O PANORAMA VISTO DA SERRA

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O SILENCIO DESTRUIDOR DA E-BOMB

Pouca referencia se tem feito à esse tipo de tecnologia em que também muito poucas pessoas sabem sequer da sua existencia mas que em tempos de ataques terroristas por todo o lado e proximidade com grandes eventos no Brasil é sempre bom que fique registrado essa preocupação em que pese a quase total impossibilidade de prever ou combater ataques em que são usados esses equipamentos como é o caso das Bombas Eletromagnéticas.

Silenciosa e aparentemente não letal mas altamente destruidora as bombas eletromagnéticas ou E-BOMBs começaram a estourar nas manchetes há pouco tempo, mas o conceito de armamento baseado em PEM já existe há muito tempo.

O efeito Compton, cuja teoria fora desenvolvida pelo físico Artur Compton, em 1925, e que segundo o mesmo, fótons carregados de energia eletromagnética poderiam golpear elétrons e expulsá-los de átomos com números atômicos baixos. Os pesquisadores concluíram que, num teste realizado em 1958 quando bombas de hidrogênio sobre o Oceano Pacífico acabou estourando lâmpadas de postes no Havaí a centenas de quilômetros de distância do local da detonação, os fótons de intensa radiação gama produzida pela explosão arrancaram uma grande quantidade de elétrons dos átomos de oxigênio e nitrogênio existentes na atmosfera.

Este fluxo de elétrons interagiu com o campo magnético da Terra, criando uma corrente elétrica alternada, que por sua vez induziu um potente campo magnético. Finalmente, o pulso eletromagnético resultante induziu intensas correntes elétricas em materiais condutores espalhados por uma extensa área.

Como funcionam as bombas eletromagnéticas (E-Bombs)
Qualquer um que já tenha enfrentado um apagão sabe que a experiência é extremamente desagradável. Depois da primeira hora sem energia, você passa a reconhecer o valor de todos os aparelhos elétricos que usa no seu dia-a-dia.

Mas isso não é nada comparado ao cenário geral. Se o apagão atingir uma cidade ou nação inteira e não houver recursos de emergência suficientes, as pessoas podem morrer expostas ao tempo, as empresas sofrerão perda de produtividade e toneladas de alimentos poderão se estragar. Em maior escala, a falta de energia poderia interromper as redes de computadores que mantêm o governo e corporações em funcionamento. Somos totalmente dependentes de energia; quando ela acaba, as coisas ficam complicadas rapidamente.

Uma bomba eletromagnética ou e-bomb, é uma arma projetada justamente para tirar vantagem dessa dependência. Esse tipo de bomba na verdade iria destruir a maior parte das máquinas que funcionam à eletricidade, ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Geradores se tornariam inúteis, carros deixariam de dar partida, trens deixariam de funcionar e não haveria a menor possibilidade de se fazer uma ligação telefônica. Em questão de segundos uma bomba eletromagnética com potência suficiente poderia jogar toda uma cidade 200 anos de volta no passado ou deixar uma unidade militar totalmente inoperante.

Há décadas as Forças Armadas dos EUA, UE, Rússia, China investem na idéia de uma bomba eletromagnética e muitos acreditam que agora elas possuem esta arma no seu arsenal. Por outro lado, grupos terroristas podem estar construindo bombas eletromagnéticas com tecnologia menos avançada, movidos pela intenção de causar sérios estragos aos Estados Unidos e outros.

A idéia básica de uma bomba eletromagnética ou de uma arma de pulso eletromagnético (PEM) é bastante simples. Esse tipo de arma é projetada para aniquilar circuitos elétricos com um intenso campo eletromagnético.
Se você já andou lendo como funciona o rádio ou como funcionam os eletroimãs, então você sabe que um campo eletromagnético mesmo não tem nada de especial. Os sinais de rádio que transportam AM, FM, a televisão e as chamadas de telefones celulares, todos são energia eletromagnética, assim como a luz comum, o microondas e os raios X.
Uma transmissão de rádio de baixa intensidade induz uma corrente elétrica suficiente apenas para transportar um sinal até um receptor. No entanto, se a intensidade do sinal (o campo magnético) aumentasse consideravelmente, isso induziria uma corrente elétrica muito maior. Uma corrente grande o bastante seria capaz de fritar os componentes semicondutores de um rádio, desintegrando-os completamente.
Fica claro que comprar um rádio ou aparelhos elétricos novos seria a menor de suas preocupações. A intensa oscilação do campo magnético poderia induzir uma enorme corrente em praticamente qualquer outro objeto condutor de eletricidade, por exemplo, em cabos telefônicos, de eletricidade e até em canos de metal. Essas antenas involuntárias transmitiriam o pico de corrente a qualquer outro componente elétrico que estivesse no fim do trajeto, digamos, para uma rede de computadores conectada aos cabos telefônicos. Um surto de corrente grande o bastante poderia queimar dispositivos semicondutores, derreter a fiação, fritar baterias e até explodir transformadores.
Há várias maneiras possíveis de se criar um campo magnético dessa intensidade.
                    armas PEM não nucleares
 
A ameaça do PEM nuclear
Este tipo de ataque ainda é uma possibilidade muito real, mas já deixou de ser a maior preocupação americana. Hoje o serviço secreto dos EUA presta muito mais atenção nos dispositivos PEM não nucleares, como as bombas eletromagnéticas. Essas armas não são capazes de afetar uma área tão extensa, pois não detonariam fótons a uma altura tão elevada sobre a Terra,  mas poderiam ser usadas para causar apagões em um nível mais regional.

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