O PANORAMA VISTO DA SERRA

sexta-feira, 5 de julho de 2013

SEM EXPLICAÇÃO, MICHEL TEMER ATROPELA O PRÓPRIO DISCURSO E MUDA DE OPINIÃO EM RELAÇÃO AO PLEBISCITO

Tanto um quanto outro, o José Eduardo Cardoso conhecem perfeitamente a matéria, mas é que eles estão impregnados pela doutrina que rege tudo sempre na possibilidade de se ferirem princípios constitucionais e demais normas do direito e das leis do País em nome daquilo que as esquerdas chamam de "A LUTA". Só que nós todos menos o povão ignaro sabemos onde vai parar o fruto dessa luta! Então, com isto, não se envergonham de serem desmascarados, de serem passados de desconhecedores e tudo o mais que sabemos.
                                                                                                                                                   j.a.mellow



Mudança de rumo – Constitucionalista respeitado, o vice-presidente Michel Temer está disposto a mandar pelos ares não apenas o conhecimento jurídico, mas a própria palavra. Após declarar na manhã desta quinta-feira (4), em entrevista à imprensa, que seria “impossível” realizar um plebiscito sobre a reforma política a tempo de as novas regras, após aprovadas pelo Congresso Nacional, valerem para as eleições de 2014, Michel emitiu nota há instantes para informar que “o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014″.
Na nota, o vice-presidente afirma que a declaração dada horas antes “relatou a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em função dos prazos indicados pelo TSE para a consulta popular”.
Depois de reunião com líderes partidários no Palácio Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República, Michel Temer foi enfático ao destacar a falta de condições para a realização do plebiscito e que “qualquer reforma que venha só se aplicará para as próximas eleições e não para esta [2014]“.
“A esta altura, embora fosse desejável, temporalmente é impossível. O Tribunal Superior Eleitoral, muito adequadamente, fixou o prazo de 70 dias a partir dos temas apresentados ao TSE. O que é inexorável tem que ser aceito”, afirmou Temer.
A repentina mudança de opinião de Michel Temer leva a crer que, direto de Salvador, a presidente Dilma Rousseff entrou no circuito e obrigou o seu vice a desmentir o que foi declarado com excesso de convicção. Essa manobra truculenta e sorrateira deve incendiar o PMDB e gerar uma fatura política que dificilmente os palacianos conseguirão quitar.
Postado no Ucho.Info

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