DA REUTERS
A EFC (Estrada de Ferro Carajás), rota para o escoamento do minério de
ferro da principal mina da Vale, voltou a ser interditada por indígenas
nesta quarta-feira (10), informou a companhia em comunicado.
O volume diário de minério de ferro transportado pela Vale na ferrovia pode atingir cerca de 400 mil toneladas, considerando que transitam normalmente entre 10 e 12 trens com 330 vagões transportando minério de ferro pela EFC diariamente.
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A Vale não informou o volume de minério que deixa de ser transportado em função da manifestação dos indígenas.
Participam do protesto indígenas de várias etnias, que se manifestam contra o poder público, que não teria atendido reivindicações de melhorias nas condições de saúde e educação na região, segundo a mineradora.
"A manifestação não é direcionada à Vale", afirmou a empresa.
Na semana passada, indígenas já tinham bloqueado a via. Nesta quarta, a ferrovia está interditada no trecho do quilômetro 289, no Maranhão.
A Vale disse ainda que não realiza nesta quarta viagens do trem de passageiros.
A mineradora já obteve decisão de reintegração de posse na Justiça Federal, e aguarda o cumprimento da desocupação da EFC.
"A Vale respeita o direito de manifestação dos Povos Indígenas e busca estabelecer um relacionamento positivo, construtivo e de confiança mútua com essas comunidades. Contudo, a empresa repudia ações de violência que põem em risco a segurança das pessoas e o patrimônio público e privado", afirmou em nota.
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