Por Humberto de Luna Freire Filho
Parece que a quadrilha oficial ainda não entendeu o
que a sociedade brasileira está querendo dizer com as manifestações de rua. Vou
me dirigir à chefe: Dona Dilma, todos nós
já conhecemos suas limitações intelectuais, já sabemos
de sua incapacidade administrativa, e que suas decisões carecem
de aval do Exu de Garanhuns, mesmo ele estando há muito escondido.
Mas,
como sou otimista, acredito que entre os seus asseclas, possa
haver alguém capaz de raciocinar e lhe orientar no sentido de não
levar o país ao caos econômico, à degradação moral, e pior, à quebra
das normas institucionais.
Saiba que a sociedade brasileira é maior
do que o bolsa-família, somada ao bolsa ditadura, suas principais fontes
de voto. Nós, cidadãos de classe média pensamos, não somos débeis
mentais. O cidadão brasileiro que trabalha e produz não é seu empregado,
você é que é nossa empregada, pagamos o seu salário. Ponha no saco a sua arrogância;
o Brasil não é chiqueiro nem capitania hereditária do PT. Não tente
nos ludibriar com pronunciamentos hipócritas e ridículos que só beneficiam sua
turma, além de ser uma atentado contra o regime democrático e de direito. As
ruas dizem que excluindo-se o universo tudo mais tem limite. Acredite, é
verdade.
O brasileiro não aceita sua proposta
de reforma política, principalmente feita por
esse congresso, o mais corrupto que já surgiu na história do Brasil.
Nós não temos um poder Legislativo com crédito suficiente e muito menos
com independência para tomar decisões de tamanha
importância para a vida do país.
Na verdade, nós temos
duas fossas ligadas por um respirador, chamado popularmente pelos
visitantes de "túnel do tempo", e comandadas
atualmente por dois fisiologistas.
Dois elementos comprovadamente corruptos que lhes lambem
os pés após as reuniões de conchavos que ocorrem no porão de seu
palácio, geralmente na calada da noite com farta liberação de uma excrescência,
chamada pomposamente na República de Macunaíma de emenda
parlamentar.
Finalmente a sua proposta de tornar
corrupção crime hediondo não passa de uma piada. O seu partido, conhecedor
da frouxa legislação do país e em beneficio próprio, resolveu
institucionalizar a corrupção. Fato esse de fácil constatação, haja vista
que a bandidagem que comandou o mensalão, mesmo após o julgamento que
resultou em condenação, continua fora da cadeia e muitos deles frequentando a
pocilga que seu governo chama de Congresso, e sendo vergonhosamente
pagos pelo contribuinte.
Quanto ao que seu blá-blá-bla diretamente me diz
respeito, como profissional da saúde, lhe digo que não aceito a presença de
médicos cubanos. Confesso desde já que irei boicotá-los, usando
de todos os meios que me forem possíveis sem medo de represálias por parte
de quem quer que seja.
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
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