. São perigosas porque
substituem a política e podem ser manejadas, inclusive pelos nostálgicos
da ditadura.
Acho
gozado esse bobalhão falar em “nostálgicos da ditadura” quando ele
mesmo e os da sua corriola queriam uma ditadura muito pior. Vai pra Cuba
cortar cana (será que em Cuba ainda tem cana - a planta?)!
IstoÉ - Como o sr. avalia o governo de Dilma Rousseff? Gosta dela?
LFV
- Infelizmente aquele ímpeto anticorrupção do início do seu governo não
se sustentou. Mas, falando do PT no poder em geral, qualquer governo
que consegue distribuir renda e diminuir a pobreza tem no mínimo a minha
simpatia.
Leia-se
“distribuir renda e diminuir a pobreza” como uma vergonhosa compra de
votos. País nenhum distribui renda ou diminui pobreza sustentando
vagabundos e sim gerando mais riquezas. E como gerar riqueza sem
trabalho?
Gordinho, fica na sua comédia da vida privada que você é ótimo, mas não seja tão ridículo ao fazer piada da vida pública.
11 de julho de 2013
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