Tanto um quanto outro, o José Eduardo Cardoso conhecem perfeitamente a matéria, mas é que eles estão impregnados pela doutrina que rege tudo sempre na possibilidade de se ferirem princípios constitucionais e demais normas do direito e das leis do País em nome daquilo que as esquerdas chamam de "A LUTA". Só que nós todos menos o povão ignaro sabemos onde vai parar o fruto dessa luta! Então, com isto, não se envergonham de serem desmascarados, de serem passados de desconhecedores e tudo o mais que sabemos.
j.a.mellow
Mudança de rumo – Constitucionalista respeitado, o vice-presidente Michel Temer
está disposto a mandar pelos ares não apenas o conhecimento jurídico,
mas a própria palavra. Após declarar na manhã desta quinta-feira (4), em
entrevista à imprensa, que seria “impossível” realizar um plebiscito
sobre a reforma política a tempo de as novas regras, após aprovadas pelo
Congresso Nacional, valerem para as eleições de 2014, Michel emitiu
nota há instantes para informar que “o governo mantém a posição de que o
ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema
político-eleitoral já nas eleições de 2014″.
Na nota, o vice-presidente afirma que a declaração dada horas antes
“relatou a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em
função dos prazos indicados pelo TSE para a consulta popular”.
Depois de reunião com líderes partidários no Palácio Jaburu,
residência oficial da vice-presidência da República, Michel Temer foi
enfático ao destacar a falta de condições para a realização do
plebiscito e que “qualquer reforma que venha só se aplicará para as
próximas eleições e não para esta [2014]“.
“A esta altura, embora fosse desejável, temporalmente é impossível. O
Tribunal Superior Eleitoral, muito adequadamente, fixou o prazo de 70
dias a partir dos temas apresentados ao TSE. O que é inexorável tem que
ser aceito”, afirmou Temer.
A repentina mudança de opinião de Michel Temer leva a crer que,
direto de Salvador, a presidente Dilma Rousseff entrou no circuito e
obrigou o seu vice a desmentir o que foi declarado com excesso de
convicção. Essa manobra truculenta e sorrateira deve incendiar o PMDB e
gerar uma fatura política que dificilmente os palacianos conseguirão
quitar.
Postado no Ucho.Info
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