Por Rodrigo Constantino - Veja Online
Somos recordistas mundiais em
homicídios. Nossas estradas federais são assassinas. O transporte público é
caótico. A saúde e a educação públicas são vergonhosas. A impunidade e a
morosidade são as marcas registradas de nossa Justiça. A corrupção se alastra
feito um câncer. A cultura do “jeitinho” tomou conta do país e a ética foi
parar no lixo. Nossas instituições republicanas estão ameaçadas. Nossa
democracia é vítima do descaso e do escancarado uso da máquina estatal para a
compra de votos. O Estado, capturado por um partido, pratica crimes contra o
cidadão, como a quebra de sigilo fiscal da Receita. E ainda somos obrigados a
trabalhar cinco meses do ano somente para pagar impostos!
Leitores, para quem não viu, lá vai. Mas recomendo um Engov antes e outro depois:
Essa foi a obra de marketing escancarada
que a presidente leu como pronunciamento do 7 de setembro. Uma afronta ao povo
brasileiro! Dilma vende um país que simplesmente não existe! Mente, manipula,
tortura estatísticas para confessarem qualquer coisa.
O Brasil que cresce mais que todos os outros existe
apenas na cabeça do governo. É mitomania. O Brasil cresce menos que quase todos
os emergentes em janelas de 12 meses, com muito mais inflação. A desvalorização
da moeda não é fenômeno apenas internacional fruto da política do Fed, e sim um
sinal de nossas fraquezas particulares.
Dilma tem a cara-de-pau de celebrar que a inflação
ficou todos os anos dentro da meta! A inflação dos últimos 36 meses foi de 6%
ao ano. O centro da meta é 4,5%, e pode ir até 6,5% temporariamente em casos de
crise. Três anos em 6% não é respeitar a meta. Isso sem falar dos preços
administrados pelo governo e artificialmente reduzidos…
Uma peça ridícula de propaganda eleitoreira. Nada
mais. E, dado que o próprio PT antecipou as eleições, trata-se, na verdade, de
crime eleitoral até!
Minha resposta vai em artigo escrito em 7 de setembro
de 2010, no GLOBO:
Reflexões patrióticas
“O nacionalismo é uma doença infantil; é o
sarampo da humanidade.” (Albert Einstein) Continue a leitura completa no site do Rodrigo Constantino - Veja Online
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